Há quatro décadas o aeroporto de Marabá “João Correa da Rocha”
contribui com o desenvolvimento regional, afinal, atende diversos municípios do
sul e sudeste do Pará.
É bem verdade que há quatro anos o movimento, ou fluxo de
passageiros era bem maior. Girava em torno de 28 mil passageiros por mês e pelo
menos 12 empresas operavam.
Atualmente, a quantidade de passageiros gira em torno de 23
mil passageiros por mês sendo que apenas seis empresas exploram esta rota. Praticamente
todos os vôos acontecem na madrugada numa espécie de adequação dos horários e
conexões.
Do ponto de vista estrutural, o aeroporto de Marabá, segundo
o superintendente da Infraero de Marabá Wigson Diego Saturnino Santos 34 anos está
numa condição relativamente boa.
Nos últimos cinco anos o aeroporto passou por considerável
reforma e ampliação visando melhorar o atendimento à população.
História – Neste
período, 12 executivos se encarregaram de administrar o aeroporto. Tudo começou
com a nomeação, por meio de decreto da Força Aérea Brasileira (FAB) exarado no
dia 20 de maio de 1978.
Nos dois primeiros anos, a FAB assumiu o controle, porém a
administração foi repassada à Infraero sob forte influência militar.
Tanto, que por décadas, os superintendentes foram frutos de
indicações políticas, ou militares.
Por reconhecimento e meritocracia Wigson Santos iniciou a
carreira na Infraero como Profissional de Serviços Portuário (PSA), um dos
cargos mais baixos na empresa. A partir de 2011 galgou outros cargos até o
atual cargo de superintendente.
Em se tratando do atual nome, uma homenagem ao jornalista
João Corrêa da Rocha, in memorian,
foi uma indicação do também falecido senador Nilson Pinto (PSDB-PA). O Diário
Oficial da União publicou a lei nº 12 220 de 12 de abril de 2010.
Para quem não sabe, a
homenagem é mais do que justa: o empresário e jornalista João Correa da Rocha,
em seu periódico Notícias de Marabá, empreendeu, na década de 1970, uma
campanha corajosa na qual defendeu a ampliação do Aeroporto de Marabá, para que
este viesse a fazer frente às necessidades da população e do empresariado de
transporte aéreo regular.