sábado, 6 de agosto de 2011

DHM e Deca investigam suposto cemitério


Sem terra tentam encontrar restos mortais na Mutamba

Corpos, segundo denuncia de antiga trabalhadora, estão na fazenda

Delmar: "Moro há 19 anos nesse lugar e não ouvi falar de corpos"

Delegado Victor Leal da Divisão de Homicídios ...

... e delegado José Humberto dizem que investigação continua





A Divisão de Homicídios de Marabá (DHM) e a Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) investigam para tentar levantar se há algum fundo de verdade numa denúncia de sem terra dando conta de um suposto cemitério clandestino dentro da fazenda Mutamba, distante cerca de 30 quilômetros do centro de Marabá.

O suposto cemitério estaria localizado próximo a um barracão da “Mutamba Velha”, sede antiga da fazenda, localizada às margens do rio Tauarizinho.

A informação deste suposto cemitério clandestino partiu de uma ex-funcionária da fazenda “Mutamba” identificada pelo prenome Francisca.

Ela contou a sem terra que estão acampados nos fundos da fazenda “Mutamba”, no retiro “João Lobo”. Neste cemitério estariam sepultadas pelo menos cinco pessoas.

Segundo o sem terra Wilson Antonio Pereira, o Irmão Baiano 61, a mulher contou em alto e bom som para os acampados que havia um cemitério nesse retiro, inclusive citou algumas árvores onde os corpos estariam sepultados.

Assim, os delegados José Humberto de Melo Júnior (Deca) e Victor Costa Leal (DHM), montaram duas equipes e se deslocaram até o acampamento e posteriormente até o terreno indicado pelos sem terra.

Após escavacarem em alguns pontos indicados pelos sem terra, nenhum resto humano foi localizado, apenas vestígios de terra fofa.

Os dois delegados informaram que devem intimar funcionários da fazenda a fim de informarem se no local, há, ou não o suposto cemitério.

Um destes funcionários pode ser um antigo morador do retiro “Mutamba Velha”, Delmar Lopes Nascimento, que há 19 anos mora naquele local.

De antemão, porém ele informou que não tem nenhum conhecimento de que haja alguém sepultado no local.

O gerente dessa fazenda, Arthur Benedito Costa Machado 69 negou radicalmente que houvesse cemitério clandestino na fazenda. “Nunca ouvi falar é a primeira vez que ouço essa conversa”, afirma.

A fazenda pertence ao pecuarista Aziz Mutran Neto, porém quem administra o complexo de mais ou menos 2,6 mil alqueires é o filho dele, Mauro Mutran.

Indignado o pecuarista comentou por telefone que “o único cemitério clandestino que poderia existir na fazenda seria se eles (sem terra) se matassem e enterrassem os corpos na fazenda”, desabafa Mauro Mutran.

“Somos pessoas de bem, mas eles estão roubando e destruindo a mata que demorou 200 anos para se formar”, denuncia.

Por fim o pecuarista informou que diversas vezes denunciou o desmatamento na fazenda Mutamba, porém até então nenhuma providência foi tomada.

A fazenda Mutamba, há quatro anos está ocupada. Há três acampamentos de sem terra. Sendo os retiros Balão II, III e “João Lobo”.

“Eles atormentam, atrapalham o funcionamento da fazenda e a Justiça não toma providência”, desabafa.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011






Clauber Martins: exaltação à natureza lhe deu rendeu o primeiro lugar



Dançarinos do Stúdio Flavio Fernandes valorizaram apresentação
Olivar Barreto, de Belém, ficou em terceio lugar no Fecam


Nilva Burjack enfrenta novo desafio



A cantora e compositora marabaense Nilva Burjack após terminar o XVI Festival da Canção de Marabá (Fecam) em segundo lugar com a música “O canto do barqueiro” e como melhor intérprete marabaense, agora tem pela frente um novo desafio.

Ela participa do III Festival de Música Popular Paraense que acontece no próximo dia 27 de agosto. O evento é promovido pela Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA) em parceria com a Vale. A final acontece no dia 15 de setembro, em Belém.

Em respeito ao regulamento do Concurso o nome da música não pode ser revelado, mas de antemão é algo bastante atual e que a sociedade convive diariamente.

Homenagem - A canção o “Canto do barqueiro”, Nilva Burjack homenageou o canoeiro Domingos Saraiva dos Santos (In memorian), pai do nosso glorioso Xavier de Ma-y-ra-bá.

"Seu Domingos" era pessoa muito carismática atravessava as pessoas no porto das Canoinhas, bairro Amapá, até a Marabá Pioneira.

Entre os passageiros, evidentemente muitos alunos, que moravam na Marabá Pioneira e atravessam para o bairro Amapá para estudar no Colégio Santa Teresinha.

Entre eles Nilva Burjack, que nem sempre tinha o dinheiro da passagem. "O futuro do Brasil não pode ficar pra trás", dizia "Seu Domingos" e atravessava os alunos. Durante a premiação do Fecam, Nilva Burjack revelou a homenagem e se emocionou.
Baixas – Indubitavelmente a realização do Fecam é uma tentativa de resgatar àquele que já foi o maior Festival da Canção do Norte, atualmente é considerado o maior do Pará.

As baixas ficaram por conta da desistência do cantor marabaense Marcelo Morhy, a desclassificação do cantor Alfredo Reis e pelo desabafo desprovido da cantoria Alba Maria.

Entre os impropérios que ele destilou constava uma suposta trama para beneficiar os candidatos marabaenses, porém todo o corpo de jurados era de Belém.

Ela comentou ainda que houve uma tentativa de usar o Fecam como ferramente de campanha da criação dos estados de Carajás e do Tapajós. As reclamações dela soaram como choro de perdedor.
    

Resultado do Fecam



O cantador maranhense, radicado em Marabá Clauber Martins faturou o primeiro lugar do Fecam coma música “Ventania”.
A canção alerta para o desmatamento da Amazônia exalta a floresta, condena a ganância e convoca a humanidade para a sustentabilidade. “Ventania” rendeu quatro premiações à Clauber Martins: melhor canção, melhor canção marabaense, melhor letra e aclamação popular.
A canção “O canto do barqueiro” ficou com a segunda colocação e deu à marabaense Nilva Burjack o título de melhor intérprete.
Em terceiro lugar ficou com o cantor belenense Olivar Barreto, que defendeu a canção “Um e outro”. O quarto lugar ficou para o também cantor belenense Floriano Santos, com a música Jardim de Miró.




Prêmios individuais

Melhor Letra: Ventania, de Clauber Martins
Melhor Arranjo: Cegos pela própria luz, de Sergio Leite - Belém.
Melhor Intérprete: Jota Pê, com a música Luzia - Castanhal.
Melhor Música por Aclamação Popular: Clauber Martins.
Melhor Música Marabaense: Ventania.
Melhor Intérprete Marabaense: Nilva Burjack.




quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quadrilha de traficantes enjaulada





Cumprindo vinte mandados de prisão, busca e apreensão, expedidos pelo Líbio Araújo Moura, policiais civis prenderam seis pessoas ontem pela manhã em Parauapebas.

Os acusados, segundo o delegado Antonio Gomes de Miranda foram autuados por tráfico e associação ao tráfico.

Um deles, Vanderlei Barros de Alencar, o Beleza, além do tráfico é acusado de matar a tiros Leonardo da Silva Ribeiro, crime que aconteceu no dia 1º de junho de 2001, no bairro Rio Verde.

De Marabá seguiram as equipes da superintendência regional e da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca). Participaram policiais de Parauapebas e Curionópolis. (Ver Box)

Por sua vez o delegado Miranda informou que a operação foi bastante produtiva, uma vez que dos dez mandados de prisão, seis acusados foram capturados.

“Vamos continuar intensificando o nosso trabalho a fim de colocarmos mais traficantes presos”, adianta o delegado.


Presos


Irizelton Rodrigues da Silva, o Marabá
Natanael Ferreira Correia, o Natan
Joas Ribeiro da Silva
Elisângela de Sousa Canela
Maria Silvana Alves dos Reis
Vanderlei Barros de Alencar, o Beleza

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ex-presidiários executados em Marabá





Nada menos que nove corpos foram necropsiados neste final de semana em Marabá. Destes, cinco são do município, sendo que três foram vítimas de homicídios, outro por afogamento e outro de causa indeterminada.

Os outros quatro corpos, dois são de Parauapebas. Uma vítima de homicídio, outro de acidente de trânsito. Um corpo oriundo de São Domingos do Araguaia e outro de Abel Figueiredo.

Na noite de sábado, quando estava assistindo a um jogo de futebol o ex-presidiário Cleidson Rodrigues Bezerra, o Negão 23 anos foi morto a tiros.

Ele foi surpreendido por um pistoleiro que estava na garupa de uma moto. O matador, pacientemente, desceu do moto, sacou um revólver cromado, se aproximou e efetuou os disparos na cabeça da vítima.

Quem viu o crime, descreveu a cena e informou que o matador parece ser uma pessoa acostumada a cometer esse tipo de crime, pois desceu, atirou e saiu calmamente até ir embora na moto juntamente com o comparsa sem ser importunado.
 
Cleidson Bezerra, por sua vez era o que se podia chamar de uma pessoa que há muito tempo vivia em conflito com a lei.

Entre outros crimes, ele teria participado de um seqüestro que aconteceu no início deste ano em São Domingos do Araguaia, sendo que o fazendeiro foi a vítima do bando.

Outro crime que pesava contra ele, aconteceu na Folha 28, Nova Marabá, onde matou um desafeto, juntamente com o comparsa dele identificado por Gedeildo Avelino Santos, o Gedean.

Assim a Polícia, por conta da vida pregressa do acusado, pode ter dificuldade para encontrar uma pista concreta que possa indicar quem teria interesse na morte do ex-presidiário.





Morto com tiros na cabeça



Outro crime que intriga a Divisão de Homicídios aconteceu no bairro Liberdade na noite de domingo. O alvo desta vez foi o ex-presidiário Paulo Orlando de Oliveira Costa 21 anos.

Ele foi morto com tiros na cabeça e costas na rua Dom Bosco, bairro Independência Liberdade.

O local onde aconteceu o crime é bastante conhecido como ponto de venda de droga. A vítima era usuária de drogas e a morte pode ter ligação com o tráfico de drogas, segundo informou uma fonte segura da Polícia.

Outro crime aconteceu na noite de sábado. O alvo foi o ex-presidiário Márcio Henrique Lopes, morto quando estava na rua Canaã, bairro Bela Vista.

Outros - Outros corpos necropsiados neste final de semana vieram de São Domingos do Araguaia. Aldenir Almeida Bezerra faleceu e a causa da morte ainda está indefinida.

Oriundo de Abel Figueiredo, os peritos do IML necropsiaram o corpo de Maisa Lima Neves 19. A vítima sofreu acidente em Abel Figueiredo e estava internada desde  dia 5 de julho deste ano no Hospital Regional Público do Sudeste.

Em Parauaepebas, faleceram duas pessoas neste final de semana. Antonio Carlos de Oliveira 26 foi morto a golpes de arma branca.
A outra vítima foi o pequeno Floriano dos Santos Correia 5 anos, vítima de acidente.



Corpo encontrado dentro de motel



A Divisão de Homicídios de Marabá investiga para tentar identificar o que aconteceu no caso envolvendo a morte do corretor de imóveis Neuton Leal de Sousa Neto 31.

O corpo dele foi localizado na noite de sábado, dentro de um carro em um motel da cidade. A vítima era de uma tradicional família de Marabá e bastante conhecida.

Neste caso a Polícia trabalha com três hipóteses: uma delas seria homicídio, suicídio e até mesmo overdose.

Por enquanto o caso está sob a responsabilidade do delegado João Inácio Neto, porém deve ser remetido ao delgado Victor Costa Lima Leal, titular da Divisão de Homicídios.

Dentro do carro do corretor havia um pó branco que pode ser algum tipo de entorpecente, porém somente a perícia poderá detectar qual o tipo de pó.

Quanto à causa da morte, uma fonte do IML de Marabá, informou que partes de tecidos da vítima foram coletados e um exame histopatológico deve ser feito em Belém a fim de descobrir o que provocou a morte de Neuton Leal.


Caso Edson Lara: advogado desmente matéria

 Santis: Matéria jornaliística condena sumariamente os acusados


 

Em linha direta com este post, o advogado Erivaldo Santis desmentiu matéria publicada na edição do ultimo domingo em jornal da capital envolvendo a morte do vereador Edson Coelho Lara e os clientes dele, acusados desse crime.

Edson Lara foi assassinado no dia 5 de novembro de 2005, quando chegava na fazenda Arapari Lara em Itupiranga. Figuram como acusados o ex-vereador José Dantas de Oliveira, o Zé Baiano, que seria o mandante, a filha dele, Sandra Jesus de Oliveira a intermediária e ainda os acusados Degmar dos Santos, o Cigano, Alex Silva Milhomem e Edenilson de Oliveira, o Japão, irmão de Degmar.

Entre outras informações, a matéria afirmava que o Ministério Público Estadual (MPE) teria pedido o desaforamento do caso. Erivaldo Santis  comentou que o caso já foi desaforado há bastante tempo e está tramitando na Comarca de Marabá.

“Inclusive após o desaforamento do julgamento para a Comarca de Marabá, o Juiz da então vara competente (5ª Vara), determinou o dia 18/08/2009 para a realização do júri, porém, a pedido da defesa, foi cancelado, porque não constavam os CD's que supostamente consta a conversa dos acusados”, relata o causídico.

Neste mesmo pedido, Santis requereu diligências para tentar identificar onde estão os CDs com os diálogos para que tais peças sejam periciadas e somente após esta perícia deve ser realizado o julgamento.

Outra informação citada na matéria diz respeito aos acusados, que estariam foragidos. Em verdade, todos foram soltos mediante ordem da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em sessão do dia 30/10/2008, à unanimidade, determinou suas solturas, que aconteceu no dia seguinte.

Outro ponto não menos intrigante diz respeito ao que o advogado chamou de juízo de valor, tendo em vista que a matéria dá como certa a participação de todos os acusados no crime.

“A presunção de inocência se aplica a todos, pois até que se tenha uma sentença em transitado em julgado, ninguém pode ser culpado e neste caso, sequer foram julgados”, argumenta Santis.

Por fim, Santis  informou que a matéria está eivada de erros e equívocos e beira a irresponsabilidade tal publicação e analisa a possibilidade de entrar com uma representação judicial contra o jornal e contra o jornalista.




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bilhete sugere pagamento de propina para fuga no Crama

Bilhete insunua facilitação para fugas de presos em Marabá







Quem diria que um dia o crime organizado em Marabá chegasse a um nível tão ousado. É exatamente isso o que se percebeu durante a fuga de cinco detentos esta semana do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) em Marabá.

Pra se ter uma dimensão da ousadia, detentos escrevem bilhetes e sugerem pagamento de propina para conseguir fugir e saltam muros em plena luz do dia.

“Mano é o seguinte tô com 10 mil na mão se o senhor tiver a fim coloco o dinheiro na sua mão. Quero só que o senhor facilite pra mim e mais outros pular o muro”, reza trecho de bilhete que foi localizado dentro do Crama nesta quinta-feira.

Em seguida o bilhete acrescenta: “Se o senhor tiver a fim entre em contato”, o detento descreveu no bilhete o número de um telefone celular para que pudesse ser localizado.

O bilhete foi encontrado em uma das celas do “Pavilhão A” desta casa penal e coincidentemente após a fuga de cinco detentos, na quarta e quinta-feira. (Ver Box).

Todos os fujões são acusados de tráfico de drogas. Um deles é Laércio Pereira da Conceição.

Para quem não se lembra o foragido é acusado de matar o também acusado de ser traficante, Fabiano de Oliveira Matos, crime ocorrido no final do mês de outubro do ano passado.

Fuga – Segundo Boletim de Ocorrência registrado pelo diretor desta casa penal, Emmett Alexandre da Silva Moulton, todos os cinco detentos cumpriam pena no regime fechado.

As fugas aconteceram na quarta e quinta-feira. Os detentos saltaram o muro do solário do “Pavilhão A”. Nesta guarita estava o soldado “Samir” de sentinela, segundo informou o diretor.

Por seu turno o comandante da 26ª Zona de Policiamento Militar, o major Denner Eudes Favacho da Rocha informou que deve ser aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) a fim apurar responsabilidade.

Para ele, se não houve participação, ou facilitação, no mínimo o policial negligenciou, uma vez que só percebeu a fuga quando Laércio da Conceição fugia por uma mata que circunda o Crama.

A reportagem levantou, contudo, que a fuga do acusado Laércio da Conceição foi descoberta por volta das 15 horas e somente depois de uma “chamada geral” se detectou que outros quatro detentos também fugiram.

Ainda a respeito da fuga o soldado Samir contou ao major Favacho que no solário do “Pavilhão A”, há um “ponto morto” o que dificulta a visibilidade e que ainda chegou a efetuar um disparo de alerta quando Laércio estava fugindo, entretanto não conseguiu impedir a fuga.



Mata que cerca o Crama deve ser retirada




A mata que cerca boa parte do Crama, segundo o diretor desta casa penal, Alexandre da Silva Moulton deve ser retirada em breve e todo o perímetro deve ser iluminado a fim de dificultar as fugas e ocultação de detentos.

“Posso até ser multado pelo Ibama, mas vamos tirar a mata, pois serve de esconderijo”, comentou Emmett Moulton, sem contudo entrar no mérito da fuga dos presos.

“Agora é correr atrás para tentar recapturar os foragidos”, acrescenta dizendo que vem tentando implementar um método de trabalho ostensivo a fim de evitar as fugas.

Não é de hoje que a imprensa regional noticia fugas nesta casa penal. A superpopulação carcerária, seguramente é um dos ingredientes que contribui para as fugas.

Há 16 anos, o Crama foi construído e tinha a previsão de abrigar no máximo 180 detentos, atualmente tem mais de 500. O projeto inicial era para custodiar presos provisórios que passariam o dia trabalhando na agricultura e à noite dormiriam nas celas, entretanto se transformou em cadeia de custódia permanente.


Fujões


Antonio Denis Costa Correa
Edson Pereira da Silva
Francisco Sousa da Silva
Laércio Pereira da Conceição
Rômulo Cristian Correa da Silva