terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Homicida confessa crime



Preso no início da semana passada em Goiânia e trasladado para Marabá, o acusado de ser homicida Wanderson Silva Guimarães confessou para o delegado titular da Divisão de Homicídios de Marabá, Álvaro Beltrão Ikeda, que juntamente com outros três comparsas matou o vanzeiro José Candido de Oliveira, o “Barbudo”.

Para quem não se lembra, a vítima despareceu do sítio Alto Bonito, em Murumuru, zona rural de Marabá no dia 13 de setembro deste ano e até então não foi localizado, vivo ou morto.

Dois dias após este crime o acusado, juntamente com os amigos e comparsas, Diego Richard Almeida dos Santos, Francisco Wesley das Mercês e José da Silva Feitosa, o Pernambuco foram presos em Confresa no Mato Grosso durante uma abordagem de rotina. Eles trafegavam num sandeiro branco, placa OTE-2532, contudo nenhum deles ficou preso muito tempo.

Alguns dias após esta primeira prisão, os outros dois acusados Diego dos Santos e Francisco das Mercês foram presos em Peixoto de Azevedo acusados de tráfico de drogas e porte ilegal de armas, contudo o Pernambuco continua foragido.

Para o delegado Álvaro Ikeda, o acusado Wanderson Guimarães não só confirmou a morte do Barbudo como forneceu detalhes de como mataram a vítima.

Entre outras informações, o acusado contou que chegou no sítio do Barbudo, rendeu a vítima e o conduziu até a vicinal da Moran Madeira, em Jacundá, onde executou, com cinco tiros, a maioria dado nas costas.

No final de semana, policiais civis da Divisão de Homicídios de Marabá se deslocaram até esta vicinal da Moran Madeira com o acusado que fez uma espécie de reconstituição, mas o corpo da vítima não foi localizado.

Próximo do local indicado por Wanderson Guimarães, os policiais localizaram alguns objetos e roupas que devem ser periciadas a fim de se constatar, ou descartar se pertenciam, ou não à vítima.

Todos os acusados têm prisões preventivas decretadas por conta deste crime, que aparentemente teria sido motivado por conta de uma rixa entre famílias.

A investigação segue para tentar fechar por completo o caso, tendo em vista que o temor da Policia é de no futuro o acusado alegue que foi torturado para confessar o crime, motivo pelo qual do delegado Álvaro Ikeda gravou o depoimento do acusado que confirma a participação no homicídio. Resta à Polícia agora fazer novas incursões para tentar localizar o corpo da vítima para os devidos ritos fúnebres.



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