quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Emprego na Vale é oportunidade que muitos esperam há anos

Moradores de Marabá e Parauapebas são contemplados

Vale abre inscrições na Estrada de Ferro Carajás 


Estão abertas até o dia 30 de novembro as inscrições para 225 vagas para manutenção de via permanente da Estrada de Ferro Carajás (EFC) nos estados do Pará e Maranhão. Para se candidatar, os interessados precisam ter ensino médio ou técnico. As inscrições podem ser feitas no site www.vale.com/oportunidades.
As vagas são para as cidades de Marabá e Parauapebas (Pará) e São Luis, Santa Inês, Açailândia (MA). Os cargos oferecidos são o de oficial de via permanente, para os candidatos com ensino médio, e de técnico de via permanente, para os que se formaram no ensino técnico em Edificações, Estradas, Construção Civil, Ferrovia ou Materiais.

O processo seletivo envolve aplicação de testes técnicos e psicológicos, entrevistas, exames médicos e análise de documentos.

Os candidatos selecionados terão benefícios como assistência médica e odontológica, transporte, alimentação, seguro de vida e formação educacional.

Sobre a EFC

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) iniciou suas atividades em 1985 e hoje é responsável pela operação do maior trem do mundo, com mais de 3 quilômetros de extensão. A ferrovia transporta cargas como minério de ferro, ferro-gusa, manganês, cobre, combustíveis e carvão.
Com 892 quilômetros de extensão, a EFC interliga os estados do Pará (PA) e Maranhão (MA). Além do trem de carga, percorre pela ferrovia o Trem de Passageiros, que se destaca como um dos mais importantes meios de transporte entre os dois estados.

O trem entrou em operação em 1986 e percorre 25 localidades, entre povoados e municípios, sendo 21 no Maranhão e quatro no Pará, transportando em média 1,1 mil pessoas por dia.

Operação Sentinela do Norte


Agentes prisionais vasculham celas em busca de objetos ilícitos

Tudo é revirado, pois detentos camuflam objetos de várias maneiras




Uma mega ação integrada de segurança, denominada “Operação Sentinela do Norte” deslanchada na manhã da última terça-feira (8) em todas as casas 38
penais do Pará resultou na apreensão de diversos objetos, entre celulares, carregadores, estoques e drogas.
Nesta operação foram envolvidos cerca de mil policiais, civis e
militares das tropas
do Comando de Missões Especiais (CME) e do Batalhão de Polícia
Penitenciária (BPO).
Nos demais municípios onde há cadeias públicas, a revista contou com o
apoio do efetivo policial local.


Foram localizadas 2.270 unidades de entorpecentes, incluindo trouxas de maconha e petecas de cocaína, 456 estoques, 323 celulares e 250 carregadores.

Além de drogas, foram apreendidos 104 chips e 94 baterias para celular,
30 armas brancas, 24 cachimbos para consumo de entorpecentes, 21
tesouras e quatro serras, entre outros objetos.


“A operação já vinha sendo elaborada há meses. O sigilo foi fator
determinante para este importante resultado”, destacou o major Mauro
Barbas, diretor da Susipe.


O subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto
Oliveira frisou que a integração entre os órgãos de segurança pública
foi essencial para o êxito da operação.

Segundo o diretor do Centro Estratégico Integrado, Antonio Cláudio
Farias, “o sucesso da ação se deve, também, ao comprometimento de todo
o sistema de segurança. Isso mostra que o trabalho desenvolvido pelo
sistema ao longo do ano tem se mostrado eficiente” (Fonte: Ascom
Susipe e Segup/pa).

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Buraco faz mais uma vítima


Buracos se multiplicam na BR 155 e provocam acidentes


Na manhã de ontem mais um motorista foi vítima de um descaso que dura há alguns meses. Um buraco, próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-155, distante cerca de 30 quilômetros do centro de Marabá.

O carro dele resvalou em um buraco conhecido popularmente por “panela” devido ao formato e sofreu avarias.

Buracos, nesta rodovia, se multiplicam tal qual erva daninha em jardim. E pelo visto devem continuar aumentado a quantidade, uma vez que não nessa época do ano não há nenhuma empresa trabalhando na recuperação da rodovia.  

Deca investiga destruição na fazenda Bandeirante


 

Victor Leal à frente da investigação para identificar depredadores


A Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) instaurou inquérito policial para identificar os responsáveis pela destruição parcial da fazenda Bandeirante, em Itupiranga, sudeste do Pará.


A destruição, provavelmente foi patrocinada por uma grupo de sem terra armados, que invadiu a sede da fazenda e promoveu momentos de terror e pânico para os moradores.

Deixaram pra trás um rastro de destruição, pois atearam fogo na sede, em pastos e num trator de esteira. Segundo cálculos do proprietário, coronel da reserva José Ricardo Barbosa Sobrinho, o prejuízo é de aproximadamente R$ 500 mil.

Não é de hoje que a fazenda Bandeirante é palco de conflitos. Desde de 2008 que a acontecem constantes confrontos. O proprietário, a fim de manter o patrimônio, chegou a contratar segurança particular, porém de nada adiantou, pois os sem terra continuaram rondando a área.

José Ricardo conta que desde 1982 vem tentando manter a propriedade preservada. Pra se ter uma idéia, a fazenda Bandeirante é praticamente a última reserva de mata virgem naquela região.

Dos quase 4,2 mil hectares, há pelo menos 80% preservados. José Ricardo conta que 2005 foi criada a reserva “Pedro da Mata” e tanto ele quanto o amigo militar Antonio Francisco de Oliveira plantaram quase vinte mil mudas de cupuaçu numa área onde existem pelo menos mil pés de castanha do Pará e 400 mil pés de açaí.

Porém, nos últimos cinco anos a propriedade foi invadida três vezes. Para José Ricardo, as constantes invasões têm a conivência do Incra de Marabá.

“São grileiros que estão de olho na mata e tem o apoio do Incra de Marabá”, denuncia em correspondência enviada ao Jornal Opinião onde relata diversas atrocidades praticadas pelos sem terra durante a onda de ataques.

José Ricardo vai mais além e diz que um funcionário do Incra, cujo nome não soube dizer, pernoitou no dia 19 de outubro, no acampamento dos sem terra onde foi com a missão de levar cestas básicas.

Essa pessoa, ainda de acordo com José Ricardo, seria genro de uma sem terra e teria ido até o acampamento dirigindo uma camionete do Incra com o final 1442. Com a palavra o Incra.

Por fim o militar lembrou que vai fazer chegar até a presidente Dilma Rousseff o relato da destruição da fazenda dele a fim de que alguma providência seja tomada.

Vale lembrar que estes sem terra foram despejados nos dias 3 e 4 de dezembro de 2008, por determinação do então juiz federal da subseção judiciária federal de Marabá, Carlos Borlido Hadad, mas retornaram logo em seguida para a fazenda.

Atualmente a fazenda está em contenda judicial entre o coronel José Ricardo e o Incra. Há uma ação em Brasília onde se pretende corrigir o valor da propriedade, estimada em cerca de R$ 5 milhões a título de desapropriação.

Enquanto não se chega a um consenso quanto ao futuro da fazenda Bandeirante, que seria terras da União os conflitos tendem a se acirrar.

De sua parte o delegado Victor Costa Lima Leal, titular da Deca confirmou que de fato há o inquérito policial e que pelo menos quatro pessoas foram citadas como os autores da destruição.

Sob o argumento de que iria prejudicar o trabalho policial ele não revelou os nomes dos sem terra que podem ser presos a qualquer momento.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Viúva de sindicalista receberá pensão

Maria Joel espera que os mandantes sejam punidos


 

A Assembleia Legislativa do Pará autorizou o pagamento de uma indenização no valor de R$ 40 mil e pensão vitalícia à líder sindical, Maria Joel Dias da Costa, viúva do sindicalista José Dutra da Costa, o Dezinho, assassinado no dia líder rural assassinado no dia 21 de novembro de em 2000 em Rondon do Pará.

O benefício, que foi aprovado no início de novembro precisa ser sancionado pelo governo estadual. Maria Joelma ganhará R$ 765 mensais de pensão pelo resto da vida.

Além da indenização de R$ 40 mil paga pelo governo do Pará, o governo federal se comprometeu a pagar outros R$ 10 mil, totalizando R$ 50 mil para a viúva.

Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará foi assassinado por causa da disputa por terra na região, segundo informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A autorização do benefício é um cumprimento de acordo firmado neste ano com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O órgão entendeu que o Estado tinha responsabilidade de protegê-lo e de solucionar o crime, e por isso recomendou a indenização.

"O Estado sabia que ele era ameaçado de morte e não deu a proteção devida", afirmou o advogado José Batista Afonso, da CPT em Marabá.

Até hoje o caso não teve desfecho na Justiça. O fazendeiro Lourival de Sousa Costa, o Perrucha, acusado de ser um dos mandantes, responde ao processo em liberdade.