quarta-feira, 25 de junho de 2014

Soldado da PM liquidado a tiros



Aragão não teve tempo de se defender 

Vários tiros acertaram o rosto do militar ...

... Que aqui esbanja saúde e vigor com amigos



Assim como o cabo Sebastião Nascimento Freitas, assassinado a tiros, no dia 20 de abril deste ano, enquanto estava fardado, na noite desta quarta-feira (25) é morto a tiros o soldado Ronaldo Soares Aragão.

O crime aconteceu em plena via publica, na marginal da duplicação da Transamazônica, Folha 33, Nova Marabá, próximo a um grande supermercado. Atualmente ele estava tirando serviço no Corpo da Guarda do 4 BPM para onde seguia para mais um plantão.

As coincidências entre os dois crimes dá-se por conta da moto usada pelos matadores, uma Bros preta, a mesma usada pelos pistoleiros que mataram o cabo Freitas.

As coincidências não param por ai. O soldado Aragão, também pilotava uma moto Bros preta e foi alvejado por uma saraivada de tiros e também estava armado, mas não teve tempo e nem chance de se defender.

A maioria dos tiros atingiu as costas da vítima, mas pacientemente, os pistoleiros efetuaram outros tiros na face da vítima.

O crime aconteceu num local escuro e pode não ter sido registrado pelas câmeras de segurança. A equipe do delegado José Humberto de Melo Júnior investiga a morte, mas informou que tem poucas informações a respeito do caso.

O militar respondia dois processos, um de 2007, ocasião em que foi preso por conta da operação “Matamento”, deflagrada pela Polícia Federal e outro processo de 2009 por suposto crime de tráfico de drogas, cujos processos tramitam na 4ª e 5ª Vara Penal de Marabá.

Nos bastidores circulavam comentários de que o militar estava sendo investigado pela equipe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado, liderado pelo delegado Marcos Miléo na morte do cabo Freitas. A investigação, segundo fontes seguras, segue no sentido de esclarecer este crime.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Nota sobre a situação da Fazenda Santa Tereza




Com relação à situação da Fazenda Santa Tereza, em Marabá – PA e à nota veiculada no site do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assinada por Marcio Zonta, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) vem informar:
Com relação à situação da Fazenda Santa Tereza, houve um processo administrativo de desapropriação aberto pelo Incra em 2008. Na época, era reivindicado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri). Na ocasião, o Incra conseguiu judicialmente adentrar o imóvel e realizar a vistoria, sendo classificado como área produtiva e que cumpre função social. 
Quanto à documentação da área, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) respondeu solicitação do Incra e manifestou que a área se trata de propriedade plena, resultante de Resgate de Aforamento em favor de Rafael Saldanha de Camargo, não restando qualquer ingerência deste Instituto, no que se refere à sua dominialidade.
O Incra disponibiliza para consulta, todo o conteúdo deste processo, que seguiu todo o procedimento legal, para qualquer entidade que tiver interesse.
O superintendente do Incra, Eudério Coelho, vem informar que jamais fez qualquer afirmação no sentido de que não enfrentaria o latifúndio na região. E desafia qualquer indivíduo ou entidade a apresentar prova de tal declaração. Conduta que considera totalmente irresponsável e caluniosa. Vem informar que o Incra tem o dever de ser imparcial e de tratar a coisa pública dentro das possibilidades e limites da legislação vigente.
Com relação às afirmações de que o superintendente teria armado uma emboscada contra lideranças sem-terra e permitido a entrada de pistoleiros em reunião, são afirmações totalmente infundadas e abstratas. O Incra é uma autarquia historicamente democrática, em que as reuniões são abertas e com a presença de todas a partes envolvidas nas questões fundiárias.
Foi instaurado inquérito pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, a fim de apurar ilegalidades que estão ocorrendo no referido imóvel, conforme informado à Ouvidoria Agrária Nacional, em reunião realizada em Brasília, no dia 16 de junho de 2014.
Os conflitos no imóvel serão debatidos na reunião da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, que ocorrerá em Marabá, na sede do Incra, no período de 15 a 18 de julho de 2014.

INCRA – SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO SUL DO PARÁ