quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Polícia detona assaltante em fuga

Vítima roubou uma farmácia na Folha 32 e tentou fugir atirando em mmilitares, mas levou a pior




Edinaldo Sousa - Um assaltante morto e outro preso. Este o saldo de uma refrega que aconteceu na tarde da última terça-feira em Marabá. O confronto aconteceu num terreno às proximidades da Transvila, estrada que dá acesso às Vilas Castelo Branco e Costa e Silva, do Exército Brasileiro, Nova Marabá.
O assaltante foi identificado por Manasses Santana da Silva 18 anos, que aparentemente morava na rua Mato Grosso, 75, bairro da Paz em Parauapebas, enquanto o acusado de ser assaltante preso foi Fábio Alves de Souza 32 anos, que disse morar na Folha 33, Quadra 15, Lote 16, Nova Marabá.
De acordo com o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, Raimundo Cardoso de Sousa Júnior Manasses da Silva integrou uma quadrilha de quatro assaltantes que naquela mesma tarde roubou uma farmácia na Folha 32, Nova Marabá.
Era por volta das 15h30 quando quatro pessoas chegaram nesta farmácia e realizaram o roubo. Pessoas ligadas à farmácia perceberam que estava acontecendo um assalto e denunciaram à Polícia Militar.
Estas mesmas pessoas efetuaram uma perseguição ao bando. Policiais militares da 27ª Zona de Policiamento Militar, comandados pelo sargento Wellington Ferreira Lopes, fizeram um cerco em diversas frentes, até que deram de frente com quatro suspeitos sob uma árvore.
“Eles estavam dividindo o roubo”, contou o sargento Wellington Lopes para em seguida dizer que os policiais militares efetuaram alguns disparos de alerta e deram voz de prisão aos acusados, porém os quatro fugiram se embrenhando numa invasão conhecida por “Cavalo morto”, atrás da Folha 26 e às proximidades da Transvila.
Neste momento, conta o militar, os policiais se dividiram e fizeram várias buscas, tanto na Fola 26, quanto na invasão “Cavalo Morto”. Parte dos assaltantes seguiu para uma área de pântano na invasão.
Neste ínterim o cerco estava se fechando. Os militares continuaram em busca dos assaltantes e “vararam” na Transvila e se depararam com quatro suspeitos.
Neste momento, conta o sargento Wellington Lopes, houve novos disparos de alerta, sendo que três assaltantes se embrenharam no mato, sendo que Manasses da Silva entrou num terreno que estava murado em três laterais e assim não teve como fugir.
Ainda de acordo com o militar, o assaltante portava uma pistola calibre 380, usada no assalto e tentou fugir abrindo fogo contra a guarnição, que por sua vez revidou vindo a efetuar alguns disparos na vítima.
Neste mesmo momento estava sendo preso o acusado de ser assaltante, Fábio de Souza estava sendo preso nos fundos da Folha 26, Nova Marabá. Ele nega que seja assaltante e que tinha ido até essa folha para fazer a mudança de uma pessoa que identificou pelo prenome Rafael.
Entretanto o sargento Wellington Lopes afirma categoricamente que avistou o acusado juntamente com outros três dividindo os produtos roubados da farmácia. “É mentira dele, não tem nada de mudança e esse Rafael não mora onde ele falou”, desmascarou.
O acusado ficou se de ser autuado por roubo qualificado, tendo em vista que foi reconhecido pelo militar.
A mulher dele, que não quis se identificar, comentou em frente à delegacia que um interlocutor ligava a todo instante para Fábio e o convidava a fazer uma parada. “Ele disse que saiu para fazer uma mudança”, comenta dizendo que tem cinco filhos menores para criar e está desempregada.



Assaltantes pretendiam roubar caixa eletrônico



A reportagem levantou que os quatro assaltantes pretendiam roubar um caixa eletrônico do Banco do Brasil, que fica localizado dentro dessa farmácia na Folha 32, Nova Marabá.
Como o plano não deu certo por conta de uma falha no sistema, optaram em roubar o caixa da farmácia e alguns clientes que estavam no prédio. Este ano é o quarto roubo que aconteceu nessa farmácia este ano.
Assim que realizaram o roubo os quatro assaltante fugiram em três motos e rumaram em direção à Folha 23, de onde migraram para a invasão do Cavalo Morto e posteriormente para a Folha 26, Nova Marabá.
Imagens – O circuito interno de televisão deve ajudar a Polícia a tentar identificar o restante do bando, segundo informou o coronel Cardoso.
“Vamos intensificar o nosso trabalho e sempre que os bandidos enfrentarem a Polícia vão levar a pior”, adianta o militar.
“Eles podem até roubar, mas cedo ou tarde vão ser apanhados, vamos continuar nas ruas por conta do aumento do fluxo de dinheiro em Marabá”, conclui. (E.S.)





Objetos apreendidos




Moto Fan, azul, placa JUV-3647
Moto 150, preta, placa JUY-5337
Moto Biz vermelha, placa NSH-2365
Pistola 380, com um carregador e oito projéteis

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ibama desmonta serrarias em terra indígena

O Ibama fechou e desmontou seis serrarias em Cumaru do Norte, Bannach e Pau D’Arco, no sul do Pará. A ação aconteceu durante a Operação Ocara, realizada em conjunto com a Polícia Federal e Fundação Nacional do Índio (Funai), entre os dias 22 e 28/11.
Instaladas no entorno da Terra Indígena Kayapó, as empresas madeireiras vinham funcionando irregularmente, sem a licença ambiental e a aprovação da Funai.
Todas ainda são acusadas de financiar a exploração ilegal de madeira dentro da área protegida. Além de multadas em R$540 mil, as serrarias tiveram apreendidos 1,3 mil m3 de madeira (cerca de 52 caminhões cheios), 65 motores elétricos, um caminhão, além de dezenas de equipamentos como destopadeiras, serras-fitas, serras-circulares e amoladores, entre outros.
Na terça-feira (23/11), a Operação Ocara (oca central de uma aldeia) chegou a Cumaru do Norte, onde se concentrou grande parte da ação. Além de Ibama, PF e Funai, havia no comboio cerca de 15 homens contratados para fazer o desmonte das serrarias ilegais.
Ao perceber o objetivo dos agentes federais, os madeireiros abandonaram boa parte das toras retiradas da terra indígena pelas ruas, lixões e fazendas do município, numa tentativa de dificultar a fiscalização. Os donos das serrarias também fugiram, deixando para trás seus negócios fechados.
Apesar da resistência, todas as serrarias denunciadas foram abertas e fiscalizadas. Durou cinco dias a operação de desmonte daquelas em que se confirmou o funcionamento clandestino.
A madeira apreendida nos pátios das empresas, as abandonadas pela cidade e o maquinário foram depositados aos cuidados das prefeituras de Cumaru do Norte e Redenção, até que sejam doados a obras sociais na região. Além das sanções do Ibama, os donos da serrarias vão responder criminalmente pelos ilícitos ambientais.
A Terra Indígena Kayapó foi alvo em outubro de outra grande operação envolvendo Ibama, Polícia Federal e Funai, a Operação Bateia.
Na ocasião, os agentes federais destruíram um garimpo ilegal de ouro e retiraram cerca de 300 pessoas da área protegida.