sábado, 18 de junho de 2011

Seqüestradores libertam filho de fazendeiro



 


O desfecho de um seqüestro que aconteceu na tarde de terça-feira (14), em Palestina do Pará teve um final feliz, salvo é claro ao trauma das vítimas.

Os três seqüestradores libertaram a vítima Diego Henrique do Amaral 27, nesta sexta-feira às proximidades de Araguaina-TO, sem levar um centavo de resgate, embora tenham exigido um milhão.

Neste seqüestro foi morto a tiros, Edideus Pereira de Sousa 28, ainda na terça-feira quando entrou em refrega com policiais militares.

Ao contrário do que foi veiculado na imprensa regional os assaltantes não tinham interesse numa camionete, mas sim seqüestrar o filho do fazendeiro para obter o resgate, conforme informou o delegado Rilmar Firmino de Souza.

O delegado, que esteve acompanhado o desenrolar deste caso, informou que os assaltantes ficaram escondidos na mata durante dois dias e resolveram libertar.

Porém o pai da vítima, dono da Agropecuária Andorinha, de prenome Cristian, o Alemão já havia se comprometido em pagar o resgate, porém misteriosamente houve a liberação da vítima.

Uma fonte segura informou que há a possibilidade de a própria vítima ter forjado o seqüestro, o que o delegado não confirmou, uma vez que a investigação segue no sentido de esclarecer de fato o que aconteceu.

“Não posso dar detalhes do caso, pois a investigação segue, então qualquer coisa que comentar pode comprometer o trabalho”, comentou.

Outra fonte informou que diante deste caso o pecuarista Alemão ficou desgostoso e teria coloca à venda a Agropecuária Andorinha. 

Pra se ter uma idéia, a fazenda é tão grande que abrange os municípios de Palestina do Pará, Brejo Grande do Araguaia e São Geraldo do Araguaia. A sede está localizada Palestina do Pará e o preço, ainda segundo a fonte é na casa dos R$ 70 milhões, quem se habilita?



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pedófilo abusou de quatro crianças


Jone foi molestado quando criança e agora descontou em meninas


 


Réu confesso de ter abusado sexualmente de quatro crianças, o vigilante desempregado Jone Félix Silva, 27 foi preso na tarde desta quarta-feira quando se preparava para prestar depoimento à Delegada Simone Felinto França.

A delegada recebeu denúncia de que o acusado estaria abusando sexualmente de quatro crianças de 4 a 10 anos de idade. Os abusos, segundo a investigação, aconteceram na casa do acusado, Folha 23, Nova Marabá.

Jone Silva é pai de quatro filhas menores, segundo a investigação, se aproveitava do fato da companhia das filhas e convencia as crianças a ir até o quintal para apanhar acerola e aproveitava para cometer os abusos.








Juiz manda reintegrar área ocupada por sem terra





 

Acampamento dos sem terra podem estar com os dias contados

Sem terra transformam cerca da Justiça Federal em varal


O juiz federal interino Carlos Henrique Borlido Haddad deferiu liminar e determinou que os sem terra acampados às proximidades do Incra desobstruam imediatamente aquele perímetro.

A decisão foi prolatada ontem à tarde. Os sem terra, após a notificação da Justiça, têm 24 horas para cumprir a decisão. Ontem à tarde, um representante da Fetagri havia sido notificado, estando apenas os representantes do MST e da Fetraf ser encontrados e notificados.

O juiz acatou os argumentos dos procuradores federais, André Casagrande Raupp e Tiago Modesto Rabelo. No início da semana os procuradores protocolaram uma Ação Civil Pública (ACP) requerendo a desobstrução das vias.

Ele citou, que os sem terra estão cometendo alguns excessos, uma vez que impedem o acesso dos servidores públicos federais e danificam bens da União.  O Incra está sem atividade alguma há duas semanas.

Por fim o juiz Carlos Hadad arbitrou uma multa diária de R$ 10 mil e R$ 100 mil individualmente à Fetagri, Fetraf e MST, caso retornem a obstruir a rodovia Transamazônica.

De outra parte o advogado José Batista Gonçalves Afonso, que representa os interesses das três entidades afetadas pela decisão, informou que até o final da tarde de ontem ainda não tinha tomado conhecimento oficialmente da sentença.

Contudo disse que a questão não poderia ser tratada em âmbito de Polícia, uma vez que se trata de um problema social. Afirmou ainda que irá conversar com as lideranças das três entidades e somente depois irá se pronunciar acerca do caso.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Juíza fecha acordo com MDA e sem terra desobstruem Transamazônica

Sem terra bloqueiam Transamazônica e cidade fica sitiada

Promotora Suênia, Diassis Solidade e juiza Claudia Moura; negociação

Força Nacional acompanha movimentação dos sem terra à distãncia







Após seis horas de negociação, sem terra acampados às proximidades do Incra de Marabá, há mais de um mês, aceitaram dar uma trégua até a próxima segunda-feira (20), ocasião em que acontece uma audiência com o Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, em Brasília.

O acordo foi intermediado pela juíza titular da Vara Agrária Regional, Cláudia Regina Moreira Favacho Moura e pela promotora agrária, Francisca Suênia Fernandes de Sá e prevê, que 20 integrantes das entidades de trabalhadores rurais se desloquem até Brasília para iniciar uma rodada de negociações com diversos órgãos ligados à reforma agrária.

Diante deste acordo, os sem terra, que ocupavam, desde as seis horas da manhã de hoje, aceitaram desobstruir a rodovia Transamazônica até a próxima segunda-feira, numa espécie de trégua.

Os sem terra alinhavaram ainda em âmbito municipal, que a prefeitura realize limpeza, coleta de lixo e até mesmo auxílio alimentação aos sem terra acampados na Agrópolis.

Esta foi a primeira vez na história de lutas dos movimentos sociais que uma juíza intervêm nesse tipo de situação. Para o advogado José Batista Gonçalves Afonso, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) é um fato marcante.

“Em 14 anos que acompanho a luta dos trabalhadores, nunca vi um juiz e um promotor intervir e acredito que é dessa forma que devem agir as autoridades, tratando o caso com um problema social e não caso de Polícia”, sentencia.

Comentou ainda que havia rumores de uma tropa do Comando de Missões Especiais (CME), desembarcaria em Marabá na tarde desta quinta-feira e tinha como missão desobstruir a pista, porém Batista foi categórico.

“Ao invés do Estado gastar dinheiro com o deslocamento de tropas, bem que poderia utilizar esse recurso para abrir e conservar estradas para os trabalhadores, que assim não estariam acampados aqui no Incra”, comentou.

Até a audiência, na segunda-feira, os sem terra mantém a trégua e não devem realizar mais manifestações como as duas interdições da Transamazônica, o que causou um grande rebuliço na cidade e modificou a rotina de grande parte da população.






 


 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Médico gasta dinheiro público com perfume


Ademir Viana pode ter usado dinheiro até para comprar cosméticos



Ele foi indicado para assumir ao cargo da Sespa pelo deputado federal Asdrúbal Bentes e agora responde processo na Justiça por improbidade administrativa



Deu no Diário do Pará, edição desta quarta-feira, o Ministério Público do Estado (MPE), por meio das promotoras de Justiça Mayanna Silva de Souza Queiroz e Alexssandra Muniz Mardegan, ajuizou no último mês de maio na 3ª Vara Cível da Comarca de Marabá, Ação Civil Pública contra o médico Ademir Soares Viana.

Ele é acusado de Improbidade Administrativa durante a gestão dele à frente da 11ª Regional de Proteção Social da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), em 2007.

De acordo com o processo, a denúncia tem como base o Relatório de Fiscalização nº 024/2007, elaborado pela Auditoria Geral do Estado (AGE) mediante visita técnica realizada no período de 13 a 17 de agosto de 2007.

Na época a Regional estava sob responsabilidade de Ademir Viana, que responde a vários atos irregulares, como realizar compras fora dos ditames legais, manter funcionários “fantasmas”, encaminhar pacientes sem prévia autorização das secretarias municipais de Saúde e favorecer alguns fornecedores em detrimento de outros.

Com base no levantamento, o MP requer o ressarcimento integral dos danos causados ao erário valorado em quase R$ 100 mil; perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos; pagamento de multa civil; e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

Entre os dados que chamaram a atenção do MPE estão os gastos na compra de cosméticos e produtos de perfumaria, no valor de R$ 937,22, sendo que tal aquisição foi realizada por pessoa estranha ao quadro de funcionários da SESPA.

Segundo apuração do MPE, Ademir Viana também responde por um dano aos cofres públicos no valor de R$ 80.747,34, referentes a irregularidades descritas em processos de dispensa de licitação, indícios de montagem de processo e compras superfaturadas de materiais.


Ação aponta diversas irregularidades


Consta no relatório apresentado pelo MPE que a auditoria realizada em 2007 na 11ª Regional apontou que “não existe clareza nos processos relacionados às despesas, caracterizando superfaturamento, bem como desvios de recursos”.

Referente à gestão operacional, o processo revela que “Ademir Viana costumava encaminhar pacientes para Central de Comunicação, atribuição que não lhe era conferida, pois pacientes só poderiam ser encaminhados à Central orientados pelas Secretarias Municipais de Saúde”.

Por sua vez, no âmbito da gestão financeira consta no relatório irregularidades na aquisição de combustível, que mesmo sem comprovantes de compra eram dadas como compras líquidas e certas, prontas para o pagamento.

Consta ainda no relatório, que durante analise na gestão de pessoas foi observado a contratação irregular de algumas pessoas, enquanto que outros foram contratados e nem sequer exerceram suas atividades afins. “Há indícios de nomeação de alguns servidores temporários para atividades comissionadas, bem como pessoas que acumulavam funções de chefia com outras funções quando estes exigem exclusividade. Há ainda indícios de que houve investida em cargos designados exclusivamente para servidores a pessoas que não compunham o quadro da SESPA”.

Existem também denúncias de ilegalidades quanto a gestão de suprimentos. “Havia dispensa de licitação na aquisição de bens e serviços, fato que distorce o principio da legalidade dos atos da administração. Na gestão do Sr. Ademir Viana foram feitas compras de produtos não essenciais à Sespa, sendo realizadas por pessoas estranhas ao quadro da mesma, caracterizando o desvio de utilização dos recursos públicos”.

O texto do processo destaca ainda “a existência de processos de compra fraudulentos, onde não havia sequer mudança nas propostas, apontando simulação na análise dos fornecedores, sendo beneficiada apenas uma empresa em relação às demais”.

Ademir nega as acusações

A reportagem do Diário do Pará entrou em contato com Ademir Soares Viana, que negou as acusações apresentadas pelo MPE. Ele que agora trabalha no Hospital Regional do Sudeste do Pará afirmou já ter apresentado a sua defesa ao Tribunal de Contas.

“Não existem provas que houve improbidade administrativa durante a minha gestão na Regional da Sespa, o que existe é perseguição política, mas estou tranquilo, pois vou provar a minha inocência”.

O médico anestesista permaneceu na Sespa no período de fevereiro a novembro de 2007 e, segundo ele, conseguiu desenvolver diversos projetos que garantiram melhores condições de trabalho aos funcionários e melhorias no Hospital Regional, além de ter intensificado ações como a de imunização da população.

Todavia, ele avalia a sua única experiência em cargo político como “não muito agradável”, pois revela não ter conseguido contribuir da maneira que pretendia devido a entraves políticos e financeiros. “Não tenho nenhuma pretensão política. Estou há 17 anos atuando como médico em Marabá, onde já realizei mais de 40 mil anestesias”, enumera.



terça-feira, 14 de junho de 2011

Movimentos sociais negociam orçamento




Celso Lacerda, presidente do Incra disse que não resolveria tudo

Colonos saíram decepcionados da negociação que pouco avançou

Diassis apostou olho que Incra não retoma áreas concentradas


 


Integrantes dos movimentos de reforma agrária, que acampam nas cercanias do Incra de Marabá, há mais de um mês, negociaram ontem à tarde com o presidente do Incra, Celso Lisboa de Lacerda.

O evento aconteceu no auditório do Incra e durou a tarde inteira. Houve poucos avanços no que diz respeito aos pontos de pauta apresentados pelos colonos e lideranças sindicais.

O principal ponto da pauta foi a ampliação do orçamento anual do Incra que é da ordem de R$ 495 milhões e que devem ser destinados à reforma agrária para o sul e sudeste do Pará, onde atualmente existem 495 assentamentos e 68.876 lotes.

Os movimentos sociais pleiteavam um aumento da ordem de um bilhão de reais, porém Celso de Lacerda classificou a discussão em torno apenas do orçamento é inócua. “É preciso um conjunto de fatores para atender as demandas do Brasil”, sentencia.

Ao tomar conhecimento dos pontos de pauta, Celso Lacerda foi enfático. “Não temos uma vara de condão, e seguramente com as atuais condições não dá para atender todos os pontos de pauta”, afirma.

A declaração foi o estopim para desencadear uma série de rechações por parte de lideranças de sem terra. Até por volta das 20 horas as negociações continuavam sem que houvesse avanços significativos.


Assentamento de 600 famílias este ano



Ainda este ano podem ser assentadas 600 famílias em pelo menos três fazendas: Escalada do Norte, Itacaiúnas e Céu e Mar, anunciou o diretor de obtenção de terras do Incra, Luciano Brunet. 

Para o próximo ano há a perspectiva de se assentar outras 1,6 mil famílias nas fazendas Jau, Tibiriçá e Cristo Rei.

Em se tratando de terras públicas, como é o caso da fazenda Peruano, em Eldorado do Carajás, há ação na Justiça o que impede a atuação do Incra, porém caso consiga reverter na Justiça podem ser assentadas outras mil famílias.

Em Marabá não se tem uma prática muito usual, mesmo assim este item pode ser incorporado na meta do Incra como proposta de trabalho.

Esta revisão e retomada, informa deve acontecer em 20 mil lotes de reforma agrária, o que pode ter um potencial de 3 a cinco mil famílias assentadas nestes lotes. Contudo, tais metas, dificilmente seriam alcançadas ainda este ano, afirma Luciano Brunet.


Retomada de terras é mais cara



Jogando para a platéia, o sindicalista Francisco Carvalho, o Chico da Cib, lembrou que os      ‘companheiros’ não aceitam o remanejamento e preferem a desapropriação das terras onde há os acampamentos no Pará.

Para ele, a retomada de lotes em assentamento é muito mais caro. “Não aceitamos conversa mole, queremos a reforma agrária, já estamos debaixo da lona há muitos anos sendo enganados”, comentou.

“Neste governo, que é nosso, não está pautado e nem é prioridade a reforma agrária”, lembrou Francisco Diassis Solidade, da Fetagri comentando que as prioridades são a Casa Civil e o Congresso.

“O Incra não tem coragem de fazer retomada de lotes, o conflito fica pra nós, somos o alvo, estamos ameaçados de morte, resolvam vocês e não coloquem as nossas lideranças na linha de frente. Tenho só um olho e sou capaz de apostar o outro que não vai ter a retomada de lotes”, desafia.

“A grande dívida que o nosso presidente deixou para nós é o enfrentamento com o latifúndio”, concluiu dizendo que independentemente de os companheiros estarem ou não no acampamento, ou em frente ao Incra, tanto faz”, observa.

Presença da polícia criticada




A presença de três policiais federais de Marabá, que faziam a escolta do presidente do Incra foi bastante questionada.

O coordenador regional da Fetagri Diassis SOlidade da Costa lembrou que os policiais poderiam ser usados para investigar quem matou o casal de extrativistas, José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo.

“Bem que poderiam ser usado para investigar quem matou os nossos companheiros e não para nos vigiar”, refutou.
Em tom mais incisivo, o coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Eurival Martins de Carvalho Filho, o Totô comentou que a reunião seria de trabalhadores e Incra, portanto os policiais poderiam ser dispensados.

“Geralmente a Polícia chega e atua quando se esgota todas as negociações, mas aqui foi o contrário, a Polícia está presente e isto não admitimos, pois somos trabalhadores”, rechaçou.
Celso Lisboa classificou de “golpe no fígado” as críticas direcionadas a ele por conta da presença dos policiais federais.

Citou que está no cargo por acreditar na reforma agrária e que está há 15 anos no Incra, antes, porém, trabalhou dez anos numa grande cooperativa.

Para ele a Polícia não deveria, nunca ter saído da região. Foi vaiado, evidentemente, e em seguida disse que não é possível manter a floresta em pé sem sustentabilidade.

“Não dá para se fazer demagogia é preciso política governamental sustentável, então gostaria de dizer que sabemos dos problemas do Incra, que é mal direcionado e tem capacidade pequena de fazer diante de uma demanda grande”, sintetizou.




Pontos da pauta


Assentamento de 8 mil famílias acampadas em área ocupadas
Estrada nos 503 assentamentos
Construir 3 mil quilômetros em 2011
Recuperação de 10 mil quilômetros em 2011
Energia elétrica para 18 mil famílias no sul e sudeste
Licenciamento ambiental para todos os assentamentos do sul e sudeste
Este ano, licenciar 103 assentamentos
Garantir a universalização da assistência técnica
Garantia de segurança aos ameaçados de morte
Prisão dos assassinos e mandantes dos crimes contra trabalhadores rurais
Fim da violência e impunidade no campo
Fim da grilagem das nossas terras.




Guerrilha do Araguaia: Bacaba II traz novas revelações


 
 

O livro “Bacaba II”, do tenente José Vargas Jimenez traz a visão do militar, que atuou na Guerrilha do Araguaia com o codinome “Chico Dólar” e foi um dos ferrenhos combatentes deve ser lançado em julho deste ano.

Neste livro, que pretende lançar em julho deste ano, o militar relata “toda a verdade sobre a Guerrilha do Araguaia e a Revolução de 1964" e homenageia o primeiro militar assassinado pelos terroristas/comunistas do PC do B, o cabo Odílio da Cruz Rosa, o “Cabo Rosa".

Rosa, segundo Jimenez foi morto pelo guerrilheiro Osvaldo Orlando da Costa "Osvaldão", dia 08 de Maio de 1972. E também, os outros 15 militares heróis, mortos na guerrilha. 

O conteúdo do livro é: A guerrilha do Araguaia do início, ano de 1972 até o término, ano de 1974 e trás todas as operações realizadas pelas Forças Armadas. Operações: PEIXES I, II, III, IV, V, Cigana, Papagaio, Sucuri, Marajoara e Limpeza.

“Com provas (documentos confidenciais e secretos) para confirmar a minha narrativa, por eu ter participado da guerrilha na última operação, na qual nós vencemos os guerrilheiros das Forças Guerrilheiras do Araguaia (Foguera) do Partido Comunista do Brasil (PC do B), os quais tinham sido treinados na China e em Cuba para nós combater e impor o Comunismo no Brasil. O que não conseguiram.

O militar lembra que houve muita repercussão do primeiro livro dele, o "Bacaba - Memórias de um Guerreiro de Selva da Guerrilha do Araguaia". Foi três vezes na Câmara dos Deputados Federais em Brasília-DF e foi ameaçado de ser preso e processado pelos políticos e morto pelas famílias dos guerrilheiros comunistas.

Também foi à antiga fazenda “Bacaba” em Marabá-PA, em outubro de 2009 e Xambioá-TO, a convite do Ministério da Defesa junto com o Grupo de Trabalho Tocantins (GTT) para mostrar os locais onde estavam os cadáveres dos guerrilheiros.

No Bacaba II, conta Jimenez, trás um resumo da Revolução de 64 onde publica os dossiês de alguns políticos que hoje estão no poder, da Presidente Dilma Rousseff, seu depoimento quando foi presa, confirmando o que fez naquela época junto com seu marido (ambos comunistas) e a relação de todos os brasileiros que eles assassinaram em assaltos e seqüestros, entre outros.

“Este segundo livro é também para complementar o primeiro, contar a verdadeira história da guerrilha e a Revolução de 1964, pois estes terroristas/comunistas que hoje estão no poder, querem mudar a verdadeira história do regime militar "ditadura militar", dizendo, fazendo propaganda e divulgando para toda a população brasileira, que lutaram contra nós militares para impôr a Democracia no Brasil. Mentira! Queriam sim, impor o Comunismo (Ditadura do Proletariado)”, comenta o militar.

“Por isso estou lançando este segundo livro, pois eu sou um dos poucos arquivos vivos daquele período e tenho credibilidade. Eu os combati na guerrilha do Araguaia, junto com o Capitão Sebastião Rodrigues de Moura, "Curió", hoje Tenente Coronel e o Major Lício Augusto Ribeiro Maciel "Dr. Asdrúbal", hoje Coronel. 




O polêmico CHico Dolar foi um dos combatentes da Guerrilha
Livo promete revelar detalhes até então desconhecidos do público

IML necropsia oito corpos no final de semana




 


O Instituto Médico Legal de Marabá necropsiou oito corpos neste final de semana. Quatro são de Marabá, sendo duas pessoas vítimas de homicídios e outras duas, mortas em acidente de trânsito, enquanto outros quatro, oriundos de Parauapebas.

As duas pessoas mortas em Marabá foram assassinadas a golpes de arma branca. Uma delas foi o braçal

Marcelo Silva Ribeiro, o Coquinha 23. Ele foi morto com um golpe de arma branca.

O corpo foi localizado na rua Gabriel Pimenta com a rua Gaiapós, bairro Independência. A vítima foi alvejada com um golpe de arma branca à altura do coração.

A outra vítima foi Wanderlei Brandão Pereira 21, morto a golpes de arma branca. Ele foi esfaqueado na noite da última sexta-feira quando estava em um bar na Folha 35 e morreu na noite de sábado, após ser submetido a tratamento médico no Hospital Municipal de Marabá (HMM).

Vítimas de acidente automobilístico em Marabá, o jovem Paulo Elias Verner Júnior. Ele colidiu em um muro às proximidades do Hospital Geral de Guarnição de Marabá (HGumba).

A outra vítima foi Nádia Araújo de Souza 31 anos. O carro em que ela estava bateu num poste em frente ao Corpo de Bombeiros de Marabá. A mulher morreu na hora. O condutor fugiu do local.

De Parauapebas foram necropsiados os corpos de Cícera Miranda 40. Ela foi morta a golpes de arma branca. Alberone de Souza Gomes 56, também foi morto a golpes de arma branca.

Igualmente morto com golpes de arma branca, Francisco das Chagas de Morais Silva 27 anos. Por fim o IML necropsiou o corpo de Valdivino Pereira 37 anos, morto a tiros.


Cena comum em Marabá, pessoas são assassinadas diariamente


Sem terra assassinado em acampamento



 


Mais um crime ocorreu no campo na região sudeste do Pará. Desta vez o alvo foi o trabalhador rural sem terra Obede Loyola Souza 31 anos, assassinado no dia 9 de junho deste ano dentro do Acampamento Esperança, município de Pacajá. Ele era casado e pai de três filhos, todos menores.

Segundo informações da Comissão Pastoral da Terra de Tucuruí, Obede Souza foi executado com um tiro de espingarda calibre 20 ou 28, dentro do ouvido.

Os pistoleiros teriam mandado a vítima se deitar de lado, encostado a boca da espingarda em seu ouvido e disparado. Ele estava sozinho em casa, mas foi forçado a ir com os pistoleiros para fora de casa, pelo menos uns quinhentos metros fora da casa onde foi executado.

O corpo da vítima só foi encontrado no sábado (12), por volta das 14h e levado para a cidade de Tucuruí, onde foi registrado Boletim de ocorrência Policial.

Após o corpo ter sido liberado para o sepultamento, já no cemitério, agentes da Força Nacional, que estão na região desde o dia 8 de junho, suspenderam o enterro e levaram o corpo para perícia em Belém.

A CPT afirma que são escassas as informações em torno da morte do colono e não se sabe exatamente o motivo que provocou o assassinato da vítima.
Sabe-se, contudo, que no início deste ano, Obede Souza discutiu com alguém que representa na região o interesse de grandes madeireiros pelo fato de estarem extraindo madeira de forma ilegal.

No dia do assassinato pessoas viram entrando para o Acampamento uma camionete de cor preta com quatro homens dentro. Os vidros da camionete estavam abaixados. Quando perceberam que estavam sendo avistados imediatamente suspenderam os vidros.

Na mesma época que Obede Souza discutiu com essas pessoas ligadas a representes dos grandes madeireiros da região, Francisco Evaristo, presidente do Projeto de Assentamento Barrageira e tesoureiro da Casa Familiar Rural de Tucuruí, também discutiu com eles pelo mesmo motivo.

Evaristo afirma que há alguns dias um homem alto, moreno, com o corpo tatuado e em uma moto esteve lhe procurando no Assentamento Barrageira e, que por duas vezes já foi avistado nas proximidades da casa dele.