sexta-feira, 1 de julho de 2016

Ousadia e articulação resultam em roubo





Edinaldo Sousa - Pelo menos quatro assaltantes se encarregaram de dar um grande prejuízo ao Banco da Amazônica S/A (Basa) da Folha 31, Nova Marabá. Um roubo que é conhecido por ‘sapatinho’ ocorreu nesta agência na manhã desta sexta-feira (30).

Era cedo, por volta das 7h da manhã, quando um gerente desta instituição, que não teve o nome divulgado, entrou no banco e sacou uma significativa quantia em dinheiro.

E não por acaso, ou por vontade própria do gerente, afinal ele teria sido obrigado a fazer o saque e entregar o dinheiro aos assaltantes, pois familiares e parentes dele estavam sequestrados.

Durante toda a manhã de ontem foi intensa a investigação, comandada pelos delegados Marcio Brasil Maio e Marcelo Delgado. A  reportagem não conseguiu manter contato com os dois delegados em função da correria que ambos a fim de tentar identificar, ou prender os assaltantes.

Contudo a reportagem conseguiu manter contato com o comandante do 4o Batalhão de Policia Militar, major Ibsen Loureiro. Este oficial contou que pelo menos quatro assaltantes participaram deste assalto.

Como de costume nesse tipo de crime, o gerente foi rendido ainda na tarde de quinta-feira assim que chegou à casa dele. A partir dai, dois assaltantes entraram na casa e renderam os parentes da vítima, sendo a cunhada, o cunhado, a esposa e quatro crianças.

Já por volta das 20 horas, todas as pessoas foram encapuzadas e obrigadas a sair de casa e permaneceram durante toda a noite numa área de mata, da fazenda Taboquinha, próxima ao Distrito Industrial de Marabá.

Com todos os parentes rendidos, o passo seguinte dos assaltantes foi colocar um cinto de couro no gerente, com um artefato que se assemelhava a bombas e que poderiam ser detonadas remotamente caso ele não fosse até o banco e sacasse o dinheiro e entregasse aos assaltantes.

De fato, o gerente foi até o banco, na manhã desta sexta-feira, sacou o dinheiro e foi entregar aos assaltantes. Concluída esta fase, os parentes do bancário foram liberados, por volta das onze horas da manhã.

O artefato de couro, ainda de acordo com o major Ibsen Loureiro, foi levado pelos bandidos. O oficial informou que acompanhou o desenrolar do caso até por volta das 13 horas de ontem, mas disse que não tinha condições de informar a rota de fuga dos assaltantes, uma vez que as vítimas permaneceram encapuzadas durante todo o sequestro e roubo, fato que pode dificultar a investigação policial. 





Professor na alça de mira da Polícia



O professor universitário Evandro Costa de Medeiros pode ser preso por conta de uma intervenção à Estrada de Ferro Carajás (EFC) no dia 20 de novembro do ano passado.

Naquela ocasião, ele juntamente com outros professores universitários e estudantes, realizaram um protesto à altura do acesso principal entre os bairros Quilômetro Sete e Araguaia.

O ato foi em solidariedade aos atingidos pela barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, que aconteceu no dia 5 de novembro do ano passado. A barragem pertence à mineradora 
Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton.

O rompimento da barragem provocou uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição pelo Rio Doce. O acidente em Mariana liberou cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, que eram formados, principalmente, por óxido de ferro, água e lama. 

O acidente, ou desastre ambiental é alvo de intensos e acalorados debates no mundo todo. Em Marabá não foi diferente e muito embora o ato tenha reunido um pequeno grupo de estudantes e professores causou um grande rebuliço a ponto de o ato ter rendido um processo criminal contra o professor Evandro Medeiros.

O inquérito deve ser distribuído esta semana com um provável pedido de prisão preventiva contra o professor, segundo informou o delegado Washington Santos Oliveira, presidente do inquérito.

Segundo o policial, o professor Evandro Medeiros transgrediu os artigos 260 e 286 do Código de Processo Penal (CPP) que versa sobre o perigo de desastre ferroviário e incitação ao crime, respectivamente. Por enquanto é esta conclusão do inquérito policial.

Quanto ao provável pedido de prisão preventiva só deve acontecer caso o professor Evandro Medeiros interfira, ou atrapalhe o curso do processo, seja cooptando testemunhas, ou de algum outro modo que veja a prejudicar o rito processual.


Neste caso, o professor Evandro Medeiros foi ouvido no dia 20 de maio deste ano diante do delegado e negou que tivesse incitado qualquer tipo de crime, ou que tivesse impedido as operações da EFC bem como deve arrolar diversas testemunhas que possam confirmar a versão dele. O depoimento do professor foi assistido pela advogada Andréia Aparecida Silvério dos Santos. 


Por telefone, o professor Evandro Medeiros informou ontem à tarde que se encontra num encontro pedagógico que aconteceu em Bragança, mas que demonstrou surpresa quanto ao indiciamento e a possibilidade de ser preso e que só deve ser pronunciar a respeito do assunto quando retornar à Marabá. (E.S.)



Quarteto do mal preso após assalto



A guarnição comanda pelo cabo Edinan Barbosa de Souza prendeu quatro acusados de cometer assaltos em Marabá. Os presos são: Evaldo Gama Sousa, Wanderson Vitor da Silva das Graças, Daniel Macedo Gomes, o Pit, Alanderson Fernandes Araújo Sousa.

Os quatro foram flagrados quando circulavam num Fiat Uno vermelho, placa MVX-6098 à altura da Folha 29 Nova Marabá. Era por volta das 20h30, de quinta-feira (30) quando os militares interceptaram o veículo que estava recheado de homens e aparentemente levantaram suspeita dos militares.

Quando abordados, as suspeitas dos militares se confirmaram, pois dentro do carro foram localizados dois telefones celulares e uma arma de brinquedo onde, aparentemente os acusados usavam para roubar as vítimas.

Todos foram conduzidos até a Seccional Urbana da Nova Marabá onde após as oitivas apenas dois foram indiciados, um por porte ilegal de armas no caso Alanderson Fernandes Araújo, que pagou fiança de um salário mínimo e deve responder ao processo em liberdade.

Já o acusado Wanderson das Graças foi autuado em flagrante por roubo qualificado pelo delegado plantonista Álvaro Luís Beltrão Ikeda, uma vez que foi reconhecido por uma vítima do bando.

A dona de casa, que preferiu não ter o nome divulgado, não hesitou em reconhecê-lo como sendo o assaltante que lhe roubou um celular de última geração. O aparelho foi devolvido à vítima.

A liberação dos outros três acusados não implica dizer que são inocentes, ou que não tenham cometido outros assaltos na cidade, uma vez que o delegado Álvaro Ikeda ficou de abriu inquérito policial acerca do caso e ao final podem ser presos preventivamente. (E.S.)



Queria assustar desafeto mas acabou preso


“Ninguém dá susto em outro armado, ou pretendendo atirar”. A afirmação é do delegado plantonista Álvaro Luís Beltrão Ikeda ao comentar uma alegação de dois acusados presos com um revolver calibre 38, na noite de quinta-feira (30).

Os presos em questão são: Wilas Carvalho de Souza e Kleiton Guida dos Santos. Ambos foram apanhados por uma guarnição do Grupo Tático Operacional comandada pelo cabo Valdeilton Pereira da Cruz quando circulavam numa moto bros vermelha, placa JVT-2094 à altura da avenida Tocantins, bairro Novo Horizonte.


Os dois, segundo o entendimento dos policiais pretendiam roubar pessoas que circulam naquela avenida. Era por volta das 21h quando os militares receberam a denúncia dos dois suspeitos e se deslocaram até a avenida, ocasião em que conseguiram surpreender a dupla.

Quando presos, o acusado Kleiton dos Santos informou aos policiais que convidou o amigo Wilas Carvalho de Souza para dar um susto num desafeto dele, que dias antes teria lhe batido na face.

Para aplicar este susto, porém os dois saíram armados. “Até parece que eles não brincaram quando criança, pois para assustar alguém não precisa atirar, basta dar um grito que a pessoa se assusta”, comenta o delegado.

E não bastasse essa história furada contada por um dos acusados, o segundo suspeito, Wilas de Sousa, quando apresentado diante do delegado forneceu o nome do irmão dele, Welves Carvalho de Souza.

E não por acaso ele tentou omitir o nome, afinal é foragido do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) há um bom tempo onde cumpria pena por roubo e fugiu quando cumpria pena no regime semiaberto.

Ao fim e ao cabo os dois foram autuados por porte ilegal de armas, uma vez que a alegação deles não colou diante dos policiais, além do fato de o Wilas de Souza ser foragido. Agora os dois retornam para o cárcere. (E.S.)




Sargento morre de infarto



O sargento da Polícia Militar Silvanito Costa da Cruz sofreu um infarto fulminante foi socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal de Marabá (HMM) onde faleceu.


O militar estava em momento de folga numa loja da Folha 31, Nova Marabá quando sofreu o ataque fulminante. A família dele já tinha histórico de cardiopatia.

Experiente e com mais de vinte anos na corporação, Silvanito era bastante operacional e detinha um comportamento exemplar.

A morte súbita dele pegou todos os colegas de surpresa e causou grande comoção. Toda assistência está sendo prestada à família do militar neste momento de dor e comoção, pelo comandante do 4ª Batalhão de Polícia Militar, major Ibsen Loureiro. (E.S.)