sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Operação paiol: Quatro presos e muita munição

Tudo começou no dia 7 de maio deste ano, ocasião em que policiais militares lotados no município de Piçarra prenderam o motorista e comerciante, Gilcélio Nunes Feitosa. Ele transportava, além de secos e molhados, munições de diversos calibres.
A descoberta, poderia ser mais um daqueles casos em que a Polícia prende, autua por posse ilegal de munição, o acusado paga fiança, responde em liberdade, e no final do processo paga uma pena pecuniária a alguma instituição sem fins lucrativos.
Poderia, exceto pelo dispêndio e esforço da equipe do delegado Edesio Ribeiro dos Santos, que iniciou uma investigação policial que resultou na deflagração da operação “Paiol” e que contou com o apoio da delgada superintende regional, Simone Freitas Felinto e na prisão de outras três pessoas.
São os empresários Roberto Hebert Costa de Morais e Benildo Costa Nascimento, presos nesta quinta-feira em Araguaiana, no estado do Tocantins e o comerciante Silvânio Martins Pereira, este preso flagrante em Piçarra, após a Polícia cumprir mandados e busca, prisão e apreensão.
As medidas cautelares foram expedidas pelo juiz titular da Comarca de São Geraldo do Araguaia, Antonio José dos Santos, que entendeu haver indícios contra os acusados. Eles devem ser transferidos para a Central de Triagem de Marabá na próxima semana.
A Polícia Civil contabiliza quantidade de munições apreendida durante a operação. Aparentemente são cerca de seis mil projéteis e cartuchos, de calibres 12, 16, 20, 22, 28, 32 e 36. A munição, seria vendida em comércios do sul e sudeste do Pará. Os presos ficaram de ser autuados por porte ilegal de munição e associação criminosa.

Guarda municipal foge


Alexandro Caldas Pó Guarda Municipal de Marabá conseguiu fugir de dentro do prédio da GM, na Folha 31, Nova Marabá. A fuga aconteceu por volta das 23h30 da última quinta-feira (2)
Ele, juntamente com o colega, Rômulo Passos Soares, respondem um processo por extorsão, seqüestro e homicídio em processo que tramita na 3ª Vara Criminal de Marabá, à frente o juiz Alexandre Hiroshi Arakaki.
A Polícia Civil, por meio de inquérito presidido pelo delegado Luís Otávio Ernesto de Barros, identificou que ambos estão envolvidos na morte da usuária de drogas Naiara Vieira Ribeiro, assassinada dia 13 de outubro de 2017, nas proximidades do km 6, Nova Marabá.

Este crime é um daqueles, que tinha tudo pra cair na vala comum, ou fazer parte da extensa lista de crimes insolúveis de Marabá, porém os esforços do delegado Luís Otávio fizeram uma diferença enorme a ponto de a investigação ter apontado para os dois guardas municipais. Percebendo que o mundo dele iria desmoronar, o GM optou em fugir.
A fuga, aparentemente não foi uma das mais bem elaboradas, uma vez que Alexandro Caldas, alegou que estava passando mal e de forma “inopinada” fugiu pulando um muro.
Este é um daqueles casos que sobram interrogações. Uma delas diz respeito à custódia, ou pernoite dos dois agentes da GM, uma vez que oficialmente o Sistema Prisional do Pará não requereu, ou informou acerca deste procedimento.
Tanto que o inspetor Roberto Lemos informou ao militar, que no prédio da GM não havia cela de custódia. Dessa forma, tanto os militares que faziam a escolta, quantos aos agentes prisionais, permaneceram informalmente no prédio da Guarda Municipal.
O registro de ocorrência policial foi feito pelo sargento Willames Pinto da Silva. A fuga está sendo investigada pelo delegado municipal Vinicius Cardoso as Neves e acompanhada de perto pelo promotor de Justiça Samuel Sobral Furtado.

Assaltante da prossegur preso



Aos poucos, um assalto que teve ampla repercussão, a Policia Civil do Pará vem prendendo os envolvidos neste roubo cinematográfico, cujo alvo foi o prédio da Prossegur de Marabá, dia 5 de setembro de 2016.
Pelo menos doze assaltantes, que direta, ou indiretamente, participaram deste roubo audacioso e que causou um considerável prejuízo à transportadora de valores.

A prisão mais recente aconteceu esta semana, ocasião em que policiais civis do sudeste do Pará prenderam mais um destes acusados. Trata-se de Edivaldo Ferreira da Cunha.

Segundo a delegada superintendente regional, Simone Freitas Felinto, o acusado estava escondido na zona rural de São João do Araguaia, porém acabou sendo capturado e preso. Ele não esboçou reação alguma. A ordem de prisão foi exarada pela juíza Renata Guerreiro Milhomem, titular da 1ª Vara Criminal de Marabá.
Acerca deste roubo, praticamente todos os acusados foram presos, ou mortos. Com esta nova prisão, a Polícia dá por encerrado o caso.


Juiz aplica fiança alta para beberrão do volante



Umas das maiores fianças envolvendo casos de lei seca foi promulgada esta semana na Comarca de Marabá. O caso em tela envolveu o motorista de um jeep, modelo de última geração, Manoel Raimundo da Silva Cassiano e a dona de casa Creusa Rosa de Macedo Silva, morta em conseqüência de um acidente de trânsito.
O causador deste Manoel Cassiano foi preso horas após o acidente, que foi registrado no dia 1º, na BR-155. Ele, visivelmente embriagado, foi preso em flagrante e autuado com base na Lei Seca.
A vítima morreu na hora. A morte, evidentemente causou um grande trauma em parente e amigos da vítima e, seguramente foi mais um caso envolvendo a combinação que nunca dá certo: direção e bebida alcoólica.
Até aí, nada fora do normal, uma vez que as estatísticas revelam dados assustadores quando o assunto é imprudência e morte em conseqüência de decisões erradas de condutores.
Neste caso, porém, chamou a atenção pelo fato de o juiz titular da 2ª Vara Criminal de Marabá, Marcelo Andrei Simão Santos ter aplicado uma fiança de R$ 50 mil.
Este dinheiro segue acautelado no processo     e no final do caso o acusado seja condenado, o dinheiro deve ser revertido para os parentes da vítima. Por enquanto, Manoel Cassiano responde ao processo em liberdade.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Cupu responde processo em liberdade


Por força de ordem exarada pela juíza Renata Guerreiro Milhomem, o microempresário Josilane dos Santos Silva, o Cupu foi solto na tarde desta quarta-feira (1°).
Ele está sendo processado por estupro de vulnerável em caso pretérito de 2013, onde teria se envolvido com uma adolescente, que atualmente tem 17 anos.
Este caso já teve vários revezes, sendo o mais recente, diálogos da adolescente, onde ela insinua ter a intenção de mudar o depoimento dela em juízo com o fito de ‘ajudar’ o empresário e também ser ajudada financeiramente.
O caso foi tratado pelo advogado criminal Arnaldo Ramos como uma tentativa de extorsão por parte da adolescente e acredita que a magistrada também entendeu desta forma.
Inclusive a própria promotora da infância e juventude, Liliane Carvalho Rodrigues de Oliveira se convenceu desta tese, tanto que emitiu parecer favorável à soltura do microempresário em despacho recente.
Mas a soltura dele, não implica dizer, necessariamente que o acusado é inocente, pois o caso segue todos os ritos normais e ao final a magistrada deve decidir de uma vez por todas este processo.
De toda sorte, o advogado Arnaldo Ramos deixou claro que o processo está dando bastante trabalho pra ele provar na Justiça que o cliente dele é inocente. “Não tem como ser diferente, ele é inocente e estava sendo vítima de uma trama para tentar extorqui-lo e vamos provar”, garante.
Nunca é demais lembrar que em casos envolvendo adolescentes, o processo tramita em segredo de Justiça o que dificulta o acesso às informações, motivo pelo qual nem sempre é possível ouvir todas as partes envolvidas nos casos. 

Homicida segue foragido


  
O acusado de ser homicida Matheus dos Santos Silva segue foragido da Justiça, uma vez que ele foi identificado pela Polícia com sendo uma dos autores do assassinato do ex-jogador de futebol amador de Marabá, João Batista de Oliveira, o “João Babaca”, morto, dia 23 de maio deste ano.
Neste caso, outros três acusados foram identificados e presos. São, a saber: Felipe Sousa Lima, o “Topa tudo”, Jardel Alves Barbosa, o “Jardel do Lava jato”, Carlos Felipe Sobrinho Paz, o “Felipinho”.
Uma quinta pessoa foi identificada, Alcimar Ribeiro Sousa de Oliveira, o ”Caubói”, entretanto ele conseguiu provar que não teve nenhuma participação neste caso. Em princípio ele ter emprestado o carro dele para os homicidas, porém conseguiu provar que o veículo foi roubado. Desta forma “Caubói” permaneceu no caso na condição de testemunha.
Já os outros quatro acusados, todos, segundo informações do delegado Ivan Pinto, tiveram participação direta, ou indireta no homicídio, tanto, que a Justiça decretou os mandados de prisões preventivas.
Matheus Silva segue foragido, mas há a possibilidade dele se entregar para a Polícia ainda esta semana. Todavia, caso alguém tenha alguma informação a respeito do paradeiro dele pode entrar em contato com a Polícia através do Disque Denuncia 3312-3350, ou 181. A identidade é mantida em sigilo.


Matadores erram o alvo


A morte do ex-jogador de futebol, João Batista Oliveira causou grande repercussão em Marabá, uma vez, que aparentemente ele não tinha inimigos, desafetos, ou estivesse sendo ameaçado de morte.
Em verdade, os acusados, aparentemente, tinham como alvo, o genro da vítima, Haylby Vida Nascimento, casado com uma filha da vítima, Sabrina Pinto Oliveira. Ela, inclusive foi baleada, mas aparentemente não corre risco de morte.
Tudo começou por volta das 13h, ocasião em que dois homens, num carro modelo Corsa, que seria do Alcimar Ribeiro Sousa de Oliveira, o ”Caubói”, chegaram à casa da vítima, na rua Espírito Santo, bairro Laranjeiras.
Ambos desceram do veiculo, sendo que o “Topa tudo”, bateu no portão da casa e se identificou pelo apelido “Kabal”, que é sócio do Haylby Nascimento em uma loja de informática.
A filha do João Batista, a Sabrina Pinto abriu o portão, mas percebeu que algo estava errado e tentou fechar o portão, mas era tarde.
Neste ínterim, o pai dela, o “João Babaca”, tentou defendê-la e ambos foram baleados. Ele morreu horas após o baleamento, ela segue viva.

Boato ensejou crime


O crime, segundo o inquérito policial e do advogado que defende os interesses do acusado Jardel do Lava jato, foi motivado por um suposto comentário, ou boato em mesa de bar.
Este comentário, até então, sem embasamento algum, seria que o Haylby Nascimento, tinha pelo menos R$ 50 mil em barras de ouro guardados na casa dele.
Esse comentário teria sido compartilhado pelo “Jardel do Lava jato” para os outros acusados, e estes, orquestrado o crime, sendo que a intenção seria roubar o ouro, mas acabaram matando o sogro do alvo.
A rigor, segundo o advogado Erivaldo Santis, há uma única citação do nome do cliente dele como sendo o autor da informação a respeito do suposto ouro.
“Em todo o processo de 190 páginas, o nome do meu cliente foi citado uma única vez e por um acusado, então, a nosso ver não tem como se sustentar uma acusação com base em boato”, ratifica informando que ainda esta semana deve requerer a revogação da prisão preventiva.
“Ele é microempresário, tem residência fixa, bons antecedentes, sem contar com o fato que ele não tem a menor intenção de se ausentar da Comarca, então, acredito que o juiz deve conceder a petição”, conclui. (E.S.)


terça-feira, 31 de julho de 2018

Empresário pode ser libertado esta semana




O destino, ou liberdade do micro empresário Josilane Silva dos Santos, o Cupu depende da juíza Renata Guerreiro Milhomen. Repousa na mesa da magistrada um pedido de revogação de prisão preventiva em favor do acusado, preso desde o dia 14 de julho deste ano, sob acusação de ter quebrado medidas protetivas.

Cupu responde processo por estupro de vulnerável, uma vez que aparentemente se envolveu com uma adolescente, que agora tem 17 anos, mas que este suposto relacionamento iniciou quando a jovem tinha apenas 12 anos.
A promotora da infância e adolescência, Liliane Carvalho Rodrigues de Oliveira, se pronunciou favorável à revogação da prisão preventiva, após analisar a petição formulada pelo advogado criminal, Arnaldo Ramos.

Diante deste pronunciamento da promotora, a magistrada tende a optar em libertar o micro empresário. Entre os argumentos apresentados pelo advogado, consta o fato de o cliente dele ter endereço fixo e que nunca deixou de prestar nenhum tipo de informação a respeito do caso.

Mais recentemente, diálogos foram anexados ao processo, onde a jovem insinua, ou pressiona o empresário para que ele lhe der uma moto, mais uma cota mensal para custear despesas pessoais como salão de beleza e até mesmo pagamento de contas de telefone celular, entre outras.

Como o caso tramita em segredo de Justiça é praticamente impossível de obter maiores detalhes acerca deste suposto envolvimento extraconjugal entre o acusado Cupu e a adolescente, exceto pelos diálogos, dos quais tivemos acesso.

Este, sem sombra de dúvida é um rumoroso caso e envolve interesses diversos. Independentemente da suposta tentativa de extorsão, o fato é que Cupu está preso acusado de estupro de vulnerável em processo que foi investigado pela equipe da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), à frente a delegada Ana Paula Fernandes Trigo Mattos de Castro. Instada a se pronunciar, disse apenas que encerrou o caso quando apresentou o processo na Comarca de Marabá.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Policia tenta identificar lideranças do MST



Conflito mais recente registrado no sudeste do Pará aconteceu no final de semana. O palco, fazenda Santa Tereza, que nos últimos cinco anos está sendo alvo de constantes ataques.
Nesta segunda-feira (30), policiais civis liderados pelo titular da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca), Vaney Alexandre França retornaram à fazenda Santa Tereza para acompanhar um perito do IML no que se convenciona chamar de perícia de local de crime.
É este documento que deve robustecer o relatório completo acerca dos danos e estragos causados durante a tentativa de ocupação da fazenda. Esta propriedade foi alvo de reintegração de posse em novembro do ano passado. A decisão foi exarada pelo juiz titular da Vara Agrária Regional, Amarildo José Mazutti.
Desde a reintegração que há uma insatisfação por parte do MST. A nova tentativa de ocupação deixou um considerável rastro de destruição.
Pelo menos nove vacas foram mortas, pastos queimados, uma máquina agrícola pá mecânica totalmente carbonizada, além de cercas destruídas. Esta é uma pequena parcial dos danos causados pelos sem terra.
A equipe da Deca, agora, além da constatação óbvia dos estragos, deve tentar identificar as pessoas que participaram desse ato de vandalismo e destruição para eventuais sanções penais e criminais.
Não foi possível conversar com o delegado Vaney França, tampouco com as lideranças, ou sem terra ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).