terça-feira, 8 de abril de 2014

NIP e GPE caçam matadores de advogado





Desde que aconteceu a morte do advogado George Antonio Machado, assassinado a tiros na noite da última quinta-feira (3) em uma popular churrascaria da Folha 10, Nova Marabá, que a Polícia Civil designou uma equipe de investigadores do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) à Marabá para acompanhar o caso.

À frente da investigação está o delegado Doriedson Bentes. Esta equipe se desdobra para identificar os dois matadores do advogado e tem a missão de só sair da cidade quando os dois acusados estiverem presos.

Por enquanto os policiais mantém o caso longe dos holofotes da imprensa, talvez por isso, o presidente da OAB de Marabá Haroldo Gaia, declara insistidas vezes que a Polícia pouco tem feito para esclarecer o caso, já que ele não tem informações do andamento da investigação.

A reportagem levantou que a equipe está em Marabá desde a última sexta-feira fazendo as buscas e levantamentos e que dois suspeitos já estão praticamente identificados e podem ser presos a qualquer momento.


Por conta deste intenso trabalho de buscas, o caso está sendo tratado com uma verdadeira caçada humana e cedo, ou tarde os acusados devem ser presos.

Em princípio o crime está sendo tratado como latrocínio, apesar de praticamente todos os advogados do sul e sudeste tratarem o caso como sendo uma execução.

George Machado era bastante conhecido em Marabá, sempre levou uma vida pacata e modesta. Optava em não acompanhar casos polêmicos, exatamente para contrariar os princípios morais dele.

Evidentemente que a vida profissional dele foi vasculhada e a Polícia levanta outras hipóteses para o crime, mas a linha mais forte seria a se latrocínio, uma vez que um telefone celular da vítima teria sido roubado.

Um dos assaltantes teria dito ao advogado: “passa o celular”, sendo que George Machado retrucou: “ não tenho” e em seguida o assalto rebateu: “Tem sim, pois passamos e vimos”. Em seguida os estampidos que culminaram com a morte do advogado



Resta saber, contudo, se este telefone celular foi roubado pelos matadores, ou se por algum popular, que costuma se aglomerar próximo de um corpo sem vida.

Independentemente de quem possa ter roubado o telefone, ou se o crime foi latrocínio, ou execução, de certo é que a morte do advogado causou uma grande comoção e revolta entre os advogados que cobram veementemente a elucidação do caso.

Tanto, que o presidente da OAB local, Haroldo Gaia, deu prazo de no máximo trinta dias para que os acusados sejam identificados, ou presos sob pena de ingressar com pedido de impeachment do governador do Estado do Pará, Simão Jatene.