terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Polícia detona integrante do PCDM



A Polícia tem fortes indícios que levam a crer que o acusado de ser assaltante, Francivaldo Reis Portela, 20 anos, morto em troca de tiros com a Polícia Militar de Parauapebas, no início do mês, integrava a facção criminosa Primeiro Comando de Marabá (PCDM).

O acusado foi morto após cometer um latrocínio, cuja vítima foi o comerciante José Gilberto da Silva, 64 anos, assassinado pelo acusado quando tentava defender um filho dele.

Na verdade, o Francivaldo Portela, juntamente com outros comparsas, invadiram o comércio da vítima, situado avenida Inglaterra, bairro Novo Horizonte, onde pretendiam fazer um assalto.

O crime deu errado, graças um adolescente, filho do comerciante, que ao perceber o roubo, saiu em desabalada carreira para o meio da avenida, sendo que o assaltante, Francivaldo Portela correu para tentar impedir o jovem.

Neste momento, o comerciante saiu para defender o filho e se atracou com o assaltante. Houve luta corporal, sendo que Francivaldo conseguiu se desvencilhar do comerciante e atirou duas vezes na cabeça da vítima.

Após o assassinato e percebendo que o roubo não daria certo, o assaltante fugiu com outros comparsas em um Fiat Stilo, placa de São Paulo que teria sido roubado três dias antes do roubo.

Neste ínterim, segundo fontes confiáveis da Polícia, o assalto já havia sido denunciado à Polícia Militar que a esta altura já montava um cerco e uma perseguição aos acusados que culminou com uma troca de tiros e a morte do assaltante.

Em Marabá, fontes seguras da Polícia garantiram que o acusado, de fato integrava esta facção criminosa, o PCDM, que está em fase embrionária e tem como área de atuação o próprio município e Parauapebas.

Teria sido este mesmo acusado, que em outubro de 2010, tentou matar o sargento Gilson Bezerra, do Grupo Tático Operacional. O militar reagiu e atingiu o acusado, que foi apreendido e ficou pouco tempo internado no CIAM. O crime teria sido a mando de traficantes insatisfeitos com o trabalho do policial.

A investigação no caso do latrocínio em Parauapebas segue sob o comando do delegado Thiago Carneiro no sentido de tentar identificar outros acusados, que para o policial são especialistas em roubar comerciantes na região.

Soldado – Entre os crimes que a Polícia investiga para ver se há alguma ligação com os integrantes do PCDM consta a morte do soldado Wesley, assassinado na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2012.

Ele foi morto com vários tiros por duas pessoas que estavam numa moto prata, na Folha 12, Nova Marabá. A quando do crime, uma mulher estava acompanhada do militar, que inclusive chegou a gritar para os matadores que a vítima seria um militar, mas os apelos foram em vão.  

Outros – Fontes seguras confirmaram ainda que existe sim o PCDM e que dois assaltantes mortos em refrega com o GTO, no dia 21 de janeiro, na Folha 17, integravam esta facção criminosa.

Naquela ocasião, morreram os assaltantes: Magno Rodrigues Fernandes e Warlen Rodrigues da Silva, o “Nego Drama” e foram presos o ex-presidiário Cleovandir Rodrigues Pinto, 41, Fernando de Sousa Brito, 28 anos, foragido da Comarca de Dom Eliseu e Renan Araújo Nascimento, o Renanzinho 25, foragido do Crama.



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