sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Deputada denuncia pistolagem no Pará



Esta semana a deputada estadual petista, Bernadete ten Caten trouxe à baila um antigo problema do Pará. A pistolagem, sobretudo em locais Marabá e Goianésia do Pará.

Em Marabá, a parlamentar, repercutiu a mortandade que ocorreu entre os dias 20 e 22, ocasião em que foram assassinadas cinco pessoas com características de execução sumária.

Notadamente no caso do cabo Sebastião Freitas do Nascimento, assassinado com sete tiros de pistola calibre 9 milímetros, crime que se consumou na Folha 20, na noite da última quinta-feira (20) por uma dupla de pistoleiros numa moto preta.

Como num efeito cascata, ocorreram outras três mortes, sendo todas as pessoas envolvidas com o tráfico de drogas, que também foram mortas com as mesmas características do cabo, ou seja, a dupla da moto preta teria tirado a noite para matar em Marabá.

Bernadete lembrou que pesquisa recente divulgada pela imprensa mostrou que Marabá está entre as quatro cidades mais violentas do Brasil quando o assunto é o envolvimento de jovens em crime. Para a parlamentar, o que aconteceu em Marabá foi uma verdadeira chacina.

“É necessário que as autoridades do setor de segurança pública, apurem com rigor estes crimes e que uma resposta seja dada o quanto antes para sociedade”, sentencia. Por fim ela  pediu à Secretaria Especial de Estado de Segurança Pública que uma equipe da Divisão de Homicídios possa atuar nas investigações em Marabá.

Goianésia – Os crimes de encomenda, com característica de pistolagem continuam acontecendo no sudeste do Pará. A parlamentar denunciou durante sessão da Assembleia Legislativa, que em Goianésia do Pará continuam ocorrendo crimes em função de questões fundiárias. 

Pessoas continuam sendo ameaçadas, entre elas um trabalhador rural conhecido por “Careca”, que foi baleado recentemente por pistoleiros, porém o crime ainda não foi apurado pela polícia. 

A vítima sobreviveu, mas teme sofrer outro atentado, bem como os familiares dele. Denunciou ainda que pistoleiros mataram o trabalhador rural chamado Miguel, que também estava envolvido na luta por reforma agrária naquele município, mas o caso também não teve até o momento qualquer resposta das autoridades quanto à identificação dos envolvidos.

“Esta casa não pode se calar. Nosso mandato vai exigir com firmeza que as famílias enlutadas possam receber uma resposta do Estado e deste parlamento”, acentuou.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Especializada investiga morte de cabo


Freitas foi assassinado sem ter a chance de se defender




Uma equipe multidisciplinar composta por diversas delegacias especializadas desembarcou em Marabá no final de semana e desde então investiga a morte do cabo da Polícia Militar, Sebastião Freitas do Nascimento, assassinado a tiros na noite da última quinta-feira (20), na Folha 20, Nova Marabá.

À frente da investigação está o delegado Marcos Brasil Mileo. Ontem pela manhã, em breve contato com a imprensa, o policial informou que o trabalho está iniciando e que a investigação, na verdade é de responsabilidade do delegado superintendente, Ricardo Oliveira do Rosário.

Na verdade o delegado pouco informou a respeito da investigação, pois alegou que o caso segue em caráter sigiloso e que caso fornecesse maiores detalhes a respeito do assunto poderia prejudicar a investigação.

Oficiosamente, circula à boca miúda que o cabo Freitas, como era conhecido, estava sendo ameaçado por conta de uma prisão de um pecuarista na Vila Sororó, onde ele estava lotado.

Este pecuarista estava armado com uma pistola calibre 0.40 de uso restrito das forças policiais e a quando da prisão, o acusado teria ameaçado de morte o policial.

Outras linhas de investigação devem ser levantadas a fim de detectar quem tinha interesse em matar o militar, que inclusive foi assassinado quando ainda estava fardado e aparentemente retornava da Vila Sororó.

Uma certeza a Polícia tem. O pistoleiro é destemido, pois se aproximou do militar sem ao menor temer uma reação, uma vez que o cabo estaria armado com uma pistola 0.40 de uso funcional.


Sebastião Freitas do Nascimento, 43 anos foi morto com pelo menos sete tiros de pistola calibre 9 milímetros. Boa parte dos projéteis atingiu a cabeça do policial. 

O crime, para a Polícia Civil, reúne todas as características de execução, nos moldes da pistolagem, muito comum em Marabá, tendo em vista que os matadores, nada levaram da vítima.

Até mesmo uma pistola Ponto 40 que estava no coldre do militar foi deixada pra trás pelos matadores, que chegaram e saíram rápido do palco do crime.

O corpo foi necropsiado pelo IML de Marabá e entregue para os ritos fúnebres que aconteceram em Bom Jesus do Tocantins, na quinta-feira e na sexta-feira (21), na avenida Gaiapós, onde foi velado e sepultado no Cemitério da Saudade, na Nova Marabá.


Oficiosamente, a reportagem levantou que os matadores usaram de um ardil pouco convencional, pois teriam batido a moto deles na traseira do carro do militar um Ford KA, placa OBU-2725, este por sua vez, desceu do veículo para ver o que tinha acontecido e neste momento teria sido alvejado várias vezes.

A via, onde aconteceu o crime, na Folha 20, logo após uma ponte que interliga a Folha 28, Nova Marabá é bastante movimentada e alguns populares disseram ter ouvido os estampidos, imaginaram tratar-se de bombas juninas.

Após alguns minutos após os estampidos é que se deram conta de que mais uma pessoa fora assassinada e para surpresa destes populares, a vítima, um policial militar morto fardado com vários tiros, numa completa demonstração de que os pistoleiros fazem a justiça à base do chumbo grosso.


Militar respondia processo por homicídio


Denunciado pelo Ministério Público do Estado, Comarca de São Geral do Araguaia, o militar, Sebastião Freitas do Freitas, respondia processo por homicídio.

A sentença de pronúncia, assinada pelo juiz Celso Quim Filho, data do dia 13 de novembro de 2013, contudo no site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, não há maiores detalhes acerca deste homicídio.

Nesta mesma denúncia, o juiz Celso Quim Filho menciona o nome do prefeito de São Geraldo do Araguaia, Jorge Barros de Alencar e justifica o motivo pelo qual não pronunciou o prefeito: “Deixo de receber a denúncia com relação ao acusado Jorge Barros de Alencar em razão do mesmo
estar respondendo este processo junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará”.

Sabidamente, quando um policial se envolve em troca de tiros e por ventura o desafeto morre, ao contrário de anos anteriores, onde o caso era tratado como auto de resistência, agora o policial responde a processo por homicídio.

Resta à Polícia levantar se o processo de refere a caso desta natureza. Contudo, no mesmo site do TJE, na mesma denúncia, há os nomes de dois acusados de pistolagem Wilson Costa Aguiar, o Wilson Geladeira, preso em Belém e Tiago Bizarrias Andrade, também preso e condenado a 49 anos de prisão por homicídio em 19 de fevereiro de 2013. (E.S.)


Madrugada sangrenta; uma morte a cada hora


Quatro mortes em 5 horas em Marabá. A mortandade começou por volta das 20h200, ocasião em que dois pistoleiros mataram o cabo Sebastião Freitas do Nascimento 43 anos, na Folha 20, Nova Marabá.

Como num efeito dominó, aconteceram três mortes, além de três pessoas baleadas. E, coincidência, ou não, as pessoas foram mortas por pistoleiros que estavam numa moto preta. Todas as vítimas tinham algo em comum: o envolvimento com o tráfico de drogas

As mortes aconteceram na Folha 6, Nova Marabá, ocasião em que foi assassinado, Carlos Alves. Na Marabá Pioneira foi assassinado a tiros o eletricista Joelden de Andrade Silva 27, anos. Ele foi atingido pelos matadores quando trafegava na avenida Magalhães Barata.

Os dois matares efetuaram vários tiros na vítima, que em vão tentou se livrar dos projéteis, correu, mas caiu em seguida sendo alvejado outras vezes.

A matança prosseguiu na madrugada, ocasião em que uma dupla de moto, matou a acusada de ser ladra e usuária de drogas, Poliana Ferreira Oliveira 24 anos.

Ela foi morta a tiros quando estava acompanhada de outros dois homens, na rua Alfredo Monção com a Pedro Marinho de Oliveira, bairro Laranjeiras. Os dois baleados foram atendidos e liberados e não correm risco de morte.

Todos os casos estão sendo investigados e pode ter relação direta, ou indireta com a morte do cabo Freitas.





 Outra pessoa morta a tiros, trata-se de um morador de rua que foi alvejado a tiros às proximidades da rodoviária “Pedro Marinho de Oliveira”, Folha 32, Nova Marabá.

A pessoa alvejada, ainda foi socorrida e encaminhada para o Hospital Municipal de Marabá (HMM) onde foi operado mas não resistiu e faleceu.