sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Juiz mantém ladrões de gado presos

 

Entre os assaltantes um era foragido da Comarca de Balsas, no Maranhão

 

 

O juiz titular da Comarca de São João do Araguaia, Luciano Mendes Scaliza, manteve os quatro assaltantes de gado presos. Todas as decisões foram baseadas e amparadas nos artigos 310 e 312 do Código de Processo Penal (CPP).  

Djalma Borges de Souza, Cassio Silva Ferreira e Danilo Ferreira do Nascimento e Josimar Elizio Barbosa Junior foram presos em flagrante por conta de roubo de gado à fazenda São Judas Tadeu, em Brejo Grande do Araguaia, no sudeste paraense, no final do mês de janeiro deste ano.

O quarteto foi preso graças à ação rápida da Polícia Militar, à frente do tenente coronel Montenegro. Em verdade, participaram dessa prisão, policiais de Brejo Grande, São João, São Domingos e São Geraldo do Araguaia.

O roubo - Toda a ação se desenrolou entre os dias 27 e 28 de janeiro deste ano. Parte do bando chegou na fazenda São Judas Tadeu, no município de Brejo Grande do Araguaia e renderam os funcionários da propriedade. Era por volta das 17h do dia 27 de janeiro.

No dia seguinte, segundo relato do tenente coronel Montenegro, assim que a Polícia Militar tomou conhecimento do roubo, um grande cerco policial foi montado envolvendo diversas viaturas.

Ato contínuo, ele, coordenou buscas na fazenda, ocasião em que os militares perceberam que um carro modelo gol saia numa vicinal, contudo os militares fizeram a abordagem e detectaram objetos furtados da fazenda dentro do carro.

Os ladrões chegaram à fazenda, renderam oito pessoas, e no dia seguinte, chegaram quatro caminhões boiadeiros e mais um caminhão prancha onde embarcaram o gado e um trator.

Todos os veículos foram contratados legalmente pelos acusados para fazer o frete. Aparentemente os donos dos veículos não tinham conhecimento que se tratava de um roubo.

Os veículos saíram da fazenda na terça-feira em comboio e escoltados por um assaltante. Neste ínterim a Polícia fazia o cerco até que os militares conseguiram identificar que parte do bando estava na vila Sororó distante cerca de 100 quilômetros de onde ocorreu o roubo.

Nesta vila, o sargento Bispo, comandante do policiamento nesta vila percebeu um caminhão modelo Mercedes bens, cabine branca, de placa OCA4H54, conduzido por um cidadão que na época se identificou como Fábio Lívio Silva Brito, mas na verdade o nome dele é Josimar Elízio Barbosa Junoir, foragido da Comarca de Balsas no Maranhão. Neste mesmo caminhão seguia o outro acusado, Cássio Silva Ferreira.

Um terceiro indivíduo, Djalma Borges de Souza, conduzia uma moto modelo 160, de cor vermelha e placa QED4E40, atuando como batedor também preso na Vila Sororó.

Por sua vez o tenente coronel Montenegro deixou claro que a ação concatenada das forças de segurança surtiu efeito desejado a ponto de interceptar o roubo, bem como recuperar os objetos roubados e prender boa parte da quadrilha.

A reportagem não conseguiu manter contato com os advogados Gladistone Santos de Souza e Karla Karen Santos Carvalho. Por sua vez o delegado superintendente regional Vinicius Cardoso das Neves informou que a Polícia Civil segue investigando a fim de levantar mais informações acerca do caso, entre eles, se havia mais pessoas envolvidas e qual o destino do gado, assim como desvendar as reais motivações do roubo.

sábado, 18 de janeiro de 2025

 Rio Tocantins segue subindo


Na manhã deste sábado (18) a régua fluviométrica marcava, às 10h30 da manhã, 8,00 acima do nível normal. Aumento de 25 centímetros já que na manha de sexta a régua apontava para os 7,75 metros.

Em princípio, o nível está dentro do que convencionalmente é chamado de normal tendo em vista que até o momento nenhuma família marabaense foi desabrigada.

Equipes da Defesa Civil de Marabá seguem em estado de alerta para atender as pessoas numa eventual enchente e encaminhar as respectivas providências de atendimento. 

Destacando que caso o nível do rio atinja os 9,30, pelo menos 400 famílias devem ser atingidas. Em Marabá há pelo menos 35 pontos de alagamento e outros 15 pontos, ou locais destinados à construção de abrigos provisórios.




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

 

Ponte do rio Itacaiúnas trincada

 

 

Durante a manhã desta quarta-feira o DNIT de Marabá realizou mais uma operação tapa buraco na ponte do rio Itacaiúnas, cuja obra consumiu pelo menos R$ 121 milhões. Durante esta tarefa o Dol Carajás conferiu e verificou que a ponte está trincada, ou rachada em vários trechos.

As trincas surgem no mesmo local onde outras operações tapa buracos foram realizadas. O DNIT ainda não se posicionou oficialmente a respeito deste assunto, muito embora um pedido de informação tenha sido remetido via assessoria de comunicação do órgão.

Inaugurada em outubro de 2010 com toda pompa. Em 2017 o fotógrafo marabaense Jordão Nunes percebeu que a ponte havia cedido. De lá pra cá, pouco ou quase nada, exceto as operações tapa buracos foi realizada e a situação prossegue.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Acidente doméstico quase termina em tragédia



Em Marabá, domingo do dia das Mães, quase termina em tragédia para a família do operador de máquinas pesadas, Erisvaldo Sena 28 anos.
A família estava reunida, no residencial Magalhaes quando em dado momento ele foi até o banheiro. Até ai tudo bem, normal, porém quando se agachou para fazer a necessidade percebeu que o vaso sanitário adernou e quebrou.
Sena sofreu uma lesão à altura da nádega direita. Uma equipe do Samu fez o atendimento ao jovem. Ele foi internado no Hospital Municipal de Marabá onde foi submetido a uma mini cirurgia onde sofreu uma sutura de pelo menos 15 pontos cirúrgicos.
Com todo esse drama o jovem se sentiu com sorte. “Tive sorte, pois foi comigo, já pensou se fosse com uma criança, o caso teria proporções maiores”, comentou.
Acidentes desta natureza são comuns, infelizmente, em muitos casos, fatais. Vasos sanitários devem ficar sempre bem fixados ao piso para desta forma evitar estes ‘acidentes’.

Juíza destina mais de um milhão de reais ao combate à Covid-19 em Marabá


A juíza Milene da Conceição Moutinho da Cruz, titular da 2ª Vara do Trabalho de Marabá, liberou R$ 1.340.196,68 (um milhão, trezentos e quarenta mil, cento e noventa e seis reais e sessenta e oito centavos), acrescidos de juros e correção monetária, para serem usados no combate à COVID-19 no município, localizado no sudeste do Pará.
Os valores são oriundos de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público da União contra a empresa VALE S.A em que o Ministério Público do Trabalho (MPT) requereu que a quantia depositada nos autos do processo fosse destinada ao combate da pandemia do novo coronavírus e transferida para a conta do Fundo Municipal de Saúde para ser integralmente aplicada na aquisição de materiais e equipamentos.
Um Termo de Compromisso foi celebrado entre Ministério Público do Trabalho (MPT)- Procuradoria no Município de Marabá-, Promotoria de Justiça de Marabá e Município de Marabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, para destinar os recursos ao Fundo. A assinatura do Termo de Compromisso garantiu que os recursos fossem destinados de forma exclusiva ao sistema de saúde.
Na decisão, fica o município obrigado a equipar o sistema de saúde utilizando os recursos prioritariamente para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de álcool a 70% e instalar lavatórios/pias , além de adquirir equipamentos para leitos de UTI, como ventilador pulmonar (respirador), monitor multi-parâmetro, testes certificados pela ANVISA e cama. O Termo de Compromisso tem duração de seis meses e pode ser prorrogado por igual período.

Abaixo o despacho

Considerando o Termo de Compromisso celebrado entre Ministério Público do Trabalho,
Procuradoria no Município de Marabá, Promotoria de Justiça de Marabá e Município de Marabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (#id:b810c6a);
Considerando o requerimento do MPT para que a quantia depositada nestes autos seja
destinada ao combate do vírus COVID-19 na cidade de Marabá-PA, e que os valores sejam
disponibilizados ao Município de Marabá, e transferidos para o Fundo Municipal de Saúde,
BANCO DO BRASIL, AGÊNCIA: 0565-7 CONTA CORRENTE: 84940-5 CNPJ: 18.478.187/0001-
07, para serem integralmente aplicados na aquisição de materiais e equipamentos,
conforme descrito no Termo do Compromisso celebrado;
Sendo assim, diante do exposto, determino:
I - Que o valor de R$ 1.340.196,68 (um milhão, trezentos e quarenta mil, cento e noventa e seis reais e sessenta e oito centavos) mais JCM (zerar a conta), seja destinado ao Município de
Marabá, e depositados na Conta Corrente 84940-5, Agência: 0565-7, Banco do Brasil, de
titularidade do Fundo Municipal de Saúde, CNPJ: 18.478.187/0001-07. Dê-se ciência ao E. TRT.
II - Expeça-se com URGÊNCIA os respectivos mandados de levantamento e transferência;
III - Após a efetivação da transferência dos valores, intime-se o Município de Marabá e o MPT.
MARABA/PA, 29 de abril de 2020.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Extratores ilegais de manganês na mira da PF


Desde o início desta semana, pelo menos 80 agentes estão realizando operação de combate à extração de minério de manganês na região da estrada do Rio Preto, nos municípios de Marabá, Curionópolis e Itupiranga.
São 30 agentes da PF e outros 80 militares. Operação envolvendo diversos órgãos federais, como Exército Brasileiro, Ibama, GSI, Força Nacional e Abin, a operação “Locking Down The Hole", coordenada pela Polícia Federal de Marabá, resultou na apreensão e destruição de diversos equipamentos de extração ilegal de minério de manganês na região do Rio Preto.
Um homem foi preso durante a operação. Ele portava munições diversas e dava suporte no tocante à segurança das operações ilegais dos extratores, na região do “Buraco fundo” como é popularmente conhecida a região de retirada de manganês. A identidade dele não foi fornecida para imprensa.
A operação, segundo o delegado chefe da Policia Federal de Marabá, Marcelo Guimarães Mascarenhas a operação atende aos requisitos previstos no Decreto nº 10.341/2020, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Em âmbito local, os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz titular da 2ª vara Federal de Marabá, Heitor Moura Gomes.
 “Tudo é feito dentro da lei”, garante informando que a PF segue em atuação permanente no intuito de cessar os crimes ambientais naquela região.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Deca combate milícias no Pará




A Polícia Civil do Estado do Pará, por intermédio das Delegacias de Conflitos Agrários de Marabá, Santarém e Redenção, deflagrou a operação Operação “Longa Manus” que teve como objetivo combater a atuação de milicianos que agem nas regiões sul e sudeste do Pará.
Durante a investigação policial, a Polícia identificou que os acusados atuavam em fazendas, sobretudo prestando segurança particular, além de ameaçar e expulsar sem terra que estavam acampados próximos da fazenda Santa Clara, zona rural de Marabá, mas com acesso pelo município de Parauapebas.
Esta propriedade foi alvo de duas reintegrações de posse, uma em junho e outra em setembro do ano passado. Após os despejos, cinco milicianos foram presos, além de ter sido apreendido vasto arsenal bélico, bem como explosivos.
Durante a operação, a Polícia requereu, e a Justiça concedeu, três mandados de prisões preventivas e seis mandados de busca e apreensão. A juíza titular da 2ª Vara Criminal de Marabá, Renata Guerreiro Milhomem.
Entre os presos, figura o pecuarista José Iran dos Santos Lucena, que inclusive circulava numa camionete blindada, o filho dele, Mateus da Silva Lucena e Hamilton Silva Ribeiro. Os policiais cumpriram as medidas cautelares de forma simultânea em Marabá, Parauapebas e Itupiranga.
Segundo o delegado titular da Deca de Marabá, Waney França Alexandre, diversas armas, munições e explosivos foram apreendidos. Todo o material bélico ainda está sendo catalogado. Os acusados respondem processos por formação de bando, ou quadrilha, posse e porte ilegal de armas e ameaça.
Considerando a periculosidade dos acusados, o Grupo de Pronto Emprego (GPE), porém durante a operação não houve nenhum incidente.
Outros envolvidos no esquema de milícia podem ser presos a qualquer momento, entre eles, Ernanes Lira Penha, Gean Nascimento de Souza, Jonas Gomes Trindade, Luciano Guimaraes Tebar,
Wanderson Cardoso e Fernando Ferreira de Oliveira.