quinta-feira, 23 de maio de 2013
Braçal absolvido em julgamento
Acusado de ter matado um ex-detento e foragido da Justiça, o braçal Edvan Santos da Silva foi absolvido por quatro votos em julgamento recente que aconteceu em Novo Repartimento e foi presidido pela juíza Luana Karissa de Araújo Lopes.
O crime do qual respondia, aconteceu no dia 14 de novembro de 2010, no assentamento Tuerê e segundo o Ministério Público, teria sido por motivo fútil sem chance de defesa.
A vítima foi José Elielson de Lima Mendes, que seria ex-detento e à época estava foragido da Justiça e acusava o Edvan de ter comprado um par de óculos que lhe pertencia e que motivou a contenda entre ambos.
Por conta deste desentendimento, ambos se engalfinharam e o acusado acabou desferindo um tiro em José Mendes, que morreu na hora.
Dois dias após o crime, precisamente no dia 16 de novembro de 2010 o acusado foi identificado, preso e conduzido até a Comarca de Novo Repartimento.
Não bastasse este motivo, que caso não matasse seria morto, o réu contou com a atuação dos advogados criminalistas de Marabá, Wandergleisson Fernandes Silva e Arnaldo Ramos de Barros Junior, que defenderam a tese de negativa de autoria.
A acusação ficou por conta do promotor
Francisco Charles Pacheco Teixeira, que tentou incutir nos jurados a tese de crime por motivo torpe e que dificultou a defesa, mas não conseguiu.
Na verdade, os advogados de defesa acreditam que o promotor acabou se convencendo de que o acusado não cometeu o crime, inclusive desistiu da réplica e o acusado acabou absolvido.
Este foi o 15º julgamento em que os advogados marabaenses, Wandergleisson Fernandes Silva e Arnaldo Ramos de Barros Junior com seguiram inocentar os acusados.
O julgamento mais recente da dupla foi a defesa dos acusados de ter matado, ou mandado matar o casal de extrativistas, José Claudio e Maria do Espírito Santo, ocasião em que o suposto mandante, José Rodrigues Moreira foi inocentado, enquanto o irmão dele, Lindonjhonson Silva Rocha e o braçal Alberto Lopes da Silva foram condenados.
Por conta deste resultado, tanto os promotores que atuaram na acusação quanto os advogados de defesa pediram a anulação do julgamento e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE) que deve ser pronunciar sobre o assunto ainda este ano.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário