sexta-feira, 14 de março de 2014

Polícia frustra assalto a banco

Agência foi cercada por policiais que evitaram roubo ao banco





Policiais civis e militares de Marabá agiram rápido e evitaram aquele que seria mais um assalto na modalidade sapatinho, onde os ladrões sequestram parentes, ou os executivos dos banco e roubam o dinheiro sem disparar um único tiro.

O banco onde os ladrões pretendiam agir seria o Bradesco do bairro Cidade Nova. Logo pela manhã a cidade foi sacudida com a informação de que ocorria o assalto e vários clientes estavam feitos reféns.

Somente por volta das 9 horas da manhã se descobriu tratar-se de um crime na modalidade sapatinho e o refém seria o gerente deste banco, nome não fornecido para a reportagem quem entrou na agência vestindo uma jaqueta.

Debaixo desta vestimenta, o executivo estaria portando dinamite, sendo que um dos assaltantes aguardava próximo à agência e ameaçava detonar o executivo caso não retornasse da agência com o dinheiro.

O gerente não conseguiu sacar o dinheiro e neste ínterim a Polícia foi acionada a ponto de conseguir chegar ao banco quanto o gerente ainda estava na agência e percebeu-se que a suposta dinamite não passava de um simulacro.

Diante da possibilidade real de se tratar de dinamite a equipe de investigadores, chefiada pelo delegado superintendente regional, Ricardo Oliveira do Rosário requereu o apoio do Grupo Anti Bombas, de Belém, que por celular, orientou os policiais quanto ao desarmamento do artefato.

Após alguns minutos de muita tensão, os policiais conseguiram detectar que na verdade, tudo não passava de um simulacro e que na verdade os assaltantes usaram velas para simular as dinamites e os fios não tinham nenhuma conexão.

Superada esta fase de tensão, deu-se início a uma grande caçada humana. Vários policiais civis e militares realizaram várias buscas no intuito de prender os assaltantes, mas até o fechamento desta matéria nenhum deles foi preso, ou identificado.
Sequestro – O assalto foi frustrado, mas fatalmente, deve render um trauma considerável às vítimas. Uma delas, a esposa do gerente, que ficou refém do bando por mais de doze horas.

Sabidamente, esse tipo de roubo, segue um roteiro. Os assaltantes invadem as casas dos executivos dos bancos na noite anterior e pela manhã seguem com um deles para o banco e realizam o roubo.

Na manhã de ontem não foi diferente. Contudo, o roubo na deu certo, mas a mulher foi levada com alguns assaltantes e foi abandona numa região, que não soube informar precisamente e somente no final da manhã é que conseguiu fazer contatos com parentes e amigos.

Alguns parentes das vítimas foram ouvidas a respeito do roubo. O gerente e esposa devem ser ouvidos formalmente nesta sexta-feira em inquérito que deve ser presidido pelo delegado municipal, Carlos Eduardo Vieira.

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