terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Dia da Caça

GPE detona assaltante em Rio Maria



Um assaltante morto e dois presos. Esse foi o resultado de uma operação desencadeada por Agentes do Núcleo de Inteligência da Policia (NIP) e Grupo de Pronto Emprego (GPE) na manhã de domingo (19) que evitaram assalto a uma mineradora de Rio Maria, sul do Pará.
O assaltante, morto foi identificado por “Velho”, ou Joaquim que seria de Canaã dos Carajás, enquanto os dois assaltantes presos são o ex-presidiário mineiro Itamar Arcanjo de Seixas, 46 e Edmilson Nascimento dos Santos, vulgo “Negão” que também é de Canaã dos Carajás.
“Velho” foi baleado no braço e morreu após ter tido a veia artéria atingida pelo disparo, enquanto Edmilson foi atingido na perna esquerda, mas passa bem.
De acordo com o delegado Eliseu Brasil, coordenador do GPE, o tiroteio ocorreu por volta das 11h00. Os policiais foram informados pelo NIP, que o trio pretendia seqüestrar um dos gerentes da empresa Reinarda Mineração Ltda, com o objetivo de abrir o cofre da empresa para roubar ouro.
O confronto aconteceu próximo à entrada da mineradora, distante cerca de 40 km do centro de Rio Maria. “Velho” estava com um revólver calibre 38 e levou a pior.
Os outros dois assaltantes tentaram fugir para o mato, mas acabaram sendo alcançados pelos policiais. A dupla também estava de posse de um revólver calibre 38.
De acordo com o chefe de operações do GPE, que pediu para não ser identificado, o trio comete roubos na modalidade “vapor”, quando ocorre a invasão no município e os ladrões atiram para todos os lados, ou “sapatinho”, rendem tesoureiros e roubam os bancos de forma discreta.
Como na região há bastante policial, os assaltantes estão optando pela segunda modalidade, porém se deram mal, pois estavam sendo monitorados pelo NIP.
Há dez dias em que o GPE e NIP estão no sul e sudeste do Pará. Os agentes têm como objetivo evitar roubos a banco e a ação de quadrilhas, que geralmente costumam agir em municípios de pequeno porte e que têm poucos policiais.
O último assalto ocorrido este ano nas regiões sul e sudeste do Pará aconteceu no dia 20 de outubro em Bom Jesus do Tocantins, sudeste do Pará.
Praticamente todos os assaltantes estão identificados e quatro deles estão presos. “É essa a nossa intenção, identificar e prender os envolvidos em assaltos na região”, comentou uma fonte do NIP.
Durante dez dias de operação do NIP e GPE, pelo menos dezesseis pessoas foram presas em Marabá, Parauapebas e Rio Maria. A maioria é composta de assaltantes que integram quadrilhas de roubo a banco.


GTO detona assaltante fujão



Uma guarnição do Grupo Tático Operacional (GTO), comandada pelo cabo Estevão Souza abateu a tiros o acusado de ser assaltante Estefânio Pereira Barros, 22 anos. O confronto aconteceu na noite de sábado, por volta das 20 horas.
O acusado circulava pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) quando se deparou com os militares. Estefânio Barros tinha acabado de cometer um assalto à bilheteria da EFC em Marabá de onde levou quase R$ 3 mil.
Ele foi morto com três tiros, sendo que um deles atingiu a virilha e outros dois projéteis atingiram o tórax dele à altura do coração.
Os militares do GTO, segundo o cabo Souza, estavam encerrando o expediente quando receberam um comunicado de que havia ocorrido um assalto na Estação Ferroviária.
O militar contou que se deslocou com a equipe dele até o local, efetuou os primeiros levantamentos e seguiu em direção ao lixão, que fica atrás da EFC.
Por volta das 20 horas, ainda de acordo com o militar, avistou duas pessoas caminhando nos trilhos, sendo que os dois acusados, ao perceberam os militares atiraram contra os policiais.
Assim os militares acertaram o acusado de ser assaltante, Estefânio Barros, porém o comparsa dele fugiu se embrenhando em um matagal.
Esse suspeito, segundo o cabo Souza, conseguiu fugir após se atirar em penhasco próximo da EFC, porém mesmo em fuga o assaltante atirou várias vezes contra os militares, inclusive descarregou e recarregou uma arma de fogo e continuou atirando. Nenhum militar, porém foi atingido.
A ação dos militares foi tão rápida que a antes mesmos dos vários funcionários de uma empresa prestadora de serviço da Vale registrarem ocorrência do assalto foram informados que um dos assaltantes teria sido morto.
Eles contaram que duas pessoas, um moreno baixo, e um homem branco e gordo, chegaram armados e renderam os funcionários.
Da bilheteria roubaram R$ 2.620,000, além de dinheiro de diversos funcionários e três aparelhos de telefone celular, sendo que os assaltantes estavam tão à vontade que permitiram às vitimas retirar os chips dos aparelhos.
Quando estes funcionários viram o corpo do acusado não tiveram dúvida em reconhecê-lo como sendo um dos assaltantes.
Além do mais, os militares localizaram com o acusado três celulares, um revólver calibre 38, com seis projéteis, sendo três deflagrados. O outro assaltante teria fugido com uma sacola contendo todo o dinheiro roubado da Estação Ferroviária. (E.S.)




Assaltantes de banco presos em Marabá




Fruto de buscas e investigações do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) resultou na prisão de quatro pessoas em duas situações distintas em Marabá neste final de semana.
Três suspeitos teriam envolvimento com o assalto ao Banco do Brasil de Bom Jesus do Tocantins e um quarto que seria traficante, porém um dos acusados foi solto e outros três autuados por porte e posse ilegal de armas, com base nos artigos 14 e 16 do Estatuto do Desarmamento.
Foram presos: Clebson Oliveira de Souza, o “Goe” 23, José Roberto Alves de Oliveira, Pierre Santis Barreto, estes envolvidos no assalto e Augusto Cezar Souza de Oliveira, o Sandro, acusado de tráfico.
As prisões ocorreram em vários lugares. Pierre e José Roberto estavam bebendo em um bar no bairro São Félix 3, enquanto Sandro foi apanhado na casa dele, na Folha 29, Nova Marabá.
Por conta destas prisões o NIP praticamente esclareceu o assalto ao Banco do Brasil de Bom Jesus do Tocantins, ocorrido no dia 20 de outubro, próximo passado.
O mentor intelectual deste roubo teria sido Clebson Oliveira de Souza, o Goe, inclusive teria mantido contato com quatro assaltantes de banco de Altamira que se deslocaram daquele município para Marabá e trouxeram as armas de fogo dias antes do assalto e em seguida foram até Bom Jesus.
As reuniões de preparação do assalto, segundo o NIP foram realizadas na casa do acusado de ser assaltante, Reginaldo Magalhães, o Fifi, 28, que foi preso no dia 22 de outubro, juntamente com Kleverson Adriano Dias Cardoso 20.
O roubo seguiu uma estratégia meticulosamente bem planejada. As armas, segundo o NIP foram levadas num carro velho até Bom Jesus do Tocantins e teriam sido levadas pelo Goe.
Os assaltantes seguiram de madrugada para Bom Jesus, se esconderam próximo de uma ponte, na vicinal “Carne de Sol” e renderam uma equipe de funcionários servidores de uma empresa terceirizada da Vale e retornaram até Bom Jesus, ocasião em que fizeram o assalto.
A fuga aos assaltantes teria sido dada pelo Goe, inclusive ele teria ido ao município num carro gol, que foi apreendido, porém ele foi liberado e uma semana após o assalto conseguiu liberar o carro.
Mesmo como todos os indícios contra esse acusado ele acabou sendo liberado, uma vez que não havia mandado de prisão contra ele.
Ao passo que os outros acusados foram autuados por posse e porte ilegal de armas, porém devem ser atuados, pelo menos, o Pierre e José Roberto pelo assalto ao Banco do Brasil e Bom Jesus. (E.S.)



Assaltantes aterrorizaram Bom Jesus



A quadrilha chegou numa camionete L-200, branca, renderam o vigilante, sendo que uma parte ficou do lado de fora e outros assaltantes entraram e roubaram o banco.
Dentre os assaltantes que ficaram aterrorizando do lado de fora estava Pierre Barreto, Alan e outro identificado por “Corcunda”
Após quase meia hora de intenso tiroteio, os ladrões fugiram em direção à Carne de Sol e se embrenharam na mata.
Dois dias após foram presos, Reginaldo Magalhães, o Fifi, 28 e Kleverson Adriano Dias Cardoso 20. Eles contaram uma história “cabulosa” que não convenceu a Polícia. Com os acusados os militares localizaram parte do armamento e dinheiro.
Mesmo assim os assaltantes disseram que estavam “passarinhando” no mato quando encontraram uma sacola contendo armas e o dinheiro.
Vale lembrar, porém que três acusado ficaram presos, porém por posse ilegal de arma e munição. No caso do Goe, ele foi ouvido em depoimento, negou que tivesse qualquer participação no assalto e foi liberado.
O delegado José Lênio Ferreira Duarte ficou de novamente colher o depoimento dele e provavelmente deve pedir a prisão preventiva do acusado.
Quanto aos detidos, o advogado Hildebrando Barros ficou de pedir o arbitramento de fiança, uma vez que porte, ou posse ilegal de armas é crime afiançável. (E.S.)


Assaltante morre após fugir do Crama



Dentre os corpos necropsiados no Instituto Médico Legal de Marabá (IML), consta o do acusado de ser assaltante, Márcio Ribeiro da Silva 21 anos. Ele foi morto a tiros em assalto ocorrido no Quilômetro 21, sentido rodovia Transamazônica.
A reportagem apurou que ele cumpria pena por roubo qualificado no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) e fugiu juntamente com Herbert Ricardo Rodrigues Rocha 19 anos.
Ambos fugiram na tarde de domingo e foram até a Vila do Quilômetro 21 onde assaltaram uma pessoa. Ambos foram baleados e Herbert Rocha está internado no Hospital Municipal de Marabá (HMM).
Neste caso, antes mesmo da ocorrência da fuga ter sido registrada, agentes do Crama tomaram conhecimento de que o detento tinha sido detonado e Herbert havia sido baleado.
A rigor, fugiu da Crama não é tarefa difícil. Sistematicamente a imprensa marabaense noticia as constantes fugas de detentos. “Eles ficam preso por consciência, pois não é mesmo difícil fugir do regime semi-aberto”, comentou um agente prisional.
A propósito do episódio que teve esse desfecho, não é de hoje que detentos do Crama que cumprem pena no regime semi-aberto, saem para cometer assaltos e depois retornam para a penitenciária.
O próprio comandante da 26ª Zona de Policiamento Militar, major Denner Eudes Favacho da Rocha denunciou essa situação recentemente na imprensa, porém os presos continuam saltando os muros do Crama sem nenhum problema. Até quando? (E.S.)

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