terça-feira, 26 de março de 2013

Delegado da Deca ameaçado de morte



Uma denúncia anônima, levantada com absoluta exclusividade por este repórter foi registrada recentemente no Disque Denúncia de Marabá e revela uma trama para matar o delegado Victor Costa Leal, titular da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá.

O interlocutor, nome não fornecido para a imprensa, ligou para o serviço anonimamente e informou que ouviu uma mulher com três pistoleiros, em um bar tramando a morte do delegado.

De acordo com fonte segura, o denunciante ligou dizendo que ouviu um diálogo entre a mulher e os pistoleiros que estariam tramando a morte do delegado, que estariam contrariando os interesses deles.

Tais ameaças teriam ocorrido por conta do trabalho do delegado à frente de investigações que apuram mortes de líderes sem terra, assassinados recentemente na região sul do Pará.

O caso tramita em segredo de Justiça, contudo a reportagem levantou em primeira mão que o delegado pode estar com os dias contados e que uma mulher seria a interessada na morte dele.

Por conta das ameaças, o policial se abstém da vida social e se dedica exclusivamente ao trabalho policial na Deca de Marabá.

Quanto à provável interessada na morte do policial, há uma forte suspeita de se tratar de uma mulher que comanda várias invasões rurais no sul do Pará, contudo, o nome está sendo mantido em sigilo.

Em primeira mão, a reportagem levantou que o interlocutor repassou detalhes de como os pistoleiros estariam tramando a morte do delegado, contudo a fonte pediu para não revelar nada, pelo menos por enquanto.

Ontem pela manhã o delegado Victor Leal confirmou que de fato existiu a ligação ao Disque Denúncia onde a pessoa repassou os detalhes de como os pistoleiros estariam tramando a morte dele.

“Dificilmente seria um trote, pois a pessoa repassou detalhes de como eles pretendiam me matar. Estamos tomando as nossas precauções, se já andava desconfiando, agora que estou ainda mais”, comentou o delegado.

Sobre esta suposta trama, o delegado acredita que o trabalho dele e da equipe da Deca, está incomodando os supostos líderes sindicais que militam no sudeste do Pará.

“O nosso trabalho está incomodando algumas lideranças, que ao invés de seguirem o caminho certo, optam pelo crime para se firmarem entre os camponeses”, comenta o delegado.

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