Acusado de ter estuprado uma criança de onze anos, o
ex-cinegrafista e líder da doutrina espiritual Santo Daime em Marabá segue
preso por determinação do juiz titular da 2ª Vara Criminal de Marabá, Marcelo
Andrei Simão Santos.
Para quem não se lembra, Daniel Cavalcante foi preso no final
do ano passado, dia 29 de dezembro, por conta de ter estuprado uma criança de
onze anos de idade. O flagrante foi formatado pelo delegado plantonista William
Lopes Crispim.
O policial recebeu a denúncia do estupro na tarde de sexta-feira,
ocasião em que a mãe da criança relatou a agressão ocorrida na casa do pai do
acusado. Naquela ocasião, Daniel Cavalcante tocou as partes íntimas da jovem, bem
como mordeu os lábios dela.
Um laudo, assinado pelo médico legista Nagilson Amoury,
constatou as lesões sofridas pela jovem. A peça foi fundamental para que o juiz
mantivesse a prisão preventiva do acusado.
Além do laudo, o depoimento da jovem foi outro fator
preponderante para que ele continuasse segregado. No depoimento, a jovem conta
detalhes de como Daniel Cavalcante tocou nela.
A jovem narrou ainda que no ano de 2017, Daniel Cavalcante
cometeu outros três estupros. Por força do ECA e para preservar a adolescente,
detalhes destes atos bestiais são suprimidos, entretanto a jovem é bastante
clara e detalhista em relação às agressões.
E porque os estupros permaneceram ocultados durante todo esse
tempo? A reposta da jovem foi porque ela contou que foi ameaçada de morte por
parte do acusado, sendo que Daniel Cavalcante lhe disse que se contasse para alguém
ele mataria a mãe, pai e a jovem.
O caso em tela segue os mesmo roteiros de estuprados, que via
de regra, conquista a confiança da vítima, comete o ato bestial e depois ameaça
de morte as pessoas próximas.
A prisão de Daniel Cavalcante ganhou ampla repercussão em
Marabá. Ele, atualmente integrava a doutrina Santo Daime, inclusive era um dos
líderes.
Bastante conhecido na cidade, já que por décadas, trabalhou
como cinegrafista em várias emissoras locais. Filho de um líder religioso
também conhecido, sem sombra de dúvida o caso choca e causa revolta.
Nas redes sociais, há diversos comentários condenando o acusado. Ele segue preso em um
cela do Centro de Recuperação de Marabá, destinado única e exclusivamente
àqueles que cometem estupros, os chamados “Jacks”. Nunca é demais lembrar que
esse tipo de criminoso não tem vida fácil no cárcere, pois não são bem vistos
pelo restante da massa carcerária.
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