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Parte do material apreendido foi usado pelos assaltantes |
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Quadrilha atacou um caminhão dos Correio na última sexta-feira |
Armando da Silva Gonçalves, Balthazar
Quaresma de Souza, Maurício Junior de Souza Viana e José Soares Lima, são os
quatro acusados de integrar uma quadrilha especializada em roubar cargas ao
longo da BR-263, que liga Tucuruí a Breu Branco.
O quarteto foi preso durante a
operação Looters, deflagrada na manhã desta quarta-feira (7) pela Polícia
Federal. Os agentes da PF, de Marabá, Tucuruí e Belém, cumpriram dez mandados
judiciais. Sendo oito mandados expedidos pela Justiça Federal de Tucuruí e dois
de Belém. Todos os mandados foram cumpridos no município de Tailândia .
A investigação durou pelo menos um ano.
Neste intervalo, os agentes e delegados federais refizeram os passos dos assaltantes,
bem como identificaram todos os envolvidos neste esquema.
Assaltantes eram seletivos. E sempre
escolhiam os caminhões dos Correios. Os ataques aconteciam sempre à altura do quilômetro
23 da BR 263.
Os assaltantes armados com pistolas e
fuzis obrigavam aos motoristas a seguirem para uma estrada vicinal, onde
selecionavam os melhores produtos e que pudessem ser revendidos rapidamente,
como eletros eletrônicos, roupas e tênis.
Todas as medidas judiciais foram
cumpridos, como os mandados de busca e apreensão e de prisão. Uma pistola
calibre 380, com dois carregados, bem como um fuzil calibre 22 com silenciador
foram apreendidos, além de botas e bonés usados pelos assaltantes. Todo o material
apreendido deve ser periciado.
Esta é a primeira operação da PF neste
ano. Outras quatro operações foram realizadas pela PF de Marabá e Belém, nos
últimos dois anos. Sendo que todos os acusados seguem presos e processados.
Naquela ocasião a PF de Marabá realizou
a operação Rastreio, em fevereiro de 2015, que resultou na prisão de sete
acusados de roubar cargas no eixo da PA-150 às BR´s-010 e 222.
Todos os presos na operação Looters
devem ser encaminhados para o presídio em Tucuruí. Eles devem responder pelos
crimes de associação criminosa, roubo majorado e cárcere privado. Caso sejam
condenados devem permanecer presos por pelo menos seis anos.
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