sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SDU titula 7,5 mil terrenos



Bairro Araguaia também deve ser contemplado com regularização



 


A Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), até o final do mês de agosto, titulou 7,5 mil terrenos urbanos em Marabá.

Ontem à noite, o vereador licenciado, Miguel Gomes Filho (PP), conduzia reunião no bairro Quilômetro Sete onde a SDU se organiza para titular todos os lotes daquele bairro.

Para se ter uma idéia da dimensão do trabalho da SDU, em todas as administrações apenas 2,85 mil terrenos legalizados.


Melquíades: com um pé fora da Secretaria de Cultura





O professor Melquiades Justiniano da Silva confidencia a amigos que está inclinado a pedir pra sair da Secretaria de Cultura.

A frustração é grande por parte dele, que diz abertamente não ter nunca imaginado passar por uma situação tão vexatória como a que está vivendo atualmente.

Diariamente, Melquiades da Silva sofre pressão e cobranças de todos os lados. Sem uma explicação convincente para dar aos credores prefere abandonar o barco.

Antes mesmo de sair, Melquiades da Silva já está sendo convidado a assumir uma assessoria cultural do prefeito Hidelfonso Abreu, de Abel Figueiredo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cadastro contra o Carajás mediante pagamento




Um grupo de outside está cadastrando pessoas de Marabá e região, que são contra a criação do Estado de Carajás.

O grupo foi visto, na tarde desta quinta-feira (1o) às proximidades da Feira Dionor Maranhão, no bairro Laranjeiras. Detalhe os “espertos” ofereciam R$ 40 para cada um dos cadastrados. Isso é que é jogar sujo. Alô Polícia

Chacina da Princesa: Marlon e a impunidade agradecem



O fazendeiro Marlon Lopes Pidde foi colocado em liberdade na semana passada, por decisão em Habeas Corpus do Superior Tribunal de Justiça – STJ. Ele é acusado de chefiar a chacina na Fazenda Princesa no município de Marabá, em setembro de 1985, onde 6 trabalhadores rurais foram torturados e posteriormente assassinados.

Marlon foi preso, preventivamente, pela Polícia Federal no final de 2006, depois de passar 20 anos foragido da Justiça. Ele estava escondido na cidade de São Paulo e usava nome falso para dificultar sua localização.

O caso ficou conhecido a nível nacional e internacional, em razão da crueldade usada pelos assassinos, chefiados por Marlon, para matar as vítimas. Os seis trabalhadores foram sequestrados em suas casas, amarrados, torturados durante dois dias e assassinados com vários tiros.

Depois de mortos, os corpos foram presos uns aos outros com cordas e amarrados a pedras no fundo do rio Itacaiunas. Os corpos só foram localizados mais de uma semana após o crime. O caso foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, onde tramita um processo contra o Estado brasileiro.

Marlon foi solto graças à morosidade da justiça paraense. Os advogados da CPT e da SPDDH, assistentes da acusação, em conjunto com o Ministério Público, ingressaram com pedido de desaforamento do julgamento para a comarca da Capital em junho de 2007, no entanto, o Tribunal só julgou o pedido no dia 08 de fevereiro de 2010.
Em seguida, a defesa de Marlon interpôs os recursos Especial e Extraordinário contra a decisão do Tribunal que desaforou o julgamento para Belém. 

Novamente o Tribunal demorou, exageradamente, apenas para se manifestar sobre se admitia ou não os recursos. Foi mais de um ano para uma simples manifestação. Somando os dois prazos, o processo passou mais de 4 anos nos corredores do Tribunal.
Uma demora sem qualquer justificativa. Era o argumento que a defesa de Marlon esperava e precisava para pedir sua liberdade com fundamento no excesso de prazo de sua prisão.

Marlon foi duplamente beneficiado pela morosidade da justiça paraense, primeiro, pelos 22 anos que o processo passou nas gavetas do fórum da comarca de Marabá; segundo pelos 4 anos que o processo ficou emperrado no Tribunal de Justiça para o julgamento de um simples recurso. 

Em liberdade, mesmo que, futuramente, seja condenado pelo tribunal do júri, dificilmente será preso novamente. Marlon e a impunidade agradecem!

Agindo dessa forma, a justiça paraense reforça a impunidade e contribui com o aumento da violência no campo no Estado.

As entidades que acompanham o caso e os familiares das vítimas encaminharão uma denúncia ao CNJ contra o Tribunal de Justiça do Pará e informarão à Comissão de Direitos Humanos da OEA.
                                   Marabá, 31 de agosto de 2011.
                        Comissão Pastoral da Terra – CPT diocese de Marabá.
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SPDDH

 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quando a patente não importa

Júlio Paixão, à direita desponta como promessa na política

Araújo acumula experiência e pretende concorrer à vereador







Em eleição interna ocorrida no domingo passado, no Clube dos cabos e soldados, no bairro São Félix III, o soldado Júlio Paixão da Silva ganhou uma disputa com o coronel da reserva Antonio Ferreira Araújo.

Ambos concorriam pela predileção dos militares quanto a uma provável candidatura a vereador em Marabá em 2012. Júlio ficou com 221 votos, enquanto Araújo recebeu 211 votos.

O coronel Araújo comandou o 4º Batalhão de Polícia Militar, enquanto o soldado Júlio estudava até se formar em direito e atualmente ministra aula para os militares que estão se formando em sargento e soldado.

Júlio Paixão trabalha com o advogado Erivaldo Santis, enquanto Araújo coordena o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU).

A escolha do soldado é uma demonstração clara do quanto o militar é querido na corporação.

SERÁ AO GOSTO DO FREGUÊS?







Eu também não resisti e pesquei do blog do meu amigo Netto Marrabá, isso mesmo com dois tt, o Resto do Iceberg e eis o comentário dele a respeito da apuração em torno do caso Elka. Tira um fino










A vereadora Ismaelka Queiroz (PTB) - a Elka - novamente será alvo de análise por parte de seus colegas de legislativo. Elka foi julgada há cinco meses pela Comissão Especial de Investigação (nome chique heim?) e que terminou com um resultado previsível. Ou seja, terminou em nada com o rigor de coisa nenhuma. 

Ou alguém acha que aquela suspensãozinha remunerada foi algum tipo de punição? 

Será que desta vez teremos um resultado diferente do primeiro? 
O Ministério Público Estadual levantou dados que atestam irregularidades por parte da vereadora e, com portas cerradas, seus colegas terão a oportunidade de acatar ou não as denúncias feitas pelo MPE. 

Se falso testemunho, forja de documentos e má utilização de veículo público não forem consideradas 'transgressões' da Lei, então, desconheço o que possa significar tal palavra.

De pizza o povo já está cheio, senhores vereadores. Cheio!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estuprador preso na madrugada






Policiais militares comandados pelo major Denner Eudes Favacho da Rocha, prenderam o acusado de ser estuprador, Wesley Barbosa da Silva, o Índio 18 anos, após este ter estuprado uma adolescente de 13 anos.

O crime aconteceu durante toda a madrugada de segunda-feira (29) numa casa situada na rua Tiradentes, 106, bairro Liberdade, o mesmo local onde ele foi preso.

Os policiais militares Arielson Ramos e soldado J. Morais, da viatura 5106, contou que fez buscas naquele perímetro, por volta das 2 horas da manhã, porém não localizaram o acusado e a adolescente. Naquela hora, a avó da adolescente denunciou à Polícia que a neta dela havia sido seqüestrada.

Depois de horas fazendo buscas, os militares não conseguiram localizar o acusado e adolescente, que na madrugada estava sendo molestada e abusada sexualmente.

Somente pela manhã, por volta das 6h30, os militares conseguiram o acusado que estava na mesma rua e numa casa quase de frente à casa da adolescente.

Escondido – O cabo Arielson Ramos, contou à imprensa que conseguiu localizar a casa onde o acusado estava, mas somente depois de algumas buscas localizaram o Índio escondido atrás de uma estante.

A adolescente contou aos policiais que foi forçada pelo acusado, que a todo momento dizia que se ela contasse pra alguém, iria matar a avó dela, motivo pelo qual não contou nada, somente pela manhã, quando conseguiu se desvencilhar do agressor.

A adolescente contou aos militares que foi molestada a ponto de sangrar bastante, inclusive havia sangue no sofá da casa. O estupro aconteceu na casa de uma amiga da mãe do acusado que atualmente mora em Parauapebas para onde ele pretendia fugir nesta segunda-feira até esperar a poeira baixar.

Antes, porém o acusado foi preso e conduzido até a Seccional Urbana da Cidade Nova onde foi autuado por estupro de vulnerável pela delegada Bruna Paolucci. “Ele é folgado e disse que ia fugir para não ser preso”, conta o militar.

Para a imprensa o acusado negou o crime e disse que ficou com a adolescente com a permissão desta.

Ele conta o caso com a maior tranqüilidade possível, inclusive disse que já foi preso acusado de roubos. Em Marabá, disse que mora há menos de um mês e estava só de passagem.

Agora deve ser “hospedado” no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) por uma boa temporada, lembrado, claro que os detentos não convivem harmonicamente com os “jacks”, como são chamadas as pessoas acusadas de estupro.


Índio confirma que adolescente cedeu aos apelos sexuais dele 





segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Delegado pede desculpa a cinegrafista



 


Um delegado plantonista da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá pediu desculpas a um cinegrafista que teria sido vítima de ameaça.

A ameaça, ou brincadeira de mau gosto aconteceu no sábado passado, ocasião em que o cinegrafista colhia imagens da prisão de três acusados.

O delegado disse que iria atirar no cinegrafista porque este profissional teria entrado na sala do plantão para colher imagens da prisão de três pessoas, na tarde de sábado.

Palavras do delegado. “Te dou um tiro”. O cinegrafista retrucou: “Se o senhor fizer isso vai ser preso”. Para em seguida o delegado emendar com dedo em riste no cinegrafista. “Não estou brincando e peneira vai perder pra ti”.

Dito isto, o cinegrafista, que estava com a câmera ligada, saiu da sala, conferiu a sonora e percebeu que a primeira parte do diálogo estava gravado.

Ao chegar à emissora de televisão, o cinegrafista contou o caso e mostrou a sonora, o que indignou a direção da empresa.

A direção da emissora analisa a possibilidade de veicular a matéria minutos antes de uma entrevista com o governador Simão Jatene, que desembarca hoje em Marabá e participa do programa onde o cinegrafista trabalha.

O pedido de desculpas aconteceu na noite desta segunda-feira, após intervenção do delegado superintendente, Alberto Henrique Teixeira de Barros.

O episódio, se foi brincadeira, ou não, revela o quanto o nível de estresse está alto entre os policiais, que muitas vezes, por falta de agentes, são obrigados a dobrar plantão. É o que pode ter acontecido neste caso.