quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Assaltantes de banco não esquentam cadeia

Foi breve a estadia de dois assaltantes de banco, Itamar Arcanjo de Seixas, 46 e Edmilson Nascimento dos Santos, vulgo “Negão”, presos no dia 19 de dezembro quando se preparavam para roubar a Reinarda Mineração em Rio Maria, sul do Pará.
Fonte segura do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) informou que os dois assaltantes fugiram da Delegacia de Rio Maria na última terça-feira (28).
O delegado superintendente substituto do sul do Pará, delegado Paulo César Melo Silva ao ser indagado a respeito do assunto negou a fuga.
A negativa, talvez indique total desconhecimento dos fatos que acontecem no âmbito de superintendência sul paraense.
Os dois assaltantes, segundo o investigador Couto serraram as grades de uma cela precária da Delegacia de Tucumã e fugiram. Um acusado de homicídio que estava nessa cela não fugiu.
Em Rio Maria, desde a transferência do delegado Francisco Eli só há um único investigador, o Couto. A carceragem não tem as mínimas condições de custodiar preso algum, ainda se tratando de dois assaltantes de banco da mais alta periculosidade.
Pra se ter uma idéia, os dois foragidos, Itamar e “Negão” foram presos pela elite da Polícia Civil, o NIP e GPE, que durante praticamente o mês todo de dezembro permaneceu na região e prenderam 14 assaltantes de banco em Rio Maria, Marabá e Parauapebas.
Durante todo esse período as quadrilhas de roubo a banco não agiram no Pará, fruto desse trabalho de prevenção.
Para uma fonte do NIP a fuga dos dois assaltantes coloca em xeque o sistema de segurança das delegacias e causa um desgaste muito grande diante da opinião pública, pois suscita diversos questionamentos a respeito da custódia dos dois presos que são considerados de alta periculosidade nas cadeias do Pará.
Os dois pretendiam cometer dois assaltos na modalidade “sapatinho”, que é o assalto onde pessoas ligadas aos bancos são seqüestradas e os ladrões roubam o dinheiro.
Os bancos seriam em Parauapebas e Canaã dos Carajás, porém agentes do NIP e GPE agiram antes dos assaltantes e efetuaram a prisão deles.
Contra eles pesa também a morte do vigilante Salviano Neto, morto no dia 16 de dezembro em Redenção. Itamar Seixas seria o mandante desse crime e o “Negão” seria o pistoleiro.

Idoso apanha no meio da rua após acidente

Agressor de idoso pode pagar multa na Justiça



O truculento Janailson Rocha Xavier, responsável por agredir o idoso Francisco das Chagas Gonçalves 53 anos quando for acertar as contas com a justiça pode ter que desembolsar uma grana em benefício de alguma instituição de caridade.
Ele está sendo processado por tamanha violência contra Francisco Gonçalves, que apanhou violentamente dele em plena via pública.
O caso se registrou no último domingo (26), sendo que um amigo de Janailson Xavier se envolveu num acidente com Francisco Gonçalves.
A discussão poderia encerrar com um simples aperto de mão entre as duas partes envolvidas no acidente de pequenas proporções, na avenida Boa Esperança, Liberdade, porém acabou se transformando numa agressão física contra o idoso.
O caso revela o quão o ser humano anda com o espírito armado, pois Janailson Xavier sequer estava envolvido diretamente no acidente e acabou agredindo violentamente o idoso que ficou mais de 40 horas internado.
Esse tipo de crime praticado por Janailson Xavier é que se convenciona chamar de “menor potencial ofensivo”, que enseja na formatação de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e caso ele seja condenado, a Justiça impõe que pague ou doe algum móvel, ou pensão a determinada entidade filantrópica.
À vitima resta o consolo de saber que saiu vivo, embora a imagem sofra um desgaste diante da opinião pública, um vez que apanhou no meio da rua o que não é nada agradável para um pai de família.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sanguinário matou e enfiou pedaço de madeira na vítima

Para quem pensa que já viu de tudo nessa vida, há sempre algo novo para se indignar quando o assunto é a maldade que um ser humano pode fazer a outro.
Entre os corpos necropsidados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Marabá neste feriado prolongado de Natal, consta o corpo da dona de casa Joana Alves Rodrigues, de 45 anos.
Ela foi morta com o que se pode chamar de requintes de perversidade e crueldade. O matador usou um pedaço de paralelepípedo, usado para pavimentar ruas, cujo objeto desferiu alguns golpes na cabeça da vítima.
Não satisfeito com tamanha crueldade, o sanguinário enfiou um pedaço de madeira na genitália da mulher.
O crime aconteceu em plena madrugada de Natal e o corpo da vítima foi localizado dentro de uma construção na “Invasão da Lucinha”, área de difícil acesso até mesmo para a Polícia Militar.
Policiais militares que estavam de plantão naquela madrugada disseram que nunca tinham visto algo semelhante numa cena de crime, tamanha foi a barbaridade.
A vítima em questão mora no bairro do Amapá e recentemente estaria namorando uma pessoa de prenome Francisco, com o qual estava nesse “namorico” havia cerca de dois meses.
Para uma policial militar que esteve na cena do crime, naquela madrugada pode ter ocorrido que Joana Rodrigues deve ter sido forçada a ir até essa construção e lá deve ter se recusado em fazer sexo com o acompanhante e acabou assassinada.
Outra versão aponta para a possibilidade da mulher ser lésbica e ter sido vítima de homofobia e teria sido forçada a ir até essa construção.
No local pode ter se recusado a fazer sexo com o matador, que, por sua vez, se indignou com a recusa e acabou sendo morta.
Vale lembrar que este é mais um homicídio entre tantos outros que acontecem diariamente em Marabá sem que os acusados sejam presos e pode engrossar o rol dos crimes insolúveis.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Dia da Caça

GPE detona assaltante em Rio Maria



Um assaltante morto e dois presos. Esse foi o resultado de uma operação desencadeada por Agentes do Núcleo de Inteligência da Policia (NIP) e Grupo de Pronto Emprego (GPE) na manhã de domingo (19) que evitaram assalto a uma mineradora de Rio Maria, sul do Pará.
O assaltante, morto foi identificado por “Velho”, ou Joaquim que seria de Canaã dos Carajás, enquanto os dois assaltantes presos são o ex-presidiário mineiro Itamar Arcanjo de Seixas, 46 e Edmilson Nascimento dos Santos, vulgo “Negão” que também é de Canaã dos Carajás.
“Velho” foi baleado no braço e morreu após ter tido a veia artéria atingida pelo disparo, enquanto Edmilson foi atingido na perna esquerda, mas passa bem.
De acordo com o delegado Eliseu Brasil, coordenador do GPE, o tiroteio ocorreu por volta das 11h00. Os policiais foram informados pelo NIP, que o trio pretendia seqüestrar um dos gerentes da empresa Reinarda Mineração Ltda, com o objetivo de abrir o cofre da empresa para roubar ouro.
O confronto aconteceu próximo à entrada da mineradora, distante cerca de 40 km do centro de Rio Maria. “Velho” estava com um revólver calibre 38 e levou a pior.
Os outros dois assaltantes tentaram fugir para o mato, mas acabaram sendo alcançados pelos policiais. A dupla também estava de posse de um revólver calibre 38.
De acordo com o chefe de operações do GPE, que pediu para não ser identificado, o trio comete roubos na modalidade “vapor”, quando ocorre a invasão no município e os ladrões atiram para todos os lados, ou “sapatinho”, rendem tesoureiros e roubam os bancos de forma discreta.
Como na região há bastante policial, os assaltantes estão optando pela segunda modalidade, porém se deram mal, pois estavam sendo monitorados pelo NIP.
Há dez dias em que o GPE e NIP estão no sul e sudeste do Pará. Os agentes têm como objetivo evitar roubos a banco e a ação de quadrilhas, que geralmente costumam agir em municípios de pequeno porte e que têm poucos policiais.
O último assalto ocorrido este ano nas regiões sul e sudeste do Pará aconteceu no dia 20 de outubro em Bom Jesus do Tocantins, sudeste do Pará.
Praticamente todos os assaltantes estão identificados e quatro deles estão presos. “É essa a nossa intenção, identificar e prender os envolvidos em assaltos na região”, comentou uma fonte do NIP.
Durante dez dias de operação do NIP e GPE, pelo menos dezesseis pessoas foram presas em Marabá, Parauapebas e Rio Maria. A maioria é composta de assaltantes que integram quadrilhas de roubo a banco.


GTO detona assaltante fujão



Uma guarnição do Grupo Tático Operacional (GTO), comandada pelo cabo Estevão Souza abateu a tiros o acusado de ser assaltante Estefânio Pereira Barros, 22 anos. O confronto aconteceu na noite de sábado, por volta das 20 horas.
O acusado circulava pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) quando se deparou com os militares. Estefânio Barros tinha acabado de cometer um assalto à bilheteria da EFC em Marabá de onde levou quase R$ 3 mil.
Ele foi morto com três tiros, sendo que um deles atingiu a virilha e outros dois projéteis atingiram o tórax dele à altura do coração.
Os militares do GTO, segundo o cabo Souza, estavam encerrando o expediente quando receberam um comunicado de que havia ocorrido um assalto na Estação Ferroviária.
O militar contou que se deslocou com a equipe dele até o local, efetuou os primeiros levantamentos e seguiu em direção ao lixão, que fica atrás da EFC.
Por volta das 20 horas, ainda de acordo com o militar, avistou duas pessoas caminhando nos trilhos, sendo que os dois acusados, ao perceberam os militares atiraram contra os policiais.
Assim os militares acertaram o acusado de ser assaltante, Estefânio Barros, porém o comparsa dele fugiu se embrenhando em um matagal.
Esse suspeito, segundo o cabo Souza, conseguiu fugir após se atirar em penhasco próximo da EFC, porém mesmo em fuga o assaltante atirou várias vezes contra os militares, inclusive descarregou e recarregou uma arma de fogo e continuou atirando. Nenhum militar, porém foi atingido.
A ação dos militares foi tão rápida que a antes mesmos dos vários funcionários de uma empresa prestadora de serviço da Vale registrarem ocorrência do assalto foram informados que um dos assaltantes teria sido morto.
Eles contaram que duas pessoas, um moreno baixo, e um homem branco e gordo, chegaram armados e renderam os funcionários.
Da bilheteria roubaram R$ 2.620,000, além de dinheiro de diversos funcionários e três aparelhos de telefone celular, sendo que os assaltantes estavam tão à vontade que permitiram às vitimas retirar os chips dos aparelhos.
Quando estes funcionários viram o corpo do acusado não tiveram dúvida em reconhecê-lo como sendo um dos assaltantes.
Além do mais, os militares localizaram com o acusado três celulares, um revólver calibre 38, com seis projéteis, sendo três deflagrados. O outro assaltante teria fugido com uma sacola contendo todo o dinheiro roubado da Estação Ferroviária. (E.S.)




Assaltantes de banco presos em Marabá




Fruto de buscas e investigações do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) resultou na prisão de quatro pessoas em duas situações distintas em Marabá neste final de semana.
Três suspeitos teriam envolvimento com o assalto ao Banco do Brasil de Bom Jesus do Tocantins e um quarto que seria traficante, porém um dos acusados foi solto e outros três autuados por porte e posse ilegal de armas, com base nos artigos 14 e 16 do Estatuto do Desarmamento.
Foram presos: Clebson Oliveira de Souza, o “Goe” 23, José Roberto Alves de Oliveira, Pierre Santis Barreto, estes envolvidos no assalto e Augusto Cezar Souza de Oliveira, o Sandro, acusado de tráfico.
As prisões ocorreram em vários lugares. Pierre e José Roberto estavam bebendo em um bar no bairro São Félix 3, enquanto Sandro foi apanhado na casa dele, na Folha 29, Nova Marabá.
Por conta destas prisões o NIP praticamente esclareceu o assalto ao Banco do Brasil de Bom Jesus do Tocantins, ocorrido no dia 20 de outubro, próximo passado.
O mentor intelectual deste roubo teria sido Clebson Oliveira de Souza, o Goe, inclusive teria mantido contato com quatro assaltantes de banco de Altamira que se deslocaram daquele município para Marabá e trouxeram as armas de fogo dias antes do assalto e em seguida foram até Bom Jesus.
As reuniões de preparação do assalto, segundo o NIP foram realizadas na casa do acusado de ser assaltante, Reginaldo Magalhães, o Fifi, 28, que foi preso no dia 22 de outubro, juntamente com Kleverson Adriano Dias Cardoso 20.
O roubo seguiu uma estratégia meticulosamente bem planejada. As armas, segundo o NIP foram levadas num carro velho até Bom Jesus do Tocantins e teriam sido levadas pelo Goe.
Os assaltantes seguiram de madrugada para Bom Jesus, se esconderam próximo de uma ponte, na vicinal “Carne de Sol” e renderam uma equipe de funcionários servidores de uma empresa terceirizada da Vale e retornaram até Bom Jesus, ocasião em que fizeram o assalto.
A fuga aos assaltantes teria sido dada pelo Goe, inclusive ele teria ido ao município num carro gol, que foi apreendido, porém ele foi liberado e uma semana após o assalto conseguiu liberar o carro.
Mesmo como todos os indícios contra esse acusado ele acabou sendo liberado, uma vez que não havia mandado de prisão contra ele.
Ao passo que os outros acusados foram autuados por posse e porte ilegal de armas, porém devem ser atuados, pelo menos, o Pierre e José Roberto pelo assalto ao Banco do Brasil e Bom Jesus. (E.S.)



Assaltantes aterrorizaram Bom Jesus



A quadrilha chegou numa camionete L-200, branca, renderam o vigilante, sendo que uma parte ficou do lado de fora e outros assaltantes entraram e roubaram o banco.
Dentre os assaltantes que ficaram aterrorizando do lado de fora estava Pierre Barreto, Alan e outro identificado por “Corcunda”
Após quase meia hora de intenso tiroteio, os ladrões fugiram em direção à Carne de Sol e se embrenharam na mata.
Dois dias após foram presos, Reginaldo Magalhães, o Fifi, 28 e Kleverson Adriano Dias Cardoso 20. Eles contaram uma história “cabulosa” que não convenceu a Polícia. Com os acusados os militares localizaram parte do armamento e dinheiro.
Mesmo assim os assaltantes disseram que estavam “passarinhando” no mato quando encontraram uma sacola contendo armas e o dinheiro.
Vale lembrar, porém que três acusado ficaram presos, porém por posse ilegal de arma e munição. No caso do Goe, ele foi ouvido em depoimento, negou que tivesse qualquer participação no assalto e foi liberado.
O delegado José Lênio Ferreira Duarte ficou de novamente colher o depoimento dele e provavelmente deve pedir a prisão preventiva do acusado.
Quanto aos detidos, o advogado Hildebrando Barros ficou de pedir o arbitramento de fiança, uma vez que porte, ou posse ilegal de armas é crime afiançável. (E.S.)


Assaltante morre após fugir do Crama



Dentre os corpos necropsiados no Instituto Médico Legal de Marabá (IML), consta o do acusado de ser assaltante, Márcio Ribeiro da Silva 21 anos. Ele foi morto a tiros em assalto ocorrido no Quilômetro 21, sentido rodovia Transamazônica.
A reportagem apurou que ele cumpria pena por roubo qualificado no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) e fugiu juntamente com Herbert Ricardo Rodrigues Rocha 19 anos.
Ambos fugiram na tarde de domingo e foram até a Vila do Quilômetro 21 onde assaltaram uma pessoa. Ambos foram baleados e Herbert Rocha está internado no Hospital Municipal de Marabá (HMM).
Neste caso, antes mesmo da ocorrência da fuga ter sido registrada, agentes do Crama tomaram conhecimento de que o detento tinha sido detonado e Herbert havia sido baleado.
A rigor, fugiu da Crama não é tarefa difícil. Sistematicamente a imprensa marabaense noticia as constantes fugas de detentos. “Eles ficam preso por consciência, pois não é mesmo difícil fugir do regime semi-aberto”, comentou um agente prisional.
A propósito do episódio que teve esse desfecho, não é de hoje que detentos do Crama que cumprem pena no regime semi-aberto, saem para cometer assaltos e depois retornam para a penitenciária.
O próprio comandante da 26ª Zona de Policiamento Militar, major Denner Eudes Favacho da Rocha denunciou essa situação recentemente na imprensa, porém os presos continuam saltando os muros do Crama sem nenhum problema. Até quando? (E.S.)

Homicida beneficiado por recesso judicial

Homicida beneficiado por recesso judicial

Apesar de ser réu confesso da morte do braçal Edmilson Gonçalves de Sousa 46, crime ocorrido na noite de sábado em Morada Nova, o acusado Marcos Braga Costa 19 anos está livre para quem sabe matar novamente.
Ele matou a golpes de arma branca Edmilson de Sousa que seria padrasto dele, porém foi preso na noite de domingo, em Nova Ipixuna, entretanto como a prisão não se deu durante o período de flagrante que é de até 24 horas após o crime acabou sendo liberado.
Ele confessou o crime para a delegada Adriana Sacramento Silva, que na segunda-feira pediu a prisão preventiva do acusado. Porém nesse caso é preciso parecer do Ministério Público, o que até então não foi possível e assim o acusado foi liberado e está longe da Polícia.
Ele contou à imprensa que Edmilson de Sousa batia na mãe dele, Luiza Braga Costa e assediava uma irmã dele menor de idade.
Por seu turno, Luiza Costa confirmou tais agressões e que tentou evitar o crime, porém não conseguiu, uma vez que o marido estava drogado e partiu pra cima do filho dela. “Foi uma tragédia”, lamentou.
Latrocidas agem na madrugada





Os criminosos estão agindo à vontade em Marabá, matam onde e quem bem entendem. Os crimes acontecem sob os olhos embaçados das autoridades. Na madrugada desta terça-feira a vítima foi o idoso Raimundo Alves da Costa 54 anos.
A vítima pertence a uma tradicional família de comerciantes de Marabá e foi morta na casa dela, na rua Cruzeiro do Sul com a travessa Planalto, bairro Novo Planalto.
Ele foi morto a golpes de arma branca. Pelo menos 13 golpes atingiram ao corpo dele, que ficou caído em cima de um tapete no quarto da casa dele.
Os homicidas, provavelmente duas pessoas furtaram da casa dele, uma televisão e um botijão de gás. Na porta dos fundos da casa havia marcas de pés. Provavelmente o homicida arrombou a porta.
A casa está em construção e, os portões inexistem o que facilitou o acesso dos homicidas. Em um dos corredores havia marcas de pegadas, dando a entender que havia duas pessoas no quintal.
A vítima, na noite anterior, comentou que havia recebido uma pensão de mil reais, fruto de uma partilha de bens da família a que tinha direito.
Inclusive um dos irmãos dele construía a casa onde ele morava. Vizinhos da vítima disseram que os matadores podem ser pessoas ligadas à vítima.
Raimundo Costa, apesar de ser pai de seis filhos, morava sozinho na casa e costuma ingerir bebida alcoólica diariamente, tanto que a casa era bastante movimentada.
Investigadores da Divisão de Homicídios estiveram no palco do crime, porém o caso foi remetido para a Delegacia Distrital da Cidade Nova, tento em vista que se trata de latrocínio, sendo que o delegado Vinicius Cardoso das Neves deve se encarregar de investigar para tentar descobrir os autores.

Esse seria um caso aparentemente fácil da Polícia elucidar, pois a vítima na noite anterior, bebeu com os prováveis algozes. Um filho de Raimundo Costa, de apenas dez anos confessou a amigos do pai dele que poderia identificar os matadores.
Além do mais, o dono do bar poderia dizer quem estava no bar naquela noite e quais seriam as pessoas que bebiam com Raimundo Costa, mas tudo ficou no campo das conjecturas, pois o trabalho policial se resumiu em efetuar os primeiros levantamentos e dizer o óbvio: o crime foi latrocínio, ou seja os ladrões mataram para roubar e que seria de competência do delegado plantonista da Cidade Nova, que nesta terça-feira saiu no que os policiais chamam de "folgão" tempo em que ficam cinco dias descançando. À família resta chorar e lamentar o crime que pode ser mais um a entrar para o rol dos insolúveis, graças à inércia da Polícia.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Elite da PC deve ficar na região durante o final de ano

NIP e GPE desarticulam quadrilhas em Marabá e Parauapebas




Edinaldo Sousa



Quando a inteligência se alia à força os resultados aparecem no setor de segurança pública do Pará, tão criticado ultimamente.
Policiais civis do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) e do Grupo de Pronto Emprego (GPE), considerados a elite da Polícia prenderam esta semana duas quadrilhas que pretendiam roubar em Parauapebas e Marabá.
Neste último município foram presos: Antonio Alves do Amaral, ou Márcio Alves do Amaral, 28, Fábio Gomes Pereira da Silva, 27 e Tiago Lopes da Silva 21 anos.
O trio estava na casa do Márcio, ou Antonio, situada na rua Nova, bairro Nossa Senhora Aparecida, conhecida por invasão da “Coca-cola”.
Segundo fonte do NIP o grupo estava se articulando para assaltar uma empresa de pavimentação asfáltica em Parauapebas.
A ação policial chamou a atenção de praticamente todos os moradores deste bairro, que não têm costume de ver policiais fortemente armados e diversas viaturas.
Pra se ter uma idéia do poder de fogo dos policiais, um dos agentes do GPE portava dois fuzis calibre 7.62, além de diversos carregadores e pistolas.
Nesta casa os policiais apreenderam quatro celulares, um notebook, um revolver calibre 38 com cinco munições, treze folhas de cheque em nome de Zenaide Rodrigues de Souza, que seria esposa do Márcio, ou Antonio.
De acordo com fonte segura do NIP, os três, juntamente com um acusado identificado pelo apelido de “Marabá”, pretendiam se deslocar para Parauapebas para roubar uma empresa, cujo montante seria da ordem de R$ 200 mil que seriam usados para pagar os funcionários.
Para tanto, os acusados contariam com o apoio de um funcionário dessa empresa, identificado por Dário Pena. Ele teria repassado informações privilegiadas ao grupo em relação ao esquema de segurança.
Agentes do GPE foram até a empresa, mas não conseguiram prender o acusado, pois este não foi trabalhar na quarta-feira. Ele está sendo caçado pelos policiais e pode ser preso a qualquer momento.
De acordo com a fonte do NIP, os acusados estavam sendo investigados há algum tempo, porém nos últimos dois dias os policiais fizeram várias incursões e seguiram os suspeitos em diversas situações.
Para tanto usaram várias viaturas descaracterizadas e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Na noite de terça-feira, o acusado identificado por “Marabá”, conseguiu fugir ao cerco policial. As armas para esse assalto estariam com este suspeito.
Os três acusados ficaram de ser autuados pelo delegado Roberto Paggi, plantonista da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá, por formação de bando, ou quadrilha, porte ilegal de armas e no caso do Márcio, ou Antonio, por porte de documento falso.
Os objetos apreendidos devem ser submetidos a perícias a fim de constatar os prováveis crimes dos acusados.
O trio negou qualquer intenção de roubar em Parauapebas. Fábio Gomes Pereira da Silva, disse que mora na Vila Três Poderes, zona rural de Marabá, enquanto Tiago Lopes da Silva 21 anos mora em São Pedro da Água Branca no Maranhão.
Em operação realizada na última terça-feira em Parauapebas, coordenada pelos delegados Nelson Alves Júnior, de Parauapebas e Eliseu Brasil, titular do GPE resultou na prisão de quatro suspeitos de integrar uma quadrilha.
Foram presos Josué da Silva Pinheiro, Joedilson Alves de Almeida, Ananias da Silva Filho e Valdete Cristina Lima de Souza. Esta última acusada teria orquestrado o assalto à empresária que estaria carregando pelo menos R$ 30 mil em jóias diversas. A mulher, segundo o delegado Nelson foi a primeira a ser presa.
A partir desta prisão os policiais diligenciaram e conseguiram chegar até os outros três acusados que estavam em Parauapebas.
O quarteto pretendia assaltar a empresária, quando esta chegasse na loja dela, situada na rua 14, bairro União, porém os planos deles foram interceptados pela ação rápida da Polícia.
Uma fonte segura do NIP informou que o quarteto estava sendo monitorado há alguns dias. Com os acusados os policiais apreenderam um revólver calibre 38, que estava dentro de uma carenagem de uma moto que também foi apreendida.
Os quatro foram autuados por formação de bando, ou quadrilha e porte ilegal de armas e a empresária conseguiu se livrar de ser assaltada.
Tanto o NIP, quando o GPE devem continuar na região por tempo indeterminado a fim de tentar evitar roubos a banco na região.
O GPE está circulando em vários municípios paraenses. A presença dos agentes é percebida por assaltantes de banco, tanto que em escuta recente do NIP dois assaltantes de bancos se articulavam para roubar no Pará, porém desistiram por conta da atuação dos policiais.




Quadrilha vendia motos em Anapu




No caso da quadrilha que foi presa em Marabá, segundo fonte do NIP, o acusado de ser o líder do bando, o Antonio Alves do Amaral, ou Márcio Alves do Amaral 28, vendia as motos que eram roubadas em Marabá no município de Anapu, sudoeste paraense.
Para tanto ele fretava um caminhão baú e colocava os veículos dentro A moto preferida da quadrilha seria a Bros, muito roubada em Marabá. Praticamente todos os dias pelo menos uma moto é roubada em Marabá.
Por cada veículo entregue o acusado receberia pelo menos R$ 3 mil. O receptador de tais veículos, ainda de acordo com a fonte, seria um acusado de prenome Carlito que também está sendo caçado. “A qualquer momento ele deve ser preso”, adianta a fonte.
Márcio, ou Antonio não quis comentar a prisão dele, porém negou que tivesse qualquer envolvimento com a quadrilha e que iria se pronunciar em outra ocasião.
A reportagem levantou, porém que desde as primeiras horas de quarta-feira, havia uma movimentação intensa de motos entrando na casa do acusado.
A fonte do NIP garante que o bando pretendia se deslocar para Parauapebas para cometer o assalto, porém foi preso antes. “Vamos continuar na região por tempo indeterminado”, adiantou o policial lembrando que o trabalho de combate ao crime organizado continua mesmo neste final de ano. (E.S.)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Experimento

O que você é capaz de fazer quando não tem ninguém a lhe vigiar?
Teria coragem de tomar o doce de uma criança?
Teria coragem de surrupiar uma bolsa, ou um parelho celular, se soubesse que não seria penalizado por isso?
Pois é. O incêndio no depósito da Leolar, na segunda-feira, mostrou o que o ser humano é capaz de fazer quando não há mecanismos de controle.
Muita gente... Mas, muita gente mesmo se valeu do momento em que o depósito estava em chamas e as poucas mercadorias que foram salvas ficaram expostas em via pública, para furtar o quanto podiam.
Eu até entendo que o Grupo Leolar terá musculatura financeira para vencer esse baque, enquanto aqueles que furtaram TVs, computadores e outros bens continuarão pobres por muito tempo (provavelmente pelo resto da vida). Mas a questão não é esta.
A questão é que aquela mercadoria tinha dono e – o que é pior – um dono que acabara de levar um prejuízo financeiro sem precedentes.
Mas ninguém teve dó. Pelo contrário, aproveitaram-se do momento de fragilidade para tirar proveito ilicitamente disso.
Depois, há muitos que xingam e esbravejam contra os políticos desonestos.
Se há políticos desonestos (e há muitos), tenha certeza de que eles não vieram de outro planeta. Saíram do seio do povo, do meio da população, desta mesma população que saqueia lojas incendiando e depois reclama dos preços altos. (Por Chagas Filho, pedagogo e editor do jornal Opinião, de Marabá)

"Espetacularização" da prisão de Ferreirinha

Da forma como foi postado em alguns blogs de Marabá até parece que o fato de alguns repórteres estarem na frente da casa do ex-vereador Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, preso na última sexta-feira (10) e solto nesta quarta à meia-noite, teria alguma relação a vazamento de informações privilegiadas.
Pelo menos no caso deste repórter (Edinaldo Sousa) foi puramente por tato e coincidência. Perto da casa do Ferreirinha havia ocorrido um homicídio, cuja vítima foi José Wedson Teixeira, morto a tiros em frente a um hotel.
Agora, ocorre que a caminho desta cobertura, “farejei” e percebi uma movimentação de viaturas da PF em frente da casa dele. Ato contínuo, fui ao palco do crime, captei algumas imagens e me desloquei para conferir a movimentação estranha.
Até aquele momento não sabia o que estava acontecendo e somente por volta de 10 horas da manhã, e já na Delegacia de Polícia Federal levantei que se tratava da Operação Alvorecer, ocasião em que a PF havia prendido quatro pessoas em Marabá e Belém.
Portanto, pelo menos pra mim não me foi passada nenhuma informação antes das prisões. Vale lembrar, contudo, que este repórter, através de fontes seguras, ficou sabendo que haveria uma grande operação na cidade, contudo não sabia o dia e nem quem seria o alvo.
Até porque a PF, muito embora não tenha procuração para defendê-la, não repassou nenhuma informação que indicasse tal operação.
Salientando também que o repórter costuma estar antenado aos fatos que acontecem na cidade e deve, necessariamente, ter fontes para que possa captar as matérias e assim sair na frente com o que chamamos de “furo jornalístico”, tal qual aconteceu recentemente no escândalo envolvendo a vereadora Ismaelka Tavares (PTB).
Portanto a dita “Espetacularização”, mencionada nos blogs, não tem sentido. Por outro lado, quem ganha com a divulgação de tais fatos com destaque é a opinião pública, que pode, assim, fazer o juízo de valor que lhe convier.
Ademais, quantos outros acusados, ou investigados são presos diariamente em Marabá e região e não vê o clamor e as defesas prévias que aconteceram neste caso, afinal como diria Eduardo Galeano, "são os ninguéns, os donos de nada", hein?

Incêndio destrói depósito da loja Leolar


Edinaldo Sousa - Prejuízo incalculável. É desta forma que a direção de uma grande loja de departamentos do sul e sudeste do Pará vê o resultado de um incêndio que consumiu praticamente todo o centro de distribuição dessa loja, localizado na Folha 29, Nova Marabá.
O incêndio, segundo moradores desta folha, teve início por volta de 23h30 da noite de domingo e se estendeu até a manhã de segunda-feira (13) reduzindo a cinzas praticamente todas as instalações e consumiu todos os móveis e eletrodomésticos que estavam dentro desse depósito.
Populares contaram ter ouvido uma pequena explosão nos fundos e na parte superior do prédio, onde ficam as sessões de CD e logo em seguida as labaredas tomaram conta de praticamente toda a estrutura.
O fogo se alastrou com maior proporção após alcançar o setor de colchão e geladeiras, que são altamente inflamáveis, dificultando assim o trabalho dos bombeiros.
Boa parte dos moradores que circundam o depósito teve de sair de suas casas ante ao perigo das paredes desabarem em cima das casas e por conta da densa cortina de fumaça que se formou.
Na manhã de ontem o cenário era semelhante a uma guerra, havia escombros por toda parte de estrutura de ferro retorcido pelo calor.
As paredes do depósito estavam de pé, porém, segundo fontes do Corpo de Bombeiros, estão comprometidas e devem ser demolidas. Há várias rachaduras nas paredes.
Mas as paredes significam prejuízo infinitamente diminuto diante do universo de produtos que estavam acondicionados no Centro de Distribuição.
Era neste prédio que o Grupo Leolar abastecia as 66 lojas de todo o sul e sudeste do Pará e no momento do incêndio alguns caminhões estavam descarregando mercadoria e foram retirados do pátio.





Diretora reclamou da demora no atendimento



A diretora comercial do grupo, Marta Rocha, comentou ontem pela manhã que assim que tomou conhecimento do incêndio no Centro de Distribuição, imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros Militares em Marabá, porém houve certa demora no atendimento à ocorrência.
Ela contou que houve um hiato de pelo menos 40 minutos, entre as chamadas telefônicas e o atendimento, inclusive, ela própria teve de se deslocar da Folha 29, na Nova Marabá, até o Quartel dos Bombeiros, na Cidade Nova, num percurso de pelo menos cinco quilômetros.
“Marabá, apesar de toda sua importância não tem estrutura para atender esse tipo de ocorrência, pois se os Bombeiros tivessem agido rápido com certeza dava para contornar o incêndio”, observa.
A reportagem tentou manter contato com o tenente Paulo César, que coordenava os trabalhos dos militares no local do incêndio, porém ele mandou avisar que só falaria em outra ocasião.
Por outro lado ela demonstrou um entusiasmo acima do normal e disse que a “família Leolar vai superar o trauma e dar a volta por cima para novamente ser a potência que é no mercado regional e oferecer produtos de qualidade à população”, comentou.
Por seu turno, embora houvesse reclamações por parte de pessoas ligadas à direção da empresa, os mais de 10 bombeiros permanecem no local desde que começou o incêndio e só devem sair da área quando tudo estiver sob controle. (E.S.)



Oportunistas saqueiam loja



Enquanto vários Bombeiros Militares, seguranças, voluntários da Infraero e até mesmo militares do Exército Brasileiro se desdobravam para tentar conter as chamas, uma meia dúzia de oportunistas aproveitavam para saquear alguns eletrodomésticos.
Inclusive, houve até um princípio de tumulto entre alguns estes ratos, que brigavam para ver com quem ficava uma geladeira.
Ao final e ao cabo, praticamente tudo foi consumido pelas chamas. O empresário diretor do grupo, Leonildo Rocha compareceu ao local do incêndio, mas pouco pode fazer para tentar minimizar os estragos provocados pelo incêndio, que até então não tem uma causa definida. (E.S.)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Presidente do Águia de Marabá teria sido preso injustamente

Operação aconteceu simultaneamente em Belém e Marabá



Ferreirinha já está na penitenciária



Edinaldo Sousa - Já está preso no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) o ex-vereador e presidente do Águia de Marabá, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, preso na manhã da última sexta-feira (10) na casa dele, situada na travessa Pedro Carneiro, bairro Cidade Nova.
Outras quatro pessoas também foram presas em Belém em cumprimento a seis mandados de prisão e onze de busca e apreensão expedidos pela juíza titular da 2ª Vara Federal da Capital, Hind Ghassan Kayath.
As prisões é fruto da operação “Alvorecer”, deflagrada em Belém e Marabá, que na verdade é um desdobramento da operação Delta, que aconteceu no mês de abril deste ano em Belém.
Os agentes federais constataram que havia a participação de servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) num esquema fraudulento que beneficiava diversas empresas madeireiras em relação à liberação dos planos de manejo e licenças ambientais.
De acordo com a assessoria de imprensa da PF, Ferreirinha, que até o segundo semestre desse ano, coordenava o Centro Estratégico Integrado Regional (CEIR) e utilizava a posição política dele para realizar as fraudes e para tanto usava intermediário no esquema fraudulento. (Ver Box)
Em Marabá os agentes da Polícia foram coordenados pelo delegado Antonio Carlos Beaubrun Júnior. Chegaram de madruga na casa de Ferreirinha e tiveram problemas para adentrarem o imóvel e só conseguiram depois que ao advogado Antonio Quaresma Filho foi chamado para a casa do acusado.
Após quase duas horas de buscas, os agentes deixaram o imóvel e levaram um veículo Uno Mille vermelho, placa NSE-6634, Marabá-PA e alguns documentos que devem ser periciados.
Ainda pela manhã de sexta-feira, o acusado foi ouvido. O delegado Beuabrun Júnior informou à imprensa local que o inquérito corre em segredo de Justiça, motivo pelo qual não poderia repassar nada a respeito do depoimento dele, limitou-se a fornecer apenas as informações básicas a respeito do caso.


Prisão tem cunho político, acredita advogado


O advogado Antonio Quaresma Filho, que defende os interesses de Sebastião Ferreira Neto disse que a prisão pode ter um cunho político, uma vez que Ferreirinha é ex-vereador de Marabá.
Para ele a medida é estrema e descabida, uma vez que Ferreirinha não tem nenhuma ligação com qualquer esquema de liberação de licenças ambientais, ou plano de manejo, embora tenha sido o coordenador do CEIR.
“Ele não tem nada a ver com qualquer esquema, o patrimônio dele é fruto da renda dele que à época era de R$ 3,6 mil por mês, então a meu ver essa medida é descabida”, comentou dizendo que iria protocolar ontem mesmo pedido de revogação da prisão temporária em Belém.
“O maior patrimônio dele é o nome, é filho de Marabá e querem destruir a moral que ele tem. A propósito, depois dessa campanha política, Ferreirinha saiu endividado, portanto não tem como ele ter se beneficiado de um esquema milionário”, descarta.
Comentou ainda que a PF recolheu alguns cheques devolvidos de Ferreirinha, que seriam de contas da última campanha de deputado estadual. “Ele tem sim patrimônio que é o nome dele, mas atualmente está endividado, tanto que foram recolhidos alguns cheques devolvidos”, reafirma.
Ainda na sexta-feira, o advogado peticionou relaxamento da prisão temporária de Ferreirinha, pois alegou que o cliente dele não tinha motivos para ser preso, porém o pedido ainda não foi julgado, o que só deve acontecer na próxima semana.
Humor – O bem humorado artista plástico marabaense, Rildo Brasil saiu com essa pérola a respeito da prisão de Ferreirinha.
“Presidente do Águia de Marabá preso por praticar crime ambiental; há dez anos mantém uma águia em cativeiro”.



Como funcionava o esquema



De acordo com a Polícia Federal, o esquema baseava-se na aprovação ilegal de vistorias e de licenças para exploração de madeira e planos de manejo com pagamento de propina por empresários madeireiros aos servidores de diversos escalões da Sema.
A facilitação e os pagamentos se davam através de despachantes, ou lobistas, que tinham íntima relação com servidores públicos que foram contratados para reprimir a prática da qual tiravam proveito pelo cargo ocupado.
O crime acontecia de duas formas, sendo um com funcionários subalternos, que recebiam valores para desempenhar atos ou dar agilidade à tramitação de processos e outra com funcionários de alto escalão, que cobravam um percentual do valor total dos planos de manejo florestal para aprová-lo.
Os presos devem ser indiciados por violação aos artigos 313-A, 317, 319, 321 e 288 do Código Penal (servidores públicos); os artigos 288, 332 e 333 (particulares); além do artigo 50-A da Lei 9605/98 , com penas previstas de dois a 12 anos de prisão.
Os envolvidos no esquema, de acordo com a PF, são seis servidores da Sema, um servidor do Ibama, que foi cedido à Sema e três despachantes do setor, que atuavam como intermediários. (E.S.)


Presos
Sebastião Ferreira Neto – Coordenava o Ceir

Em Belém

Cláudio Cunha - Ex-secretário adjunto da Sema
Wanderson do Egito Sena - Despachante
Dionísio Gonçalves de Oliveira - Representante de Sebastião Ferreira Neto nas transações
Paula Fernanda Viegas Pinheiro - Servidora da Sema

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PF dá batida na cracolândia, mas não encontra droga

Edinaldo Sousa - Agentes da Polícia Federal comandados pelos delegados Antonio Carlos Beaubrun Júnior e Robert Nunes e policiais militares e pelo major Denner Eudes Favacho da Rocha, chegaram de madrugada na Rua das Cacimbas, bairro Amapá.
Os policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Celso Quim Filho, substituto da 5ª Vara Penal, nas casas de Doriel, Dila, Jhony e Cláudio Pit Bul, que são investigados por tráfico de drogas naquela área.
Nas três casas revistadas os policiais não conseguiram localizar a droga, porém havia diversos papelotes espalhados na rua. Moradores denunciaram recentemente na Imprensa marabaense que a rua estava sendo transformada numa Cracolândia, porém ontem não houve sequer uma ligação ao sistema CIOP, para denunciar em quais casas a droga estaria, diferentemente do que acontece em Belém, quando a polícia entra em um bairro há a colaboração dos moradores.
O medo talvez seja o maior causador dessa situação. O delegado Beaubrun Júnior também lamentou tal situação, mas deixou claro que o trabalho policial não pára. “Pelo menos serviu para dar um choque de autoridade”, justificou.
Na casa de Claudio Pit Bul, o policial disse que localizou cerca de R$ 1.600,00, porém o dinheiro não foi apreendido e nem o acusado preso, tendo em vista que não foi possível estabelecer se o dinheiro é de origem do tráfico.
“O nosso trabalho é assim mesmo, um dia se ganha e outro perde, mas continuamos firmes no combate ao tráfico”, acentua.
Evidentemente que o policial não informou de que maneira pretende trabalhar nesse combate ao tráfico. Após a saída dos policiais, diversos comentários surgiram na rua.
Um deles apontava para a hipótese de ter havido vazamento de informação a respeito da atuação dos traficantes pelos próprios usuários de droga.
Os policiais fecharam a Rua das Cacimbas. Todos que saíam eram revistados e até por volta das 7h da manhã ninguém entrava na rua.
Até mesmo o padre Mário Maestri, que coordena a Chácara Emaús, teve de contornar a rua para ter acesso ao prédio que fica no final da Rua das Cacimbas.
Independentemente do resultado dessa operação, diversos moradores daquela rua elogiaram a presença dos federais. “Agora vai, vão prender esse bando de ladrão”, comentou uma dona de casa.
Outro morador da rua comentou, porém, que assim que os federais e militares saíssem da rua, o tráfico voltaria a correr frouxo. “Aqui não tem jeito, só se prender todos eles”, acrescentou.
A situação é tão grave nesta rua, que recentemente houve um arrombamento a uma escola de música e diversos objetos foram furtados.
Uma viatura da Polícia Militar foi mandada para aquela rua e só saiu de lá quando os objetos foram devolvidos à escola.
Fonte segura informou que um acusado de tráfico teria interferido e mandado o arrombador devolver os objetos, revelando assim o nível de influência e organização do crime naquela área de Marabá.


Dupla rouba, mas polícia recupera moto



A dupla de roubo a motos volta a atacar em Marabá. Na tarde de ontem (8), dois assaltantes roubaram uma moto que pertence a um supermercado no Bairro das Laranjeiras. O assalto aconteceu na Rua Curitiba, Bairro Belo Horizonte.
Era por volta das 16h30 quando o entregador de mercadorias, Diwilys Lima dos Santos, de 22 anos, foi abordado pelos dois ladrões. Ambos circulavam numa bicicleta e se aproximaram dele, pois estava com a moto parada.
A vítima conta que um dos assaltantes saltou da bicicleta e apontou uma arma de fogo e ordenou que saísse de cima da moto senão atiraria nele. Os ladrões fugiram na motocicleta deixando para ele a bicicleta.
Recuperada – Neste caso, porém, houve final foi feliz. Policiais militares da 26ª Zona de Policiamento, sob o comando do major Denner Eudes Favacho da Rocha fizeram o cerco e conseguiram perseguir os dois assaltantes e recuperaram a moto.
Os acusados se aproveitaram o engarrafamento que se forma por conta do desvio da Transamazônica e adentraram a Folha 33, Nova Marabá, onde abandonaram o veículo.
Nesse mesmo momento, representante do supermercado estava registrando ocorrência policial do roubo da moto. Ao final, a delegada Bruna Paolucci fez um auto de entrega e devolveu a moto ao supermercado.
Mas nem sempre a história termina dessa maneira. Pelo menos uma moto é roubada por dia em Marabá, ao passo que nem sempre a Polícia consegue descobrir quem são os ladrões e qual a destinação desses veículos, restando à população o simples registro de ocorrência.
Para dificultar ainda mais a vida do cidadão quando um veículo é roubado, demora pelo menos um mês para que conste no sistema nacional de veículo roubado, permitindo assim que a moto seja “desmanchada” rapidamente, tendo em vista que geralmente os ladrões levam consigo os documentos dos veículos.
No caso de ontem, os assaltantes não só ficaram sem a moto, como também sem a bicicleta que estavam tendo em vista que foi abandonada na Rua Curitiba, o que deve dificultar a vida deles um pouco, pois pelo menos por enquanto não têm como se deslocar.
Nesse caso revelou o que se chama de princípio de “vitimologia”, ou seja, a pessoa dá causa para que o crime aconteça. Os dois assaltantes aproveitaram que o entregador estava em cima da moto e com a chave na ignição e roubaram a moto. (E.S.)


Artesão preso acusado de furtar bicicleta



Entre os poucos flagrantes registrados nas últimas 24 horas nas delegacias de Marabá consta a prisão do artesão Jurandir Conceição Rodrigues, de 38 anos, morador do Bairro São Miguel da Conquista.
De acordo com o delegado Victor Costa Lima Leal, o acusado furtou uma bicicleta no final da Avenida Sérvulo Brito, Cidade Nova, e acabou sendo preso pela Polícia Militar.
Por conta desse crime, ele foi autuado por furto simples. Para a Imprensa, Jurandir Rodrigues disse que conhecia o dono da “magrela” e que apenas pegou empresta.
Inclusive, disse que a bicicleta estava com a bacia quebrada e que mandou consertar, pois precisava ir até a Marabá Pioneira para comprar matéria-prima para confeccionar artesanato.
Admitiu, contudo, ser usuário de drogas, mas negou veementemente que tinha a intenção de vender a bicicleta para comprar entorpecente. “Se tivesse a intenção de vender a bicicleta, não ia mandar consertar”, justificou.
A situação do acusado se agrava ainda mais pelo fato de ele ser portador de tuberculose, sendo que nas cadeias não há espaço reservado para esse tipo de paciente, o que deve pesar a favor do acusado quando for ouvido em juízo. (E.S.)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Morte do ex-bancário pode estar ligada à máfia do Pronaf

Caso Márcio Aranha


Corpo tem 99% de chance de ser do desaparecido


Edinaldo Sousa




Restos mortais encontrados no mês de agosto e sepultados no município de Novo Repartimento, sudeste do Pará, podem pertencer ao executivo Márcio Venício Aranha.
A suspeita das autoridades aumenta tendo em vista que um exame de DNA entregue recentemente ao delegado Renato Lopes Tarallo apontou como positivo quando comparado com sangue e mucosa oral de dois filhos menores do executivo.
Márcio Aranha desapareceu no dia 27 de julho deste ano. Ele trafegava numa camionete dele, de Itupiranga em direção a Marabá, segundo informou uma conhecida dele para a polícia.
A Polícia Federal investigava se o desaparecido tinha, ou não envolvimento com a máfia do Pronaf em Itupiranga. Ele pode ter sido morto por conta dessas ligações perigosas. A investigação corre em sigilo.
No âmbito da Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo delegado Renato Tarallo. Ele disse que não poderia comentar nada a respeito do caso.
Fonte segura, porém, adiantou que o delegado deve requerer a exumação dos restos mortais a fim de tentar descobrir o que de fato aconteceu com o executivo.



Mulher morre quase 10 meses depois de atentado



Entre os 10 corpos que foram necropsiados neste final de semana no IML de Marabá consta o da dona de casa Maria Raimunda Cristina Dourado, de 61 anos. Ela faleceu no sábado, na casa dela, na Avenida Boa Esperança, 479, Bairro das Laranjeiras.
Para quem não se lembra, a vítima, até então, sobrevivia a um espancamento que sofreu no dia 14 de fevereiro do ano passado, ocasião em que retornava de uma festa no bairro Laranjeiras, distante poucos metros da casa dela.
Naquele fatídico dia, faleceu a amiga e vizinha Raimunda Cardoso de Miranda, com a qual tinha ido para esse clube e retornava de madrugada, quase o dia amanhecendo para a casa de ambas, que ficam localizadas na Avenida Boa Esperança.
O lavador de carros Michael de Sousa Pinto, 19 anos, réu confesso de ter matado a Raimunda de Miranda, na época, disse ter sido induzido por uma voz que lhe dizia para matar as duas mulheres.
A quando da prisão dele, no mesmo dia em que matou Raimunda de Miranda, contou que estava no clube e que a vítima lhe chamou de ladrão, motivo pelo qual ficou com raiva e seguiu ambas até desferir os golpes nas cabeças das duas mulheres.
Sem o menor constrangimento, o acusado contou para a imprensa local que efetuou o primeiro golpe em Raimunda de Miranda a quem chamava de loira e posteriormente em Maria Dourado.
Para atacar as mulheres o acusado um broklete que encontrou na própria Avenida Boa Esperança. Depois de matar a “loira”, o acusado arrastou o corpo até uma construção onde pode ter cometido mais um crime, a necrofilia.
Desde que sofreu a agressão na cabeça, Maria Dourado convalescia em casa e por diversas vezes ficou internada. Ela chegou a receber uma prótese, tendo em vista que perdeu parte do crânio, porém houve rejeição e o objeto acabou sendo retirado.
No último dia 1º de outubro ela recebeu alta médica onde foi para a casa dela. Parentes e amigos cuidavam dela, uma vez que a paciente não tinha arquivo memorial e poderia se acidentar caso efetuasse alguma atividade doméstica, literalmente estava vegetando.
No sábado passado, porém a situação clínica dela piorou. Maria Dourado chegou a ser levada para o Hospital Municipal de Marabá, mas não resistiu.
Resta saber agora se esta morte deve ser acrescida ao processo do acusado, uma vez que Maria Dourado faleceu por conta da pancada que recebeu na cabeça no mesmo dia em que a amiga Raimunda de Miranda faleceu. (E. S.)


Braçal flagrado tentando furtar relógio na feira


Alegando estar desempregado, o braçal Jairo Rodrigues Silva, de 30 anos, que disse morar na Rua São João Del Rey, 230, Liberdade, tentou, na manhã de domingo, furtar um relógio numa barraca da Feira Dionor Maranhão, Bairro das Laranjeiras.
Porém a dona da banca, Maria Vanicielan Gomes, percebeu a estratégia do malandro e gritou “pega ladrão”. Pronto, foi o suficiente para populares prenderem o suspeito e darem uma surra nele. A Polícia Militar que faz rondas naquela área foi chamada e prendeu o acusado.
Conduzido até a Delegacia Distrital da Cidade Nova o acusado foi autuado por tentativa de furto pelo delegado Victor Costa Lima Leal, já que não conseguiu furtar o relógio.
Para a Imprensa, porém, o acusado negou o crime. Mesmo assim ficou preso para refletir melhor a respeito do crime que tentou cometer. (E. S.)


Vigilante é vítima de latrocínio



Final de semana bastante movimentado no Instituto Médico Legal de Marabá (IML). Ao todo foram dez corpos necropsiados. Uma das vítimas foi o vigilante Deusimar Lopes da Silva, 42 anos. No sábado à tarde, por volta das 16h30, ele foi baleado, na Travessa Carajás, Bairro Cidade Nova, durante tentativa de assalto.
Deusimar da Silva pilotava uma moto Bros e carregava na garupa uma filha menor de 17 anos. Ele foi abordado na Travessa Carajás, por uma pessoa que estava armada com um revólver calibre 38.
De acordo com a menor, o assaltante também estava numa moto Bros e encostou próximo de ambos e mandou que Deusimar entregasse a moto. “Entrega a moto, vagabundo”, teria dito o assaltante, para em seguida efetuar um único disparo na vítima.
O projétil acertou as costas do vigilante que ainda foi socorrido e lavado para o Hospital Regional em Marabá, porém faleceu por volta das 22 horas.
O corpo do vigilante foi velado na casa do pai dele, no bairro Novo Horizonte, e sepultado no final da tarde de domingo. A família não quis aproximação com a Imprensa.

“Caiu”
Acusado foi preso horas após o crime


Logo após o baleamento do vigilante, policiais militares da 26ª Zona de Policiamento, comandados pelo major Denner Eudes da Rocha Favacho fizeram um cerco e conseguiram prender o acusado Walysson Gomes de Matos, de 18 anos.
Walysson de Matos foi apanhado quando chegava a casa dele, na Rua 7, Quadra 56, Lote 27, Conjunto Itacaiúnas, por volta das 19 horas do último sábado.
Assim que viu os policiais militares, o suspeito disse que não tinha cometido crime algum e que não sabia de nada, conforme informou o cabo Francisco Carlos Miranda.
Porém, minutos mais tarde, os policiais militares, de acordo com o sargento Aldir Santos, um revólver calibre 38 foi localizado na casa de um vizinho do acusado.
Esta pessoa não teve o nome divulgado, mas confirmou que Walysson da Silva entrou pelo quintal da casa dele e deixou a arma escondida dentro da casa.
Preso, o acusado não só negou que tivesse atirado no vigilante como disse que estava jogando vídeo game num cyber café do Bairro Liberdade.
A mesma história foi confirmada pelo pai da vítima, José Pessoa de Matos, mas estranhamente, assim que soube que o revólver havia sido localizado, o acusado urinou nas próprias mãos, provavelmente numa tentativa de se livrar de vestígios de pólvora.
A estratégia, na verdade não passa de mito, pois quando alguém atira, os vestígios de pólvora ficam no corpo por vários dias, daí o motivo pelo qual se faz o exame de pólvora combusta, conforme informou um perito criminal.
Por sua vez, o delegado Vinicius Cardoso das Neves autuou o acusado por latrocínio com base no Artigo 157, Parágrafo Terceiro, do Código Penal Brasileiro (CPB), e requisitou coleta de material sob as unhas do acusado a fim de que seja submetido a exame de pólvora combusta.
Outra medida tomada pelo delegado foi a requisição de exame de micro comparação balística entre o projétil retirado do corpo da vítima e arma encontrada a fim de detectar ou descartar se o revólver apreendido foi usado neste crime. (E. S.)




Filha da vítima reconhece acusado



Nesta tentativa de assalto, que evoluiu para latrocínio (roubo seguido de morte), a filha do vigilante, Deusimar Lopes da Silva, uma menor de 17 anos, teve a calma necessária para repassar as características do acusado aos policiais, o que permitiu a identificação e prisão de Walysson Gomes de Matos, de 18 anos.
Outro detalhe não menos importante foi o fato de a menor ter percebido que estava sendo seguida, desde quando saíram da casa dela, no Bairro Vale do Itacaíunas.
Quando chegaram à Avenida 2000, bairro Belo Horizonte, a menor disse ter visto quando outra pessoa numa moto Bros se aproximou da moto onde estava na garupa.
Contou aos policiais militares que viu os dizeres na frente da moto: “Que Deus te dê em dobro tudo aquilo que me desejares”.
Até então o acusado Walysson Matos negava peremptoriamente o crime, porém a moto, que pertence ao pai dele, José Matos, foi apreendida, uma vez que supostamente fez parte do crime.
Num primeiro momento, o pai do acusado, José Pessoa, chegou a ameaçar processar alguns profissionais de Imprensa que estavam trabalhando na cobertura jornalística do assassinato.
Mais calmo, ele disse para a Imprensa que o filho não tem nada a ver com o crime e no momento em que aconteceu o baleamento, Walysson estava num cyber café, além de ter comentado que a menor estaria nervosa, e poderia ter se confundido.
Esta, porém, não é a primeira vez que Walysson de Matos tem problemas com a Justiça. Ano passado ele foi preso acusado de ter cometido crimes na modalidade “saidinha”.
“Ele nega, mas foi reconhecido, por isso foi autuado em flagrante e deve responder na Justiça por latrocínio”, confirma o delegado Vinicius Cardoso. (E. S.)


Apenas 4 anos

Criança morre afogada no Rio Tocantins


Fatalidade ou imprudência. São as duas hipóteses prováveis para um afogamento que aconteceu na tarde de domingo, no Rio Tocantins. O menor Artur Costa e Silva, de apenas 4 anos morreu.
Ele navegava dentro de uma canoa, conhecida por rabeta, quando o pequeno barco resvalou na hélice do cabo de aço que serve de sustentação de uma draga que fica estacionada no Rio Tocantins.
De acordo com a avó da criança, Maria José da Costa Martins, de 61 anos, o barco seguia com cinco pessoas e ela e o neto pretendiam ir até uma terra dela na localidade “Carrapato”, mas a viagem foi interrompida pelo acidente.
Militares do Corpo de Bombeiros fizeram as primeiras buscas no local, ainda na tarde de domingo, porém somente na manhã de ontem é que populares localizaram o corpo da criança.
Inconformada, a avó indagava o porquê de Deus ter permitido que o neto morresse. “Preferia eu ter morrido no lugar dele, porque Deus levou o meu filho”, dizia em prantos.
Por outro, lado o acidente reascende uma antiga discussão em torno da presença das dragas, que ficam localizadas no delta (encontro dos rios Itacaiúnas e Tocantins) há bastante tempo.
“Elas ficam ai sugando material porque aqui só mora pobre”, conta a dona de casa Alexandra Magalhães Teixeira. A mulher conta que praticamente todo o aterro de sustentação das casas do bairro Francisco Coelho, popularmente conhecido por “Cabelo Seco” foi tirado colocando em risco algumas destas casas.
A denúncia é reforçada pelo ancião Tertuliano Dias Aragão, 72 anos. “A vida toda nós reclamamos porque estas dragas ficam próximas às nossas casas, mas ninguém faz nada”, conta.
“Estamos abandonados, ninguém olha por nós”, reforça, lembrando que o Bairro Cabelo Seco é o primeiro do município, mas é o ultimo a ser lembrando pelo poder público. (E. S.)



Colono estava armado até os dentes



O colono Antonio Maciel Silva Filho, de 19 anos, preso no último domingo em Marabá, a julgar pela quantidade de armas que portava, provavelmente esperava um conflito de grandes proporções.
Policiais militares do Grupo Tático Operacional (GTO) prenderam o acusado quando este circulava pela Rodovia Transamazônica, zona rural de Marabá, e portava três espingardas cartucheiras e mais uma “garrucha”, arma artesanal.
Alguns cartuchos, balins e pólvora foram apreendidos em poder do acusado. O delegado Victor Costa Lima Leal autuou o colono por porte ilegal de armas com base no Estatuto do Desarmamento.
Antonio Filho negou, porém, que as armas seriam usadas em alguma contenda, ou defesa pessoal, mas usava as cartucheiras para caçar e que as armas pertencem à fazenda onde trabalha. Mas independentemente das alegações ele ficou preso e só deve sair quando um juiz arbitrar fiança.
Outro - O notívago Emanuel Maravilha Santis foi preso na madrugada de sábado, na Nova Marabá. Ele estava nas proximidades de uma boate e dava tiros pra cima.
Policiais militares do GTO foram acionados e prenderam o acusado que estava portando uma pistola calibre 7.65.
Conduzido até a 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá, e diante do delegado Temmer da Cunha Kaiath, disse que usava a arma para se proteger, mas acabou sendo autuado por porte ilegal de armas com base no Estatuto do Desarmamento. (E. S.)

Mandato, ou mandado

“Mandato”


Admito que não seja expert quando o assunto é a Língua Portuguesa, ou gramática, porém retine nos meus ouvidos quando ouço alguém da imprensa falar: o fulano estava com “mandato” de prisão decretada.
Na verdade o correto seria dizer: o fulano estava com mandado de prisão decretada, pois mandato é algo relacionado período em que uma pessoa está investida, ou seja, um vereador, presidente, deputado, sindicalistas e afins, certo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Judiciário colocou Brejo do Meio no centro

Brejo do Meio
Ação de Cidadania encerra Semana da Conciliação

Edinaldo Sousa

Uma ação de cidadania, promovida pelos juízes de Marabá, ocorrida na Vila Brejo do Meio, zona rural do município, marcou o encerramento do evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça.
Participaram dessa ação, diversas entidades, dentre eles, árias o Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Cartório de Registro Civil do 2º Ofício de Marabá, Unimed Sul do Pará, Exército Brasileiro, Prefeitura Municipal, Fundação Zoobotânica, Sest-Senat e OAB- Subseção Marabá.
A escolha da Vila Brejo do Meio para encerrar o evento se deu, de acordo com a juíza Cláudia Regina Moreira Favacho Moura em função da necessidade dessa localidade em ter acesso a serviços básicos de cidadania.
Distante cerca 60 Km da sede da sede do município a Vila Brejo do Mio conta com uma população estimada em cerca de 3,5 mil habitantes.
Essa população tem dificuldade para se locomover até a cidade de Marabá para garantir acesso à Justiça e demais serviços de cidadania, principalmente pela dificuldade da estrada não pavimentada e não contar com transporte regular.
Cientes dessas dificuldades, os juízes Claudia Moura, Cristiano Magalhães Gomes, Danielle Karen Leite, Jonas da Conceição Silva, Eduardo Teixeira e Elaine Neves, levaram toda a estrutura do fórum para atender a população na própria vila.
Dentre os serviços prestados, houve o casamento comunitário e resolução de vários tipos de demandas judiciais, entre elas registro civil, pensão alimentícia, divórcio, reconhecimento de paternidade, entre outras.
Além do atendimento judicial, a população também teve acesso a diversos serviços como atendimento médico e odontológico, prestados pelo Exército, Sest-Senat, Unimed-Sul do Pará e Secretaria Municipal de Saúde, expedição de documentos (RG, CPF, CTPS) providenciados pelo SACI, orientação jurídica prestada pela Defensoria Pública e OAB-Subseção Marabá, corte de cabelo, orientação para benefícios prestados pela Secretaria de Assistência Social do Município, garantindo, assim, um leque de oportunidades para os moradores resolverem muitas necessidades.

XVII Ficam promete movimentar a cidade

A grande estrutura montada no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso, na Folha 16, já antecipa o que será a XVII Feira da Indústria, Comércio, Cultura e Artes de Marabá. Neste ano de 2010, os cinco dias terão intensa programação, abrangendo os mais diversos segmentos,com rodadas de negociações, palestras, shows e fechamento de inúmeros negócios.
Para este ano, a Ficam tem novo e moderno layout, desde a proposta de distribuição dos stands ao formato da feira, que visa ter público recorde, com participação maciça de empresários, da população e em especial de acadêmicos. Segundo Gilberto Leite, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, esta será a maior feira de todos os tempos, não apenas na circulação de valores e fechamento de negócios, mas na troca de experiências e transferência de informações.
“No ano passado tivemos uma circulação média de R$ 10 milhões durante o evento.Este ano, com a participação da Alpa, será possível chegarmos à casa do bilhão, uma vez que as obras da Alpa estão saindo da etapa de terraplanagem e passando para a de obras civis e metal-mecânico. Muitos negócios que já estão pré-estabelecidos podem ser fechados durante a feira”, antecipa Gilberto.
A abertura oficial acontece no dia 8 às 21 horas. A partir do dia 9 até 11, durante todo o dia, acontecem palestras. Uma das mais aguardadas nesta edição de 2010 é a do jornalista Luís Nassif que falará sobre “A Nova Etapa do Desenvolvimento Brasileiro”.Luís Nassif é jornalista especializado no noticiário econômico, introdutor do jornalismo de serviços e do jornalismo eletrônico no país e vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se em 2003, 2005 e 2008.
O auditório onde acontecerão as palestras tem capacidade para 600 pessoas e está montado dentro da feira. De acordo com Gilberto a prioridade neste evento é a participação do empresariado local que tem interesse em entender e participar de forma ativa no desenvolvimento que vive o município de Marabá. “Essa feira é para os grandes empresários, mas é também para os pequenos e microempresários, que terão a oportunidade de aprender como se portar diante dos grandes investimentos que estão sendo implantados na região”, orienta Leite.
Estão sendo preparados cerca de 190 stands, o túnel de exposição de veículos está maior e foi montado do lado de fora do ginásio. O espaço para os shows, que este ano traz atrações a nível nacional, regional e local, também ganhou novo local, bem como a praça de alimentação. “Essa é uma feira diferente de todas as anteriores, ela com certeza ficará na história da Ficam”, conclui Gilberto Leite.

Acompanhe a programação de palestras e cultural:
Dia 08 -21h - Abertura Oficial da XVII FICAM - Atração local
Dia 09 - 10h - Feirão da Caixa Econômica Federal
14h- Palestra: Marabá Oportunidades de Negócios
Palestrante: Consultor Durval Vieira de Freitas
15h- Palestra: Empreendedorismo Comunitário
Palestrante: Joaquim de Melo
16h- Debates mesa redonda «Durval e Joaquim de melo»
17h - Palestra: A Nova Etapa do Desenvolvimento Brasileiro
Palestrante: Economista Luís Nassif
18h - Encontro das Micro e Pequenas Empresas do Sul e Sudeste do Pará
19h30 - Lei Geral e o Desenvolvimento Municipal
23h - Show Artístico – Aviões do Forró

Dia 10 - 08h - Municipalização da Política Pública dos Incentivos à MPE - avanços e desafios da Lei Geral no Brasil e Pará
Palestrante: André Spínola - Unidade de Políticas Públicas doSEBRAE Nacional
09h30 - Os Desafios da MPE - Inovação, Gestão e Sustentabilidade.
Sua empresa já desenvolveu a visão 2020?
Palestrante: Ricardo Neves - ITC Consultoria
11h15 -Os Pequenos Negócios e as Perspectivas no Cenário Nacional.
- Tendências de Mercado e Oportunidades para as MPE.
Palestrante: Antônio Batista - SEBRAE/PA
14h30 -Construção da Agenda Positiva para os Pequenos Negócios.
Acesso à Crédito; Capacitação; Tecnologia e Inovação; Mercado; Municipalização da Lei Geral – Desafios e Oportunidades.
Palestrante: Antônio Batista - SEBRAE/PA.
16h15 - Os Desafios da MPE- Inovação, Sustentabilidade e Gestão.
- Designer, Emoção e Memória Coletiva: Um Novo Olhar no Mercado
Palestrante: Marcelo Rosenbaum - Designer responsável pelo quadro « Lar, Doce Lar» do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo.
18h -Sinobras - Oportunidades de Negócios
18h50 - (Portal de Compras) Quadrem - Como se cadastrar e vender para a Vale
19h10 - FIEPA - Lançamento das Câmaras Setoriais Estratégicas
19h30 - Encontro de Negócios entre Fornecedores Locais - Odebrech, Sinobras, U&M e Vale
23h - Show Artístico - Menina Assanhada

Dia 11 - 14h - Palestra: O Papel das Entidades Públicas Frente aos Desafios do 1º Emprego.
Palestrantes: Luana Bastos - Sine/ Marabá e Hugo Suenaga - FIEPA
14h40 -Palestra: Aspectos Legais da Aprendizagem Profissional.
Palestrante: Rafael Dias Marques - Procurador do Trabalho e Coordenador Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes - Sup. Reg. Trab.
15h30 - Palestra: Indicativos Norteadores para as Atividades Profissionais da Região Norte.
Palestrante: Everton Costa - DIEESE
16h20- Lançamento do Projeto Balcão de Estágio
18h - Solenidade de entrega de Crédito do Programa Cred Pará
23h - Show Artístico – Léo Magalhães

Dia 12 -21h - Encerramento XVII FICAM
22h - Show Artístico – Cheiro Verde


Assessoria de Imprensa – www.ficam2010.com.br

domingo, 5 de dezembro de 2010

Moradores interditam Transamazônica

Sistema de abastecimento não atende toda a comunidade; problema se agravou nas últimas três semanas; Transamazônica ficou interditada por três horas





Marabá, novamente ganhou espaço na mídia estadual esta semana. Mais uma vez de forma pejorativa. Tudo por conta do protesto de moradores da Vila São José, localidade encravada na BR-230, distante oito quilômetros do centro urbano de Marabá.
Eles interditaram a BR-230 e exigiam que a Prefeitura restabelecesse o sistema de abastecimento de água. Uma única bomba que suga a água de um poço artesiano estaria quebrada há quase um mês.
Por diversas vezes eles avisaram a Prefeitura do problema, porém não encontraram eco e somente após mais de três horas de protesto é que conseguiram a promessa de que o problema seria resolvido esta semana. Resta saber se não será mais uma promessa não cumprida da administração “O povo governando”, do ainda prefeito Maurino Magalhães.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Polícia detona assaltante em fuga

Vítima roubou uma farmácia na Folha 32 e tentou fugir atirando em mmilitares, mas levou a pior




Edinaldo Sousa - Um assaltante morto e outro preso. Este o saldo de uma refrega que aconteceu na tarde da última terça-feira em Marabá. O confronto aconteceu num terreno às proximidades da Transvila, estrada que dá acesso às Vilas Castelo Branco e Costa e Silva, do Exército Brasileiro, Nova Marabá.
O assaltante foi identificado por Manasses Santana da Silva 18 anos, que aparentemente morava na rua Mato Grosso, 75, bairro da Paz em Parauapebas, enquanto o acusado de ser assaltante preso foi Fábio Alves de Souza 32 anos, que disse morar na Folha 33, Quadra 15, Lote 16, Nova Marabá.
De acordo com o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, Raimundo Cardoso de Sousa Júnior Manasses da Silva integrou uma quadrilha de quatro assaltantes que naquela mesma tarde roubou uma farmácia na Folha 32, Nova Marabá.
Era por volta das 15h30 quando quatro pessoas chegaram nesta farmácia e realizaram o roubo. Pessoas ligadas à farmácia perceberam que estava acontecendo um assalto e denunciaram à Polícia Militar.
Estas mesmas pessoas efetuaram uma perseguição ao bando. Policiais militares da 27ª Zona de Policiamento Militar, comandados pelo sargento Wellington Ferreira Lopes, fizeram um cerco em diversas frentes, até que deram de frente com quatro suspeitos sob uma árvore.
“Eles estavam dividindo o roubo”, contou o sargento Wellington Lopes para em seguida dizer que os policiais militares efetuaram alguns disparos de alerta e deram voz de prisão aos acusados, porém os quatro fugiram se embrenhando numa invasão conhecida por “Cavalo morto”, atrás da Folha 26 e às proximidades da Transvila.
Neste momento, conta o militar, os policiais se dividiram e fizeram várias buscas, tanto na Fola 26, quanto na invasão “Cavalo Morto”. Parte dos assaltantes seguiu para uma área de pântano na invasão.
Neste ínterim o cerco estava se fechando. Os militares continuaram em busca dos assaltantes e “vararam” na Transvila e se depararam com quatro suspeitos.
Neste momento, conta o sargento Wellington Lopes, houve novos disparos de alerta, sendo que três assaltantes se embrenharam no mato, sendo que Manasses da Silva entrou num terreno que estava murado em três laterais e assim não teve como fugir.
Ainda de acordo com o militar, o assaltante portava uma pistola calibre 380, usada no assalto e tentou fugir abrindo fogo contra a guarnição, que por sua vez revidou vindo a efetuar alguns disparos na vítima.
Neste mesmo momento estava sendo preso o acusado de ser assaltante, Fábio de Souza estava sendo preso nos fundos da Folha 26, Nova Marabá. Ele nega que seja assaltante e que tinha ido até essa folha para fazer a mudança de uma pessoa que identificou pelo prenome Rafael.
Entretanto o sargento Wellington Lopes afirma categoricamente que avistou o acusado juntamente com outros três dividindo os produtos roubados da farmácia. “É mentira dele, não tem nada de mudança e esse Rafael não mora onde ele falou”, desmascarou.
O acusado ficou se de ser autuado por roubo qualificado, tendo em vista que foi reconhecido pelo militar.
A mulher dele, que não quis se identificar, comentou em frente à delegacia que um interlocutor ligava a todo instante para Fábio e o convidava a fazer uma parada. “Ele disse que saiu para fazer uma mudança”, comenta dizendo que tem cinco filhos menores para criar e está desempregada.



Assaltantes pretendiam roubar caixa eletrônico



A reportagem levantou que os quatro assaltantes pretendiam roubar um caixa eletrônico do Banco do Brasil, que fica localizado dentro dessa farmácia na Folha 32, Nova Marabá.
Como o plano não deu certo por conta de uma falha no sistema, optaram em roubar o caixa da farmácia e alguns clientes que estavam no prédio. Este ano é o quarto roubo que aconteceu nessa farmácia este ano.
Assim que realizaram o roubo os quatro assaltante fugiram em três motos e rumaram em direção à Folha 23, de onde migraram para a invasão do Cavalo Morto e posteriormente para a Folha 26, Nova Marabá.
Imagens – O circuito interno de televisão deve ajudar a Polícia a tentar identificar o restante do bando, segundo informou o coronel Cardoso.
“Vamos intensificar o nosso trabalho e sempre que os bandidos enfrentarem a Polícia vão levar a pior”, adianta o militar.
“Eles podem até roubar, mas cedo ou tarde vão ser apanhados, vamos continuar nas ruas por conta do aumento do fluxo de dinheiro em Marabá”, conclui. (E.S.)





Objetos apreendidos




Moto Fan, azul, placa JUV-3647
Moto 150, preta, placa JUY-5337
Moto Biz vermelha, placa NSH-2365
Pistola 380, com um carregador e oito projéteis

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ibama desmonta serrarias em terra indígena

O Ibama fechou e desmontou seis serrarias em Cumaru do Norte, Bannach e Pau D’Arco, no sul do Pará. A ação aconteceu durante a Operação Ocara, realizada em conjunto com a Polícia Federal e Fundação Nacional do Índio (Funai), entre os dias 22 e 28/11.
Instaladas no entorno da Terra Indígena Kayapó, as empresas madeireiras vinham funcionando irregularmente, sem a licença ambiental e a aprovação da Funai.
Todas ainda são acusadas de financiar a exploração ilegal de madeira dentro da área protegida. Além de multadas em R$540 mil, as serrarias tiveram apreendidos 1,3 mil m3 de madeira (cerca de 52 caminhões cheios), 65 motores elétricos, um caminhão, além de dezenas de equipamentos como destopadeiras, serras-fitas, serras-circulares e amoladores, entre outros.
Na terça-feira (23/11), a Operação Ocara (oca central de uma aldeia) chegou a Cumaru do Norte, onde se concentrou grande parte da ação. Além de Ibama, PF e Funai, havia no comboio cerca de 15 homens contratados para fazer o desmonte das serrarias ilegais.
Ao perceber o objetivo dos agentes federais, os madeireiros abandonaram boa parte das toras retiradas da terra indígena pelas ruas, lixões e fazendas do município, numa tentativa de dificultar a fiscalização. Os donos das serrarias também fugiram, deixando para trás seus negócios fechados.
Apesar da resistência, todas as serrarias denunciadas foram abertas e fiscalizadas. Durou cinco dias a operação de desmonte daquelas em que se confirmou o funcionamento clandestino.
A madeira apreendida nos pátios das empresas, as abandonadas pela cidade e o maquinário foram depositados aos cuidados das prefeituras de Cumaru do Norte e Redenção, até que sejam doados a obras sociais na região. Além das sanções do Ibama, os donos da serrarias vão responder criminalmente pelos ilícitos ambientais.
A Terra Indígena Kayapó foi alvo em outubro de outra grande operação envolvendo Ibama, Polícia Federal e Funai, a Operação Bateia.
Na ocasião, os agentes federais destruíram um garimpo ilegal de ouro e retiraram cerca de 300 pessoas da área protegida.

sábado, 27 de novembro de 2010

Traficante morre quase um mês após ser baleado

Vítima foi baleada no final do mês de outubro, no mesmo dia em que saiu do Crama





A Divisão de Homicídios de Marabá ainda não tem pista segura que possa levar ao autor dos disparos que vitimaram o acusado de ser traficante Charles da Silva Nascimento. Ele foi baleado no dia 27 de outubro e desde então estava internado no Hospital Regional de Marabá e faleceu semana passada.
Vale lembrar que Charles Nascimento foi baleado no mesmo dia em que saiu do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), onde estava preso juntamente com o irmão dele Carlos da Silva Nascimento, ambos foram acusados de tráfico.
As informações são poucas a respeito das circunstâncias do baleamento dele. A reportagem conseguiu levantar que ele foi baleado na Folha 12, por volta das 21 horas.
Charles Nascimento pode ter sido vítima da guerra do tráfico que está em curso em Marabá há bastante tempo e por ocasião da prisão dele deve ter “derrubado” um grande traficante de Marabá.
Prazo – Charles Nascimento foi beneficiado pelo excesso de prazo na conclusão do inquérito, segundo apontou em decisão interlocutória o juiz substituto da 5ª Vara Penal de Marabá, Celso Quim Filho.
O magistrado tomou por base o artigo 648 do Código de Processo Penal, que dentre outras coisas, prevê que ninguém pode ser preso ilegalmente e justificou tal decisão informando que passado mais de 60 dias entre a prisão e a audiência, o inquérito policial sequer lhe chegou às mãos.
Neste caso o magistrado, após conceder a liberdade para os dois irmãos acusados de ser traficantes, mandou comunicar à Corregedoria da Polícia Civil a respeito da falha no inquérito que acabou beneficiando ambos.

Traficante preso dentro de boate

Traficante preso com a “boca na botija”



Edinaldo Sousa


O acusado de ser traficante Kelton Mota de Abreu 19 anos, que disse morar na rua Guilherme Bessa, bairro Belo Horizonte foi preso na madrugada desta sexta-feira quando estava dentro de uma boate, localizada na avenida Boa Esperança, bairro Laranjeiras em Marabá.
Ele foi denunciado para a Polícia Militar como sendo um traficante que estaria vendendo drogas para um menor. O sargento C. Araujo o cabo Valdenê e os soldados Fernandes e J. Morais prenderam o acusado. Eles compõem as viaturas 5105 e 5106, da 26ª Zona de Policiamento Militar (26ª Zpol).
Com o acusado, os militares localizaram onze petecas de crack, e mais R$ 52,00 que seria a arrecadação por conta da venda de drogas. O menor confirmou que de fato comprou a droga dele.
Assim o delegado Bruno Fernandes Lima autuou o acusado por tráfico de drogas com base na lei Anti Drogas e caso condenado deve ficar um bom tempo fora da atividade.
Para a reportagem o acusado confirmou que é traficante e que estava no ramo há pouco tempo, porém os policiais militares disseram que praticamente toda a família do acusado é traficante.
Essa não é a primeira vez que o acusado é preso. Há menos de um ano ele foi preso com 17 petecas de crack, porém ficou pouco tempo preso. “Agora, caso ele não fuja, deve ficar um bom tempo preso”, comentou o soldado J. Morais.


Braçal apanha após bater em esposa


Em alguns gingles de campanha exaltam a figura da mulher onde diz: Deus criou o homem, mas teve uma idéia melhor ao criar a mulher, porém muitos homens não pensam dessa forma, ou por algum motivo bestial as agride, ofende e espancam.
Em Marabá, nas ultimas 24 horas duas mulheres foram espancadas. Uma delas foi Vanda Cléia Costa, tendo como agressor o marido, Luque Gleibson Batista, que após bater muito nela acabou apanhando de populares e ainda foi amarrado com cordas.
Ele escapou por pouco de ser linchado e foi literalmente salvo pelo cabo Arielson de Jesus Ramos e do soldado Fábio Costa.
A agressão aconteceu na casa do casal, no bairro Bela Vista, na madrugada desta sexta-feira. Na delegacia, o braçal negou que tivesse espancado a mulher, porém admitiu que houve uma acalorada discussão entre ele e a mulher.
No centro dessa discussão estaria uma enteada dele menor e que segundo Luque Batista não se relaciona muito bem com ele.
Admitiu, contudo que ingeriu bebida alcoólica, tanto que ainda pela manhã estava visivelmente embriagado e bastante machucado fruto dos socos e pontapés que recebeu da turba enfurecida.
O acusado foi atuado por agressão com base na lei ária da Penha pelo delegado Bruno Fernandes Lima Costa e deve passar uma boa temporada atrás das grades.
Outra mulher foi agredida também na madrugada desta sexta-feira. Este caso aconteceu na Folha 7, Nova Marabá, porém a vítima denunciou oficiosamente o caso na 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá e ao perceber que o marido seria preso, desestimulou os policiais a fazer as buscas para capturar o agressor.
Neste caso, segundo o investigado Urubatan, a mulher chegou em casa por volta das 4 horas da madrugada e deu de cara com o ex-marido, do qual está separado há alguns meses.
Ele, cujo nome também não foi fornecido para a imprensa, não gostou nenhum pouco do comportamento da ex-mulher e partiu para a agressão.
Nesse caso o agressor não foi punido, tendo em vista que a mulher sequer registrou ocorrência dessa agressão. (E.S.)



Agressões reforçam estatísticas, diz delegada



Ontem pela manhã a delegada Simone Felinto, lotada na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), na Folha 10, Nova Marabá, informou que até ontem (26) havia registrado 42 caso envolvendo agressão e violência contra a mulher.
Vale lembrar que esse número compreende o período em que ela está em Marabá, ou seja, desde o dia 3 de novembro, portanto em 23 dias aconteceram os registros e as agressões.
“Todos os dias, pelo menos duas mulheres nos procuram para registrar ocorrência”, reforça dizendo que são diversas situações de agressões, que vão desde humilhações e assédios morais.
“Vale lembrar que a agressão acontece de várias maneiras é o caso do ex-companheiro não admitir que a mulher se relacione com outro, ou simplesmente fica fazendo ameaças”, explica.
As agressões às mulheres se multiplicam mundo afora. Vale lembrar que nesta quinta-feira transcorreu o dia nacional de combate à violência contra a mulher, o que em Marabá passou em brancas nuvens, tendo em vista que não houve nenhuma manifestação mais incisiva para chamar a atenção para a data. (E.S.)






Furtou absorvente e ainda ameaçou vítima



Ao assumir o plantão da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá o delegado Temmer da Cunha Kayath se deparou com um caso de tentativa de furto, tendo como acusado o desocupado Giovane da Silva.
Ele tinha sido preso pela manhã por um policial militar à paisana que circulava pela folha 28, Nova Marabá. Com o acusado esse militar, nome não fornecido para a reportagem, encontrou um pacote de absorvente.
Por conta desse furto, a dona do comércio, que também não quis se identificar, disse que não registraria ocorrência policial, contudo o acusado saiu ameaçando de morte um sobrinho dela, caso fosse denunciar o furto.
Assim a dona se armou de coragem e não só denunciou o caso como colocou a ameaça de morte e desse modo o acusado foi atuado por tentativa de furto e ameaça pelo delegado Temmer Kayath. (E.S.)



Ladra presa quando saía de loja


Outra que se viu encalacrada com a Justiça é a dona de casa Jovelina dos Santos. Seguranças de uma loja de departamento da Cidade Nova flagram a acusada que tentava sair com algumas peças de roupas da loja.
Ela foi apanhada pelo sistema de segurança de uma grande loja que detecta quando a roupa não é retirada uma peça de segurança.
Os seguranças prenderam a mulher ao perceberam a manobra da mulher. Pra surpresa deles, diversas peças íntimas e blusas estavam dentro de uma bolsa da mulher. As peças íntimas pertencem a uma loja de produtos populares, também no bairro Cidade Nova.
Jovelina dos Santos foi conduzida até a Delegacia Distrital da Cidade Nova onde foi autuada pelo delegado Vinicius Cardoso das Neves por tentativa de furto já que foi flagrada. (E.S.)



Braçal vítima de tentativa de latrocínio



Ainda corre risco de vida o braçal Jorge Rodrigues da Silva 50 anos. Ele foi operado ontem no Hospital Municipal de Marabá, após ser esfaqueado quando caminha em uma das ruas do bairro Nossa Senhora Aparecida, conhecido por Invasão da Coca-Cola, Nova Marabá.
A vítima sofreu um assalto e em seguida os dois bandidos tentaram lhe matar, porque ele carregava pouco dinheiro. Jorge da Silva, de acordo com o filho dele, Josivaldo Baia Rodrigues, saia de casa e seguia para o local de trabalho, uma empresa da Nova Marabá onde ele é vigilante.
Ao ser abordado pelos dois assaltantes, ainda de acordo com Josivaldo, Jorge da Silva disse que não tinha dinheiro e após ser roubado os minguados trocados que carregava um dos bandidos desferiu um golpe no tórax dele.
O golpe, em princípio não lhe causou estrago, tendo em vista que a faca era de uso em açougue e não tinha ponta, porém o bandido efetuou um profundo golpe da vítima a ponto de surgir algumas vísceras.
A vítima foi socorrida e levada imediatamente para a sala de cirurgia do HMM e após passar por cirurgia, corre risco de morte, dado a gravidade do ferimento. Até o fechamento desta matéria a vítima resistia bravamente. Por outro lado fica o questionamento: Até quando a população vai continuar refém da bandidagem? Com a palavra as autoridades. (E.S.)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cultura na Faculdade Metropolitana

Pescado do blog do Ribamar Ribeiro Júnior, Contraponto e reflexão, convite do grupo marabaense de dança, Yaguara, que se apresenta na Faculdade Metropolitana. Confira.



Estou aqui hoje para convidá-los para o espetáculo Moulin Rouge que a Cia de Dança Yaguara apresentará dia 27/11/2010 (sábado) às 19:00h e 20:30h no teatro da faculdade Metropolitana. O ingresso custa R$ 10,00 e estão à venda na entrada do supermercado Rede Valor, Nova Marabá (a partir das 18h) e com os bailarinos do Yaguara. Compareçam, vocês vão gostar!


Thais Oliveira
8111-8194

Ibama multa devastadores no Pará

Operação multa em R$ 5,1 mi desmates e fraudes em madeireiras no Pará



O Ibama identificou mais quatro empresas envolvidas com a venda irregular de madeira amazônica, desta vez na região de Dom Eliseu, no nordeste do Pará. As madeireiras foram vistoriadas entre os dias 10 e 19 de novembro, durante a Operação Gurupi, quando se comprovou o esquema que servia, entre outros crimes, para esquentar madeira de desmatamento. Todas foram autuadas pela quantidade de produto ilegal acobertado e por fraudar o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) --- que controla a compra e venda de produtos da floresta no estado. Além de multadas em R$1,6 milhão, as madeireiras terão bloqueados seus acessos ao Sisflora e não poderão mais negociar produtos florestais.

“Apesar das licenças ambientais expedidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, as empresas não operavam de fato. Serviam apenas de fachada para esquentar madeira sem origem legal ”, explica Norberto Neves de Souza, coordenador da Operação Gurupi.

Na Forte Madeiras, onde houve a maior fraude, os fiscais flagraram o galpão vazio, sem indícios de movimentação ou armazenagem de produto. Apesar de nunca ter iniciado as atividades, a empresa tinha no momento da fiscalização saldo no Sisflora de 2,5 mil m3 de produto em tora e serrado. Para cada crédito de madeira existente no sistema de controle estadual deveria haver o correspondente em madeira no pátio.

“A madeireira comprou os créditos de outras firmas envolvidas neste esquema. Na verdade, eram apenas virtuais, e seriam utilizados para emitir as Guias Florestais que esquentariam a madeira ilegal adquirida a baixo custo. Aproximadamente 125 caminhões cheios de produtos florestais sem origem regular seriam acobertados só nesta operação”, diz Norberto Neves.

Todas as empresas envolvidas em transações suspeitas com as madeireiras autuadas serão investigadas pela Operação Caça Fantasma do Ibama, que desde janeiro de 2009 fiscaliza as operações irregulares de compra e venda de madeira realizadas por meio do Sisflora, no Parã.

Autos por desmates ilegais
A Operação Gurupi também aplicou mais R$3,5 milhões em multas por desmatamentos ilegais e pela produção ilegal de carvão. No total, já foram apreendidos dois tratores, um caminhão, três motosserras, 770 m3 de madeira em tora, 113 m3 do produto serrado, 129 mdc de carvão, além de terem sido embargados cerca de 600 hectares de áreas irregularmente desflorestadas em Dom Eliseu e Ulianópolis.

Meia irmã de empresário aparece

Suposta vítima de seqüestro depôs ontem ao delegado Miranda, de Parauapebas. Wanda Rocha estava de cabeça raspada




Edinaldo Sousa - A meia irmã de um grande empresário do sul e sudeste do Pará, Wanda Rocha, que supostamente havia sido vítima de seqüestro apareceu ontem à tarde em Parauapebas.
De cabeça raspada, a moça prestou depoimento diante do delegado Antonio Gomes de Miranda, diretor da Seccional Urbana de Parauapebas e disse ter sido vítima de seqüestro.
Semana passada parentes dela receberam várias ligações onde os interlocutores cobravam verdadeira fortuna para que ela fosse liberada.
Inicialmente exigiam resgate de R4 10 milhões, baixaram para R$ 6 milhões e por último cobravam R$ 3 milhões, o que a família suspeitou se tratar de um golpe tendo em vista que Wanda Rocha tem histórico que depõe contra ela, segundo informou fonte da Polícia.
O caso tramita em segredo de Justiça, pelo menos por enquanto. O delegado Miranda ouviu Wanda Rocha e a liberou, porém nos próximos dias pode requisitar a prisão preventiva de pelo menos três pessoas envolvidas no caso.
Fonte segura da Polícia informou que o caso cheira a armação, contudo preferiu não se pronunciar oficialmente até que as investigações sejam concluídas e se confirme, ou descarte a armação do seqüestro com fins de arrancar dinheiro da família Rocha.

Oleiro morto a paulada e facadas

Vítima estava desaparecida há cerca de um mês; acusados foram presos e estão à disposição da Justiça


Corpo encontrado dentro de barreiro



Edinaldo Sousa

De Marabá


Após mais de um mês de buscas, finalmente a Polícia identificou o que aconteceu com o oleiro ceramista, Raimundo José da Cruz e Silva 43 anos.
Ele foi morto a pauladas e golpes de arma branca e posteriormente teve o corpo jogado dentro de um barreiro na olaria, área de várzea localizada entre a ponte e a Marabá Pioneira.
A investigação, em princípio foi feita pelo sargento Josiel Alves, lotado no 4º Batalhão de Polícia Militar. Ele disse que foi contatado por alguns amigos de Raimundo José e relataram o súbito desaparecimento dele.
Ao constatar a denúncia, o militar disse que desconfiou do comportamento de três pessoas que trabalhavam com o Raimundo José, pois um deles vendia Messias da Silva 26 anos, o patrimônio do então desaparecido.
Desconfiado de que de fato esses três suspeitos Alves, juntamente com investigadores da Divisão de Homicídios, no domingo foram até a olaria e encontrou Erinaldo da Conceição Sales 21 e Enos Correa da Silva.
Em princípio os dois negaram envolvimento com o desaparecimento de Raimundo José, porém após uma conversa de pé de ouvido, informaram que seria o Messias da Silva quem estaria vendendo os tijolos e os porcos da vítima.
Raimundo José, nesta área de olaria criava vários porcos e galinhas e após o desaparecimento dele, os três acusados passaram a vender tais animais. No pátio desta olaria há pelo menos 200 mil tijolos, sendo que cada milheiro custa R$ 100,00.
A partir da dilapidação do patrimônio do desaparecido os policiais fizeram as buscas e localizaram os suspeitos, sendo que Messias da Silva estava na Folha 14, Nova Marabá quando foi preso pelo sargento Alves.
Eles foram autuados pela delegada Adriana Sacramenta Silva por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O juiz titular da 7ª Vara de Execuções Penais de Marabá, Jonas da Conceição Silva decretou a prisão preventiva do trio, tendo em vista que eles poderiam fugir da Comarca e também pelo fato de ter confessado o crime à delegada.



Acusado dá detalhes de como matou vítima


Conduzidos até a 21ª Seccional Urbana, ainda no domingo, Messias da Silva não só confessou o crime, mas forneceu detalhes acerca de como cometeu o crime.
Ele contou à delegada Adriana Sacramenta Silva que efetuou um golpe de madeira na cabeça de José Raimundo e diversos golpes de arma branca.
O crime aconteceu no final de uma tarde. Os três viram quando a vítima dava os últimos suspiros numa área onde seria uma pequena horta.
Após perceberem que Raimundo José tinha morrido, os três colocaram o corpo num carrinho de mão, e amarraram-no a um saco de fibra com tijolos dentro e jogaram o corpo dentro de um barreiro onde foi retirado argila para a produção de tijolos.
Porém dois dias após o “sepultamento” o corpo de Raimundo José emergiu, forçando os três a eviscerar o corpo e colocar pedras e tijolos dentro, assim como amarrá-lo novamente ao saco com pedras, tijolos e dessa vez, colocaram tábuas e uma grade de ferro por cima.
Messias da Silva contou o caso como se nada tivesse acontecido, inclusive foi até a olaria, acompanhado do sargento Alves e do investigador Paulo, onde mostrou passo a passo como cometeu o crime.
Os três disseram que mataram Raimundo José porque estava sendo ameaçado de morte, uma vez que a vítima teria matado duas pessoas, porem não soube dizer quem seriam essas vítimas.
Retro escavadeira - Militares do Corpo de Bombeiros, coordenados pelo sargento Rogério, tiveram muito trabalho para resgatar o corpo que estava imerso no barreiro.
Após horas esgotando um barreiro vizinho de onde o corpo estava, os militares chegaram com uma retro escavadeira cedida pela CMT Engenharia, empresa que trabalha na Duplicação da Transamazônica e finalmente o corpo foi resgatado no final da tarde de domingo.
Durante todas as tentativas dos Bombeiros, uma multidão de curiosos ficava em volta do barreiro, muito embora o corpo exalava um odor fétido quase que insuportável. (E.S.)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Detentos detonam dinamite no Crama

Tentativa de fuga ousada aconteceu no último sábado




Os detentos custodiados no centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) dão demonstração que estão cada vez mais organizados e dispostos a fugir desta casa de custódia de qualquer maneira.
No sábado um barulho ensurdecedor despertou a atenção de toda a vigilância do Crama. Eram os detentos do Pavilhão A, que tinham detonado uma dinamite e pretendiam realizar uma fuga em massa na modalidade “cavalo doido”.
Outra “banana” de dinamite foi arremessada na guarita 4, porém não detonou. Neste posto estava de serviço o cabo Augusto e soldado Santos Júnior. Tudo aconteceu por volta das 15 horas.
Rapidamente a direção desta casa penal acionou a Polícia Militar, sendo que o Grupo Tático Operacional (GTO), sob o comando do tenente Emmett Alexandre foi até o Crama e abafou a fuga.
Após minuciosa revista nas 46 celas dos pavilhões A, B e C os agentes prisionais conseguiram descobrir outras três “bananas” de dinamite, dez estoques, dois celulares, dois chips e dois cachimbos artesanais que os detentos usam para consumir crack.
Esta casa penal foi projetada para atender no máximo 180 detentos, porém, neste final de semana tinham 425, amontoados em celas que foram projetadas para abrigar 5 pessoas cada. Na ala feminina são 52 presas quando a capacidade é para 25 detentas.



Crama sob intervenção


Por conta da explosão de uma dinamite no pavilhão A do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) enviou nesta segunda-feira o interventor major Mauro Matos para assumir temporariamente a unidade.
A diretora desta casa penal Fabíola Oliveira Lopes foi afastada. Foi ela que registrou ocorrência no sábado acerca da tentativa de fuga.
Em Nota distribuída à imprensa a direção da Susipe informa que foi aberto inquérito policial e procedimento administrativo disciplinar (PAD) para que os fatos sejam apurados.
Informa ainda que a tentativa de fuga aconteceu no último sábado, por volta das 16h, quando terminava a visita de familiares, 16 internos do Centro de Recuperação de Marabá (CRAMA) tentaram fugir detonando explosivos para abrir um buraco na parede do solário do pavilhão A. Mas, somente um foi detonado, os outros foram encaminhados para a Polícia Federal para análise e investigação.
A tentativa de fuga foi frustrada por agentes prisionais, policias militares que faziam a segurança externa da unidade. Imediatamente a Polícia Rodoviária Federal e o policiamento tático foram acionados para dar apoio.
Por medida de segurança foi realizada uma revista nas celas. Duas horas depois a situação já estava controlada. Não houve reféns, nem feridos.
Os reparos no muro do solário já foram feitos. Até o momento, nenhuma transferência foi realizada.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Traficante preso em casa

Traficante vendia droga em sítio no bairro Independência; polícia caçava acusado


PM prende casal de traficantes



Edinaldo Sousa - Policiais militares lotados na 26ª Zona de Policiamento Militar (Zpol) prenderam nesta quarta-feira (17) Melk Henrique Silva Souza 18 e Suzane de Souza Mota 21. Ambos são acusados de ser traficantes.
Ambos moram no final da avenida Boa Esperança numa chácara localizada na Quadra 11, Lote 13, bairro Independência e que pertence ao pai do acusado, Francisco Canindé de Sousa.
A prisão é fruto de buscas incessantes naquela área, segundo informou o major Dener Eudes da Rocha Favacho comandante da 26ª Zpol. “Há muito tempo estávamos tentando prendê-lo e finalmente hoje (ontem) conseguimos”, comenta o militar.
Participaram dessa prisão diversos militares, sendo boa parte, “sangue novo”, ou seja, soldados recém formados e que estão com sede de justiça.
Dos mais antigos constam o soldado Jeremias Machado Galvão e o cabo Edison Rodrigues da Silva que pela manhã prenderam o foragido Carlos Pereira dos Santos que há mais de um ano fugiu do Crama.
Nesta casa os militares localizaram cerca de 40 petecas de merla, um revólver calibre 38, municiado com cinco projéteis, quatro trouxas de pasta base de cocaína e um colete à prova de balas de uma empresa de segurança.
A droga, segundo Melk Silva pertencia a Edimones Matos da Silva, que inclusive estaria na casa embalando a droga quando os militares chegaram, porém conseguiu fugir ao cerco policial.
“Essa é a defesa dele, mas na verdade o Edimones fornecia a droga pra ele”, comentou o cabo Edison dizendo que já estava no encalço do traficante há um bom tempo.
“Nós sempre vamos aos prováveis lugares onde os traficantes andam e sabíamos que poderíamos encontrá-lo na área, por isso nos preparamos para essa prisão”, narra o major Favacho.
O delegado Bruno Fernandes de Lima autuou Melk Silva por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, enquanto Suzane Mota foi autuado por tráfico de drogas, com base no artigo 33 da Lei 11.343 de agosto de 23 de agosto de 2003.



Melk tem medo de morrer




O acusado de ser traficante Melk Henrique Silva Souza 18 relutou em abrir o jogo em relação à droga e quem lhe fornecia, porém resolveu contar embora tenha consciência de que pode ser morto por isso.
Ele reiterou que a droga pertencia à Edimones Matos e que seria ele quem estava manuseando a droga quando a Polícia chegou.
Entretanto, segundo a delegada Bruna Paolucci, o acusado, sistematicamente era apontado em diversos inquéritos que ela preside e envolve o tráfico de drogas.
“Todos negam, mas a verdade é que ele era o terror da Independência, inclusive estava sendo caçado por outros traficantes”, relata.
Na madrugada de segunda, o primo dele Jonas Silva Pereira 20 anos foi morto a tiros na avenida Boa Esperança, porém os matadores, segundo fonte da Polícia, pretendiam também matar Melk Silva.
Em Marabá está em curso o que se pode chamar de guerra do tráfico. São várias facções se digladiando em busca de espaço para venda de drogas.
No final do mês de outubro foi assassinado a tiros o acusado de ser traficante, Fabiano de Oliveira Matos. O crime aconteceu na casa dele, na rua 26 de junho, Quadra 36, Lote 15, bairro Independência.
Este homicídio teria sido praticado por Laércio Pereira da Conceição, que teria contado com a ajuda de Ozeas Soares de Araújo, Danilo de Oliveira e Wilson Oliveira Sousa. Os quatro foram presos na mesma madrugada do crime.
Após a morte de Fabiano, o Edimones Matos da Silva teria assumido o lugar no tráfico e segundo informações da Polícia está por trás de vários crimes. (E.S.)


Foragido do Crama recapturado



Pode até demorar, mas cedo, ou tarde os foragidos são recapturados: é o caso do acusado de ser traficante Carlos Pereira dos Santos.
O soldado Jeremias e o cabo Edison Rodrigues chegou cedo na casa dele, situada na casa dele situada na rua Goiás, 272, bairro Bela Vista.
Mesmo estando meio sonolento, Carlos dos Santos tentou se rebarbar com os militares e para a imprensa negou que fosse traficante.
Informou que ao ser preso estava acompanhado de duas pessoas que seriam traficantes, motivo pelo qual alegou ter sido injustiçado e na primeira oportunidade que teve fugiu do Crama para onde deve ser recambiado. (E.S.)



Operário faz “mudança” de patrão



Há pessoas que tentam cobrar uma dívida de várias maneiras, muitos optam pela via legal, já outros preferem as vias escusas e acabam se complicando.
É o caso do braçal Daniel da Silva 18 anos, que tinha uma dívida no valor de R$ 500,00 de um ex-patrão dele, cujo nome não soube dizer e que preferiu receber a conta se apropriando de alguns eletrodomésticos.
Dessa pessoa ele teria furtado máquina de solda, televisão, DVD, dentre outros. “Mas pretendia devolver assim que recebesse o meu dinheiro”, comentou.
O furto aconteceu no último final de semana. Esse patrão dele saiu de casa para passear em Belém e recomendou que o acusado vigiasse a propriedade a fim de que não fosse roubado, porém foi vítima do próprio acusado.
Diante desse caso, apesar do acusado ter confessado o crime, o delegado Bruno Fernandes de Lima se viu obrigado a abrir um inquérito policial e ao final deve pedir a prisão preventiva do acusado, visto posto que não havia situação de flagrante. Os objetos foram devolvidos ao dono. (E.S.)




Dupla de assaltante rouba 25 de mil de posto


Dentre os roubos que aconteceram nas últimas 48 horas em Marabá consta o assalto a um posto de combustíveis, no bairro Cidade Nova de onde uma dupla de assaltantes levou pelo menos R$ 25 mil.
O dono preferiu não conceder entrevista a respeito do caso, contudo a reportagem levantou que dois ladrões chegaram no posto na madrugada de terça-feira, renderam dois vigilantes e um terceiro que estaria saindo da empresa e foram direto para o escritório.
Dentro da empresa os ladrões tiveram tempo suficiente para arrombar um cofre e estão munidos de ferramentas apropriadas para tal finalidade e surrupiaram a grana.
Para a Polícia este é assalto é o que se pode chamar de “parada dada”, ou seja, os ladrões, provavelmente tinham informações privilegiadas a respeito do esquema de segurança e de onde estaria guardado o dinheiro.
Eles foram direto ao cofre e após arrombá-lo carregaram os dois computadores que gravam as imagens do circuito interno.
Outra pista que indica para esta possibilidade está no diálogo de um assaltante para com um dos vigilantes, pois o assaltante chegou perguntando por uma pistola que o vigilante teria.
Os dois vigilantes, mais o demissionário, ficaram sob a mira de duas pistolas e caso esboçassem alguma reação seriam mortos.
O caso está sendo investigado pelo delegado Bruno Fernandes de Lima, que por enquanto está ouvindo algumas pessoas desse para quem sabe chegar até os dois autores de mais este assalto em Marabá. (E.S.)


Delegacia funciona em regime de plantão



A Delegacia Distrital da Cidade Nova, desde ontem está funcionando em regime de plantão. Essa é uma antiga reivindicação dessa comunidade, tendo à frente a líder comunitária, Maria do Livramento Sá, a Lia da Liberdade, que por diversas vezes cobrou esse tipo de atendimento.
No núcleo Cidade Nova, são pelo menos 17 bairros e aproximadamente 120 mil habitantes, praticamente a metade da população de Marabá. Para esta unidade foram destinados 12 policiais civis.
“Com certeza essa medida visa melhorar o atendimento à população e acredito que irá sim melhorar o nosso trabalho”, reitera.
Igualmente satisfeita estava a delegada Adriana Sacramenta Silva, lotada na Divisão de Homicídios que agora deve contar com o reforço de dois investigadores e um escrivão.
Esta especializada também deve funcionar em regime de plantão, sendo que ele irá dividir com o delegado Victor Manfrini Corrêa Braga a responsabilidade de apurar os crimes envolvendo homicídios.
“Agora sim acredito que poderemos trabalhar com mais eficácias, pois do jeito que estava ficava difícil”, comenta a delegada.
Por seu turno na cidade Nova as equipes estão assim divididas. A delegada Bruna Paolucci trabalha com a escrivã, Bartira do Socorro Silva Oliveira e os investigadores: Kleber Santiago Machado e José Ricardo Oliveira Morais.
Já o delegado Bruno Fernandes de trabalha com a escrivã Simone de Paulo Soriano de Melo Souza e os investigadores: Pedro Raimundo Correa de Sousa e Germano Arnoud de Figueiredo Neto.
Remanescentes da 21ª Seccional Urbana o delegado Vinicius Cardoso das Neves, que trabalha com o escrivão Dílson José Lima Gonçalves e os investigadores: Adriano ferreira Lima e Kellen Costa Ranieri.
Por fim o delegado Victor Costa Leal que atuará com o escrivão Rodrigo Paiva Barros e os investigadores: Tadeu Cezar Ferão da Silva e o experiente Cerlio Martins Ferreira.
Nesta mesma unidade, pelo menos por enquanto, deve atuar como uma espécie de supervisor, o delegado Renato Lopes Tarallo que terá sob seu comando direto os experientes investigadores João Ary Castro Freitas e Edivan Lima da Costa.
Agora com toda essa estrutura de pessoal e viaturas é esperar para ver se a criminalidade será diminuída.
Nunca é demais lembrar que estava nos planos da Secretaria de Segurança Pública reforçar o policiamento nesta delegacia, mas seguramente o recente arrombamento a esta unidade apressou os planos da alta cúpula da Polícia Civil. (E.S.)