quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Quase um assalto por dia no Pará




Ano passado aconteceram 27 roubos a banco, outras quatro tentativas e este ano aconteceram sete assaltos a banco no Pará. Cronologicamente os roubos iniciaram do dia 8 de fevereiro, ocasião em que oito assaltantes invadiram o município por São Geraldo do Araguaia, sudeste do Pará, de madrugada e roubaram a agência do Banco do Brasil de onde podem ter roubado R$ 600 mil.


Na manhã desta quarta-feira (11), por volta das 9 horas, pelo menos cinco assaltantes invadiram o município de Rurópolis, no Oeste paraense de onde roubaram algo em torno de R$ 500 mil do Banco Basa.

Madrugada de quinta-feira (12), por volta das 2 horas, o ataque aconteceu à agência do Banco do Brasil de Baião, no baixo Tocantins, ocasião em que oito assaltantes, divididos em dois grupos, roubaram pelo menos R$ 2 milhões que seriam destinados ao pagamento de servidores da Prefeitura. Esse foi o quinto ataque em três anos à agência.

Já na manhã desta quinta-feira, foi a vez do município de Canaã dos Carajás ser visitado pelos assaltantes e desta vez eles sequestraram o gerente do Banco Basa na modalidade ‘sapatinho’.


Enquanto os ataques aconteceram quase que simultaneamente, a Polícia está pulverizada para tentar identificar e prender os acusados destes roubos.

Tais roubos, evidenciam e expõem a fragilidade do sistema de segurança público do Pará, notadamente o setor de inteligência, responsável pelo acompanhamento e monitoramento destas quadrilhas.

E, desta forma os ladrões demonstram que estão cada vez mais organizados e não será nenhuma novidade para este pôster se tais ataques não foram combinados previamente, exatamente para causar terror e desorientação na Polícia e na sociedade, que emudecida a tudo assiste. 

Tentativa de assalto em Baião



Os ataques às agências bancárias do Pará continuam e na madrugada desta quinta-feira, oito assaltantes, armados com fuzis e dinamites invadiram o município de Baião, localizado na mesorregião do Baixo Tocantins e dinamitaram a agência do Banco do Brasil daquele município.

Ousados e violentos, parte do bando se deslocou até o quartel da Polícia Militar, que fica próximo à agência e trocou tiros com militares. Um dos assaltantes foi baleado na refrega e foi resgatado pelo bando.

Enquanto ocorria a troca de tiros com os militares, outra parte do bando tentava dinamitar a agência bancária. Parte da fachada foi explodida, contudo, os ladrões não conseguiram levar nada do banco, tendo em vista que não havia movimentação financeira.

Este foi o sétimo ataque a agências bancárias no Estado do Pará e o terceiro num intervalo de quatro dias numa demonstração de que as quadrilhas de roubo são organizadas. 

Quadrilha ataca em Rurópolis





Seguem os ataques às agências bancárias no Pará. Na manhã desta quarta-feira, outra quadrilha roubou o banco em Rurópolis, no oeste paraense. Como em outras ocasiões, os assaltantes invadiram a cidade e roubaram uma considerável quantia em dinheiro do Banco Basa. Oficiosamente podem ter roubado entre R$ 400,00, ou R$ 500 mil.

Os ladrões chegaram cedo, por volta das 9h00 e permaneceram no banco até por volta das 9h30. Armados com fuzis, os cinco assaltantes humilharam clientes e funcionários.


Eles foram posicionados em frente ao banco numa espécie de escudo humano. A medida é praxe dos assaltantes que desta forma evitam ser atingidos numa eventual troca de tiros com a Polícia.

Equipes da Polícia Militar e Civil de Santarém se deslocaram para o município. Em princípio a investigação está a cargo do delegado Ariosnaldo da Silva Vital Filho, que conta com o apoio do Núcleo de Investigação do Oeste paraense à frente o delegado Sílvio Byrro Duarty Neto.

Até mesmo o delegado superintendente do Tapajós Jardel Luís Castro auxilia no trabalho de investigação. Buscas estavam sendo feitas em várias vicinais de Rurópolis. Uma destas vias, a vicinal do Grimm foi usada como rota de fuga.

Buscas estavam sendo feitas nesta vicinal que tem vários ramais, segundo informou o titular da delegacia de Rurópolis, o delegado Ariosnaldo Vital Filho Filho.

Este foi o sexto roubo a banco no Pará este ano e o segundo num intervalo de três dias, já que no dia 8 de fevereiro, outra quadrilha de roubo a banco atacou no Pará.

Naquela ocasião, entre 8 a dez assaltantes invadiu, na madrugada, o município de São Geraldo do Araguaia, no sudeste paraense e também armados com fuzis, metralhadora e dinamite, destruíram parte da agência do Banco do Brasil de onde roubaram pelo menos R$ 600 mil.

Depois deste roubo, houve uma grande acorrida de policiais para o município e está em andamento uma verdadeira caçada aos assaltantes, mas até então nenhuma dos acusados foi identificado, ou preso. A investigação está a cargo do delegado Evandro Araújo. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Grande aparato para investigar roubo a banco

Banco foi reduzido a escombros por conta da implosão 



Ladrões de banco atacam no Pará, notadamente nos municípios onde o policiamento é diminuto ou precário. E na madrugada deste domingo, entre oito a dez assaltantes deram uma demonstração de que não está pra brincadeira e atacaram no município de são Geraldo do Araguaia.

O alvo, a agência do Banco do Brasil foi reduzida a escombros, sendo que os caixas eletrônicos e o cofre foram arrebentados numa demonstração de ousadia, perspicácia e organização, além é claro do alto poder bélico dos assaltantes que estavam armados com metralhadores e fuzis.

O roubo durou pouco mais de meia hora e teve de tudo um pouco, de uso de dinamite a tiros em viatura da Polícia Militar. Durante o roubo, outro ponto negativo foi a morte de uma adolescente que estava dentro de um carro, cujo motorista não parou durante o bloqueio montado pelos assaltantes na praça daquele município, onde a agência está localizada.

A adolescente de 14 anos, Elith Schauanny Oliveira Gonçalves 14 seguia em um carro com o namorado e alguns amigos e em dado momento os assaltantes ordenaram que o motorista parasse o veículo, contudo o motorista desobedeceu e em seguida o assaltante efetuou vários tiros na direção do veículo, sendo que a jovem foi alveja no rosto.

Em princípio a versão apresentada para a morte da adolescente seria que ele teria sido alveja por bala perdida, mas o delegado que investiga o roubo, Evandro Araújo é de que de fato a jovem foi morta por tiros de fuzil disparados por um assaltante.

Independentemente de onde pode ter partido os tiros que mataram a jovem, de certo é que o roubo coloca, mais uma vez o sistema de segurança pública em xeque, tendo em vista que costumeiramente os assaltantes de banco atacam e na grande maioria dos casos o bando fica impune.

E se houver o combate aos ladrões, as quadrilhas migraram para uma maneira nada convencional de ataque. O que até bem pouco tempo acontecia em plena luz do dia, agora os ladrões atacam na madrugada.

Chama a atenção a maneira com a qual as quadrilha agem. Chegam em carros roubados, armados até os dentes com armas de grosso calibre e com dinamites que usam para explodir as fachadas, cofres e caixas eletrônicos dos bancos. Saem tão rápido quando chegam aos municípios e quando são presos, geralmente pouco, ou quase nada de dinheiro são encontrados com os integrantes do bando.

Outro ponto não menos importante, na visão de alguns observadores do sistema de segurança é o fato de caso sejam apanhados, ao invés da capitulação de roubo, são processados por furto, no implica dizer, cumprem penas bastante amenas.

Neste caso do roubo ao Bando do Brasil de São Geraldo, caso sejam apanhados, podem ser processados por latrocínio, muito embora a jovem não seja a dono do dinheiro, conforme informou uma fonte segura.

Investigação – Dois dias após o roubo desembarcaram em São Geraldo diversas especializadas para investigar o roubo audacioso. Há duas equipes vasculhando cidades no Tocantins e Maranhão numa verdadeira caçada humana.

O delegado Evandro Araújo informou que um grande cerco policial foi montado visando prender esta quadrilha que podem ser destes dois estados vizinhos ao Pará.
Prisão – Ainda nesta segunda-feira, a Polícia prendeu três acusados de ser assaltantes, no Tocantins. Com o trio, os policiais apreenderam uma espingarda calibre 20, um revólver calibre 38 e algumas emulsões (bananas) de dinamite.

O trio seguia numa camionete S-10, preta, quando foi abordado pela Polícia. Contudo o delegado Evandro Araújo informou que este trio, apesar de ter sido localizado com dinamite, aparente não cometeu o assalto em São Geraldo.

Por conta desta prisão, algumas fontes da Polícia, acreditam que os três, pretendiam roubar um banco e estavam transitando no estado do Tocantins.

No caso do roubo em São Geraldo do Araguaia, os ladrões fugiram por uma estrada vicinal que dá acesso ao município de Piçarra, por onde atravessaram o rio Araguaia em direção ao estado do Tocantins.