segunda-feira, 17 de setembro de 2012


 

Condenado por tirar carro do pátio do DMTU

 
 

Sem dó e nem piedade, o juiz titular da 4ª vara Penal de Marabá, Emerson Benjamin Pereira de Carvalho, condenou a quatro anos e nove meses de prisão, Ailton da Silva Santos, o Baiano acusado de integrar uma quadrilha especializada em retirar por meio de fraude, carros apreendidos do pátio do DMTU de Marabá, sobretudo camionetes.

Este acusado foi condenado com base nos artigos 180 e 304 do Código Penal (CP) e está recolhido em uma das celas do Centro de Recuperação de Marabá. A sentença foi promulgada no início deste mês.

Ele foi preso no dia 25 de junho deste ano. Consigo os policiais civis comandados pelo delegado Alberto Henrique Teixeira de Barros, localizaram uma camionete Hilux que constava com registro furto e roubo em Itaberaí-GO.

Para conseguir a liberação do veículo do pátio do DMTU, o acusado falsificava assinaturas de delegados de Polícia Civil de Marabá. Em pelo menos dois casos foram falsificadas as assinaturas da delegada Adriana Sacramento Silva e do delegado Herbert Renan da Silva Souza, este lotado em Tucuruí.

Recentemente outras duas pessoas foram presas acusadas de participar do mesmo esquema. Uma delas Clitt Walker da Silva Ferreira foi até o CRM para visitar o amigo Baiano e acabou sendo preso, pois constava uma prisão preventiva contra ele.
 
De igual forma foi preso o vigilante Adriano Pacheco Santos, que tinha como função repassar informações a respeito dos carros que eram apreendidos no pátio e assim o bando se encarregava de falsificar documentos e assim conseguiam liberá-los para vendê-los em outros estados.

Tanto estes dois últimos acusados, quanto outros suspeitos devem ser presos e ter o mesmo fim, a condenação.

De sua parte os advogados Arnaldo Ramos Barros Júnior e Wandergleisson Fernandes alegam que o cliente deles, o Baiano, não poderia ser condenado duas vezes, sendo que ele, em outra ocasião já havia sido condenado pela suposta receptação de veículo roubado.

Honorários – Numa busca mais detida esta post verificou que o acusado com nome de artista, Clitt Walker responde a uma ação de cobrança de honorários na Comarca de Guaraí-TO.

O advogado Cesanio Rocha Ferreira lhe cobra R$ 14.242,34. Em Marabá a ação tramita na 1ª Vara Cível, sob os auspícios do juiz César Dias de França Lins. Se solto ele não pagou a dívida, imagine preso, tira um fino.

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