sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Primeiro filho

Demorou, mas aos 37 anos, a superintendente do Incra, Rosine Lima está grávida do primeiro filho.
Felicíssima a executiva fez uma ultrasonografia nesta sexta-feira (15) e constatou a gravidez que é um menino. O nome ainda não foi escolhido.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ampla programação alusiva ao 30o Círio de Marabá

A programação alusiva ao 30º Círio de Marabá começa nesta sexta-feira e oferece à comunidade católica local. Entre elas a apresentação de 12 artistas regionais na Praça São Francisco. As festividades prosseguem nos dias 16 e 17, tendo como estrela principal a cantora Joana.
Para este período foram montados cinco palcos para apresentações artísticas com todo o aparato necessário ao funcionamento destas estruturas, que vai desde a sonorização, iluminação, três telões de Led à água mineral.
De acordo com o secretário de cultura Melquíades Justiniano, no dia 15, logo após a chegada da imagem de Nazaré à Igreja de São Francisco e a conseqüente celebração de missa, acontece apresentação sacro-musical com artistas marabaenses, dentre eles a cantora marabaense Nilva Burjack.
No dia 16, depois da chegada da imagem peregrina à Catedral de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Marabá Pioneira, os romeiros serão agraciados com show da cantora Joanna, em palco montado na Praça Duque de Caxias.
No dia 17, no palanque da prefeitura, no palco montado em frente ao Banco do Estado do Pará (Banpará), a partir das 8h30, acontecem homenagens durante a procissão de Nossa Senhora, quando se apresentam artistas locais e a cantora Joana.
Deste palco, a cantora segue para o Santuário de Nazaré, onde fará apresentação durante a missa campal, no encerramento do Círio.
A coordenação deste que é o maior evento católico do interior paraense não divulgou o custo da festa, porém conta com pelo menos dez patrocinadores relevantes, além da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM).

Nova mudança no tráfego em Marabá


Não bastasse o transtorno causado pelas obras do segundo viaduto da Duplicação da Transamazônica, o Círio de Nazaré, pelo menos na parte da manhã, causa certo desconforto aos condutores.
O Departamento de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), que o tráfego no perímetro entre o primeiro viaduto e o segundo, na rodovia Transamazônica, deve ser interrompido para permitir a passagem da romaria.
O trânsito, neste perímetro, só deve ser liberado na exata medida em que os romeiros desocuparem a pista, o que deve acontecer por volta de 11 da manhã.
Portanto, quem precisar se deslocar da Nova Marabá, para a Cidade Nova, deve fazê-lo até antes das 9 da manhã, afinal a contemplação à Virgem de Nazaré, pelo menos para os católicos é mais importante do que o ir e vir.
Quanto aos condutores que desejarem sair da Marabá Pioneira neste mesmo horário, deve optar pela Transmangueira, que dá acesso à Nova Marabá.
Estacionamento - O DMTU limitou as áreas de estacionamentos na Marabá Pioneira. Uma das dicas é que os condutores devem evitar os carros na manhã de domingo nas ruas do entorno da Catedral, na Marabá Pioneira: Ruas Norberto de Melo, Santa Terezinha, Avenidas 5 de Abril e Antônio Maia em toda a extensão desde a Travessa Santa Terezinha à Transamazônica. Caso algum condutor desobedeça a dica, pode ter o carro guinchado.
Também não será permitido estacionar, a partir das 5h do dia 17, em todo o trajeto do Círio, que compreende Trav. Santa Terezinha, Av. Antônio Maia, Transamazônica até VP-8, VE-3 até Praça do Supermercado Rede Valor. E ainda, VP-7 até Praça Monsenhor Baltazar e VP-3 até entrada para o Santuário de Nazaré e no entorno deste até o fim do cerimonial do Círio.
Segundo o chefe de divisão de Trânsito do DMTU, José Gilvan Monteiro, por recomendação dos organizadores do Círio, na passagem da procissão pelo trevo da Transamazônica, os romeiros devem ficar atentos a acidentes.
Naquele espaço a corda será desatrelada da Berlinda, visto que a tensão resultante da curva acentuada no espaço mais estreito poderá lançar as pessoas ribanceira abaixo. Edinaldo Sousa, com informações da Ascom

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Matador de estudante morre roubando

Mais um menor é assassinado em Marabá




Inegavelmente Marabá que está cada vez mais violenta, sobretudo quando o assunto é o envolvimento de menores em crimes. Tanto que recentemente uma pesquisa em âmbito nacional projetou a cidade como sendo a segunda mais violenta do Brasil.
Na noite desta segunda-feira, por volta das 20h00, aconteceu mais um crime na cidade, tendo como vítima o menor Breno Borges de Souza, 15 anos, morto com um tiro na cabeça, na Orla Marechal Deodoro.
Ele estava de bicicleta e atacou um motorista que trafegava às proximidades da praça são Félix de Valois, Marabá Pioneira, do qual roubou um notebook da vítima.
A vítima, pacientemente aguardou o menor se distanciar e apanhou uma arma que estava no porta luvas, mirou e acertou um único tiro na cabeça do menor. Breno caiu sem vida.
Ele era réu confesso da morte da estudante Rayara Carvalho Costa, morta com um tiros, quando seguia pela na avenida Nagib Mutran, no dia 13 de outubro de 2007. Neste crime, participara outros dois menores, que roubaram uma máquina digital que a estudante se recusou em entregar.
Breno, desde esse crime foi internado e diversas vezes fugiu do Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM). A mais recente fuga aconteceu em julho deste ano.
Naquela ocasião o menor foi advertido por policiais que caso continuasse na carreira de crimes poderia ser assassinado. Não deu outra foi morto em plena atividade.
Ano passado a promotora Francisca Suênia o MPE acolheu 153 Autos de Ato Infracional (AAI), destes 57 ela ofereceu denúncia e recomendou a internação. Dentre estas internações figuravam os três menores acusados de envolvimento no latrocínio.
Destes 57 pedidos de internação, após algum tempo, a promotora pediu remissão de 49 deles. “É uma espécie de segunda chance, mas muitos deles voltaram a delinqüir”, afirma a promotora.

Agente pastoral e sem-terra ameaçados de morte

A Coordenação da CPT - Regional Araguaia-Tocantins, em nota assinada por
Pedro Ribeiro e Samuel Viana, afirma que nos últimos meses o agente pastoral Silvano Lima Rezende e trabalhadores rurais do Projeto de Assentamento Santo Antonio Bom Sossego, município de Palmeirante-TO, sofrem ameaças de morte e são perseguidos. O assentamento fica situado a aproximadamente 40 quilômetros da cidade de Colinas do Tocantins-TO e a 03 km da TO-225 lado leste.
A área, no passado, foi grilada por três fazendeiros e está ocupada desde 2005 por trabalhadores rurais sem terra. Na criação do assentamento o INCRA fez um acordo verbal com os ditos “fazendeiros” e reduziu o assentamento que era previsto inicialmente para 19 famílias e assentou apenas nove dessas famílias, deixando o restante da área reivindicada para os grileiros. As 10 famílias não assentadas continuaram ocupando a área entregue, de forma irregular e através de influências políticas aos grileiros.
Recentemente tem ocorrido a exploração de madeira da reserva legal do assentamento. A ocupação legítima desses trabalhadores tem provocado reações violentas por parte dos fazendeiros e madeireiros que vêm se concretizando através de pistoleiros em perseguições.
Desde março deste ano o agente pastoral Silvano Lima Rezende recebeu a primeira ameaça de morte após denunciar a presença de homens armados dentro do Assentamento.
No período de agosto de 2010 até o último domingo, ocorreram vários episódios agravando os conflitos entre trabalhadores rurais sem terra e pistoleiros. É constante a presença de pistoleiros armados na área. No início desse mês, pistoleiros atearam fogo em barracos de famílias ocupantes, destruindo vários barracos. Um dos posseiros viu a presença dos criminosos na área. Entre eles, um dos grileiros.
Diante da situação insustentável e conflituosa, a Coordenação do Regional Araguaia- Tocantins da CPT exige que as autoridades investiguem as denúncias de ameaças e as violências praticadas e que façam cumprir os dispositivos constitucionais da função social da propriedade, reconhecendo os direitos dos trabalhadores que resistem na terra.
Ao mesmo tempo expressa apoio e solidariedade aos trabalhadores sem-terra, ocupantes da área e ao agente pastoral Silvano, ameaçados e perseguidos, desejando-lhes obstinação e firmeza ao lado daqueles que ao longo da história sofrem a exclusão dos direitos, principalmente, do acesso a terra.