quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Acordo evita bloqueio de rodovia





Indígenas da aldeia Itahy, dos Suruí, em São Geraldo do Araguaia e a direção da Coopasul à frente Josseli Silva Souza, ‘fumaram’ o cachimbo da paz e alinhavaram um acordo que visa um repassem financeiro àquela comunidade da ordem de R$ 59 mil a título de indenização por eventuais danos causados a quando da prisão do cacique Elton Jhon Oliveira Surui.

O acordo pôs fim a um impasse que já durava uma semana, sendo que os índios ameaçavam interditar a BR-153 e evitar que as vans da Coopasul transitassem pela rodovia já que atribuía à cooperativa a denúncia que resultou na prisão do cacique.

Para quem não se lembra, Elton Jhon Suruí foi preso no dia 29 de outubro do ano passado quando participava de uma reunião na Funai de Marabá e foi surpreendido por agentes da Polícia Federal que lhes apresentaram um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz titular da 2ª Vara Federal de Marabá, Heitor Moura Gomes.

O cacique está sendo processado pelos crimes de sequestro, cárcere privado e dano ao patrimônio publico federal. Tais crimes teriam sido cometidos por ordem do líder indigenista a quando dos protestos em abril do ano passado nas rodovias BR-230, 153 e na sede da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) na Folha 32 Nova Marabá.

Teria sido na BR-153 que os índios Surui teriam impedido um motorista e um cobrador da Coopasul de transitar além de conduzi-los até a sede da aldeia onde permaneceram por algum tempo sob a guarda dos índios, e, por conta disto a Coopasul teria denunciado os índios à Justiça Federal, no que resultou na expedição de prisão preventiva e o consequente encarceramento por trinta e cinco dias.

Durante este período, a aldeia Itahy teria tido vários prejuízos por conta da ausência do cacique, como cimento, sementes além de despesas de deslocamento da aldeia em São Geraldo até Belém, onde Elton Suruí permaneceu preso.


Como atribuíam tal situação à Coopasul e considerando que havia um acordo de cessão de duas gratuidades para os índios, que fazem o deslocamento diário para Marabá e São Geraldo do Araguaia os índios devolveram as carteiras e determinara que a Cooperativa fizesse o reembolso ante a possibilidade real de ser impedida das vans passarem pela rodovia, cuja estrada corta a reserva indígena.

De acordo com Josseli Silva Souza, o “Jussa”, houve um grande mal entendido, pois a Coopasul nada tem contra os indígenas e tampouco fez denúncia contra eles. Ele informou que boa parte das informações veiculadas na imprensa não corresponde aos fatos, mas não quis, ou exigiu retratação.

“De certo é que a situação está resolvida e não queremos mais ter nenhum tipo de desentendimento com os índios que nos receberam muito bem, conversamos e chegamos a um entendimento”, comentou, admitindo, porém que as direções anteriores da Coopasul, prometeram e não cumpriram muitas destas promessas. 

Nunca é demais lembrar que os protestos dos índios visavam melhorias no sistema de atendimento à saúde indígena que consideram precário e foram encabeçados por várias lideranças indígenas do sul e sudeste do Pará, contudo apenas o cacique Elton Suruí experimentou a ‘ponta da lança’, foi ‘espetado’ pela Justiça e permaneceu trinta e cinco dias preso no que considera uma grande injustiça. (Chagas Filho e Edinaldo Sousa)


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

CFM vende 150 touros Nelore CEIP

Bezerros top,  oportunidade de otimizar lucros  



O cenário positivo da pecuária, com manutenção dos preços do boi gordo e dos bezerros em patamares elevados, aponta para mais um bom ano para a atividade em 2015. Assim, a reposição dos reprodutores para aumentar a produção de bezerros mais pesados e precoces é a certeza de bom retorno econômico para os criadores.

A CFM quer contribuir para o sucesso dos pecuaristas e, para tanto, colocará à venda um lote especial de 150 touros Nelore CEIP CFM no seu primeiro leilão virtual de 2015. O evento está marcado para o dia 17 de março, a partir de 20:30h e terá transmissão pelo Canal do Boi.

“O momento é perfeito para o investimento em touros novos, devidamente avaliados e com potencial genético comprovado”, ressalta Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da Agro-Pecuária CFM.

“Este leilão é uma ótima oportunidade para os pecuaristas que preferem comprar os touros da CFM mais erados, com mais idade média de 30 meses. Também é uma ótima ocasião para repor os touros que saíram da estação de monta mais velhos e pesados, aproveitando as altas cotações da arroba”, explica Luis Adriano.

O leilão será comandado pela Central Leilões e terá condições especiais para os compradores, como pagamento em 20 parcelas (2+2+16), além do frete rodoviário grátis para todo o Brasil para cargas fechadas (16 ou 24 touros) ou qualquer quantidade de touros nas praças de entrega (Aquidauana/MS), (Cuiabá/MT), (Goianésia/GO), (Correntina/BA).

A Agro-Pecuária CFM é a maior fornecedora de touros com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção – outorgado pelo MAPA) do Brasil, com produção histórica de mais de 35mil touros. Para saber mais sobre o Leilão Virtual CFM acesse www.agrocfm.com.br, ligue 0800 127 111 ou envie e-mail para faleconosco@agrocfm.com.br. Siga a CFM no twitter pelo @agrocfm. Contato com a Central Leilões: 18 3608-0999.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Indios Surui interditam passagem de vans



Elton Suruí, cocá Azul acusa Coopasul de tê-lo denunciado à PF 


Liderados por Cleiton Suruí, índios da aldeia Itahi em São Geraldo do Araguaia estão inclinados a interditar a passagem de vans da Coopasul pela rodovia 153 a partir da tarde desta terça-feira.

Eles cobram da empresa um reembolso por conta de eventuais prejuízos que os índios tiveram durante os 35 dias em que o cacique Elton Jhon Suruí. Ele foi preso no dia 29 de outubro do ano passado.

Durante este período os índios alegam que perderam sementes, cimento, tiveram que arcar os custos de deslocamento até Belém onde o índio ficou preso.

E por que cobram da Coopasul. Alegam que foi esta cooperativa quem denunciou os índios de ter mantido em cárcere privado um motorista e um cobrador a quando de um protesto na rodovia ainda em 2012.

Seria esta denúncia que teria motivado a prisão do cacique, além é claro de outro protesto que vários indígenas realizaram na sede da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em Marabá em abril do ano passado.

Por conta desta situação os índios abriram mão de um acordo que cedia duas gratuidades dentro das vans da Coopasul para o deslocamento da aldeia para Marabá, São Geraldo e vice versa e agora cobram radicalmente o reembolso e caso não o faça, as vans não devem passar na rodovia e novos protestos podem acontecer. 

GTO detona assaltante e prende outro

Josiel do Nascimento  tentou, mas levou a pior







A lição de que não se deve enfrentar a Polícia, sobretudo em se tratando de homens do Grupo Tático Operacional (GTO) aparentemente não foi bem assimilada pelos marginais, que vira e mexe ‘acham que dá’, mas acabam se dando mal.

Foi o que aconteceu com o acusado de ser assaltante Josiel Costa do Nascimento 29 anos, morto com dois tiros de pistola 0.40 durante troca de tiros que aconteceu na folha 12, Nova Marabá, por volta das 20 horas do último sábado (10).

Um segundo acusado de ser assaltante Fábio Andrey Carvalho Silva foi preso por porte ilegal de armas e autuado em flagrante pelo delegado plantonista Toni Rodrigues Vargas.

Em verdade, tudo começou quando os militares do GTO, soldados Átila e Portilho fizeram uma abordagem aos suspeitos que trafegavam numa moto pela Folha 12 e foram advertidos que deveriam parar para que os militares fizessem uma abordagem de rotina.

Contudo, segundo o delegado Toni Vargas, o acusado Fábio Silva se rendeu de imediato e parou a moto. Os militares deram vários comandos para ambos, entre eles o de colocar as mãos na cabeça e se deitarem no chão, contudo um deles não obedeceu.


E foi exatamente o segundo acusado, o Josiel do Nascimento que correu com o capacete na cabeça em direção ao um açougue para tentar se refugiar.

Já dentro do imóvel o acusado teria sacado um revólver calibre 38 para atirar no soldado Átila, sendo que este, no estrito cumprimento do dever e para proteger a própria vida de terceiros, prontamente revidou ao fogo inimigo e abateu o agressor.

Dois tiros foram dados no acusado. Ele ainda foi socorrido por uma equipe de paramédicos do Samu, mas morreu no local.

No palco do crime a equipe do delegado Toni Vargas recolheu um revólver calibre 38 que estava sendo usado pelo acusado, bem como apreendeu outra arma com o comparsa dele, o Fábio Silva.

Neste tipo de situação que tecnicamente é chamado de intervenção policial com evento morte, os militares devem ser ouvidos formalmente onde devem apresentar a mesma versão para o caso. O comando da Polícia Militar de Marabá não se pronunciou a respeito do caso.


GTO prende homem armado


Neste final de semana a Polícia Militar teve bastante trabalho para conter a onda de violência reinante. No sábado, por volta das dez horas da manhã, os soldados do Tático Moto, Batista, Lucas, Débora e Melo, prenderam duas pessoas que estavam numa moto e trafegavam pela avenida Antonio Maia.

Trata-se de Janderson Adriano Diniz e um adolescente de 17 anos. Eles trafegavam numa moto Fan, placa JUM-2700 quando foram abordados e já que faziam manobras arriscadas acabaram despertando o interesse dos militares.

Quando revistados, os militares do Tático Moto localizaram com o acusado Janderson Diniz uma pistola calibre 6.35 municiada.

Ambos foram conduzidos até a 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá onde apenas o acusado Janderson Diniz foi autuado por porte ilegal de armas, previsto no Estatuto do Desarmamento.

Outro – Já a guarnição da Polícia Militar à frente a sargento Francisca, quando fez uma abordagem a um táxi, na Folha 5, Nova Marabá às proximidades de uma boate, se deparou com quatro homens dentro do carro.

Com um deles, os militares apreenderam um revólver calibre 32, sendo que o homem foi identificado por Carlos Thomas Espíndola de Sousa, que também foi conduzido até a delegacia e foi autuado por porte ilegal de armas.

Roubo – Também preso neste final de semana, por uma guarnição comandada pelo soldado Sílvio de Jesus Casabranca, que prendeu o acusado de ser assaltante Wandson de Sousa Lima.

O acusado tentou roubar um telefone celular de um transeunte José dos Santos Brito, fato que aconteceu na noite do último sábado, às proximidades de uma boate, no bairro Laranjeiras.

Em verdade, o acusado foi apanhado por populares que só entregaram à Polícia após uns ‘conselhos’. Ele foi autuado por tentativa de roubo previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. 

Moto – Enquanto a Polícia prendeu alguns acusados de assaltos, outros continuam agindo na cidade e quase que diariamente fazem vítimas.

Um destas vítimas é a dona de casa Adlla Maria de Oliveira Maia. Ela contou que teve uma moto furtada do condomínio onde mora na Folha 19, Nova Marabá. Trata-se de uma Fan, placa OTT-8263. Até o fechamento desta matéria o veiculo ainda não havia sido recuperado. 


DJs se engalfinham na Mangueira 


Não bastasse a infinidade de ocorrências que a Policia atende diariamente envolvendo os mais variados casos de maior relevância, ainda existem àqueles que um simples pedido de desculpas poderia resolver a contenda e tudo terminar bem.

Mas há àqueles que preferem as vias de fato para resolver as diferenças. Foi o que, aparentemente, aconteceu com dois DJs de Marabá o Felipe e a Aline Pancadão.

Ambos se engalfinharam e terminaram internados no Hospital Municipal de Marabá após uma briga em um bar no balneário da Mangueira, beira do rio Tocantins.

Em princípio o caso foi relatado oficiosamente ao delegado plantonista Luiz Otávio Barros, contudo o delegado do expediente Marcio Brasil Maio deve abrir inquérito para apurar as circunstâncias da briga que terminou em lesões mútuas.

Oficiosamente a reportagem levantou que ambos brigaram por conta de um desentendimento anterior envolvendo questões trabalhistas.

Segundo o delegado Luiz Barros, a Aline Pancadão alega que se feriu em uma das mãos após tentar defender o marido que estava sendo agredido pelo DJ Felipe.

Este por sua vez, informou ao delegado que na verdade sofreu a agressão e que a DJ Aline Pancadão lhe golpeou com a base de uma taça que a mulher estava ingerindo bebida alcóolica.

Como há as duas versões, o delegado Marcio Maio deve aguardar somente que o Dj Felipe se recupere dos golpes para este de fato conte a versão dele, bem como deve ouvir a acusada Aline Pancadão acerca desta briga.

Por enquanto o caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, com direito a xingamentos e palavrões por parte da Dj Aline Pancadão.  

Ao final este deve ser mais um daqueles casos onde se faz muito barulho e nenhum dos envolvidos é punido, uma vez que sofreram lesões mútuas. 


Motorista morre após perder controle do carro



Direção e bebida alcóolica, desde sempre não combinam e não importa em qual ordem. Quem ousa misturar nem sempre acorda no dia seguinte com uma enorme dor de cabeça, ou ressaca, pois muitos acabam morrendo em consequência dessa imprudência.

E, na região, a vítima mais recente de acidente de trânsito foi o motorista Valteires Jacinto da Silva, 27 anos. Ele dirigia um carro Uno Mille pela BR-153, sentido São Domingos à São Geraldo, na madrugada do último sábado, ocasião em que perdeu o controle do veículo.

Com ele, seguiam outras duas pessoas que sobreviveram ao acidente. Segundo fontes do IML, o motorista seguia na pista e havia uma curva à esquerda, ocorre que o motorista passou direto.

O carro bateu numa ribanceira, capotou e ficou com a frente no sentido inverso da pista, sendo que o motorista Valteires da Silva morreu na hora.

Dentro do carro, peritos do Centro de Perícias Científica Renato Chaves de Marabá recolheu uma litro de uísque, o que dá uma clara conotação de que as pessoas que estavam no veículo poderiam estar ingerindo bebida alcóolica.

Oriundo de Curionópolis deu entrada o corpo de Marcelo Mendes Viana, 31 anos, também vítima de acidente de trânsito.

Igualmente vítima de acidente de trânsito, Hugo Gomes Miranda 17 anos. O ovem estava internado no Hospital Regional onde faleceu no domingo (11). 

Outros – O Iml de Marabá necropsiou ainda outros oito corpos neste final de semana, entre eles o do idoso Francisco Ferreira de Sousa, 74 anos, morto de causas naturais em Marabá.

Em Marabá, faleceu, vítima de provável enforcamento José Alves, de 50 anos, fato que aconteceu na última sexta-feira, na Marabá Pioneira. Já o Manoel Messias Dias Filho foi eletrocutado em acidente doméstico. 

Já em Nova Ipixuna, a dona de casa Rosilda do Carmo Nascimento, 35 anos, pode ter cometido suicídio por meio de enforcamento. 

Assaltante - Por sua vez, o acusado de ser assaltante Josiel Costa do Nascimento, 29 anos foi morto com dois tiros durante refrega com militares do GTO, em Marabá.

E na madrugada desta segunda-feira (12) foi assassinado a tiros o acusado de ser traficante Breno Alves da Silva 22 anos.

O crime aconteceu por volta das 4 horas da madrugada, no final da avenida Antonio Vilhena, próximo ao balneário Vavazão. Um amigo da vítima, Jemerson Monteiro Carvalho 19 anos saiu baleado e aparentemente não corre risco de morte. 





segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Caso estudante Renata: Se a vítima não tem sobrenome a espera é longa




Diferentemente de outros casos, onde as vítimas de violência têm ‘sobrenome’, posição social, ou posses, o Estado age numa velocidade assustadora e prontamente atende ao clamor público e num curto intervalo de tempo consegue resolver casos emblemáticos.

Se não vejamos. O que dizer dos acusados de ser pistoleiros, José Rodrigues Moreira e Lindonjhonson Silva Rocha, apontados como mandante e matador do casal de extrativistas, José Claudio e Maria do Espírito Santo, mortos em emboscada no dia 24 de maio de 2011 em Nova Ipixuna. Foram presos exatos três meses e três semanas após o crime.

Dias após, um terceiro acusado, o Alberto Lopes Teixeira do Nascimento foi preso. Sendo que apenas estes últimos dois acusados foram condenados, a 42,8 meses e 45 anos de prisão, respectivamente.

Outro caso onde a Polícia agiu relativamente rápido foi a investigação que envolveu a morte do advogado George Antonio Machado, assassinado no dia 3 de abril do ano passado na Folha 10, Nova Marabá.

Pra se ter uma idéia da rapidez, num curto espaço de tempo os investigadores do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP), levantaram, identificaram e prenderam os dois acusados em menos de uma semana após o crime. E até hoje estão presos: Rodrigo Carvalho da Silva e Wagner Vieira Matos, atualmente custodiados no Centro de Recuperação de Marabá (CRM).

Estes dois casos servem bem para se traçar um paralelo entre os anônimos e ‘famosos’. É exatamente este paradoxo que a família da estudante Renata Maria da Silva Pereira, 18 anos, assassinada no final do ano passado em Palestina do Pará, sudeste do Pará quer quebrar e cobram da Polícia celeridade na investigação.

A jovem recebeu uma ligação no dia 31 de dezembro do ano passado e avisou a parentes e amigos que iria sair, mas voltaria logo. Foram as últimas palavras já que o corpo dela foi localizado num lixão, na entrada da cidade em adiantado estado de putrefação no dia 2 de janeiro deste ano.
A partir desta descoberta deu-se início a sucessivos erros e falhas do Estado, tendo em vista que pelo fato de se tratar de uma anônima, a vítima sequer teve o direito de ter uma perícia de local de crime, no que poderia ajudar na elucidação do caso.

Outra falha não menos gritante é a completa ausência de um pedido de exame sexológico, pelo menos tal pedido não chegou no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Marabá o fechamento desta matéria, no final do dia.

Este exame, caso fosse realizado, poderia dirimir dúvidas em torno de um possível estupro que a jovem sofrera. A propósito desta informação, comentários diversos de moradores de Palestina apontavam para esta hipótese.

Assim, este pode ser um daqueles casos, onde os moradores protestam, reclamam, parentes choram e se indignam e a Polícia não identifica o autor prevalecendo a máxima: quando a vítima é importante o Estado responde à altura, quando se trata de um sem sobrenome, tem como resposta o esquecimento e a impunidade.

No caso do assassinato da jovem estudante, nunca é demais lembrar que ela recebeu uma ligação minutos antes de sair de casa, no que um simples pedido de interceptação telefônica pode ajudar na investigação do crime e quem sabe identificar o interlocutor e ao final mudar a máxima infame que prevalece naquele sem sobrenome. 

Este crime está sendo investigação pela equipe do delegado Pedro Marinho de Sousa, que responde pelos municípios de Brejo Grande do Araguaia e Palestina do Pará, onde a jovem foi assassinada. Diante deste acúmulo de tarefas é possível que o matador fique impune, a menos, claro se houver empenho da Polícia como em casos onde as vítimas são expoentes.