quinta-feira, 5 de julho de 2012

Polícia 24 horas na fazenda Cedro


Sem terra e seguranças vivem se engalfinhando na Cedro
A juíza substituta da Vara Agrária Regional, com sede em Marabá, Sara Augusta Pereira de Oliveira determinou que a Polícia Militar permaneça por tempo indeterminado na fazenda Cedro. A decisão foi prolatada no final do mês de junho.
A medida visa, entre outras coisas, evitar que haja novos confrontos entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seguranças da empresa Atalaia. O confronto mais recente aconteceu no dia 27 de junho deste ano, ocasião em que 12 sem terra foram baleados.
A juíza Sara Augusta justificou na sentença que há a “necessidade da permanência do Comando de Missões Especiais (CME) naquela área, pois, conforme noticiado na imprensa nacional já houve confronto entre as partes que resultou em várias
pessoas feridas”, relata.
Em seguida a magistrada determinou que o comandante do CME fosse comunicado da decisão, inclusive requereu o aumento de efetivo policial, que atualmente conta com pelo menos 50 militares.
Retorno – De igual forma que os militares permanecessem de prontidão dentro da fazenda Cedro, enquanto sem terra do MST permanecem acampados em frente da fazenda.
O acesso à propriedade, de certa forma está interditado em função do estado de sítio imposto pelos sem terra.
Funcionários e seguranças da fazenda buscam rotas alternativas para adentrarem a propriedade.
Reunião – Durante reunião na manhã de  ontem, no Incra de Marabá, integrantes do MST decidiram que vão continuar cerrando fileira em frente da sede e de lá não saem enquanto não houver um desfecho em relação aos pleitos deles.
Uma das reivindicações diz respeito à desapropriação da fazenda Cedro, onde alega que parte da fazenda, composta por aproximadamente 19 mil hectares não tem registro.
De sua parte a Agropecuária Santa Bárbara (Agrosb), administradora da propriedade alega que a terra é totalmente produtiva e legalizada, contudo admite a desapropriação da fazenda a um preço justo.
Na semana passada aconteceu uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Brasília, onde o impasse em torno da fazenda permanece.
De um lado a Agrosb aceita que seja feita uma vistoria judicial, onde devem acompanhar o trabalho pericial Incra, MDA, Ouvidoria Agrária, Vara Agrária, entre outras, enquanto o MST defende a vistoria administrativa que dispensa todo esse aparato e agiliza o processo de desapropriação, ou aquisição da fazenda.


Vale e FCCM iniciam restauração do Palacete Augusto Dias

Prédio pode ser restaurado em breve; obras começam em 2013

Iniciaram nesta semana os trabalhos para elaboração dos projetos de reforma e restauração do Palacete Augusto Dias, prédio da antiga sede da Câmara Municipal de Marabá, que será transformado em Museu Histórico. O projeto de restauração será realizado pela equipe de consultores do Fórum Landi, uma organização ligada à Universidade Federal do Pará (UFPA) contratados pela Vale, por meio do projeto Aços Laminados do Pará, Alpa.

A equipe técnica da primeira visita foi composta pelos técnicos do Fórum Landi, pela  museóloga Célia Cursino, pelos  representantes da Fundação Casa da Cultura de Marabá ( FCCM) e do projeto Alpa. A FCCM será responsável pela  gerência do Museu Histórico.
Neste inicio de trabalho, os técnicos e pesquisadores estão conhecendo as instalações, fazendo o levantamento cadastral e topográfico do prédio, que também já sediou a Prefeitura de Marabá. Os dados levantado vão ajudar a compor o projeto executivo do Museu , que prevê resgatar traços e a estrutura original do prédio, transformando-o em espaço cultural da região sudeste.
A expectativa é que a  elaboração dos projetos de reforma e de restauração do Palacete estejam concluídos até o final deste ano, com previsão de inicio da obra para 2013, ano do centenário de Marabá.

Para o gerente de Meio Ambiente da Alpa, Leonardo Neves, fala da importância para a empresa participar da reforma do Palacete Augusto Dias. “Participar deste projeto é uma forma de contribuir com a preservação do resgate da memória cultural de Marabá”, enfatiza. A Alpa também patrocina o projeto de memória de Marabá por meio da publicação do livro sobre a cidade, previsto para ser lançado no mês de aniversário de Marabá, em abril de 2013.

Quando estiver reformado e transformado em Museu Histórico Francisco Coelho, “o espaço irá abrigar a Pinacoteca, os arquivos fotográfico e histórico da cidade e que hoje encontram-se á disposição da população para visitação na Fundação Casa da Cultura de Marabá”, explica a coordenadora da Pinacoteca Municipal Pedro Morbach, Cátia  Weirich.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sinobras é destaque na Expoaço




Sinobras projeta o Pará em nível nacional



Milhares de pessoas entre profissionais que atuam na cadeia de produção de aço, executivos e estudantes visitaram o estande da SINOBRAS na última semana na Expoaço, uma feira de negócios do setor de produção do aço promovida pelo Instituto Aço Brasil –IABr, que aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Em um espaço de 36 metros quadrados a empresa mostrou sua linha de produtos e o trabalho socioambiental que realiza no sudeste do Pará há 5 anos. Única representante da região na feira, a SINOBRAS chamou a atenção de muitos visitantes por já produzir aço, mesmo afastada dos centros de tradição em siderurgia.

“É intrigante e ao mesmo tempo muito bom o fato de uma empresa deste setor se implantar no Norte do País, os gestores da SINOBRAS estão de parabéns pelo trabalho realizado no Pará por meio da produção de aço em uma região que ninguém imaginava que se pudesse fazer um trabalho como este”, disse João Dantas, professor da disciplina de Metalurgia do Instituto Federal de São Paulo. Na avaliação da executiva Débora Oliveira, Diretora de Comunicação e Imagem do IABr, o evento foi marcante por diversos fatores.“Este foi o 23º Congresso Brasileiro do Aço e nós tivemos uma presença forte de diversos palestrantes, sendo cinco internacionais, entre eles o Ex-economista-Chefe do FMI, Raghuram Rajan, Professor da Universidade de Chicago, que ministrou uma palestra sobre crise.

Rajan foi um dos primeiros que antecipou a crise de 2008. Com relação a Expoaço, tivemos a participação de mais de 40 expositores, diversos patrocinadores e uma visitação que ultrapassou o número de três mil pessoas durante os três dias de evento. Na Vila do Aço eu diria que o maior destaque foram os estudantes que vieram para conhecer o aço no dia a dia, mas principalmente em relação à sustentabilidade.

A Vila do Aço nesta edição esteve focada na sustentabilidade. Temos batido muito nesta tecla, por isso fizemos um vídeo que foi apresentado logo na entrada da Vila do Aço para mostrar os números de reciclagem, de co-produtos e reutilização de água e foi interessante ver os professores chamando a atenção desses alunos sobre isso. Nós recebemos cerca de 300 estudantes de cursos relacionados à indústria do aço”, disse Débora.

Quanto à terceira participação consecutiva no evento, Ian Corrêa, Vice-Presidente da SINOBRAS declarou: “Ficamos felizes com a visibilidade que este evento nos deu, pois nas primeiras edições o nome da SINOBRAS era um pouco desconhecido. Agora percebemos que a imagem da Siderúrgica fica cada vez mais forte. É muito bom ouvir de representantes de empresas coirmãs que o nosso trabalho é relevante e mais ainda ver nossa empresa cada vez mais próxima de companhias tão fortes e do próprio IABr, pois hoje o nome SINOBRAS faz parte desse setor de aço no Brasil. A Expoaço vem nos projetando cada vez mais e isso é muito bom, prova é que antigamente as pessoas não conheciam e nem sabiam onde ficávamos e o que fazíamos e hoje não. Agora elas perguntam como está o projeto e a produção. Percebemos que as pessoas torcem por nós e pelo nosso trabalho e isso é compensador. O IABr também dá um bom apoio e feed back desse nosso relacionamento, em especial nos dias de feira pela nossa participação no estande e isso nos gratifica bastante. Não é simples e nem é fácil montar uma estrutura dessa aqui em São Paulo, pois temos dificuldades em termos de região, deslocamento, para conseguir fazer as coisas, mas isso é possível pelo empenho da equipe que nós temos”, explicou o executivo.

Além da participação da SINOBRAS na feira em um estande, parte de sua diretoria participou do 23º Congresso Brasileiro do Aço, realizado em paralelo à feira de negócios. Especialistas do setor do aço e em economia estiveram presentes em diversos painéis em discussão nos três dias para debater sobre assuntos pertinentes à cadeia do aço. Entre as participações de maior destaque estiveram o diretor geral da World Steel Association, Edwin Basson; o Presidente da Steel Manufacturers Association, Thomas A. Danjczek; o Presidente da Associação Latinoamericana do Aço (Alacero), Raúl Gutiérrez Muguerza; o presidente da Vale, Murilo Ferreira; além da Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e do ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Neto.

Destaque – Para mostrar todas as ações realizadas em 2011, a SINOBRAS lançou, durante a Expoaço, seu Relatório de Sistentabilidade 2011 com o balanço geral de sua produção e ações socioambientais. A ideia é dar, por meio da publicação, um panorama geral dos resultados obtidos pela empresa no último ano, e por meio do Relatório estar cada vez mais próxima de seus stakeholders.

O vergalhão produzido pela SINOBRAS, o SI 50, teve presença marcante na Vila do Aço. Juntamente com vergalhões produzidos por outras empresas, o SI 50 compôs a estrutura de uma arquibancada, construída logo na entrada da exposição.