terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Trio preso: adolescente pode ter matado o "Magrão"

André Luís nega qualquer envolvimento com crime

Kariele Cruz, tenra idade, mas muita experiência no crime


Objetos, droga e armas encontrados na casa onde o trio se escondia

Edinaldo Sousa - Policiais civis da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá coordenados pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, prenderam três pessoas acusadas de homicídio, assalto e tráfico de drogas, na manhã desta segunda-feira (13) em Marabá.

Entre os presos um adolescente de 16 anos, acusado de ter matado Josenildo Silva Soares, o Magrão 35 anos, morto na madrugada da última sexta-feira (10) com um tiro no rosto. Os outros acusados são: André Luís Alves dos Santos, 18, e Kariele Silva da Cruz, 21 anos.

O trio foi localizado numa casa na Folha 14, Quadra C, Lote 31, Nova Marabá. Uma fonte da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO) repassou informações aos policiais de Marabá dando conta que havia um grupo suspeito nesta casa.

O grupo, contudo, segundo o delegado Alberto de Barros, já vinha sendo investigado há algum tempo por roubos, tráfico e até homicídio.

Em destes homicídios aconteceu na madrugada da última sexta-feira em Marabá, ocasião em que o comerciante Josenildo Silva Soares, oMagrão 35 anos foi morto.

Neste caso figura como acusado o adolescente, que segundo o delegado Alberto de Barros foi reconhecido por uma testemunha ocular do crime.

Para o delegado Alberto Barros o crime tem ligação com o tráfico de drogas, apesar de a vítima ter sido roubada. “Eles roubaram para tentar desvirtuar o crime, mas na verdade o Magrão foi executado”, comenta.

Contudo os acusados negaram o crime. Resta à Polícia investigar para tentar relacionar os acusados com esse crime.

O trio ficou de ser autuado por formação de bando, ou quadrilha, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, posse de munição de uso restrito e resistência.

Reincidente – A acusada Kariele Silva da Cruz, 21 anos é que se pode chamar de uma velha conhecida da Polícia, inclusive ela é foragida do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) desde agosto do ano passado.

Ela foi presa no dia 22 de junho do ano passado, ocasião em que teria participado de um assalto que aconteceu a uma lotérica de Morada Nova.

Naquela ocasião, a acusada teria dado apoio aos ladrões, inclusive dois deles tombaram em auto de resistência com a Polícia. Naquela ocasião foram mortos um adolescente de 17 anos e Edielei Rodrigues Vieira 21 anos.

Kariele Cruz foi presa e conduzida até o Crama, porém em agosto do ano passado saltou o muro e fugiu e desde então estava foragida.

Descolada a mulher desconversava a cada pergunta que a imprensa fazia sobre a vida pregressa dela, até mesmo a idade se recusou em dizer bem como onde morava.“Moro por ai”, comentou.

Sobre a participação dela em tráfico ou assaltos, como a Polícia lhe apontou, a mulher negou todas as acusações.

Contudo a Polícia informou que algumas pedras de crack foram encontradas dentro do quarto dela, assim como as munições. (Ver Box)

Kariele Cruz se defende dizendo que a arma pertence a uma pessoa que disse conhecer apenas por“Neguinho”. Este suspeito teria sido baleado durante a operação policial.

Independentemente das alegações dos acusados, o trio deve passar uma boa temporada atrás das grades em função da quantidade de autuações às quais ficaram de ser qualificados.



Objetos apreendidos



30 Petecas de crack

1 Porção de maconha

1 Revólver calibre 38

6 Munições calibre 380

4 Munições calibre 0.40

5 Celulares

1 Novelo de linha

2 Documentos de terceiros


Trio de assaltantes rouba banco


Independentemente do trabalho de investigação e inteligência e até prisões de alguns acusados de roubo a banco no Pará, os ladrões se multiplicam como ervas daninhas em jardim, ou como se fossem clones e roubam onde e quando bem entendem.

O alvo mais recente destes ladrões foi a agência do Banco da Amazônia Basa da Cidade Nova, em Marabá. Um trio de ladrões invadiu e arrombou caixas eletrônicos dessa agência, localizada às margens da rodovia Transamazônica, perímetro urbano.

O roubo aconteceu na madruga do último sábado (11). Os ladrões entraram na agência às 2h58 e saíram às 4h22, portanto permaneceram durante 1h24 minutos. Parte da ação deles foi flagrada pelo circuito interno de câmeras de segurança.

Pela maneira como os ladrões agiram a Polícia em princípio conclui que o bando teve acesso a informações privilegiadas a respeito da rotina do banco e do esquema de segurança. É o que se chama na gíria policial de “parada dada”.

Uma destas informações apontava para o fato de dentro da agência não ter vigilância noturna.

Assim os assaltantes ficaram à vontade dentro da agência. Um dos assaltantes levantou a câmera de vigilância que grava imagens frontais dos caixas eletrônicos.

Dentro da agência, este mesmo assaltante, que protegia a cabeça com uma camisa azul, levantou a câmera dos fundos da área dos caixas eletrônicos.

Em seguida, cercou o perímetro com uma lona plástica formando uma espécie de biombo.

A camuflagem serviu para ocultar o facho de luz do maçarico, artefato usado para arrombar os caixas eletrônicos. A quantia roubada pelo bando não foi divulgada pela direção do banco.

Pela manhã de sábado o comentário geral em Marabá dava conta que os ladrões tinham usado dinamite para arrebentar os caixas eletrônicos, mas na verdade a ação foi efetuada com um maçarico.

O assalto está sendo investigado pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), à frente o delegado Álvaro Beltrão Ikeda.

Outros – Os ladrões de banco dão demonstração que estão cada vez mais articulados e astutos, tanto que optam por esse tipo de modalidade de roubo uma vez que caso sejam presos passam pouco tempo presos.

A conclusão parte de uma fonte do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP), responsável pelo monitoramento destas quadrilhas.

Na modalidade “vapor”, os ladrões invadem as cidades, atiram pra todos os lados e roubam o banco, requer muito mais trabalho, investimento e os riscos são maiores.

Caso sejam presos, respondem por diversos crimes, que vão desde roubo qualificado, porte ilegal de arma de uso restrito, cárcere privado, formação de bando, ou quadrilha, dano, entre outros.

Em se tratando de outras modalidades de roubos, os assaltantes, quando presos são qualificados em menos artigo e consequentemente terminam passando pouco tempo presos.

Um destes roubos que houve uma considerável articulação dos bandidos aconteceu no final do mês de janeiro em Rondo do Pará.

Cinco assaltantes “gentis”entraram na agência, renderam a gerente e roubaram o dinheiro sem disparar um único tiro.

Naquele mesmo município, no dia 8 de fevereiro, novamente, cinco assaltantes arrombaram caixas eletrônicos que ficam na Prefeitura.

Os assaltantes ainda renderam uma família e trancaram as pessoas dentro de um banheiro. A Polícia de Rondon ainda perseguiu os ladrões, porém a viatura furou um pneu o que impediu a continuidade da perseguição. Os assaltantes fugiram por uma vicinal que dá acesso ao estado do Maranhão.



Adolescente denuncia namorado truculento





O policial militar Francisco da Silva Sousa Irmão, apresentou o braçal Hermes Lopes de Souza, acusado de ter espancado a namorada dele, uma adolescente de 17 anos.

A agressão aconteceu na rua Marcos Mutran, 9, bairro Quilômetro Sete. Era final de tarde de domingo (12), quando houve o desentendimento entre ambos.

Inconformado com uma provável traição o acusado discutiu e quebrou boa parte dos móveis da casa.

Esta, porém não foi a primeira vez que Hermes Viana agride a namorada. Na quinta-feira da semana passada (10) houve uma discussão e uma agressão física, seguida de ameaça de morte, segundo relatou a adolescente em Boletim de Ocorrência.

Naquela ocasião a adolescente “deixou por menos” e não registrou ocorrência contra o Hermes Viana, no domingo, porém a jovem não só registrou ocorrência como denunciou o agressor, que por fim foi autuado pelo delegado Rodrigo Paggi com base na Lei Maria da Penha.

De sua parte, Hermes Viana contou que não agrediu e nem ameaçou a namorada, contudo admitiu que houve um desentendimento entre ambos e que poderia ser contornado, porém acabou preso.

Resta saber, porém se esse não será mais um caso, onde a mulher agredida desiste da ação quando o processo chega à Vara da Violência Doméstica, na Comarca de Marabá, algo bastante comum nesse tipo de procedimento.



17 estoques dentro de cadeia





Em nova revista realizada na manhã desta segunda-feira (14), no Centro de Recuperação de Marabá (CRM) agentes prisionais localizaram diversos objetos que entraram de forma ilícita naquela casa penal.



Durante a revista nas 14 celas, os agentes localizaram 17 estoques, 2 carcaças de celulares, 3 cachimbos para consumo de crack, 1 dicionário cortado, 2 baterias de celular e 1 máquina de tatuar.

Segundo o gerente desta casa penal, George Hiroshy Acácio a revista ocorreu sem maiores transtornos, salvo o fato de um detento ter passado mal.

Porém este detento já tem histórico de patologia cardíaca e ontem por conta da intensa movimentação na carceragem pode ter contribuído para aumentar a tensão no preso.

A revista no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) os agentes localizaram 11 telefones celulares e oito estoques.

Por telefone, o diretor desta casa penal, capitão Emmett Alexandre Moulton da Silva informou que deve implantar mais oito câmeras de circuito interno, perfazendo assim doze e com isso aperfeiçoar a vigilância.

Admitiu que a entrada de telefones celulares é um problema que se estende em todas as cadeias do País. “É complicado, pois sabemos que esses aparelhos são introduzidos nas pessoas durante as visitas e como não podemos tocá-las fica difícil a fiscalização”, comenta.

Para ele o ideal seria haver sistema de raios-X corporal e assim a fiscalização seria mais eficaz.



Discussão banal termina em homicídio





Dois amigos bebiam em um bar e uma discussão banal, seguida de um comentário infame terminou em homicídio. O caso se deu em Palestina do Pará, na noite de domingo.



A vítima, o braçal Valmir Ribeiro de Jesus, 24 anos, bebia junto com o amigo, Ivaldo Alves Bezerra, 27 anos. Ambos discutiam sobre potência e beleza de suas respectivas motos.

Em dado momento da conversa, a vítima disse que a moto dele era mais bonita e que Ivaldo Bezerra não era dono da moto em que andava e sim a esposa dele.

O comentário foi o suficiente para iniciar uma contenda, pois Ivaldo Bezerra argumentou dizendo:“E a mulher não é minha?”, para em seguida a vítima rebater: “É tua e de todo mundo”.

Após o comentário infame, ambos se engalfinharam, sendo que o acusado, Ivaldo Bezerra montou na moto, foi até a casa dele e retornou para o bar armado com uma faca peixeira com a qual desferiu vários golpes mortais em Valmir de Jesus.

Ivaldo Bezerra foi preso logo em seguida por policiais militares de Palestina do Pará e foi apresentado à delegada Nilde Rosa da Silva que o autuou por homicídio simples com base no artigo 121 do Código Penal Brasileiro (CPB).





Duelo em São Domingos por causa da “Boneca”



Um dos crimes que abalou o pacato município de São Domingos do Araguaia, sudeste paraense, aconteceu na tarde de domingo e teve como pano de fundo provável motivação passional.

A vítima, o pedreiro Licinho Damião Alves, 35 anos foi morto a tiros, na rua do Ipê, bairro São Luís, onde mora a ex-mulher dele de prenome Vanusa, a “Boneca”.

Porem a mulher convive maritalmente com uma pessoa de prenome Getúlio, com o Licinho teria ido tomar satisfação e acabou assassinado.

A intenção da vítima, segundo fontes da Polícia, seria tentar reatar o relacionamento e provavelmente matar o concorrente, porém acabou morto.

Para alguns observadores de São Domingos, de nada adiantou tamanha valentia dos dois homens, pois em tese a vida de ambos acabou, uma vez que Getúlio está foragido e o pedreiro Licinho, assassinado.



Esfaqueado no cabaré da Cumbuca



Disputa por causa de uma garota de programa acaba em tentativa de homicídio. O caso se registrou na tarde do último sábado (11) na vila Santana, zona rural de São Domingos do Araguaia, sudeste do Pará.

A vítima foi o braçal Gilcione de Aguiar Brito, 25 anos e o acusado é Rafael Ferreira de Souza, preso logo em seguida ao atentado.

Ambos estavam num“inferninho” chamado de “Cabaré da Cumbuca” e disputavam o “amor” de uma garota de programa.

Esta mulher, em princípio estava acompanhada do Rafael de Souza, porém Gilcione Brito teria tentado “furar o olho” do concorrente e acabou sendo esfaqueado, l.

Logo em seguida a este crime, policiais militares daquela vila prenderam o acusado e o conduziram até a Delegacia de São Domingos onde foi autuado por tentativa de homicídio. A vítima está internada naquele município e corre risco de morte. Ô ‘chavasca’ reimosa, tira um fino.





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