quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Deca investiga mortes no campo



Compete à equipe da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) à frente do delegado Vaney França Alexandre tentar elucidar um conflito que aconteceu no último dia 24 deste mês na fazenda Bacajá, zona rural de Anapu, sudoeste paraense.

Naquela ocasião foram mortos a tiros os trabalhadores da fazenda Arleis Pereira de Sousa e Paulo de Tarso da Silva Mendes. Um terceiro homem, Welton Pereira de Sousa foi baleado, mas aparentemente não corre risco de morte.

Esse é um daqueles casos que tem todas as chances de cair na vala comum, ou no esquecimento, uma vez que são escassas as informações em torno do crime.

O pouco, ou quase nada que a Polícia Civil conseguiu apurar, partiu de um depoimento do pecuarista Evandro Oliveira Lima, o Evandro Cego. Em princípio ele atribuiu o crime a sem terra, inclusive gravou um vídeo a respeito do assunto.

Contudo, Evandro Cego retificou tal informação, a quando do depoimento dele diante o delegado Waney Alexandre, bem como se pronunciou para a imprensa onde disse que gravou o vídeo num momento de raiva, mas que não tinha certeza de quem poderia ter matado as duas pessoas.

Confirmou ainda que as duas vítimas trabalhavam pra ele, porém quando foram mortos estavam na fazenda vizinha à propriedade dele, cujo pecuarista, de prenome Adonias e que tinham se deslocado até esta propriedade para apanhar uma mantimentos. A região está tensa ultimamente, uma vez que há um grupo de sem terra e a retirada de madeira.
Descaso - O caso foi registrado por um dos irmãos das vítimas, o Weslei Oliveira de Sousa. Ele contou em depoimento que as vítimas estavam dentro de um barracão  quando foram baleadas.

No depoimento não há nenhuma menção a eventual autoria deste crime, contudo Weslei de Sousa cita que no barracão havia um grupo de homens de pelo menos dez pessoas.

Entre eles, o “Negão”, “Careca”, “Pé de pato” e “Mané”. Caso sejam identificados, podem colaborar com a investigação criminal, tendo em vista que são testemunhas oculares.

A reportagem não conseguiu manter contato com o delegado Waney Alexandre para que pudesse se pronunciar a respeito deste duplo homicídio.

terça-feira, 28 de agosto de 2018



TJE liberta assaltante da prossegur


Pouco, ou quase nada adiantou todo o esforço da Polícia no tocante às prisões dos doze acusados de integrar uma quadrilha de roubo a banco, afinal, aos poucos, os acusados vêm sendo libertados por força de decisão judicial.

O bando protagonizou uma dos mais audaciosos assaltos à transportadora de valores Prossegur de Marabá no dia 5 de setembro de 2016. Naquela ocasião os assaltantes destruíram parte do prédio e roubaram pelo menos doze milhões de reais.

Uma destas decisões recentes beneficiou o acusado NIlvan Pereira da Silva, uma vez que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará concedeu um Habeas Corpus por excesso de prazo na execução do processo. Um dos pilares básicos para esta decisão foi o fato dele ter sido preso no dia 27 de novembro do ano passado.

Pesa contra ele a acusação de ter apoiado o bando na área de logística, tanto em hospedagem, quanto em transporte aquaviário, uma vez que a quadrilha fugiu pelo rio Tocantins, em direção à Nova Ipixuna, de lá, seguiu por estradas vicinais até o estado do Maranhão.

A condição de preso e sem ser ouvido formalmente, colaborou para que o TJE acolhesse os argumentos dos advogados criminalistas e desta forma o acusado acabou se beneficiou dessa letargia jurídica.

Tal condições deve ensejar novas solturas de réus presos, uma vez que advogados criminalistas devem recorrer ao TJE e pedir o mesmo remédio jurídico para beneficias tais réus.
Participaram do roubo à Prossegur pelo menos doze assaltantes, entre eles os irmãos Nilvan Pereira da Silva Gilvan Pereira da Silva (falecido), Leilane Barbosa Sales, Marcos Alberto Santana de Oliveira, Antonio Rangel Duarte Lima, Leonardo Freire de Souza, Meury Cristina Pereira Silva e Walt Rafael Sousa de Araújo.