terça-feira, 3 de junho de 2014

Dupla rouba banco em Nova Ipixuna



Mais uma vez os assaltantes de banco ditam as regras no sudeste paraense e atacam. Era por volta das 4 horas da madrugada, quando dois assaltantes dinamitaram os caixas eletrônicos do banco Bradesco de Nova Ipixuna. 

O ataque aconteceu na madrugada do último sábado, naquele pacato município de pouco mais de 25 mil habitantes. Em princípio as informações apontavam para a possibilidade de que pelo menos quatro assaltantes participaram do ataque.

Contudo, a investigação conduzida pelo delegado Carlos Eduardo Matos Viera, apontou que de fato, apenas dois ladrões atacaram a agência.  A quantidade de ladrões, a rigor, é a que menos interessa, pois o fato é que mais uma vez os ladrões atacam sem ao menos se preocuparam com a Polícia.

A ação durou poucos minutos. Sendo que o acesso aos caixas eletrônicos é facilitado, tendo em vista que não há vigilante noturno naquele banco.

No momento da implosão dos caixas eletrônicos, não havia nenhuma cliente naquele perímetro, portanto não houve vítimas.

Os ladrões, aparentemente, roubaram cerca de 30 mil. A Polícia já tem uma linha de investigação, segundo informou o delegado Carlos Vieira.




Sem terra assassinado em Brejo Grande 



Mais um sem terra é assassinado no sudeste do Pará. Desta a vítima foi o colono Leonidas Fernandes da Silva, 51 anos, morto provavelmente com um tiro de espingarda cartucheira calibre 12.

O crime aconteceu numa estrada vicinal  da fazenda 3 Poderes, onde um grupo de aproximadamente 500 famílias mantém vários acampamentos neste propriedade desde 1999.

Em verdade a fazenda é um complexo composto de várias propriedades e que pertence ao espólio do pecuarista Valderes Fernando Resende Brandão e que é administrado por um pecuarista de prenome Gleisson.

Teria sido este último pecuarista, segundo versão dos sem terra quem teria ordenado a morte do sem terra. Inclusive um dos sem terra, que pediu para não ter o nome divulgado, contou para a imprensa, que na última sexta-feira, o colega Leonidas da Silva teria lhe confidenciado que estava sendo ameaçado de morte pelo pecuarista Gleisson.

Outro sem terra, identificado por Luiz Antonio, também contou ao grupo de amigos sem terra, que também teria sido ameaçado de morte pelo pecuarista.

Antigo – A ocupação da fazenda 3 Poderes, em Brejo Grande do Araguaia data de 1999 e desde então os conflitos se intensificam naquela propriedade.

Os sem terra, ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) por diversas vezes, mantiveram reunião no intuito de tentar uma desapropriação da fazenda, sendo que o pecuarista Gleisson não teria tido interessem em negociar a desapropriação.

Na sexta-feira, aconteceu um conflito naquela fazenda, sendo que agentes da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) se deslocaram até aquela fazenda, ocasião em que os policiais ouviram as duas partes e intimaram os dois grupos para comparecerem até a Deca de Marabá para os devidos procedimentos.

Naquela ocasião, segundo informou o delegado Victor Costa Lima Leal, titular da Deca, a denúncia de  atos da vandalismos partiu do fazendeiro Gleisson.
Naquela ocasião a sede da fazenda teria sido invadida, bem como algumas pontes destruídas. “Ouvimos as duas partes, intimamos os dois grupos para tomarmos as medidas necessárias”, afirma o delegado.

No final de semana os conflitos se intensificaram sendo que pela manhã de domingo aconteceu um novo conflito e à noite o homicídio, que teve como vítima o sem terra, que curiosamente, estava sendo ameaçado de morte.

Por conta do crime, agentes da Delegacia de Conflitos Agrários, liderados pelo delegado Victor Leal, se deslocaram até a fazenda 3 Poderes, na manhã desta segunda-feira (2) a fim de diligenciar e identificar quem e porque matou o sem terra.

Uma coisa é certa, se depender do empenho da equipe da Deca, este, não deve ser mais um caso que deve cair no esquecimento. “Estamos trabalhando no sentido de esclarecer este crime”, comenta o delegado. 


Pescadores querem compensação 


Durante audiência publica que aconteceu na manhã do último domingo (1º) na Câmara de Vereadores de Itupiranga, pescadores da região do Lago, São João do Araguaia, Piçarra, Palestina do Pará definiram que a implantação da hidrovia Araguaia Tocantins, só deve acontecer após a cessão de algumas condicionantes.

A categoria alega que o pedral do “Lourenção”, situado no rio Tocantins, nos municípios de Itupiranga e Nova Ipixuna é um dos principais berçários de peixes e que deve ser diretamente afetado, tendo em vista que o canal do “Lourenção” que compreende uma extensão de pelo menos 45 quilômetros corta os dois municípios e fere de morte o setor pesqueiro.

É neste trecho que pedras devem ser implodidas para permitir a navegabilidade das grandes barcaças que devem seguir até o porto da Vila do Conde, em Barcarena. Na verdade a Hidrovia Araguaia Tocantins nasce em Peixe, no Tocantins e percorre 1.020 quilômetros.

“O pedral do “Lourenção” fica situado em Itupiranga e Nova Ipixuna e  para passar tem de haver algumas condicionantes, senão não tem hidrovia”, sentencia o deputado federal Wandenkolk Gonçalves a quem pretende levantar a bandeira dos pescadores no cenário político nacional.

“Esse rio e nossa rua, temos que começar refletir a respeito do assunto, pois as condicionantes devem ser aprovadas para que os pescadores possam ser beneficiados, e iremos nos pronunciar a respeito do assunto no Congresso”, comenta.


Lembrou que a quando da construção das Eclusas, obra que consumiu pelo menos um bilhão e seiscentos milhões de reais e que não está sendo usada, exatamente por falta do derrocamento, se fez uma coisa boa, tendo em vista que houve a migração de peixes para o “Lourenção” que funciona como berçário.

“O que pode acontecer agora, com a abertura da hidrovia e das eclusas, os peixes podem descer e os nossos pescadores vão viver do que, sendo que a grande maioria só sabe pescar”, acrescentou.

Igualmente contundente, o vereador Wagner de Godoi (PROS). Ele lembrou que a comunidade deve ficar alerta para não permitir, ou protestar em relação ao derrocamento do Lourenção. 

Lembrou, porém que não é contra o progresso, mas que a comunidade ribeirinha tem de estar inserida neste progresso, “não podemos ficar à margem deste progresso e este é o momento de sermos ouvidos, o que ainda não aconteceu”, salienta.

“Podem contar comigo nesta luta, pois não admitimos que as barcaças passem levando as nossas riquezas, sem deixar nada para a nossa comunidade”, garante.


Por seu turno o presidente da Colônia de Pescadores de Nova Ipixuna, Zacarias Rodrigues da Silva, o Da Silva a situação dos pescadores é delicada por conta da escassez do peixe, já que ano a ano essa quantidade diminui significativamente.

Ele não citou dados comparativos desta diminuição, mas devido ao conhecimento empírico da vivência com os pescadores disse ser capaz de afirma que todos os anos os cardumes estão cada vez mais escassos.

Assim uma das condicionantes da categoria para que possam permitir a passagem das barcaças é a implantação de projetos de psicultura em solo, tendo em vista que no Lago de Tucuruí, aconteceram várias experiências frustradas de criação de peixes em tanques redes.

Um dos problemas seria a baixa oxigenação, o que dificulta a criação destes peixes, daí a mudança da criação para o solo. Outras condicionantes dizem respeito à condição sócio econômica dos pescadores. “A hidrovia não deve acontecer, sem antes os pescadores sejam ouvidos”, garante.

Entre as condicionantes impostas pela categoria consta a qualificação profissional dos filhos dos pescadores por meio de faculdades, ou universidades, ou até mesmo uma pensão vitalícia para os pescadores que devem ficar sem a principal fonte de renda que é o pescado.

Outras audiências devem acontecer nos sete municípios da região do Lago, bem como em Marabá, São João, Palestina e Piçarra. Nestes municípios devem ser discutidos os passivos ambientais eventualmente provocados pela implantação da hidrovia, bem como as devidas compensações por conta do empreendimento.  


"Caroço" ficou quase todo quebrado



“Caroço” apanha na orla e acaba preso 



Edmilson Rodrigues dos Santos, o "Caroço” 33 anos, neste final de semana, achou de ‘bulinar’ na mulher de um desafeto dele, de prenome Francinaldo, acabou apanhando e preso.

O acusado estava na Orla do Tocantins quando Francinaldo passou com a esposa e o “Caroço” teria tocado nas partes íntimas da mulher. 

Tal atitude desencadeou a fúria do desafeto dele, o Francinaldo, que lhe desferiu vários golpes com pedaços de madeira, socos e pontapés.

Não bastasse o fato de o “Caroço” ter apanhado bastante do desafeto, restou pra ele uma  autuação em flagrante pelo fato dele ser foragido do Crama e para onde retornou. Já o agressor, deve responder a processo por lesão corporal leve em liberdade. 


Milton se escondia em Marabá, mas acabou preso



Foragido que matou vereador preso em Marabá 



Após intenso trabalho de investigação e diligências aos Estados do Maranhão e do Pará, Policiais Civis da Delegacia de Augustinópolis, comandados pelo Delegado Eduardo Morais Artiaga, deram cumprimento, na manhã deste sábado, 31 na cidade de Marabá/PA, ao mandado de prisão preventiva em desfavor de Milton de Assis Campos.

Ele é acusado, juntamente com Lindomar Feitosa Gomes, que já havia sido preso pela PC, na última quinta-feira, 29, de ter matado o ex-vereador de Augustinópolis, Francisco Martins de Almeida, o “Mazinho”, crime ocorrido no último dia 19 de maio, no assentamento PA Solidário, zona rural daquele município após um desentendimento banal entre os três.

De acordo com o Delegado Artiaga, vítima e acusados se desentenderam durante uma festa que estava sendo realizada no referido Assentamento. Após algum tempo, os dois homens foram até a residência da vítima onde ocorreu uma nova briga, momento em que Lindomar entregou uma faca a Milton que desferiu um único golpe em “Mazinho” que faleceu no local.

Após cometer o crime, Lindomar fugiu para Goiânia e Milton evadiu-se para Marabá onde estava escondido, desde então, na casa de parentes sendo capturado na manhã de hoje. 

No momento de sua prisão, o indivíduo já se preparava para novamente empreender fuga, desta vez com destino ao Estado do Piauí, uma vez que já havia tomado conhecimento da prisão do outro acusado pelo assassinato.

O homem foi recolhido ao Centro de Recuperação de Marabá (CRM) e deve ser recambiado para o município do extremo Norte do Estado, o mais brevemente possível, onde responderá pelo crime que lhe é imputado.

Na manhã desta segunda-feira, o delegado municipal Carlos Eduardo Matos Vieira comentou que o acusado lhe informou que o crime foi motivado por legítima defesa e que não teve a intenção de matar o “Mazinho”.

“Ele confessou, mas alegou que não teve a intenção de matar o Mazinho, tanto que desferiu um único golpe”, contou o delegado confirmando que, de fato, o acusado deve ser transferido para Augustinópolis, onde aconteceu o crime. 



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