sexta-feira, 3 de julho de 2015

Pecaria no Xingu

Vou ali no rio Xingu, pescar, volto já. Que nada, só em agosto. Férias, mano, pernas por ar, diversão lazer, tem coisa melhor. Devo integrar uma equipe de pelo menos oito pescadores esportivos, que todos os anos saem rumo a um dos destinos de pesca com maior piscosidade do sul do Pará, o rio Xingu.

Este ano a expedição conta com dois pescadores do Ceará, um do Rio Grande do Sul, e os demais, de Marabá e do Maranhão. O alto Xingu ainda é uma das regiões com alto índice de espécies de peixes, tudo por conta da distância, dificuldade de acesso, estradas precárias, no que dificulta a presença da pesca comercial.

Nesta modalidade de pesca, o arremesso, causa pouco impacto ao meio ambiente, diferentemente da pesca comercial e até mesmo àquelas modalidades notadamente com caráter predatórios onde são usados arpões, zagaiais, redes, ou tarrafas com diâmetros abaixo do permitido, todos estes métodos contribuem para o extermínio dos peixes.

Falando em peixe, mesmo se no Alto Xingu não se conseguir fisgar alguns belos exemplares, a viagem vale a pena, afinal é um dos locais mais belos e ainda preservados do Brasil, onde a natureza, em muitos lugares, reina imponente e ainda é possível detectar e visualizar animais de rara beleza como a Harpia, ou o gavião real que só ocorre onde o ambiente é totalmente preservado.

Então, tralha pronta, iscas novas, equipamento checado, combustível, rancho, tudo em seu devido lugar é chegada a hora da partida, que deve acontecer na madrugada deste sábado, em direção ao Alto Xingu em buscas de novas aventuras e dias de muito deleite, lazer e nada de ociosidade, afinal tédio é o intervalo entre uma pescaria e outra. 

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