sexta-feira, 19 de abril de 2013

Santa Bárbara vende 500 matrizes


O melhor do gado nelore PO ao alcance de todos



A Agro Santa Bárbara, maior empreendimento de pecuária a pasto do Brasil, coloca mais de três décadas de seleção genética da raça Nelore à disposição dos pecuaristas


No próximo dia 28 de abril, a partir das 13:30h, a Agro Santa Bárbara promove a segunda e última etapa da venda das matrizes fundadoras do seu plantel PO de produção de touros no Pará.
O Leilão Virtual de Liquidação de Matrizes Nelore PO da Fazenda Cedro será transmitido pelo Canal Rural e os lances podem ser dados pelo telefone (43) 3373-7000.
Serão colocadas à venda 500 vacas prenhes dos mais destacados reprodutores Nelore da atualidade, como Backup, Berlock, Bacana MN, Dollman IZ, Quark Col, Perdizes 7308 e Avesso.

"A história da Fazenda Cedro é rica em conquistas e animais Nelore de excelência genética. Foram dezenas de títulos em exposições e grandes campeonatos. Agora, muitos destes produtos fantásticos podem dar sua contribuição ao contínuo melhoramento da pecuária nacional em outras propriedades de todo o Brasil", assinala Fabio Dias, responsável pelo programa de melhoramento genético da Agro Santa Bárbara.
“São matrizes excepcionais, com idade média de 7 anos e partos previstos para setembro/outubro de 2013. Os acasalamentos também foram escolhidos com muito cuidado para potencializar ainda mais a genética Nelore PO da Cedro”, informa Fabio Dias.
As condições do leilão também são especiais, com pagamento em até 24 parcelas iguais e frete grátis para cargas fechadas de 15 vacas.
Mais informações no site:
www.agrosb.com.br/vendas; e-mail: contato@agrosb.com.br; e telefone (34) 2103-8600.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Salame diz que vai reduzir gastos

O prefeito de Marabá, João Salame Neto, informou que pretende fazer uma economia de guerra para dar conta de honrar pagamentos com credores e fornecedores, bem como manter a casa em ordem.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18) durante reunião com representantes dos
sindicatos dos servidores da Saúde (Sintesp), Educação (Sintepp) e (Servimmar).
Entre outras informações, Salame disse que vai reduzir a folha de pagamento da prefeitura, que extrapolou o limite máximo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 51,3%.
Adiantou que entre seus projetos para se enquadrar a legislação está à extinção de algumas secretarias, demissão de contratados e possível corte de certos benefícios concedidos aos servidores, que acabam impactando na folha.

Caso extrativistas: julgamento continua rendendo polêmica




Erivaldo Santis: Acusados são inocentes



Continua repercutindo o resultado do julgamento dos três acusados de ter matado o casal de extrativista, José Claudio e Maria do Espírito Santo, onde o acusado de ser o mandante, José Rodrigues Moreira foi absolvido.

Recentemente uma nota de repúdio, assinada pelo advogado Arnaldo Ramos foi publicada na imprensa marabaense e ele criticou a posição unilateral da Igreja Católica que exigia a condenação dos acusados.

Mais recentemente, o advogado Erivaldo Santis emitiu nota a respeito do assunto e fez uma série de ponderações. Abaixo a nota.



Quero apresentar a minha versão, enquanto participante da tribuna de defesa no recente Julgamento dos acusados da morte dos denominados extrativistas.

E estranhamente, a imprensa tem dado mais ênfase às alegações dos movimentos sociais, da CPT, dos advogados assistentes da acusação e dos próprios integrantes do Ministério Público, atuantes na acusação daquele julgamento, em detrimento da versão da defesa, nunca ouvida, pelo menos não com tanto destaque.

Firmemos o entendimento, já a priori, de que o Tribunal do Júri é tido como o ápice da democracia vigente no Estado Democrático de Direito.

É naquele momento que a sociedade exerce seu mais importante múnus, que é o de julgar seus semelhantes. Ali, quando qualquer um de nós sentamos no banco dos réus, por uma infeliz eventualidade, somos iguais, reverberando o disposto no caput do artigo 5º, da Carta Política que diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.

No dia determinado pelo nobre magistrado Titular da Vara do Tribunal Júri desta Comarca, Dr. Murilo Lemos Simão, a quem ratifico meus respeitos e minha admiração pela singularidade com que desenvolve seu mister, se realizou o julgamento dos envolvidos nos crimes em que estava-se discutindo os destinos dos três envolvidos e, naqueles dias, o corpo de jurado, também chamado Conselho de Sentença, entendeu por inocentar o suposto mandante e condenar os supostos executores. Nada mais natural que assim ocorra, já que a sociedade ali representada tinha que dar seu veredicto, de uma forma ou de outra.

Porém, de forma absolutamente descabida, deselegante e até estúpida, alguns movimentos sociais assinaram uma retaliante Nota de Repúdio, por má-fé ou, talvez, por desconhecimento do Direito por parte de seus representantes técnicos (assistentes de acusação, o que é mais grave), tentam “jogar” a opinião pública contra o Poder Judiciário, ali representado pelo impoluto magistrado, procurando dar explicação de seus fracassos, tanto na condução das investigações (que, diga-se de passagem, foi claudicante), quanto pelo resultado obtido quando do julgamento.

Enquanto atuante na tribuna da defesa, quero externar que nós defensores, também, ficamos insatisfeitos com o resultado. E a razão é simples: os réus são, todos, inocentes.

Assim, reafirmamos que tudo o que existe nos autos direcionam para o entendimento de que deveriam, todos, serem absolvidos. Por exemplo, diferentemente do que dizem as partes insurgentes, não é verdade que o réu Aberto Nascimento estava fazendo levantamento da área, juntamente com outro para, no dia fatídico, executar as vítimas.

Quem diz que o réu Alberto Nascimento é inocente são as testemunhas Maria do Carmo (que orientou o retrato falado) e a irmã da vítima Maria do Espírito Santo, Laisa Sampaio. Tudo isso e mais estão nos autos. Não é verdade que existia uma suposta “mascara de mergulho”, da qual se extraiu dois minúsculos fios de cabelo. Esta máscara de mergulho não estava em plenário, portanto, não estava nos autos. Alem, disto, todos nos sabemos que pistoleiros NÃO usam máscaras de mergulhos para executarem seus “serviços”, pois os próprios capacetes encobrem suas faces. E os supostos executores estavam de capacetes, conforme vários relatos.

É infantil imaginarmos que pistoleiros, ao executarem as vítimas, tirem suas “mascaras”, sejam elas quais forem, e as depositem no mesmo local em que ocorreu o crime incriminando-os facilmente. É como se os mesmos deixassem as “carteiras de identidades”.

É falta de conhecimento de nossa realidade (infeliz realidade) não saber que pistoleiros executam suas vítimas, como o próprio nome sugere, mediante a empunhadura de pistolas, e não com tiros de espingardas, como ocorreu com as vítimas.

Portanto, ninguém me perguntou, mas quero ter o direito de dizê-lo, que todas as informações procedidas pelos insurgentes ex-adversos, estão sendo manipuladas vergonhosamente com a clara intenção de desacreditar a justiça desta Cidade, na pessoa do respeitado magistrado citado. Basta acessar os autos para se verificar as informações aqui ditas.

Querem a anulação do julgamento. Nós, também queremos. Mas nem por isso proferimos vitupérios contra a dignidade profissional, ou pessoal do magistrado Presidente do Júri, muito menos contra o Conselho de Sentença, que é soberano em suas decisões.

Temos por hábito, como operadores do Direito, a acolher as decisões da justiça, mesmo quando nos são contrárias. Recorremos às instâncias superiores quando pretendemos modificações.

O Tribunal do Júri é o legítimo e legal espaço das discussões das teses que dizem respeito aos homicídios dolosos contra a vida, não a mídia. Quem usa a mídia para promover suas defesas é porque não tiveram argumentos para consolidá-las em sede própria.

Deveria os insurgentes responder à toda a sociedade o porquê de a assistência de acusação e os próprios Representantes do Ministério Público terem fugido ao debate, no dia do julgamento, ao não aceitarem ir a replica. Não tinham mais argumentos?

Por fim, creio que não devamos aceitar que somente tenha validade o resultado condenatório. Se for assim, extinga-se a Instituição do Tribunal do Júri. Não servirá pra mais nada. Institucionalizem os Tribunais de Exceção para julgar os crimes contra lideres rurais, eles tem mais direitos do que nós, reles cidadãos.



*Advogado militante na Comarca de Marabá





MST monta acampamento em Brasília



MST pretende cobrar criação de novos assentamentos 




O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) pretende montar acampamento em Brasília (DF) para cobrar agilidade no processo de reforma agrária.
A prioridade da entidade é a criação dos assentamentos onde há acampamentos nas regiões sul e sudeste do Pará onde pelo menos três mil famílias acampadas em barracos precários há mais de dez anos. (Ver box)
O acampamento permanente, segundo um dos coordenadores estaduais do MST, Ivagno Brito, deve durar o ano inteiro e os integrantes do MST devem exercer pressão em órgãos federais, sobretudo no Ministério do Desenvolvimento Agrário a fim de tentar acelerar a criação dos Projetos de Assentamento.
O anúncio da criação do acampamento permanente foi feito ontem pela manhã por ocasião do ato em protesto em alusão ao Massacre de Eldorado do Carajás, em 17 de abril de 1996.
Mais do que protestar contra a impunidade e morte dos 19 trabalhadores sem-terra, o MST transformou o ato em ferramenta política e de construção para uma nova perspectiva de luta pela posse da terra.
Há oito anos, na "Curva S", local do Massacre de Eldorado é montado o acampamento pedagógico e da juventude, onde os militantes do MST se revezam em palestras e debates a respeito de temas relacionados à luta campesina.
"Protestar contra a violência no campo e a impunidade é importante, pois mantemos viva a memória dos nossos companheiros, mas também aproveitamos para debatermos temas atuais e conjunturais a respeito da reforma agrária", garante.


Protestos isolam região temporariamente



Os protestos isolaram o sul e sudeste do Pará durante 30 horas. Na segunda-feira (15), comerciantes interditaram as rodovias 158 e 155, ocasião em que protestaram contra as precárias condições das estradas. Permaneceram por 14 horas.
Na terça-feira (16) foi a vez de integrantes do MST bloquear a PA-175, ocasião em que cobravam uma escola para o acampamento "Frei Henri". Permaneceram por quase 12 horas neste protesto.
Por volta das 7 horas da manhã de quarta-feira, novamente o MST interditou a BR-155, à altura da "Curva do S", em Eldorado do Carajás.
Durante estas três manifestações sul e sudeste do Pará ficaram praticamente isolado do mundo, contudo apesar de todas as intempéries não houve registro de confronto, ou conflito.
Na "Curva do S" o tráfego só foi liberado por volta do meio-dia. Os manifestantes do MST permanecem no local até esta quinta-feira, ocasião em que retornam para os acampamentos.



Chama do Estado de Carajás acesa



A luta pela criação do Estado do Carajás foi lembrada durante ato de protesto na "Curva S". Uma das principais personalidades de defesa desta bandeira o prefeito de Marabá, João Salame.
Para ele, os protestos realizados esta semana refletem o descaso de governantes com estas duas importantes regiões e paralelo a isto reascende a luta pela criação pelo estado do Carajás.
Salame lembrou que é possível conciliar reforma agrária com a paz no campo. Para tanto, uma das alternativas seria diminuir o abismo social entre as classes e dividir a terra.
"Há poucos com muita terra e muitos sem terra, evidentemente que neste cenário o conflito é inevitável e todos perdem nesta disputa", comentou.
Em seguida hipotecou apoio à causa do MST, sobretudo quando o assunto é combater as desigualdades e lutar por divisão de riqueza de forma igualitária.
Presente ao evento, o prefeito de Eldorado do Carajás, Divino Alves Campos, que também manifestou apoio aos sem terra.
Para ele, a luta pela terra pode ser feita de forma ordeira e que os entes do Estado poderiam colaborar muito mais com a causa.
Citou ainda que a mineradora Vale poderia auxiliar neste processo, uma vez que a empresa tem influência indireta no grande êxodo da região, já que os projetos minerais anunciados para a região atraem uma grande quantidade de pessoas para a região.
Contou ainda que Eldorado do Carajás é o primo pobre da BR-155 que fica encravado na encosta da Serra dos Carajás e à margem dos grandes projetos.
"Não recebemos um centavo de royalties, precisamos urgente de investimentos sociais e até então não somos atendidos", conclui.
Para o coordenador do MST em nível estadual, Ivagno Brito, a classe política poderia ajudar em muito a causa e esta ajuda teria de ser pública e não clandestina, afinal é um luta do povo.
"Estamos fazendo a reforma agrária, à mão e sem permissão, afinal o Estado não permite, por isso clamamos apoio de todos os políticos, pois nós contribuímos para a economia regional e produzimos alimentos saudáveis", conclui.




Carreta de minério incendiada na BR-155




No final da tarde de quarta-feira (17) ontem o Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP), de Marabá, confirmou que uma carreta carregada de minério foi incendiada na BR-155, à altura da Fazenda Sororó.
O atentado estava sendo atribuído aos sem-terra que estão acampados na Fazenda Cedro, no acampamento Helenira Rezende.
Contudo, uma das coordenadoras do MST negou que os trabalhadores rurais tenham participado deste ato de vandalismo. "Pelo que eu saiba não houve nenhum ato de vandalismo na fazenda, pois concentramos a manifestação na "Curva do S" e não houve nenhum registro de incidente", descartou.
Independentemente da negativa da líder do MST, o fato é que a carreta pegou fogo e policiais militares foram até o local, bem como agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) auxiliaram no controle do tráfego.
Um caminhão pipa de uma empresa siderúrgica de Marabá, dona da carreta e do minério foi até o local para tentar debelar as chamas.
O tráfego ficou congestionado no local por algumas horas, mas não houve registro de outros incidentes.




Acampamentos do MST



Lourival Santana - Fazenda Peruano - Eldorado

Helenira Rezenda - Fazenda Cedro - Marabá

Frei Henri - Fazenda Marambaia - Curionópolis

João Canuto - Fazenda Rio Vermelho - Sapucaia

Roseli Nunes - Fazenda Caumé - Tucumã

Dina Teixeira - Fazenda São Luiz - Canaã dos Carajás





terça-feira, 16 de abril de 2013

Polícia elucida caso e prende latrocidas


Polícia diz que Roni Mota sabia que o professor seria roubado

Paulo diz que foi convidado pelo adolescente de 15 anos para roubo




A Polícia Civil de Marabá praticamente elucidou o latrocínio que aconteceu no dia 26 de março, cuja vítima foi o professor Edivan Alves Pereira.
O crime foi um misto de vingança, passional e latrocínio. A vítima matinha uma relação homoafetiva com um adolescente de 15 anos, que por sua vez se relacionava com um cantor.
Até o momento há quatro pessoas presas, sendo dois adolescentes, um de 17 e outro de 15 anos, além do cantor Rone Mota Rodrigues e Paulo Geraldo de Freitas.
Outras duas pessoas foram identificadas como sendo participantes do latrocínio e podem ser presas a qualquer momento, uma vez que a Polícia continua trabalhando no caso, que está praticamente concluído.
O crime foi tão brutal que a vítima foi esfaqueada e o corpo foi esmagado pela própria camionete dele, uma Duster, Renault. Vários objetos foram roubados da casa dele, logo após ter sido assassinado.
Tão logo se espalhou a notícia da morte do professor, que era bastante conhecido em Marabá, inclusive dirigia a Universidade Aberta do Brasil (UAB) a equipe de investigadores comandada pelos delegados José Humberto de Melo Júnior e Ricardo Oliveira do Rosário iniciou a investigação em tempo integral.
Outros - No final do mês de janeiro deste ano, em Bom Jesus do Tocantins, o professor Francisco das Chagas Fernandes foi assassinado e teve a moto roubada.
O braçal Sivaldo Sousa Silva, o “Cachorro louco” foi preso e é apontado pela Polícia como sendo o autor do crime.
Mais recentemente foi assassinado o professor Marcelo Sandro Louzeiro, 38, morto com golpes de arma branca, em Jacundá. Em ambos os casos foram vítimas de latrocínio.


Acusados trocam farpas





O adolescente de 15 anos e Paulo Geraldo de Freitas se acusam mutuamente numa tentativa de minimizar a participação deles no latrocínio.
Paulo Geraldo de Freitas disse que foi convidado pelo adolescente para participar de um roubo, do qual disse que não sabia quem seria a vítima.
Confirmou também que pelo fato de saber dirigir, a participação dele seria para roubar a camionete da vítima.
Contou ainda que ele, o adolescente de 15 anos e mais o professor, seguiram da casa da vítima, no bairro Liberdade até o balneário Geladinho, sendo que o professor dirigia o carro.
Quando chegaram no local, ainda de acordo com versão do acusado, o adolescente de 15 anos efetuou o primeiro golpe no professor, que ainda conseguiu se desvencilhar do cinto de segurança para tentar fugir.
Contudo a vítima já havia sido esfaqueada, caiu e teve o corpo esmagado pelo próprio carro. Paulo de Freitas nega que tenha passado pro cima da vítima, mas admite que sabe dirigir.
O adolescente, por sua vez, admitiu que mantinha uma relação homoafetiva com o professor Edivan Alves Pereira, cujo relacionamento era recente.
Negou que esfaqueou o amado e disse que o crime teria sido praticado por Paulo de Freitas. Confirmou ainda que recentemente o professor teria se desentendido com um cantor do bairro Quilômetro Sete, que também seria homossexual e que o motivo da briga seria por causa dele.



Internet facilitou aproximação com vítima




Bastante calmo e à vontade, o adolescente de 15 anos, acusado de ter planejado e dos executores da morte do professor Edivan Alves Pereira, confirmou que conheceu o professor através de uma sala de bato papo numa rede social a exemplo de infinitos outros relacionamentos que iniciam por meio desta ferramenta.
Por meio deste instrumento, o adolescente que se disse ser homossexual, se relacionava com o professor e passou a frequentar a casa deste seguidas vezes.
Esta mesma versão de como ambos se conheceram foi ratificada pelo delegado Ricardo Oliveira do Rosário que, inclusive pode ter usado estas ferramentas para identificar quem teria interesse em matar o professor.
Outras ferramentas de inteligência também foram usadas nesta investigação, contudo o policial optou em não revelar a fim de não comprometer trabalhos futuros.
O policial adiantou que, quatro dias após o crime, já tinha uma linha de investigação definida e que praticamente identificou o adolescente como um dos prováveis matadores.
Curiosamente, naquele mesmo período o adolescente de 15 anos foi morar em São Geraldo do Araguaia, divisa com o estado do Tocantins, onde foi apreendido.
Os outros dois acusados, Paulo de Freitas e Ronierisson da Silva foram presos em Araguatins e em Marabá. Os outros dois acusados podem ser presos a qualquer momento.
Outro acusado, um adolescente de 15 foi apreendido em São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará e outro adolescente de 17 anos foi apreendido na madrugada desta quinta-feira (11) em Augustinópolis, no Tocantins.




Homofobia foi descartada pela Polícia




O crime, pelo fato de a vítima ser homossexual, em princípio foi tratado como questão homofóbica, mas o delegado Ricardo do Rosário descartou esta hipótese e informou que na verdade se tratou de um latrocínio. “Eles desejaram o patrimônio do professor”, comenta o delegado.
Os cinco acusados entraram na casa, renderam o professor que foi obrigado a sair com os acusados em direção ao balneário Geladinho, distante pelo menos 20 quilômetros da casa dele, no bairro Liberdade.
Neste local ele foi assassinado e os ladrões, provavelmente retornaram para a casa da vítima onde furtaram diversos objetos de valor entre eles, duas televisões grandes, notebook e uma moto Fan, 150, vinho.
Edivan Pereira levava uma vida reservada, contudo, costumava receber várias visitas na casa dele, a maioria jovens que aproveitavam da vulneralidade do professor e, aparentemente tiravam proveito financeiro.
Quando a notícia da morte dele se espalhou, uma das primeiras linhas de investigação da Polícia foi o provável rompimento de um relacionamento com um parceiro, com o qual conviveu durante quatro anos, mas esta hipótese foi logo descartada.
Restava então outras linhas entre elas a de latrocínio. Na casa do professor não havia sinais de arrombamento. Os policiais deduziram que os invasores tiveram ajuda de alguém que conhecia o professor.
Esta pessoa seria o adolescente de apenas 15 anos, que inclusive mantinha relação homoafetiva com o professor.
Tanto os acusados maiores de idade, quanto os adolescentes devem ser autuados por latrocínio. Os maiores, caso sejam condenados devem ser sentenciados em até trinta anos e os adolescentes, no máximo fica três anos internado.




Ao pai sobrou a dupla frustração





O pai do adolescente quando viu o filho apreendido se disse frustrado, triste, mas ao mesmo conformado pelo fato de o filho ai ser internado no CIAM e receberá diversos tipos de atendimentos que dificilmente ele teria condições de custeá-lo.
Contou que sai, todos os dias, por volta das 5 horas da madrugada para trabalhar em um frigorífico e só retorna para casa no final da tarde e à noite estudava, portanto não tinha condições de acompanhar a rotina do filho.
No tocante à orientação sexual do adolescente disse que desconfiava, mas ainda não tinha conversado abertamente com o filho. “É lamentável, a gente cria e os filhos fogem ao nosso controle”, comenta.
Por fim, disse que o filho dele saiu de casa e mantinha amizades com homossexuais, pessoas acusadas de roubo, entre outros e que aparentemente pretendia levar uma vida independente e acabou se encalacrando com a Justiça.




Presos e apreendidos




Paulo Geraldo de Freitas o Paulinho

Ronierisson Rocha da Silva (taxista – liberado)

Rone Mota Rodrigues (cantor)

Um adolescente de 17 anos

Um adolescente de 15 anos





Objetos roubados




2 - Televisões de última geração – 1 foi recuperada

2 - Câmeras fotográficas

1 – Câmera filmadora

1 – Microndas

1 – Datashow

1 – Moto Fan, 150

Estelionatário é profissional




Glauco não conjuga o verbo trabalhar; o negócio dele é dar o golpe


Glauco Sérgio Rodrigues Gatz é o que se pode dizer de um profissional quando o assunto é aplica golpe em terceiros.
Em 2007 ele foi preso pela mesma acusação: dar calote em comerciantes de Marabá. Na última sexta-feira (12) ele foi preso após comprar duas roçadeiras de uma loja na Folha 29, Nova Marabá.
Ele se fez passar por chefe de compras do Incra de Marabá e usou documentos falsos nesta transação.
Nos dias 22 e 28 de fevereiro, ele efetuou compras numa loja de material de construção do bairro Cidade Nova e retirou pessalmente as mercadorias. As duas compras perfizeram pelo menos R$ 31 mil.
Os vendedores e gerente desta loja não desconfiaram de nada, uma vez que o espertalhão apresentou diversos documentos que indicariam ser do Incra e que de fato se tratava de uma compra legal.
Somente no início deste mês, quando a direção desta loja foi receber as notas é que percebeu se tratar de um golpe que o acusado tinha falsificado os documentos.
Com o acusado a Polícia apreendeu diversos objetos que teriam sido comprados de forma irregular. Boa parte dos materiais não foi localizado uma vez que foi vendido para duas pessoas em Parauapebas.
Glauco Gatz não quiz conversar com a imprensa e que só iria se pronunciar em juízo. Ele foi autuado por estelionato e uso de documento falso.
A reportagem levantou que o acusado tinha amplo conhecimento a respeito da rotina do Incra e de como funcionaria o processo de compra uma vez que tinha parentes trabalhando para este órgão federal, motivo pelo qual articulou as compras.





Ressocialização através do trabalho



Acontece no próximo dia 26 em Marabá o I Seminário de Execução Penal de Marabá. O evento é uma realização do Tribunal de Justiça do Estado, por meio da 7ª Vara de Execuções Penais em parceria com o Conselho da Comunidade.
Vários assuntos serão debatidos neste evento que acontece no Fórum de Marabá, entre eles a ressocialização de egressos do Sistema Penal.
Em Marabá são pelo menos 200 egressos que almejam dias melhores e passam por dificuldades quando o assunto é realocação no mercado de trabalho.
Visando dar mais oportunidades a estas pessoas, que no passado cometeram erros, as autoridades se unem nesta perspectiva.
Sabidamente há uma carga enorme de preconceito quando o assunto é contratar egressos do Sistema Penal.
São estes tabus que precisam ser rompidos a fim de permitir que estas pessoas possam retornar para a sociedade de cabeça erguida e sem culpas por conta de erros do passado.
Para este evento, devem ser convidados empresários marabaenses, uma vez que uma das exigências do Sistema Penal do Pará é com relação ao emprego formal que o egresso deve conseguir e provar à Justiça que leva uma nova vida.