Condenado
por tirar carro do pátio do DMTU
Sem dó e nem piedade, o juiz titular da 4ª vara
Penal de Marabá, Emerson Benjamin Pereira de Carvalho, condenou a quatro anos e nove meses de prisão, Ailton da Silva
Santos, o Baiano acusado de integrar uma quadrilha especializada em retirar por meio de fraude, carros apreendidos do pátio do DMTU de Marabá, sobretudo camionetes.
Este acusado foi condenado com base nos artigos 180
e 304 do Código Penal (CP) e está recolhido em uma das celas do Centro de
Recuperação de Marabá. A sentença foi promulgada no início deste mês.
Ele foi preso no dia 25 de junho deste ano.
Consigo os policiais civis comandados pelo delegado Alberto Henrique Teixeira
de Barros, localizaram uma camionete Hilux que constava com registro furto e
roubo em Itaberaí-GO.
Para conseguir a liberação do veículo do pátio
do DMTU, o acusado falsificava assinaturas de delegados de Polícia Civil de
Marabá. Em pelo menos dois casos foram falsificadas as assinaturas da delegada
Adriana Sacramento Silva e do delegado Herbert Renan da Silva Souza, este lotado em Tucuruí.
Recentemente outras duas pessoas foram presas
acusadas de participar do mesmo esquema. Uma delas Clitt Walker da Silva
Ferreira foi até o CRM para visitar o amigo Baiano e acabou sendo preso, pois
constava uma prisão preventiva contra ele.
De igual forma foi preso o vigilante
Adriano Pacheco Santos, que tinha como função repassar informações a respeito
dos carros que eram apreendidos no pátio e assim o bando se encarregava de
falsificar documentos e assim conseguiam liberá-los para vendê-los em outros
estados.
Tanto estes dois últimos acusados, quanto outros
suspeitos devem ser presos e ter o mesmo fim, a condenação.
De sua parte os advogados Arnaldo Ramos Barros
Júnior e Wandergleisson Fernandes alegam que o cliente deles, o Baiano, não
poderia ser condenado duas vezes, sendo que ele, em outra ocasião já havia sido
condenado pela suposta receptação de veículo roubado.
Honorários – Numa busca
mais detida esta post verificou que o acusado com nome de artista, Clitt Walker
responde a uma ação de cobrança de honorários na Comarca de Guaraí-TO.
O advogado Cesanio Rocha Ferreira lhe cobra R$
14.242,34. Em Marabá a ação tramita na 1ª Vara Cível, sob os auspícios do juiz
César Dias de França Lins. Se solto ele não pagou a dívida, imagine preso, tira
um fino.
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