terça-feira, 23 de abril de 2013

Guarda Municipal prende ladrão faminto





Ledo engano de quem pensar quem pensar que a Guarda Municipal não tem poder de Polícia, pelo contrário, apesar de não usar armas, os agentes não se intimidam e na medida do possível  prendem acusados de crimes em Marabá.
Uma destas prisões aconteceu no final deste semana, ocasião em os agentes Sandro Pinto, Frank, e Alailson, prenderam o acusado de ser assaltante Wilton Aluisio Monteiro Assunção, quando este circulava às proximidades da Feira Dionor Maranhão, no bairro Laranjeiras.
O acusado foi preso após ter assaltado em um laboratório no bairro Cidade Nova. Ele foi reconhecido por funcionárias deste órgão e não teve como negar o crime.
Contudo, numa tentativa de minimizar o crime,  disse que entrou no laboratório e roubou porque estava faminto. Uma das funcionárias se sentiu intimidada pelo acusado e lhe entregou R$ 50,00, cujo valor já não estava mais com o acusado.
Independentemente de ter alegado fome para justificar o assalto o acusado foi conduzido até a 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá onde ficou de ser autuado por roubo qualificado.
 

Buracos se multiplicam na BR-155


Motorista corre risco de morte quando trafega pela  BR-155


Quem não tem outro meio de acessibilidade e trafega pela BR-155, entre Marabá e Redenção, se depara com uma triste e deprimente realidade: a precariedade da pista que em sua grande maioria é composta por buracos e crateras.
Tal condição projeta negativamente o nome do Pará em nível nacional, pois caminhoneiros, que trafegam em estradas dos estados do Maranhão e Tocantins são taxativos: “As estradas do Pará são abandonadas”.
Entre outros caminhoneiros que trafegam por esta rodovia está Eder Augusto, que faz o trajeto entre o estado do Tocantins até Belém pelo menos duas vezes ao mês.
Quando foi abordado, no início da tarde da última quarta-feira (17), na BR-155, próximo ao Assentamento Cabaceiras, ele contou que estava viajando há três dias e tinha percorrido pouco mais de 400 quilômetros.
“A nossa situação é difícil, as estradas estão praticamente acabadas, o caminhão quebra direto e ficamos no prejuízo”, lembra Augusto.
Os buracos, segundo, ele são apenas uma das muitas dificuldades, pois o motorista lembrou que o caminhão dele já quebrou nesta rodovia e teve de ficar vários dias parados.
“Não tem um auto socorro na rodovia, o motorista, quando o caminhão quebra, ficamos parados e sem atendimento”, reclama.

Já o comerciante marabaense Adão Gomes, que faz o percurso entre Marabá e Paraupaebas, duas vezes por semana, atesta as péssimas condições da BR-155.
Gomes contou que perde muito tempo neste trajeto e que a pista é muito perigosa, sobretudo para os motoristas de ônibus, em função da buraqueira. “É uma vergonha para o estado do Pará”, lamentou.
Reparos – Por telefone, o coordenador do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), Enilson Viera Rocha informou que a rodovia está recebendo reparos, contudo a aplicação de massa asfáltica só deve acontecer quando o inverno cessar.
“Não tem a menor condição de ser aplicado asfalto neste período do ano, mas quando entrar o verão, com certeza os buracos serão tapados”, afirma.
Comentou ainda que esta estrada foi federalizada recentemente e que o processo de transição atrasou um pouco e aliado a esta demora, a falta de conservação contribuiu para aumentar a quantidade de buracos na rodovia.
A BR-155 foi “loteada” em três trechos entre Redenção e Marabá e a empresa Guizard Júnior é a responsável pela conservação da rodovia.
Diante das constantes pressões da opinião publica, inclusive com o fechamento desta rodovia, no início desta semana, há seis frentes de trabalho na pista.
A empresa detém contrato de conservação durante dois anos, contudo, por conta da infinidade de buracos este período deve se prolongar. O valor do contrato não foi informado à reportagem.

Assassinado e jogado no lixo




Matar não foi suficiente para os algozes do usuário de drogas, Edvaldo da Silva Dias 29, pois, não bastasse ter sido trucidado a pauladas, o corpo foi jogado no lixo, dentro de um contêiner, na rua A, Quilômetro Sete, Nova Marabá.

O crime, aconteceu na madrugada de domingo (21) e o corpo foi localizado pelo manhã, em meio a lixo.
A vítima tinha fama de ser usuário de drogas e costumava cometer pequenos furtos para alimentar o vício.
Mas independentemente da imersão dele no mundo das drogas a morte, pode não ser a saída para solucionar um problema crônico e invariavelmente a morte destas pessoas têm duas vertentes, o tráfico de drogas e o acerto de contas.
O caso deve ser investigado pelo delegado Jorge Gilson Silveira Carneiro que em princípio trabalha com a hipótese de tráfico de drogas e dívidas.
O delegado, porém, até o momento apurou poucos detalhes de mais este homicídio, uma vez que poucas pessoas comentaram a respeito do crime.
Até mesmo a esposa da vítima, Gilmara Pereira da Silva  pouco contou ao delegado a respeito da vida pregressa do marido, mas informou que Edivaldo Dias era usuário de drogas.
Contou ainda, que na noite de sábado, Edvaldo Dias chegou na casa dele, na rua Carajás, 50, bairro Araguaia, conhecido por Invasão da Fanta, sentou no sofá e saiu em seguida sem nada lhe dizer.
Contou ainda que ficou sabendo que o marido tinha sido assassinado, por volta das 8 horas da manhã de domingo e se deparou com o corpo dele dentro do contêiner e praticamente estava todo trucidado.

Receptador autuado por comprar câmera de professor





Para a Polícia o caso envolvendo o latrocínio que vitimou o professor Edivan Alves Pereira está praticamente concluído, uma vez que os envolvidos foram identificados e podem ser presos a qualquer momento.
Nesta segunda-feira (22) mais um envolvido foi autuado por receptação culposa, pois Manoel Santana Filho confirmou ter comprado uma câmera filmadora Samsug que pertencia ao professor.

Foi o próprio acusado quem entregou a câmera para o delegado Ricardo Oliveira do Rosário, responsável pelo inquérito policial.
Ele contou ao delegado, que o adolescente de 15 anos, apontado como sendo o mentor do crime, deixou a máquina na casa dele alguns dias após o crime. O professor Edivan Pereira foi assassinado no dia 26 de março deste ano.
Por conta desta confissão espontânea e pelo fato de o acusado ter entregado a máquina, foi autuado por receptação culposa e foi liberado em seguida.
A mesma sorte, porém não teve outros quatro acusados de participação direta e indireta no latrocínio que são o cantor Rone Mota Rodrigues, Paulo Geraldo de Freitas o Paulinho, e dois adolescentes apreendidos, um de 17 e outro de 15 anos.

Ladrões de camionete continuam agindo em Marabá





Enquanto se discute estratégias para combater o crime, os assaltantes especializados em roubos de camionetes continuam agindo livremente em Marabá e atacam onde e quando bem entendem.
Neste final de semana duas camionetes Hilux foram roubadas pela quadrilha. Uma das vítimas foi o representante comercial Robson Aparecido Teixeira.
Natural de Lagoa da Prata-MG, Robson Teixeira, estava em viagem para Marabá, foi até a Orla do Rio Tocantins e quando saiu para apanhar o carro, por volta das 2 horas da madrugada foi abordado por cinco assaltantes, que inclusive se fizeram passar por pessoas solícitas e que queriam ajudar a vítima.
Robson Teixeira saiu da Orla acompanhado do amigo de prenome Fernando em direção à camionete dele, uma Hilux, placa OOZ-80 71-MG, que estava estacionada na praça Duque de Caxias, Marabá Pioneira.
A vítima entrou no carro com o amigo e andou cerca de 200 metros, em seguida o veículo parou e próximo dele em um saveiro vermelho se aproximou, cinco pessoas desceram do carro e se ofereceram pra empurrar a camionete.
Mas na verdade os solícitos notívagos eram assaltante e armados de pistolas anunciaram o assalto.
Tanto Robson quanto o amigo Fernando foram colocados na camionete e conduzidos até uma mata do Distrito Industrial onde permaneceram até o amanhecer de sábado (20).
O esquema dos ladrões, aparentemente é bem montado, pois os cinco assaltantes levaram as duas vítimas para esta mata e quando chegaram lá se depararam com um casal que seria dono do saveiro vermelho usado pelos ladrões.
Um dos assaltantes ficou vigiando as quatro vítimas dentro da mata e foi resgatado no início da manhã pelo restante do bando.
Entre roubo da camionete e o resgate do quinto assaltante, durou cerca de quatro horas. Fontes da Polícia acreditam que as camionetes estão sendo levadas para o município de Imperatriz-MA.
De sua parte, pelo menos por enquanto, não há nenhuma movimentação em torno de investigar estas quadrilhas de roubo de camionete que agem em Marabá.
Outra – O outro roubo que aconteceu neste final de semana em Marabá teve como vítima Eder Leonardo Gomes.
Ele relatou em Boletim de Ocorrência diante do delegado Jorge Gilson Silveira Carneiro que a camionete dele, uma Hilux, cinza, placa OBT-5050 fora roubada. O veículo estava estacionado na travessa 13 de Maio, Marabá Pioneira.

Militar surta e baleia professor e o cunhado



Atentado aconteceu, no final da tarde de sábado, em movimento bar da Cidade Nova, onde desportistas se concentram para assistir partidas de futebol

Durante um surto psicótico o cabo da Polícia Militar Manoel Messias de Macedo, 40 anos, atirou em duas pessoas que estavam em um bar na rua Sol Poente, bairro Cidade Nova, na tarde do último sábado.
As vítimas foram o professor universitário e um cunhado dele, cujos nomes pediram para não ser divulgados. Ambos tinham acabado de chegar neste bar, onde uma plateia assistia a uma partida de futebol. O local é ponto de encontro de desportistas e o atentado foi testemunhado por vários deles, contudo apenas três pessoas se comprometeram em ser testemunha do atentado.
O militar, segundo informações de populares, estava neste bar, entrou no carro dele, um Fiat Pálio Preto de vidro fumê, porém retornou em seguida e do nada, atirou nas duas pessoas, que tinham acabado de chegar ao bar.
Um único tiro, disparado pelo militar, atingiu as vítimas nas respectivas cabeças deles. O projétil acertou a cabeça do professor, na parte posterior às proximidades da nuca, transfixou e se alojou na cabeça do cunhado dele.
As duas vítimas foram socorridas a aparentemente não correm risco de morte. O professor foi medicado no Hospital Municipal de Marabá (HMM) onde foi operado e recebeu sete pontos cirúrgicos.
Já o cunhado dele, que veio de Belém passar um final de semana em Marabá, foi levado para a capital numa ambulância UTI Móvel e internado no Hospital Metropolitano de Belém onde foi operado e teve o projétil retirado e aparentemente não corre risco de morte.
Segundo o professor universitário, o cunhado dele está lúcido, conversando e respondendo positivamente a todos os estímulos.

Durante toda a ocorrência deste atentado o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), tenente coronel Luiz Cléber Barbosa prestou assistência, tanto para as vítimas, como para o cabo da Polícia Militar.
O cabo Manoel Messias foi apresentando de madrugada de domingo, diante do delegado Jorge Gilson Silveira Carneiro e foi autuado por tentativa de homicídio.
A juíza plantonista, Maria Aldecy de Souza Pissolati homologou o flagrante e manteve a prisão do militar, que ainda no domingo foi transferido para o presídio Anastácio Neves, em Belém.
Quando foi apresentado, o militar se manteve em silêncio e advogado Joelson Farinha informou ao delegado que o cliente dele só vai se pronunciar em juízo.


Militar apresentava transtornos mentais



Logo após o baleamento circulou um comunicado via Centro Integrado de Operações Policiais que duas pessoas haviam sido baleadas e que todas as viaturas da 26ª Área Integrada de Segurança Pública (26ª AISP) tinham de permanecer alerta, pois o atirador estava num carro Fiat Preto.
A surpresa maior dos militares foi saber que o autor deste atentado seria um militar que aparentemente apresentava distúrbios mentais.
O cabo Manoel Messias, tão logo ter protagonizado o duplo atentado, se deslocou até a 26ª AISP onde teria provocado os militares que estavam de serviço naquele dia.
Segundo o tenente Cleodinaldo Rodrigues Rocha, o cabo Messias chegou bastante transtornado no Destacamento Policial e não dia coisa com coisa, mas entre uma palavra e outro se entendeu que o cabo estaria sendo perseguido.
Em seguida, ainda de acordo com ocorrência registrada diante do delegado Jorge Gilson Silveira Carneiro, o cabo Manoel Macedo saiu do Destacamento policial e foi embora em direção a um posto de combustíveis, às proximidades do aeroporto de Marabá, onde foi preso, já por volta das 19 horas.
Quando foi abordado pelos militares, já que um cerco já havia sido montado, o cabo Manoel Macedo em princípio não apresentou resistência, contudo não conseguia identificar quem eram os colegas militares que o estavam prendendo.
Quando foi preso o cabo portava uma pistola calibre 380, Taurus, número KEU-80942 e que pode ter sido usada no duplo atentado.
Rendido, desarmado e algemado, o cabo foi conduzido até o Hospital Municipal de Marabá onde foi sedado e já de madrugada foi conduzido até o 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) onde foi interrogado pelo próprio comandante desta unidade militar, tenente coronel Luiz Cleber Barbosa.
Em princípio o cabo contou ao oficial que não se lembrava de nada. “No primeiro momento a palavra de ordem foi solidariedade ao policial, afinal ele não é homicida e sim um pai de família”, comentou o oficial durante entrevista coletiva.
Esta, porém, não foi a primeira vez que o cabo apresentou distúrbio psicótico. Em 2006 ele protagonizou um episódio dentro do 4º BPM, onde, armado, rendeu todos os colegas militares e se dizia o comandante “Bradock”.
Naquela ocasião ele desferiu alguns tiros no quartel e ainda hoje há marcas dos tiros no saguão de acesso ao comando. No primeiro surto, o então capitão Silva desarmou o cabo, que foi internado e recebeu atendimento especializado.
A respeito desse tipo de atendimento, o comandante do 4º BPM, tenente coronel Barbosa informou que pretende requisitar ao comando geral da Polícia Militar uma equipe permanente de psicólogo, sociólogo e médico que deve prestar atendimento aos militares desta unidade militar.

Desmotivação pode provocar distúrbio

O advogado da Associação de Cabos e Soldados de Marabá, Odilon Vieira Neto informou que o episódio envolvendo o cabo Manoel Macedo reflete uma situação de insatisfação e desmotivação por parte de muitos militares, sobretudo por dois aspectos: as promoções e direitos adquiridos pela categoria e que não são concedidos pelo governo do estado.
Entre estes direitos estaria o não pagamento da interiorização que em tese seria incorporado nos salários dos militares que servem em municípios do interior.
“Tudo isso contribui para esse tipo de situação, afinal os militares sofrem uma carga excessiva de estresse diariamente e acabam surtando”, comentou.
Sobre as promoções, o advogado contou que há muitos militares, que em tese já teriam direito de serem promovidos, o que pode ser o caso do  cabo Macedo, contudo, ainda não receberam este benefício previsto em lei.
“A ex-governadora Ana Júlia Carepa, assinou um decreto ratificando todas as promoções, mas os cabos têm de entrar na Justiça para serem promovidos, então, esta e outras situações contribuem para este desfecho trágico”, conclui.