quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Dupla de assaltantes presa no varjão

Dupla é presa, Roberto, negou, enquanto Tiago foi reconhecido

Soldado Souza descobriu toca do acusado Tiago
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Graer fez vários razantes, mas não descobriu assaltante

Assaltantes deram muita canseira na Polícia



 



Após um assalto a uma loja de perfumes da Marabá Pioneira, na tarde de ontem, dois assaltantes foram presos pela Polícia Militar. Ambos estavam escondidos numa área de varjão onde funcionavam várias olarias.

Roberto Pereira da Silva, 35 anos foi preso às proximidades do bambuzal. Ele negou o crime.

Por volta 16 horas, após mais de uma hora de buscas no varjão, cuja mata é composta por espinhos foi preso Tiago Lima da Silva.

Ambos foram conduzidos até a 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá e apenas o Tiago da Silva foi autuado pelo delegado Jorge Gilson Carneiro, por roubo qualificado com base no artigo 157 do Código Penal Brasileiro. (CPB) já que foi reconhecido por uma vendedora da loja.

Este post flagrou o momento em que o acusado foi preso pelo soldado Souza. A caçada ao acusado envolveu até um Helicóptero do Graeir e militares do GTO e da 27a  ZPOL.

O vídeo está postado no Youtube: Assaltantes presos no varjão em Marabá.





quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Violação de direitos humanos investigados



Em nota distribuída para a imprensa a Comissão Pastoral da Terra (CPT) informa que a Relatoria do Direito Humano a Terra, Território e Alimentação da Plataforma Dhesca Brasil realiza desde o dia 8 e terminou ontem uma missão de investigação sobre casos de violações dos direitos humanos relacionados a terra e à reforma agrária no município de Marabá, na região sudeste do Pará.
As denúncias partiram do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Pará, após conflito armado ocorrido em junho de 2012, próximo à Fazenda Cedro em Eldorado do Carajás.

Histórico - A Fazenda Cedro foi ocupada em 1º maio de 2010 por cerca de 240 famílias integrantes do MST. A área é objeto de um imbróglio jurídico que envolve o Estado, a família Mutran e o Grupo Santa Bárbara, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, investigado pela Polícia Federal por suspeita de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao todo, seis fazendas do grupo de Dantas foram ocupadas pelo movimento no período. Na época, a então juíza da Vara Agrária de Marabá, Cláudia Regina Moreira Favacho Moura negou o pedido de liminar de despejo feito pelo Grupo Santa Bárbara. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Estado cassou a decisão da juíza e autorizou o despejo das famílias acampadas.
Através de mediação da Ouvidoria Agrária Nacional foi proposto um acordo judicial na Vara Agrária de Marabá, pelo qual o MST, com apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), desocuparia três fazendas (Espírito Santo, Castanhais, Porto Rico) e outras três (Cedro, Itacaiunas e Fortaleza) seriam desapropriadas para o assentamento das famílias.
O Grupo Santa Bárbara, que administra as fazendas, concordou com a proposta. Em ato contínuo, os trabalhadores sem terra desocuparam as três fazendas, mas os representantes do Grupo se negaram a assinar o acordo.

Segundo nota da CPT e do MST, nas regiões sul e sudeste do Pará há outros 5 acampamentos, que reúnem cerca de 1.300 famílias.
Além do Grupo Santa Bárbara, a Vale e o Grupo Quagliato também são proprietárias de terras na região do conflito.
Atentado  - No dia 21 de junho deste ano, pelo menos 15 pessoas ligadas ao MST foram feridas à bala por pistoleiros da Fazenda Cedro.

No momento do atentado, mais de mil famílias realizavam um ato, em frente à sede da fazenda, contra o desmatamento, o uso intensivo de agrotóxicos e a grilagem de terras públicas, quando foram atacados pelos seguranças armados.
No mesmo dia, a Relatoria do Direito a Terra encaminhou para órgãos públicos – entre eles a Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Geral da Presidência da República, a Ouvidoria Agrária Nacional e o Ministério da Justiça – uma nota manifestando solidariedade aos trabalhadores rurais e solicitando providências no sentido de garantir a segurança dos trabalhadores e a apuração dos crimes cometidos.
Relatoria - As Relatorias em Direitos Humanos são uma iniciativa da sociedade civil brasileira, que tem como objetivo contribuir para que o Brasil adote um padrão de respeito aos direitos humanos.

O Projeto foi implantado em 2002 pela Plataforma Dhesca Brasil, inspirado nas Relatorias Especiais da ONU. O desafio das relatorias é de diagnosticar, relatar e recomendar soluções para violações apontadas pela sociedade civil.
Para averiguar as denúncias acolhidas, as Relatorias visitam os locais realizando missões, audiências públicas, incidências junto aos poderes públicos e publicam relatórios com recomendações para a superação dos problemas identificados.