segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Latrocínio pode ter motivado chacina




Três pessoas são assassinadas na Vila Cajazeiras, em Itupiranga, em plena tarde do último domingo (11). Uma delas, o conhecido comerciante do ramo varejista, João Alves da Costa, 60, além dos caseiros Reginaldo Ribeiro Souza e José Aparecido Moreira Alves, 50 anos.
O crime teve como palco uma propriedade do Costa, como era conhecido. Em princípio, o delegado Toni Rinaldo ouviu algumas testemunhas, fez algumas diligências, entretanto o caso foi avocado para o delegado Ivan Pinto, um dos titulares da Divisão de Homicídios de Marabá (DHM) por ordem do titular do Departamento de Policia do Interior (DPI), Sílvio Maués.
Em princípio o caso está sendo tratado como latrocínio, uma vez alguns objetos de valor foram furtados como uma camionete modelo 4000, motosserra, gás de cozinha, além de uma considerável quantia em dinheiro, que seria fruto da venda de porcos, uma das principais atividades do comerciante.
Para o delegado Ivan Pinto, latrocínio é a hipótese mais provável, sendo que mais de uma pessoa pode ter cometido o crime, tendo em vista que as vítimas estavam amordaçadas e com as mãos amarradas.
Após o crime, os assassinados, provavelmente fugiram na camionete, levando os objetos e seguiram para estrada vicinal que dá acesso à Vila Mariquinha. Por conta destas informações preliminares, o delegado Ivan Pinto pede o apoio da população no sentido de colaborar com a investigação.

“Caso alguém tenha alguma informação pode entrar em contato com a DHM, ou por meio do Disque Denúncia para que este caso seja elucidado o mais breve possível”, comenta o policial informando que o caso é pouco provável se tratar de homicídio e sim latrocínio.
Em se tratando de qualificação, há uma sensível diferença, uma vez que em se tratando de homicídio, os acusados, se presos, podem ser julgados via Tribunal do Júri, no que em tese podem escapar de uma eventual sansão penal, pois este julgamento é feito por sete pessoas escolhidas pela Justiça no que em tese não têm conhecimento jurídico.
Já a qualificação de latrocínio, os réus são julgados por um juiz togado, que é plenamente capaz para tomar uma decisão com base nas provas apresentadas ao magistrado e fatalmente os acusados têm grandes chances de ser condenados.




sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Juiz mantém soldado preso




Quem deveria zelar pelo bem estar da população, servir e proteger vai de encontro a estes princípios e está no centro de uma investigação de um triplo homicídio que aconteceu no ultimo dia 20 de outubro, em Pacajá, oeste paraense.
Trata-se do soldado da Polícia Militar, Joelson Barata de Souza, lotado em Marabá. Saiu da cidade, em dia de folga é apontado pela Polícia Civil como sendo um dos envolvidos no triplo homicídio e terminou preso. 

O juiz titular da Comarca de Anapu e respondendo cumulativamente por Pacajá, Esdras Murta Bispo não só manteve a prisão dele como converteu o flagrante em prisão preventiva, ou seja sem prazo para expirar uma vez que o magistrado entendeu haver indícios de participação do acusado em tais crimes.

Aparentemente, o soldado, acompanhado com um comparsa, matou três pessoas, no dia 20 de outubro em Pacajá. Pela manhã foi morto a tiros José Maria Camelo, quando este saía de uma padaria, no centro da cidade.

À noite foi a vez dos irmãos Joelton e Josivan Cristo Bispo, filhos do empresário e pecuarista Josiel Ferreira de Almeida, o “Gato de botas”, acusado de envolvimento na morte do pecuarista e industrial madeireiro Luciano Albano Fernandes, morto a tiros no dia 19 de maio deste ano, na casa dele, uma antiga serraria situada às margens da Transamazônica.

O triplo homicídio seria um destes crimes que tinha tudo para entrar para o rol dos insolúveis, porém a ação rápida de um policial militar à paisana mudou o rumo da história.

Quando os dois matadores executavam os irmãos Cristo dentro de um restaurante, o policial militar à paisana, que não teve a identidade revelada, trocou tiros com os matadores e acertou dois projeteis no soldado Barata, um no tórax e perna.

Ferido, o soldado caiu ao chão, se levantou e fugiu em um carro. O comparsa dele fugiu em moto Bros preta. Em princípio, Barata foi encaminhado para o HMM de Pacajá e em seguida, devido a gravidade dos ferimentos, foi transferido para o Hospital Regional de Tucuruí, onde segue internado e preso.

Assim que se recuperar, segundo decisão do juiz Esdras Bispo, deve ser transferido para o presídio Anastácio das Neves onde são custodiados servidores públicos que por ventura se envolverem em crimes diversos.

A Divisão de Homicídios de Altamira, à frente o delegado William Damasceno está encarregada de decifrar o que motivou trais crimes e se, de fato, as mortes têm ligação.

A reportagem apurou que as mortes têm ligação com a morte do empresário e pecuarista Luciano Albano Fernandes. Grilagem, ou acerto de contas são as duas hipóteses prováveis para este crime.

Fernandes administrava a fazenda Santa Maria e que ainda tem uma grande quantidade de madeira. Os madeireiros Tarcísio Oliveira Pereira e Josiel Ferreira de Almeida, o “Gato de botas” seriam os mandantes, pois estariam tentando grilar a fazenda.

Ambos foram presos em junho deste ano, porém o juiz Esdras Bispo concedeu liberdade provisória no dia 13 de setembro deste ano e aplicou as chamadas medidas cautelares, entre elas a de não manter contato com os irmãos do Luciano Albano, Silvio e Claudio Albano Fernandes.

Defesa – Os advogados Wandergleisson Fernandes e Marcel Affonso defendem os interesses do soldado Barata. Eles foram sucintos.

Disseram que aguardam a conclusão do inquérito policial e, que, portanto não podem comentar a respeito do assunto. Porém entendem que a prisão preventiva é intempestiva, desnecessária e desproporcional, uma vez que dizem não ter indícios de autoria do envolvimento do soldado em tais crimes.

Concluem informando que devem manusear um Hapeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará a fim restabelecer a liberdade do soldado. “Não há indícios de autoria por parte do acusado ou riscos para a sociedade”, salienta Wandergleisson Fernandes.


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Chacina de Ourilândia: réus julgados em Marabá



Previsto para acontecer julgamento dos três acusados de cometer a chacina em Ourilândia do Norte, sul do Pará. O júri acontece em Marabá, na próxima terça-feira, dia 25, à frente o juiz Caio Marco Berardo. 

O crime aconteceu no dia 8 de outubro de 2015, na fazenda Alana. As vítimas foram mortas com armas de fogo. Entre elas o pecuarista Jadson Michel Pesconi, filho do ex-prefeito daquele município, Aparecido Pesconi, o médico veterinário Manoel de Paulo Ribeiro Filho, além dos vaqueiros: Samuel Santiago de Oliveira e Josué Francisco de Assis Sousa.

Já os acusados são o pecuarista José Vieira da Mata, César Duarte Santiago e Osvaldo Antonio de Oliveira, este vaqueiro e funcionário de José da Mata. Praticamente todos os réus devem apresentar como tese de defesa negativa de autoria e ausência de provas.

Segundo consta nos autos desse processo, as mortes aconteceram como se num efeito cascata, tendo em vista que os acusados pretendiam seqüestrar o pecuarista Jadson Pesconi e cobrar um resgate milionário, uma vez que a vítima teria recebido uma grande quantia em dinheiro fruto da venda de uma fazenda em Ourilândia.

Para tanto, os acusados usaram de um ardil nada convencional. Em princípio chegaram na fazenda e renderam os dois vaqueiros. Em seguida ordenaram que estes ligassem para o pecuarista e dissessem que bois estavam morrendo e que ele se dirigisse até a fazenda para constatar o caso.

De posse dessa informação, Jadson Pesconi, que no momento da ligação telefônica estava numa casa veterinária, exatamente comprando produtos para a sanidade animal, e ao lado dele, o médico veterinário Manoel Filho, que foi convidado e aceitou acompanhar o pecuarista até a fazenda para verificar a suposta mortandade dos bois.

O final desse trafica história é que todas as quatro vítimas foram mortas com tiros na cabeça, num claro sinal de execução e assim o plano inicial do seqüestro, aparentemente falhou no que resultou na chacina.

O caso é bastante complexo, tanto que resultou num processo de cinco volumes e pelo menos 500 páginas. Outros dois acusados: Natanael e Moisés Rosa de Matos estão indiciados, porém só devem ser julgados em Belém, onde seguem presos.

Cada um dos acusados tem uma participação definida. A reportagem manteve contato com o defensor público Alysson George Alves de Castro. Ele defende os interesses do acusado Cesar Duarte Santiago, que se disse inocente e que nada teve a ver com o crime. A tese de defesa deve ser a negativa de autora e ausência de provas.

Outros dois advogados criminalistas, Arnaldo Ramos e Raphael Lemes Braz defendem os interesses do acusado Osvaldo Antonio de Oliveira. Eles disseram que o réu é inocente e que nada tem a ver com o crime. Ambos, também devem adotar a tese de negativa de autoria.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Deca investiga morte de sem terra




Compete ao delegado Waney Alexandre, titular da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) tentar identificar o que está por trás da morte do líder sem terra, Alfredo Filho Rodrigues Trindade, 31.

Ele foi morto no início da madrugada desta segunda-feira (17) no acampamento Helenira Resende, fazenda Cedro, zona rural de Marabá. Pelo menos dois projéteis de pistola calibre 9 milímetros e alguns golpes de arma branca foram identificados pela perícia.

O delegado Waney Alexandre ainda não se pronunciou oficialmente a respeito do caso, porém, na tarde desta segunda-feira ele ouviu cinco sem terra que podem ajudar nesta investigação.

Aparentemente a morte do líder sem terra tem ligação com a luta pela posse da terra, porém, somente uma investigação mais detalhada pode apontar o que de fato motivou esse crime.

Uma coisa é certa, é tenso o clima dentro da fazenda Cedro. A propriedade foi ocupada pela primeira vez em maio de 2009. Mais recentemente, em novembro do ano passado a fazenda foi reintegrada em favor da Agropecuária Santa Bárbara, ocorre que em março deste ano houve nova ocupação. Em junho, outra reintegração e mais recentemente, em março deste ano, novamente, outra ocupação.

Mais recentemente, outro evento, desta vez, uma morte, que pode ter ligação com as constantes ocupações da fazenda e até mesmo venda de lotes rurais.  

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Irmão que matou irmão está foragido




Carlos Antonio Alves Pereira, o Picolé está foragido desde o último dia 10 de setembro deste ano. Pesa contra ele a acusação de ter matado o próprio irmão dele, Valter Alves Pereira, o “Valtinho”.

O crime aconteceu no dia 21 de março deste ano, ocasião em que os dois irmão se desentenderam por conta de uma partilha de bens, referente à venda, ou locação de uma propriedade rural que o acusado fizera em desacordo com o Valtinho.


O baleamento aconteceu na oficina da vítima, situada na rua Ademir Martins, entre as avenidas Paráiso e Itacaiúnas. “Picolé”, chegou na oficina onde ambos travaram áspera discussão o que terminou no crime.

“Valtinho” convalesceu por quase seis meses no Hospital Regional onde faleceu no último dia 10 de setembro. Familiares trasladaram o corpo dele para sepultamento em Araguaina, Tocantins.

Já o irmão dele, o “Picolé” segue foragido, uma vez que o juiz titular da 3ª Vara Criminal de Marabá decretou a prisão preventiva contra ele.

Por sua vez o advogado criminal, Arnaldo Ramos, informou que peticionou um Habeas Corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Estado do Pará e aguarda pronunciamento daquele corte.

Ramos entende que o caso é complexo, uma vez que se trata de uma tragédia familiar sem precedente, mas que espera obter todas as garantias constitucionais em favor do cliente dele.


O fim –Por décadas, os dois administraram uma loja de revenda de peças de carros, na rodovia Transamazônica. Com o fim da sociedade, os dois irmãos seguiram as vidas em separado, porém alguns bens remanescentes da sociedade ficaram sob responsabilidade do Picolé como um caminhão e uma chácara, às proximidades da Vila Brejo do Meio, zona rural de Marabá.

Tais bens foram vendidos, ou arrendados, sendo que sistematicamente, “Valtinho”, o baleado, costumava reclamar para o irmão, “Picolé”, já que os bens foram adquiridos quando os dois eram sócios.

Por conta desta situação “Valtinho” vociferou e xingou o irmão dele a ponto de chamá-lo de ladrão quando os dois estavam numa rodada de conversas com amigos.

Naquela ocasião, “Picolé” teria dito que “Valtinho” iria engolir as palavras. Alguns dias após, novas cobranças e agressões mútuas, até que no dia 21 de março, armado com um revólver calibre 38, “Pícolé” foi até a oficina do “Valtinho”, e novamente, mais desentendimento, que terminou no baleamento.

Dias após o baleamento, “Picolé”, se apresentou na Seccional Urbana da Nova Marabá acompanhado do advogado criminal Arnaldo Ramos onde depôs diante da delegada titular da Divisão de Homicídios de Marabá (DHM), Raissa Maria Soares Beleboni.

Entre outras coisas, disse que por mais de um ano estava sendo atacado pelo irmão dele o chamava, insistentemente de ladrão e que a chácara vendeu de forma pré datada e que ainda não tinha condições de repassar a parte do irmão dele, mesmo assim sofreu as humilhações públicas e que acabou perdendo o controle e cometendo o crime.


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Juiz mantém soldado preso



Decisão prolatada pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Marabá manteve o soldado Felipe Freire Sampaio Gouvea preso. Ele é acusado de ter matado o professor Ederson Costa dos Santos, dia 4 de agosto deste ano, em frente ao Sesi de Marabá.

Felipe Gouvea matou o professor com dois tiros de pistola calibre 0.40, pertencente à Polícia Militar do Maranhão onde ele é lotado. Inclusive os dois estojos da arma ficaram no chão e que serviram para identificá-lo como sendo o matador.

Ele confessou o crime e disse que matou por conta de comentários desrespeitosos por parte do professor Ederson Costa para com a namorada dele, a Thais Rodrigues, que foi presa, mas atualmente está respondendo ao crime em liberdade.

Esse crime aconteceu após um acidente de trânsito ocorrido na rodovia Transamazônica, núcleo Cidade Nova, onde a vítima teria forçado uma ultrapassagem. Os dois motoristas pararam os carros em frente ao Sesi, onde teria ocorrido a discussão e consequentemente o crime.

A partir dos estojos deixados no palco do crime, a equipe da Divisão de Homicídios, liderada pelo delegado Ivan Pinto, iniciou a investigação até que conseguiu identificar o soldado e a namorada dele como os autores deste crime.

De posse de tais informações, o juízo da 3ª Vara Criminal de Marabá expediu, em princípio, mandados de prisões temporárias para os dois acusados.

Para a Thais Rodrigues, o magistrado, que pediu para não ter o nome divulgado, decretou uma prisão temporária de apenas cinco dias, já para o soldado, a prisão temporária tinha prazo de trinta dias. Ele está preso desde o dia 9 de agosto.

Por entender que não houve nenhum fato novo que pudesse alterar a situação do acusado, e por considerar que o crime teve ampla repercussão e comoção social, o magistrado não só o manteve preso, como converteu a prisão em preventiva, ou seja, não tem data para terminar.

Ao que tudo se desenha, o destino dos dois acusados deve ser decidido em Tribunal do Júri em Marabá. O soldado, por homicídio e ela, a namorada dele, por co-autoria.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

NAI prende assaltantes de banco


Operação policial conduzida pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) resultou na prisão de quatro acusados de envolvimento com uma quadrilha de roubo à banco.

O bando atacou o Banco do Brasil de Curiónopolis, sudeste paraense, em março deste ano, porém não conseguiu furtar o dinheiro dos caixas eletrônicos, mas deixaram para trás um rastro de violência e terror naquele município.

Os presos são: Wescrey Amarante Ribeiro, Rogério Aguiar da Silva, Jonas dos Santos Silva e José Ribamar Santos Abreu. Com os acusados, os policiais apreenderam uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, munições, cinco celulares, entre outros objetos.

Denominada de operação “Serra Leste”, os policiais investigam o bando desde a tentativa de roubo. Vale ressaltar, porém que em abril deste ano o acusado Wescrey Ribeiro foi preso em Parauapebas em abril deste ano.

Naquela ocasião, o acusado portava um quilo de maconha e acabou sendo identificado como sendo um dos acusados de tentar roubar o Banco do Brasil de Curionópolis. A partir desta prisão, a Polícia intensificou a investigação que culminou com as prisões desta quarta-feira.   

Os quatro acusados devem ser autuados por associação criminosa, porte ilegal de armas e tentava de furto. O delegado Marcelo Delgado coordena os procedimentos.

Participaram destas prisões, policiais civis do NAI, Deca, além de investigadores da superintendência do Lago de Tucuruí, e militares da Companhia Independente de Missões Especiais (Cime). Os acusados devem ser transferidos para Marabá nesta quinta-feira (6).  

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Juiz mantém bando preso



O juiz titular da 2ª Vara Criminal de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos manteve a prisão dos seis acusados de integrar uma quadrilha presa na última segunda-feira (3) em Marabá.

Os presos são: Dheifesson Rodrigues Santos, Felipe de Oliveira Pedreira, Geovane Nascimento Macedo, Itala Vitoria Furtado Barbosa, Manoel Pedro Araujo de Sales, Rafaela Vieira Silva. Todos foram autuados por associação criminosa, porte ilegal de armas e tráfico de drogas.

Para quem não se lembra, o bando, pretendia atacar uma empresária dona de um posto de combustíveis em bel Figueiredo. Todo o plano foi elaborado pelo detento Aderson Pereira dos Santos, o “Nenenzão”, ou “Nenzão”, preso no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama).

Todo o planto foi articulado via telefone celular, sendo que o interlocutor do detento preso era Felipe de Oliveira Pedreira, tanto que os diálogos revelam que ambos discutiram a melhor estratégia de realizar o roubo.

Uma das recomendações seria que o bando deveria chegar cedo em Abel Figueiredo, sendo que Felipe deveria permanecer em frente ao posto de combustíveis, numa lanchonete para que monitorasse os passos da vítima e por volta das 10h da manhã a mulher costumava sair para fazer o depósito bancário, daí, o bando iria atacar.

Mas o golpe não deu certo e os seis acabaram sendo presos, porém o crime joga um facho de luz numa situação preocupante quando o assunto é crime organizado já que o detento “Nenzão” controla as ações dos comparsas.

Quando ele foi preso, em março deste ano, “Nenenzão”, ou “Nenzão”, cadastrou o numero de telefone: 99137-7615, o mesmo que pode estar sendo usado nas artimanhas criminosas.


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Detento comanda crime de dentro da cadeia



Rafa, rí à toa com a prisão

Acusados recebem orientações via telefone celular 




O Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) tem pela frente o desafio de tentar desvendar se de fato, o detendo identificado pela alcunha “Nenenzão”, ou “Nenzão” está por trás de diversos roubos que acontecem em Marabá e região.

Um destes roubos, a Polícia conseguiu frustrar. O banco iria atacar e roubar uma empresária dona de um posto de combustíveis no município de Abel Figueiredo, nesta segunda-feira (3), porém o bando estava sendo monitorado e terminou sendo capturado.

Nesta operação policial que contou com o apoio da Companhia Independente de Missões Especiais, Núcleo de Apoio à Investigação e policiais militares lotados no 4ª Batalhão de Polícia Militar, seis acusados de integrar a quadrilha foram presos. Ítala Vitória Furtado Barbosa, Rafaela Vieira Silva, a “Rafa”, que também é acusada de ser traficante, Manoel Pedro Gonçalves Sales, foragido do Crama, Dheifersson Rodrigues dos Santos, Giovane Nascimento Macedo e Felipe de Oliveira Pedreira.

“Nenzão” mantinha contato com o Felipe Pedreira, onde repassava todas as orientações em torno do roubo, inclusive sugeriu ao comparsa que roubasse a mulher com uma faca, sendo que o Felipe se negou e disse que só iria cometer o roubo se tivesse arma de fogo.

As outras instruções do detento preso dizem respeito aos horários em que a vítima costumava se deslocar para fazer o depósito bancário, inclusive o “Nenzão” sugeriu que os comparsas se deslocassem para Abel Figueiredo cedo.

Assim fizeram, porém não conseguiram roubar a vítima. Frustrados, parte do bando retornou para Marabá, via BR-222. Eles estavam em um carro modelo Fiesta, preto, placa JVN-1875.

Eles não contavam que àquela altura, a Polícia já estava monitorando as ações deles, tanto que o bando foi preso ainda na rodovia, próximo à reserva indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins.

A partir desta primeira prisão, por volta das 13h30, os policiais identificaram o restante do bando. Eles foram presos no residencial Tiradentes e na Folha 11, Nova Marabá.

Com o bando, os policiais apreenderam uma espingarda cartucheira calibre 12, a arma foi usada na fuga no Crama, dois revólveres calibre 38, cinco telefones celulares e mais 1,7 quilogramas de maconha, pertencente à “Rafa”.


O bando foi apresentado para o delegado plantonista Pedro Marinho de Souza, que ficou de autuar os seis por associação criminosa, porte ilegal de armas e tráfico de drogas. A partir desta prisão, a Polícia deve abrir outro inquérito policial para quem sabe identificar novos desdobramentos, tanto da fuga no Crama, quanto a atuação do “Nenzão”, já que há várias informações onde apontam que ele coordena roubos de motos e camionetes em Marabá.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Deca investiga mortes no campo



Compete à equipe da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) à frente do delegado Vaney França Alexandre tentar elucidar um conflito que aconteceu no último dia 24 deste mês na fazenda Bacajá, zona rural de Anapu, sudoeste paraense.

Naquela ocasião foram mortos a tiros os trabalhadores da fazenda Arleis Pereira de Sousa e Paulo de Tarso da Silva Mendes. Um terceiro homem, Welton Pereira de Sousa foi baleado, mas aparentemente não corre risco de morte.

Esse é um daqueles casos que tem todas as chances de cair na vala comum, ou no esquecimento, uma vez que são escassas as informações em torno do crime.

O pouco, ou quase nada que a Polícia Civil conseguiu apurar, partiu de um depoimento do pecuarista Evandro Oliveira Lima, o Evandro Cego. Em princípio ele atribuiu o crime a sem terra, inclusive gravou um vídeo a respeito do assunto.

Contudo, Evandro Cego retificou tal informação, a quando do depoimento dele diante o delegado Waney Alexandre, bem como se pronunciou para a imprensa onde disse que gravou o vídeo num momento de raiva, mas que não tinha certeza de quem poderia ter matado as duas pessoas.

Confirmou ainda que as duas vítimas trabalhavam pra ele, porém quando foram mortos estavam na fazenda vizinha à propriedade dele, cujo pecuarista, de prenome Adonias e que tinham se deslocado até esta propriedade para apanhar uma mantimentos. A região está tensa ultimamente, uma vez que há um grupo de sem terra e a retirada de madeira.
Descaso - O caso foi registrado por um dos irmãos das vítimas, o Weslei Oliveira de Sousa. Ele contou em depoimento que as vítimas estavam dentro de um barracão  quando foram baleadas.

No depoimento não há nenhuma menção a eventual autoria deste crime, contudo Weslei de Sousa cita que no barracão havia um grupo de homens de pelo menos dez pessoas.

Entre eles, o “Negão”, “Careca”, “Pé de pato” e “Mané”. Caso sejam identificados, podem colaborar com a investigação criminal, tendo em vista que são testemunhas oculares.

A reportagem não conseguiu manter contato com o delegado Waney Alexandre para que pudesse se pronunciar a respeito deste duplo homicídio.

terça-feira, 28 de agosto de 2018



TJE liberta assaltante da prossegur


Pouco, ou quase nada adiantou todo o esforço da Polícia no tocante às prisões dos doze acusados de integrar uma quadrilha de roubo a banco, afinal, aos poucos, os acusados vêm sendo libertados por força de decisão judicial.

O bando protagonizou uma dos mais audaciosos assaltos à transportadora de valores Prossegur de Marabá no dia 5 de setembro de 2016. Naquela ocasião os assaltantes destruíram parte do prédio e roubaram pelo menos doze milhões de reais.

Uma destas decisões recentes beneficiou o acusado NIlvan Pereira da Silva, uma vez que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará concedeu um Habeas Corpus por excesso de prazo na execução do processo. Um dos pilares básicos para esta decisão foi o fato dele ter sido preso no dia 27 de novembro do ano passado.

Pesa contra ele a acusação de ter apoiado o bando na área de logística, tanto em hospedagem, quanto em transporte aquaviário, uma vez que a quadrilha fugiu pelo rio Tocantins, em direção à Nova Ipixuna, de lá, seguiu por estradas vicinais até o estado do Maranhão.

A condição de preso e sem ser ouvido formalmente, colaborou para que o TJE acolhesse os argumentos dos advogados criminalistas e desta forma o acusado acabou se beneficiou dessa letargia jurídica.

Tal condições deve ensejar novas solturas de réus presos, uma vez que advogados criminalistas devem recorrer ao TJE e pedir o mesmo remédio jurídico para beneficias tais réus.
Participaram do roubo à Prossegur pelo menos doze assaltantes, entre eles os irmãos Nilvan Pereira da Silva Gilvan Pereira da Silva (falecido), Leilane Barbosa Sales, Marcos Alberto Santana de Oliveira, Antonio Rangel Duarte Lima, Leonardo Freire de Souza, Meury Cristina Pereira Silva e Walt Rafael Sousa de Araújo.



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Um ‘rato’ a menos nas ruas de Marabá



Foragido da Comarca de São João do Araguaia há mais de dois anos, Carlos Andre de Vasconcelos Pantoja acabou sendo preso esta semana em Marabá.

A prisão dele aconteceu na Vila Nova Canaã, conhecida popularmente como Vila do Rato, em Marabá. A prisão dele, de certa forma é motivo de comemoração de moradores, uma vez que o acusado de tráfico e aliciamento de menores naquela artéria.

A equipe da Polícia Civil, liderada pelo delegado Élcio Fidélis de Deus realizou buscas até prender o acusado. Ele atuava também na avenida Getúlio Vargas, onde é intensa a movimentação de traficantes e usuários, diariamente.

Além do acusado, os policiais também prenderam a esposa dele, Rebeca Morais Santos. A mulher, aparentemente não tinha envolvimento com o tráfico de drogas e por este motivo, segundo o delegado Elcio de Deus, ficou de ser atuada somente na condição de testemunha.

Ao final desta operação ‘vapor’, os policiais apreenderam uma pequena quantidade de droga, sendo uma balança de precisão, 8 gramas de cocaína e aproximadamente 80 de uma erva semelhante à maconha, além de uma pequena quantidade de dinheiro.

Adolescente – Por outro lado, policiais militares apreenderam uma adolescente de 16 anos. Este jovem foi flagrado com uma pequena quantidade de droga, sendo 8 petecas de crack e cerca de 40 gramas de maconha.
O jovem foi conduzido até a Seccional Urbana da Nova Marabá onde foi ouvido formalmente e acabou sendo liberado, conforme versa a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente  (ECA), uma vez que o suposto ato infracional que cometeu não envolveu o uso de força, armas, ou grave ameaça.






terça-feira, 21 de agosto de 2018

Feminicida condenado a 21 anos de prisão


Faixas de protesto, clamor popular, revolta de parentes e amigos da jovem Eliane de Souza Jorge, morta em novembro do ano passado com golpes de arma branca e ainda teve o corpo soterrado por troncos e galhos de arvores.

O feminicídio aconteceu em novembro do ano passado. O ex-marido dela, Marcio Bazílio Furtado Rocha, com o qual conviveu por mais de duas décadas e tivera dois filhos deste relacionamento foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado.

O julgamento foi presidido pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki. A sentença foi promulgada no final da tarde desta terça-feira (21), exatamente um ano e um dia após a morte da vítima.

A acusação ficou sob os auspícios do promotor publico Erick Ricardo de Sousa Fernandes, que defendeu a tese de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Já a defesa ficou a cargo do advogado criminalista Erivaldo Santis, que entendeu se tratar de um homicídio simples e que disse compreender ser um caso bastante traumático para as duas famílias, porém pretende recorrer da decisão visando uma diminuição de pena do acusado.
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Durante o julgamento, a mãe da vítima chorava copiosamente, assim como diversos outros parentes de Eliane Jorge que lamentava profundamente o desfecho tão trágico de um relacionamento amoroso.

Nunca é demais lembrar, que logo após a separação, Marcio Bazilio tentou se matar em duas ocasiões, porém a quando do crime ambos seguiam as vidas em relacionamentos distintos e acabaram mantendo relações extraconjugais, até o desfecho fatal.


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Homicida deve ser julgado ainda este ano


Se tudo der certo e se não houver a necessidade de mais diligências, ou perícias, o acusado de ter matado quatro pessoas de uma mesma família deve ser julgado ainda este ano.

O acusado em questão é o vaqueiro Adriano Fernandes dos Santos Costa. Ele, no dia 12 de junho deste ano, matou uma família inteira, crime que aconteceu na Vila Novo Paraíso, em Geraldo do Araguaia.

As vítimas: Antonio Gonçalves de Sousa, Sandra Rosa Sales, de quem era primo, além dos filhos do casal, Charles da Silva Sousa, 18 e Catielle Silva Sousa, 16 anos, a quem, aparentemente, nutria amor platônico.

Para a Polícia, o acusado disse que planejou a morte da família, por conta de sofrer constantes ataques à honra dele, por parte do Antonio de Sousa.

Tais ofensas aconteciam quase que diariamente. Adriano Fernandes teve problemas com drogas e praticamente foi expulso da casa dele, em Eldorado do Carajás e acabou sendo acolhido pela prima dele, a Sandra Rosa, porém terminou pagamento o acolhimento com a morte. O caso teve ampla repercussão.

A outra versão para este crime, parte dos parentes das vítimas e aponta para esta paixão não correspondida por parte da Catielle, sendo que o acusado não se conformava em ter sido rejeitado, daí, calculou, dia, hora e como iria matar as vítimas.

As mortes aconteceram pela manhã. Até o final daquele dia 12 de junho, Adriano Fernandes concluiu os crimes, sendo que o último a ser assassinado foi o jovem Charles da Silva.

Em seguida, ele escondeu os corpos, em tronco de castanheira e próximo ao curral da fazenda. Como se nada tivesse ocorrido, ele continuou na fazenda, inclusive fez uma refeição.

Porém, parentes e amigos da família desconfiaram que algo estava errado. A desconfiança se transformou em tragédia, uma vez que descobriram as mortes.

Em princípio, Adriano Fernandes tentou negar os crimes e alegou que a família havia viajado, porém vestígios de sangue ficaram na seda de fazenda. A partir daí a Polícia Militar da Vila Novo Paraíso entrou em cena até que todo o crime foi desvendado.

Diante desta quantidade de indícios o acusado acabou pronunciado pelos quatro homicídios, ocultação de cadáveres, destruição e subração.

sábado, 18 de agosto de 2018

Feminicida julgado em Marabá


Matou a ex-esposa e ainda ocultou o corpo. Esse foi o desfecho de um feminicídio que aconteceu no dia 20 de setembro de 2017, cuja vítima foi a dona de casa, Eliane de Sousa Jorge, assassinada pelo ex-marido, Marcio Basílio Furtado.

Ele deve ser julgado na próxima terça-feira (21) em júri presidido pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal de Marabá, Alexandre Hiroshi Arakaki. A rigor, este mês de agosto é destinado para a realização de julgamentos em todo estado do Pará em atendimento à solicitação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que via desafogar as varais criminais.

A morte da dona de casa causou grande repercussão em Marabá. Contudo, a prisão do acusado, foi uma das mais rápidas, tendo em vista que a  equipe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) prendeu o acusado no dia seguinte. Naquela ocasião ele contou uma história fantasiosa, tanto que a delegada Ana Paula de Trigo Mattos não se convenceu e acabou autuando-o por ocultação de cadáver. Em seguida, foi autuado por feminicídio.

Vítima e acusado, conviveram por mais de vinte anos. Tiveram dois filhos, porém estavam separados a quando do crime, inclusive ele já estava em outro relacionamento, entretanto mantinha relações com a Eliane e de acordo com informações da Polícia mato a ex-mulher com um golpe de arma branca.

O esfaqueamento aconteceu em um quarto de motel, às margens da rodovia Transamazônica, próximo à Vila São José em Marabá. Contudo, a vítima respirava após ser esfaqueada, mas foi morta estrangulada numa área de matar do lote destinado ao projeto Alpa e teve o corpo ocultado.

Toda a trama foi desvendada pela Polícia, a ponto de o acusado não ter como sustentar a versão de que o casal teria sido vítima de assaltantes que a mulher havia sido esfaqueada e que ele conseguiu fugir, porém se envolveu num acidente. Azar dele, ou sorte da Polícia, o fato é que depois desse acidente ele foi preso no Hospital Municipal de Marabá quando recebia atendimento médico e acabou sendo preso por ocultação e posteriormente autuado por feminicídio.

Portanto, o destino dele ser julgado na próxima terça-feira, por sete membros da sociedade como preconiza o Código Penal Brasileiro. Nunca é demais lembrar que, caso seja condenado, a pena é acrescida de um terço.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Foragida pode se entregar esta semana




Thais Santos Rodrigues, acusada de ser co-autora do crime que teve como vítima o professor Ederson Costa dos Santos, pode se entregar esta semana.

Desde o crime, no dia 4 de agosto, que a equipe da Divisão de Homicídios de Marabá (DHM) está fazendo buscas para tentar localizá-la. O namorado dela, o soldado da Polícia Militar do Maranhão, Felipe Freire Sampaio Gouveia está preso desde o dia 9 deste mês.

Segundo o delegado titular da DHM, o soldado matou o professor. O crime aconteceu em frente ao Sesi de Marabá e pra azar dos acusados, foi filmado por uma câmera de um comercio.

A motivação seria por conta de uma discussão após um pequeno acidente de trânsito, sendo que o casal teria batido na traseira do carro do professor se negou em pagar o prejuízo do casal.

Pelas imagens, a Thais dos Santos, discute com o professor pelo menos três vezes. Já o acusado de ter matado o professor, tenta retornar com a mulher para o carro por pelo menos duas vezes, em vão.

As imagens mostram o matador indo até o carro dele em três ocasiões, sendo que na última, quando retorna, é visível o volume sob a camiseta dele, o que seria uma arma de fogo, uma pistola.

O vídeo, que foi divulgado pela Polícia, tem 5 minutos e 9 segundos, sendo que aos 4 minutos e 44 segundos, o matador saca a arma e efetua dois tiros, num intervalo de dois segundos.

Vale lembrar que o professor Ederson Costa se manteve de braços cruzados, encostado no carro, inclusive, quando foi atingido, já estava com uma das mãos na maçaneta do veículo. Sequer teve alguma chance de defesa, tampouco, viu de onde vieram os tiros.

Após o crime, o matador se agachou sobre o corpo e apanhou alguns objetos. Em princípio se imaginou que seriam as cápsulas da arma, mas a Polícia descobriu se tratar da carteira porta cédulas e o celular do professor. Inclusive tais objetos não foram localizados.

Este foi um daqueles crimes que poderia entrar para o rol do esquecimento, mas alguns detalhes ajudaram a Polícia. A câmera de segurança, informações da população, por meio do disque denúncia, e, as cápsulas localizadas no palco do crime foram fundamentais para a elucidação do crime.

Para a Polícia, a acusada pode ter uma pena maior que o matador, uma vez, que aparentemente não evitou o crime, pelo contrário, pode até ter estimulado o matador atirar, uma vez que gesticulava como se estivesse ordenando o crime.

Por fim, a vítima, por se tratar de um professor de um instituto federal, motivou um empenho maior por parte da Polícia a ponto de praticamente ter elucidado esse crime em tempo recorde.

Quando se apresentar à Polícia, a acusada tem a oportunidade de contar a versão dela para o crime. Agora, se ela seguir o mesmo roteiro do namorado, pode se manter em silêncio e alegar que vai se pronunciar em juízo.


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Acusado de matar professor parecia um pop star


Cercado de um enorme aparato policial, sem algemas, calçando chinelos, vestindo uma bermuda jeans e camiseta. Dessa forma desembarcou em Marabá, na noite da última sexta-feira (10), o policial militar Felipe Freire Sampaio Gouveia, acusado de ter matado com dois tiros o professor Ederson Costa dos Santos, crime ocorrido dia 4 de agosto.

O caminhar, idêntico à pessoa que executa o professor, cujo vídeo é de conhecimento público. Desceu, da viatura da Polícia Militar do Maranhão, seguiu direto para a carceragem em Marabá. Não se preocupou em baixar a cabeça, ou responder às perguntas dos repórteres.

Alias, pergunta é algo que soa como ofensa ao acusado, uma vez que não respondeu nenhuma pergunta do delegado Ivan Pinto ainda em Imperatriz, por conta da prisão dele. Alegou que não tinha advogado, e que, portanto se manteria em silêncio.

Já a namorada dele, a Thais Santos Rodrigues segue foragida. Os dois constam com mandados de prisões preventivas expedidos pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal de Marabá, Alexandre Hiroshi Arakaki.

Para a Polícia, os dois acusados participaram direta e indiretamente do crime. Ele apertou o gatilho, ela, se omitiu, ou colaborou para este desfecho trágico.

Nunca é demais lembrar, que um acidente de trânsito teria motivado este crime, uma vez que o professor Ederson Costa teria forçado uma ultrapassagem e provocado um acidente na rodovia transamazônica.

O carro dirigido pelo policial militar, modelo Fox, vermelho, placa OFM-8620 teria sofrido uma avaria frontal, enquanto que o carro do professor, um HB-20, cinza, placa QEF-9354 ficou levemente arranhado no para choque. Consta ociosamente que os três travaram breve discussão em torno do ressarcimento de danos ao casal, já que o professor teria causado indiretamente o acidente.

No vídeo que a Polícia tornou público, o matador para o carro, logo em seguida dá início a uma conversa que termina na execução.

Dois tiros mataram o professor, todos na cabeça. A velocidade e habilidade com a qual o matador saca a arma é impressionante. Os projéteis atingiram a cabeça da vítima.

A partir deste crime, que teve ampla repercussão em Marabá a equipe da Divisão de Homicídios, à frente o delegado Ivan Pinto, iniciou a investigação que culminou com a prisão do acusado. A prisão temporária do policial militar tem prazo de trinta dias. Ele já foi transferido para o presídio Anastácio das Neves, em Belém. A namorada dele, agora foragida, inclusive consta no cartaz de procurada do Disque Denúncia.


Advogado ainda não teve versão de acusado

Assim como a Polícia Civil, o advogado criminal Ramos, contatado para defender os interesses do policial militar, Felipe Freire Sampaio Gouvea, acusado de ter matado a tiros o professor Ederson Costa dos Santos, ainda não teve acesso aos autos do processo, tampouco a versão do cliente dele para esta acusação que lhe é imputada.

“Não sei as razões, nem se ele foi o autor, devo ter acesso ao inquérito nesta terça-feira, somente depois posso me posicionar oficialmente. Pra se ter uma idéia ainda não conversei com o meu cliente a respeito do caso”, sustenta.

Para Arnaldo Ramos, a imagem formada pela sociedade em relação ao trabalho de um advogado criminal é equivocada. “A sociedade imagina que o advogado é contratado para defender bandido, não é, somos profissionais que zelam pelo cumprimento das leis e da Constituição Federal”, afirma.

É nesta direção que pretende atuar, fazer com que o Código Penal e a Constituição Brasileira sejam cumpridas e que o cliente dele tenha um julgamento justo e não uma condenação sumária pela opinião pública.

Em se tratando das medidas judiciais que deve tomar, nesta quarta-feira, deve peticionar, um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Caso esta corte negue o pedido, o caminho a seguir é peticionar junto ao Supremo Tribunal Federal o HC.




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

PM preso e namorada foragida



Após a prisão do soldado da Polícia Militar do Maranhão, Felipe Freira Sampaio Gouveia, a Polícia Civil do Pará direciona as atenções visando prender a namorada dele, Thais Santos Rodrigues. Ambos são acusados de matar o professor Ederson Costa dos Santos.

Ele foi preso na tarde desta quinta-feira no 3º Batalhão de Polícia Militar do Maranhão, onde é lotado. O comandante daquela unidade militar, tenente coronel Ilmar Lima Gomes convocou o soldado para que ele se apresentasse no quartel, onde ele recebeu voz de prisão.

Duas equipes da Polícia Civil, comandadas pelos delegados Vinicius Cardoso das Neves e Ivan Pinto, este lotado na Divisão de Homicídios e responsável pela investigação coordenaram a prisão. O soldado foi transferido para Marabá neste final de semana, mas deve ser recambiado para o presídio Anastácio das Neves, em Belém.

Por sua vez, Thais Santos Rodrigues é considerada foragida, já que tanto ela, quanto o namorado, constam com prisão temporária decretada por supostamente ter matado o professor. As ordens judiciais foram exaradas pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal de Marabá, Alexandre Hiroshi Arakaki.

Acidente de trânsito motivou crime


Dia 4 de julho, madrugada, por volta das 1h20, dois tiros puseram fim à vida do professor Ederson Costa dos Santos, morto sem ao menos esboçar nenhum tipo de reação.

O crime, ocorreu em frente à escola do Sesi, no bairro Cidade Nova. O matador, porém não contava, que toda a cena estava sendo capturada por uma câmera de segurança.

Um acidente de trânsito, que o professor teria provocado, aconteceu na rodovia Transamazônica, menos de 500 metros de onde aconteceu o crime, causou um estrago na frente do carro do soldado, um Fox vermelo, placa OFM-8620. Já o carro do professor, um HB-20, placa QEF-9354 ficou levemente avariado na parte traseira.

Chama a atenção a frieza com a qual o acusado executa a vítima. Saca arma e efetua os dois tiros. Em seguida, se agacha, apanha alguns objetos, se levanta e vai embora tranquilamente, acompanhado da namorada, que também não parece se importar nenhum pouco com o crime.


Câmera flagra toda a ação

Quem ver o matador em ação, de imediato, conclui que a pessoa em questão tem conhecimento de causa e sabe manusear uma arma de fogo.

O matador, antes de executar a vítima, passa a mão na cabeça duas vezes, mas em seguida, saca arma numa velocidade assustadora, efetua os dois tiros, à queima roupa, todos na cabeça, acoplados, um próximo do outro.

A vítima se mantém inerte. A única vez em que o professor esboça alguma ação é quando tenta entrar no carro, mas é alvejado mortalmente.

O vídeo, de cinco minutos e nove segundos mostra todo o cenário. Aparentemente há uma conversa entre os acusados e o professor. Quando tudo parece resolvido, aos 4’, 44”, o matador saca a pistola e efetua os tiros. Em seguida, se abaixa e apanha alguns objetos.

Este movimento foi interpretado por muitos policiais como sendo uma tentativa do matador se livrar das cápsulas, mas na verdade, foi recolhido a carteira e o telefone celular da vítima.

A rigor foram as cápsulas que deram origem à investigação, uma vez que de imediato, os policiais civis identificaram se tratar de uma arma de uso restrito da Polícia.

A Polícia Civil identificou que o lote em questão foi vendido pela CBC à Polícia do Maranhão, especialmente ao município de Imperatriz.

A partir daí, deu-se início a uma verdadeira caçada humana durante todo o final de semana, até que a Polícia conseguiu identificar as duas pessoas, bem como pediu as prisões de ambos à Justiça.

As prisões preventivas têm prazo de trinta dias. Durante este tempo, a Polícia Civil deve colher as provas e apresentar ao juiz Alexandre Arakaki, que deve optar em manter, revogar, ou converter a prisão para preventiva.

Advogado já trabalha defesa

Por seu turno, o advogado criminalista Arnaldo Ramos informou que parente do soldado o contrataram para atuar neste caso.

Porém, o causídico disse que ainda não tinha conseguido falar com o acusado Felipe Freire, mas adiantou que deve manusear recursos visando a liberdade do cliente dele.

“Todos são inocentes até que se prove o contrário, então, devemos tomas as medias cabíveis necessárias que o caso requer”, adianta Arnaldo Ramos.

O caminho a seguir é longo. Primeiro, o advogado deve requerer a revogação de prisão, seja temporária, ou preventiva na Comarca local, em seguida, caso o juiz Alexandre Arakaaki negue, esse pedido é direcionado ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Em se havendo nova negativa, o caminho é o Supremo Tribunal Federal, onde há um entendimento por parte de muitos ministros, que o chamado clamor popular, ou repercussão por conta de uma notícia de crime, não é parâmetro para a decretação, ou manutenção de prisão preventiva.

“Então acreditamos que o STF deve conceder um HC em favor do nosso ciente, depois vamos analisar conjuntamente qual o melhor caminho, ou tese que devemos adotar para provar a inocência do nosso cliente”, salienta.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Operação paiol: Quatro presos e muita munição

Tudo começou no dia 7 de maio deste ano, ocasião em que policiais militares lotados no município de Piçarra prenderam o motorista e comerciante, Gilcélio Nunes Feitosa. Ele transportava, além de secos e molhados, munições de diversos calibres.
A descoberta, poderia ser mais um daqueles casos em que a Polícia prende, autua por posse ilegal de munição, o acusado paga fiança, responde em liberdade, e no final do processo paga uma pena pecuniária a alguma instituição sem fins lucrativos.
Poderia, exceto pelo dispêndio e esforço da equipe do delegado Edesio Ribeiro dos Santos, que iniciou uma investigação policial que resultou na deflagração da operação “Paiol” e que contou com o apoio da delgada superintende regional, Simone Freitas Felinto e na prisão de outras três pessoas.
São os empresários Roberto Hebert Costa de Morais e Benildo Costa Nascimento, presos nesta quinta-feira em Araguaiana, no estado do Tocantins e o comerciante Silvânio Martins Pereira, este preso flagrante em Piçarra, após a Polícia cumprir mandados e busca, prisão e apreensão.
As medidas cautelares foram expedidas pelo juiz titular da Comarca de São Geraldo do Araguaia, Antonio José dos Santos, que entendeu haver indícios contra os acusados. Eles devem ser transferidos para a Central de Triagem de Marabá na próxima semana.
A Polícia Civil contabiliza quantidade de munições apreendida durante a operação. Aparentemente são cerca de seis mil projéteis e cartuchos, de calibres 12, 16, 20, 22, 28, 32 e 36. A munição, seria vendida em comércios do sul e sudeste do Pará. Os presos ficaram de ser autuados por porte ilegal de munição e associação criminosa.

Guarda municipal foge


Alexandro Caldas Pó Guarda Municipal de Marabá conseguiu fugir de dentro do prédio da GM, na Folha 31, Nova Marabá. A fuga aconteceu por volta das 23h30 da última quinta-feira (2)
Ele, juntamente com o colega, Rômulo Passos Soares, respondem um processo por extorsão, seqüestro e homicídio em processo que tramita na 3ª Vara Criminal de Marabá, à frente o juiz Alexandre Hiroshi Arakaki.
A Polícia Civil, por meio de inquérito presidido pelo delegado Luís Otávio Ernesto de Barros, identificou que ambos estão envolvidos na morte da usuária de drogas Naiara Vieira Ribeiro, assassinada dia 13 de outubro de 2017, nas proximidades do km 6, Nova Marabá.

Este crime é um daqueles, que tinha tudo pra cair na vala comum, ou fazer parte da extensa lista de crimes insolúveis de Marabá, porém os esforços do delegado Luís Otávio fizeram uma diferença enorme a ponto de a investigação ter apontado para os dois guardas municipais. Percebendo que o mundo dele iria desmoronar, o GM optou em fugir.
A fuga, aparentemente não foi uma das mais bem elaboradas, uma vez que Alexandro Caldas, alegou que estava passando mal e de forma “inopinada” fugiu pulando um muro.
Este é um daqueles casos que sobram interrogações. Uma delas diz respeito à custódia, ou pernoite dos dois agentes da GM, uma vez que oficialmente o Sistema Prisional do Pará não requereu, ou informou acerca deste procedimento.
Tanto que o inspetor Roberto Lemos informou ao militar, que no prédio da GM não havia cela de custódia. Dessa forma, tanto os militares que faziam a escolta, quantos aos agentes prisionais, permaneceram informalmente no prédio da Guarda Municipal.
O registro de ocorrência policial foi feito pelo sargento Willames Pinto da Silva. A fuga está sendo investigada pelo delegado municipal Vinicius Cardoso as Neves e acompanhada de perto pelo promotor de Justiça Samuel Sobral Furtado.

Assaltante da prossegur preso



Aos poucos, um assalto que teve ampla repercussão, a Policia Civil do Pará vem prendendo os envolvidos neste roubo cinematográfico, cujo alvo foi o prédio da Prossegur de Marabá, dia 5 de setembro de 2016.
Pelo menos doze assaltantes, que direta, ou indiretamente, participaram deste roubo audacioso e que causou um considerável prejuízo à transportadora de valores.

A prisão mais recente aconteceu esta semana, ocasião em que policiais civis do sudeste do Pará prenderam mais um destes acusados. Trata-se de Edivaldo Ferreira da Cunha.

Segundo a delegada superintendente regional, Simone Freitas Felinto, o acusado estava escondido na zona rural de São João do Araguaia, porém acabou sendo capturado e preso. Ele não esboçou reação alguma. A ordem de prisão foi exarada pela juíza Renata Guerreiro Milhomem, titular da 1ª Vara Criminal de Marabá.
Acerca deste roubo, praticamente todos os acusados foram presos, ou mortos. Com esta nova prisão, a Polícia dá por encerrado o caso.


Juiz aplica fiança alta para beberrão do volante



Umas das maiores fianças envolvendo casos de lei seca foi promulgada esta semana na Comarca de Marabá. O caso em tela envolveu o motorista de um jeep, modelo de última geração, Manoel Raimundo da Silva Cassiano e a dona de casa Creusa Rosa de Macedo Silva, morta em conseqüência de um acidente de trânsito.
O causador deste Manoel Cassiano foi preso horas após o acidente, que foi registrado no dia 1º, na BR-155. Ele, visivelmente embriagado, foi preso em flagrante e autuado com base na Lei Seca.
A vítima morreu na hora. A morte, evidentemente causou um grande trauma em parente e amigos da vítima e, seguramente foi mais um caso envolvendo a combinação que nunca dá certo: direção e bebida alcoólica.
Até aí, nada fora do normal, uma vez que as estatísticas revelam dados assustadores quando o assunto é imprudência e morte em conseqüência de decisões erradas de condutores.
Neste caso, porém, chamou a atenção pelo fato de o juiz titular da 2ª Vara Criminal de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos ter aplicado uma fiança de R$ 50 mil.
Este dinheiro segue acautelado no processo     e no final do caso o acusado seja condenado, o dinheiro deve ser revertido para os parentes da vítima. Por enquanto, Manoel Cassiano responde ao processo em liberdade.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Cupu responde processo em liberdade


Por força de ordem exarada pela juíza Renata Guerreiro Milhomem, o microempresário Josilane dos Santos Silva, o Cupu foi solto na tarde desta quarta-feira (1°).
Ele está sendo processado por estupro de vulnerável em caso pretérito de 2013, onde teria se envolvido com uma adolescente, que atualmente tem 17 anos.
Este caso já teve vários revezes, sendo o mais recente, diálogos da adolescente, onde ela insinua ter a intenção de mudar o depoimento dela em juízo com o fito de ‘ajudar’ o empresário e também ser ajudada financeiramente.
O caso foi tratado pelo advogado criminal Arnaldo Ramos como uma tentativa de extorsão por parte da adolescente e acredita que a magistrada também entendeu desta forma.
Inclusive a própria promotora da infância e juventude, Liliane Carvalho Rodrigues de Oliveira se convenceu desta tese, tanto que emitiu parecer favorável à soltura do microempresário em despacho recente.
Mas a soltura dele, não implica dizer, necessariamente que o acusado é inocente, pois o caso segue todos os ritos normais e ao final a magistrada deve decidir de uma vez por todas este processo.
De toda sorte, o advogado Arnaldo Ramos deixou claro que o processo está dando bastante trabalho pra ele provar na Justiça que o cliente dele é inocente. “Não tem como ser diferente, ele é inocente e estava sendo vítima de uma trama para tentar extorqui-lo e vamos provar”, garante.
Nunca é demais lembrar que em casos envolvendo adolescentes, o processo tramita em segredo de Justiça o que dificulta o acesso às informações, motivo pelo qual nem sempre é possível ouvir todas as partes envolvidas nos casos. 

Homicida segue foragido


  
O acusado de ser homicida Matheus dos Santos Silva segue foragido da Justiça, uma vez que ele foi identificado pela Polícia com sendo uma dos autores do assassinato do ex-jogador de futebol amador de Marabá, João Batista de Oliveira, o “João Babaca”, morto, dia 23 de maio deste ano.
Neste caso, outros três acusados foram identificados e presos. São, a saber: Felipe Sousa Lima, o “Topa tudo”, Jardel Alves Barbosa, o “Jardel do Lava jato”, Carlos Felipe Sobrinho Paz, o “Felipinho”.
Uma quinta pessoa foi identificada, Alcimar Ribeiro Sousa de Oliveira, o ”Caubói”, entretanto ele conseguiu provar que não teve nenhuma participação neste caso. Em princípio ele ter emprestado o carro dele para os homicidas, porém conseguiu provar que o veículo foi roubado. Desta forma “Caubói” permaneceu no caso na condição de testemunha.
Já os outros quatro acusados, todos, segundo informações do delegado Ivan Pinto, tiveram participação direta, ou indireta no homicídio, tanto, que a Justiça decretou os mandados de prisões preventivas.
Matheus Silva segue foragido, mas há a possibilidade dele se entregar para a Polícia ainda esta semana. Todavia, caso alguém tenha alguma informação a respeito do paradeiro dele pode entrar em contato com a Polícia através do Disque Denuncia 3312-3350, ou 181. A identidade é mantida em sigilo.


Matadores erram o alvo


A morte do ex-jogador de futebol, João Batista Oliveira causou grande repercussão em Marabá, uma vez, que aparentemente ele não tinha inimigos, desafetos, ou estivesse sendo ameaçado de morte.
Em verdade, os acusados, aparentemente, tinham como alvo, o genro da vítima, Haylby Vida Nascimento, casado com uma filha da vítima, Sabrina Pinto Oliveira. Ela, inclusive foi baleada, mas aparentemente não corre risco de morte.
Tudo começou por volta das 13h, ocasião em que dois homens, num carro modelo Corsa, que seria do Alcimar Ribeiro Sousa de Oliveira, o ”Caubói”, chegaram à casa da vítima, na rua Espírito Santo, bairro Laranjeiras.
Ambos desceram do veiculo, sendo que o “Topa tudo”, bateu no portão da casa e se identificou pelo apelido “Kabal”, que é sócio do Haylby Nascimento em uma loja de informática.
A filha do João Batista, a Sabrina Pinto abriu o portão, mas percebeu que algo estava errado e tentou fechar o portão, mas era tarde.
Neste ínterim, o pai dela, o “João Babaca”, tentou defendê-la e ambos foram baleados. Ele morreu horas após o baleamento, ela segue viva.

Boato ensejou crime


O crime, segundo o inquérito policial e do advogado que defende os interesses do acusado Jardel do Lava jato, foi motivado por um suposto comentário, ou boato em mesa de bar.
Este comentário, até então, sem embasamento algum, seria que o Haylby Nascimento, tinha pelo menos R$ 50 mil em barras de ouro guardados na casa dele.
Esse comentário teria sido compartilhado pelo “Jardel do Lava jato” para os outros acusados, e estes, orquestrado o crime, sendo que a intenção seria roubar o ouro, mas acabaram matando o sogro do alvo.
A rigor, segundo o advogado Erivaldo Santis, há uma única citação do nome do cliente dele como sendo o autor da informação a respeito do suposto ouro.
“Em todo o processo de 190 páginas, o nome do meu cliente foi citado uma única vez e por um acusado, então, a nosso ver não tem como se sustentar uma acusação com base em boato”, ratifica informando que ainda esta semana deve requerer a revogação da prisão preventiva.
“Ele é microempresário, tem residência fixa, bons antecedentes, sem contar com o fato que ele não tem a menor intenção de se ausentar da Comarca, então, acredito que o juiz deve conceder a petição”, conclui. (E.S.)