quarta-feira, 25 de julho de 2018

Entidades cobram liberdade de policiais



Audiência presidida pelo juiz titular da Comarca de Itupiranga, Danilo Alves Fernandes, nesta quarta-feira (25), diversas entidades representativas de classe, cobraram a soltura de vários policiais militares presos desde o final do ano passado
Os militares foram alvo de investigação conduzida pelo Ministério Publico Estadual, à frente o promotor Arlindo Jorge Cabral Junior. Seguem presos desde novembro do ano passado, Josafá Pinheiro da Silva, Jonas Cardoso Farias, Rony Marcelo Alves Paiva, Alan Douglas Branco Rodrigues, João Oliveira Santos Junior, Francisco Silva dos Santos, Welbert Santana Silva, além do acusado civil, Railson Oliveira da Luz, todos denunciados pelo Ministério Público como integrantes de organização criminosa envolvida com execuções no município de Itupiranga.
Durante a audiência, entidades como a Associação Comercial e Industrial, Sindicato dos Produtores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, apresentaram um abaixo assinado onde pedem a liberdade dos acusados e alegam que todos são pessoas de bem e que muito contribuíram para a segurança pública de Itupiranga.
O Juiz, Danilo Alves não quis gravar entrevista informou que uma nova audiência a respeito deste caso está agendada para o dia 4 de setembro. Até lá, pretende encaminhar o caso para que chegue às mais dele na condição de decidir, se acata os argumentos do Ministério Publico, ou dos advogados de defesa.
Para o advogado Wandergleisson Fernandes, a audiência foi bastante proveitosa, pois serviu para mostrar à Justiça que os acusados nada têm a ver com organização criminosa e que por anos se dedicaram a levar segurança aos moradores de Itupiranga.

“Agora vamos aguardar e acreditamos que a Justiça vai ser feita, restabelecer a verdade. Nossos clientes são bons policiais e que se dedicaram para levar um pouco de paz aos moradores de Itupiranga, tanto que se fossem pessoas más, dificilmente as entidades iriam pedir a soltura deles”, salienta.

Empresário pode ter sido alvo de chantagem



Preso desde o início desta semana, por força de mandado judicial, onde responde pelo crime de estupro de vulnerável, Josilane dos Santos Silva, o Cupu pode ter sido alvo de chantagem e tentativa de extorsão.
As investidas, segundo o advogado criminal Arnaldo Ramos, partiu da adolescente de 17 anos, que o acusa de estupro. Ambos teriam um relacionamento quando a jovem tinha pouco mais de 12 anos, daí o motivo da prisão dele.
Há uma transcrição de diálogos, entre ambos que devem ser acostados nos autos do processo, e, segundo o causídico, revelam a intenção da jovem em refazer o depoimento dela à delegada Ana Paula de Matos Trigo Fernandes, mediante o pagamento de dez mil reais, mais uma moto para a jovem. Ocorre, porém que o caso está concluído por parte da Polícia.
Em se tratando de crimes de estupro envolvendo adolescente, o caso tramita em segredo de Justiça o que dificulta o acesso às informações. Esta é a segunda vez que o empresário é preso num intervalo de cinco anos.
Agora se diz vítima de uma tentativa de extorsão e que deve provar em juízo tal trama, bem como se diz inocente da acusação de estupro de vulnerável. Ele segue preso na Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM).
Por sua vez, o advogado Arnaldo Ramos confirma que o cliente dele é inocente que se afastou da adolescente tão logo tomou conhecimento que se tratava de uma adolescente e que desde então vem sofrendo ameaças por parte da jovem. “Vamos provar a inocência dele”, garante