quinta-feira, 3 de julho de 2014

Assaltante argentino rouba em São Félix



Marcas de bala na fuselagem do avião ...  

... que teve de ser rebocado para o hangar

Avião deve ficar um bom tempo parado





A Divisão de Roubo a Banco desembarcou na manhã desta quarta-feira em São Félix do Xingu investiga para tentar identificar quem são os três assaltantes, que na manhã da última terça-feira (1º) de julho, roubaram uma aeronave que taxiava no aeroporto de São Félix do Xingu.

O bando atacou o avião, de onde roubaram, cerca de um milhão de reais. Pelo menos uma pista eles têm, um dos assaltantes tinha sotaque portenho e pode ser um argentino, que trata-se do assaltante de banco, Edigardo Esteban Villafane, argentino preso várias vezes, no Pará, Maranhão, Tocantins e Goiânia, onde cometeu roubos a banco nestes estados. Ele está sendo processado por tais crimes na Vara de Entorpecente e Combate às Organizações de Belém. 

A polícia ainda não confirmou se, de fato, este assaltante participou do roubo, mas seguranças que faziam a escolta do avião informaram ao delegado de São Félix do Xingu, Lenildo Mendes, que de fato, um dos acusados apresentava sotaque portenho.

Resta, contudo, à Polícia diligenciar para levantar, se de fato o acusado, tem ou não participação neste roubo, ou se outro assaltante se fez passar por Edigardo Villafane que está em liberdade.

O assalto aconteceu no final da manhã de terça-feira, ocasião em que os três assaltantes, fortemente armados, atacaram o avião. 

Quatro seguranças foram rendidos pelos assaltantes, que literalmente metralharam o avião. Os ladrões se esconderam numa mata que margeia a pista e quando o avião pousou aconteceu o roubo. 

O bando fugiu em um carro Palio, sentido à Vila Cruzeiro do Sul, município que faz fronteira com os municípios de Marabá, Itupiranga e São Félix do Xingu.

Investigação - A equipe que investiga o caso é liderada pelo delegado Evandro Araújo e contra com um contingente considerável de policiais de diversas especializadas, a DRCO, DRE, NIP e GPE.

Os policiais estão baseados em São Félix do Xingu e pretendem permanecer o tempo que for necessário até que consigam levantar maiores informações acerca das identificações dos acusados deste audacioso roubo.

Por telefone, André Araújo informou que todas as hipóteses devem ser levantadas em torno deste roubo.  “Não descartamos nada, desde ‘parada’ dada ou até mesmo a articulação dos bandidos”, comenta.



Assaltantes de banco presos no São Félix




A equipe da Polícia Civil, liderada pelos delegados Carlos Eduardo Vieira Matos e Ricardo Oliveira do Rosário, prendeu, na madrugada desta terça-feira, três acusados de integrar uma quadrilha especializada em roubar bancos na modalidade sapatinho.

O bando pretendia atacar o banco Banpará do município de Itupiranga, na manhã desta terça-feira, 1º de julho. O plano seria sequestrar a gerente daquela agência, Adriana Arrais, para em seguida, roubar o dinheiro daquela agência, como acontece nesse tipo de modalidade de crime.


Para tanto, eles locaram uma quitinete de onde montaram uma base para monitorar os passos da gerente do banco e onde usavam para esconder ferramentas a apetrechos usados nos roubos a banco.

Os assaltantes presos são: José Antonio Pires Barreto, o Gordo, Ismael Alves da Silva e Franciene Silva Sousa. O trio foi preso numa casa no bairro São Félix, em Marabá. 

Segundo o delegado Ricardo do Rosário já havia uma investigação em andamento desde a tentativa frustrada de um roubo na modalidade sapatinho em 17 de maio deste ano, ocasião em que pretendiam roubar o Banco do Brasil do bairro Amapá, em Marabá.

Desde aquela ocasião que os investigadores se desdobraram até que identificaram os acusados e finalmente, na madrugada de terça-feira deram um ‘bote certeiro’ no bando. 
Outros dois integrantes do bando foram identificados e podem ser presos a qualquer momento. Os três acusados presos ficaram de ser autuados por posse de munição, associação criminosa. 

Parte do bando é oriundo do Maranhão e fazem esse roteiro até Marabá onde atacam os bancos e retornam para aquele estado vizinho num círculo contínuo que foi quebrado pela Polícia. 




Juiz solta mãe desnaturada


Acusada saiu para se divertir, deixou crianças trancadas, casa pegou fogo e as crianças morreram carbonizadas. O caso aconteceu no final de semana em Marabá, na travessa Manoel Bandeira, bairro Laranjeiras.

As indefesas crianças, Neymar e Eloá Silva de Almeida, de dois e quatro anos, respectivamente, morreram juntas e carbonizadas. 

A mãe das crianças Jarana de Oliveira Silva foi presa, atuada por abandono de incapaz pelo juiz plantonista, Murilo Lemos Simão. O mesmo magistrado entendeu que a mulher poderia responder em liberdade e arbitrou uma fiança de cinco salários mínimos.

O caso ganhou uma ampla repercussão diante da mídia local e na opinião pública, contudo, no dia 1º de julho a mulher foi solta por ordem do juiz titular da 5ª Vara Penal, Marcelo Andrei Simão.

Em linhas gerais, este magistrado compreendeu que a acusada não dispõe do recurso necessário para pagar a fiança e a isentou de tal obrigação. 

Contudo, o magistrado deixou claro que a Jarana Silva deve cumprir algumas condicionantes, entre elas a obrigatoriedade de comparecimento mensal na Comarca de Marabá e caso não o faça, pode ter a prisão preventiva decretada.

Independentemente da decisão do magistrado, a opinião publica, praticamente condenou a dona de casa. Muitos moradores marabaenses entendem que Jarana Silva, em hipótese alguma deveria ter deixado as crianças sozinhas e trancadas.


Negligência, ou irresponsabilidade, o fato é que a dona de casa, caso seja inocentada pela Justiça, deve ser condenada pela consciência, pois deve carregar para o resto da vida, o peso de ter deixado os filhos sozinhos e acabaram morrendo de forma tão trágica.




Justiça demora e crime prescreve



Que a Justiça é lenta, todos sabem. Exemplo desta lentidão se deu no final da semana passada ocasião em dois acusados de homicídios iriam ser julgados, contudo foram beneficiados com a chamada prescrição. Um dos acusados, inclusive, o cabo Francisco Wilson de Sousa é falecido e o ex soldado da Polícia Militar Nilton Costa Alves.

Ambos teriam matado Aristeu Gomes da Cruz em assassinado no dia 14 de junho de 1991 após uma troca de tiros com os militares, que na verdade, tentavam revistar o acusado, que estaria portando uma arma de fogo dentro de uma bolsa.

O defensor público Alisson Costa e o advogado Odilon Viera Neto argumentaram que o crime havia prescrito e que transcorreu mais de doze anos entre o crime a sentença de pronúncia. 

O juiz Murilo Lemos Simão acatou os argumentos de ambos, o defensor e o advogado e baseou a sentença com base no artigo 109, inciso III, do Código Penal.

“Assim, supondo que os réus fossem, eventualmente, condenados pelos jurados, a pena base que poderia ser estabelecida não poderia ser superior a 8 anos de reclusão e diante da inexistência de circunstâncias agravantes ou causa de aumento de pena, a sanção em concreto não excederia, em hipótese alguma, àquele patamar inicial. Assim, tendo em vista a pena que, virtualmente, poderia ser aplicada no caso de condenação, chega-se à conclusão de que ocorreria, inevitavelmente, a prescrição da pretensão punitiva retroativa, nos termos do artigo 110, § 1°, do Código Penal”, alinhava o magistrado.

Outros – No próximo dia 4 de julho está previsto para acontecer o julgamento do acusado de ser homicida, Euclides Pereira Lima.

Ele teria matado com golpes de arma branca o braçal José Antônio da Silva Lima dentro de um bar, no dia 15 de abril de 2005, após uma discussão por motivo fútil.

Quando interrogado em juízo, o réu admitiu ter ingerido bebida alcoólica em um bar, mas alegou não se lembrar de nada do que aconteceu, razão pela qual não sabia dizer se era inocente, ou culpado do crime.

Já o acusado Magno Silva é julgado deve ser julgado no dia 14. Pesa contra ele a acusação de ter matado José Bezerra de Oliveira,  morto a tiros no dia 15 de julho de 2012. A vítima tinha 72 anos, retornava de um culto com a esposa, Raimunda de Nazaré Vieira da Silva, pela rua Bom Jesus, bairro Jardim União, quando foi alvejada com um tiro no abdômen.

Logo em seguida, a guarnição comanda pelo cabo Edson Rodrigues da Silva prendeu o acusado, que para se defender, alegou que o crime foi cometido por uma pessoa que ele identificou pela alcunha de Loirinho, mas de nada adiantou, pois Magno Silva acabou sendo indiciado e processado por homicídio simples previsto no artigo 121, §2º II do Código Penal Brasileiro.

À época ado crime, o acusado contou ao policial, que matou o idoso, porque este teria lhe batido com uma bengala, logo após um incidente, tendo o acusado batido no com uma bicicleta, sendo que Magno Silva teria pedido desculpas ao idoso, que não aceitou e teria desferido o golpe de bengala no acusado.

Uma coisa é certa, mesmo o acusado ter negado em juízo o crime, a viúva não titubeou em reconhecê-lo como sendo o homicida, tanto na delegacia quanto em juízo, e por fim Magno Silva deve de fato ser julgado por homicídio.

No dia 25 de julho é a vez do acusado Manoel Gonçalves Dias sentar no banco dos réus, enquanto que Márcio dos Santos Sousa deve ser julgado no dia 28 de julho.

Fechando a agenda dos julgamentos, dia 1º de agosto é a vez de sentar no banco dos réus o acusado Valdemar Macedo Mourão. Todos os júris devem ser presididos pelo juiz Murilo Lemos Simão. 


Casal de sequestradores preso


Lourival Cordeiro de Paula e a esposa, Wesleia de Sousa Carvalho foram presos nesta terça-feira (1º) em Eldorado do Carajás e Marabá. Ambos são acusados de orquestrar o sequestro de um sobrinho deles de apenas 7 anos, filho do irmão do Lourival, Genival Cordeiro de Paula, fato que aconteceu na última terça-feira (1º) em Eldorado.

Foi o pai da criança, Genival de Paula quem acusou o irmão de sequestrar o filho dele. Pelo resgate estava sendo cobrado R$ 90, um carro e uma moto, sendo que recentemente, Genival teria vendido uma terra em Eldorado, daí o suposto motivo para a tentativa de extorsão do irmão.

Este acusado foi preso na casa dele, ainda na terça-feira em Eldorado. A criança teria sido localizada em um posto de combustíveis em Marabá, onde outros dois comparsas teriam a abandona. A mulher dele, Wesleia Carvalho foi presa neste município. Ela também teria participação no sequestro.

O casal, segundo o delegado Timóteo Oliveira, foi conduzido para Marabá, tendo em vista que o delegado de Eldorado, Bruno Fernandes de Lima estava tirando plantão neste município.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia na terça-feira e, finalmente foi remetido ao delegado Timóteo Oliveira, que por sua vez, autuou marido e mulher por sequestro mediante extorsão. 

Para a Polícia, os acusados justificaram o sequestro como uma forma de se vingar do pai da criança, que teria estuprado a mulher do Lourival a Wesleia Carvalho, fato que aconteceu em Eldorado quando ela estava grávida da filha, como menos de um ano atualmente.

A alegação, contudo, em nada atenuou a situação dos acusados, que foram autuados em flagrante. O caso deve ser comunicado na Comarca de Curionópolis nesta quarta-feira, já que Eldorado compreende área de jurisdição.

Outra versão – Para a reportagem o acusado Lourival de Paula tratou de negar o sequestro e que não iria conversar nada a respeito do caso, pois já havia sido orientado por advogado.

Já a esposa dele, Wesleia Carvalho, mesmo se sentindo constrangida aceitou conversar e disse que fora estuprada pelo cunhado, o pai da criança, o Genival Cordeiro.

Ela confirmou que o marido sequestrou a criança como forma de se vingar do irmão. A respeito do estupro, ela contou que tal episódio aconteceu quando ela estava grávida de apenas um mês de uma filha menor.

A criança tem pouco menos de um ano e durante todo esse tempo, ainda segundo Wesleia Carvalho, estava sendo ameaçada de morte pelo cunhado, caso ela contasse o estupro. 

Contudo a mulher contou que no final de semana, depois de muita pressão do cunhado, optou em contar ao marido que tinha sido vítima de estupro.

Desta forma, acredita, o marido sequestrou a criança numa forma de se vingar, no que ela nega frontalmente que tenha participado de tal crime e que não concordou com a atitude do marido. 

Por fim, disse que não contou o estupro às autoridades de Eldorado do Carajás, por temer pela vida e da filha e que agora se vê presa em um crime que eventualmente não cometeu e que não teve nenhuma participação.

Alegações à parte, os dois acusados foram autuados por extorsão mediante sequestro e ele, Lourival de Paula deve ser encaminhado para uma cela do Centro de Recuperação de Marabá, enquanto a mulher deve ser encaminhada à ala feminina do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama). 



quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mãe sai para se divertir e crianças morrem carbonizadas


Casa foi totalmente consumida pelas chamas
Mãe desnaturada saiu para se divertir e deixou ...

... E deixou as indefesas crianças trancadas




Anderson Damasceno e Edinaldo Sousa



Ainda é grande a repercussão em torno de uma tragédia que aconteceu em Marabá no último final de semana, ocasião em que duas crianças,  Neymar e Eloá Silva de Almeida, de dois e quatro anos, respectivamente, morreram juntas e carbonizadas num humilde casebre de madeira.

O sinistro aconteceu num humilde casebre de madeira, na travessa Manoel Bandeira, bairro Laranjeira, onde moravam. Era por volta das 22 horas do último sábado, quando o Corpo de Bombeiros de Marabá foi acionado para atender a uma ocorrência de incêndio. A guarnição comandada pelo sub tenente Hildebrando chegou até a casa de constatou que 70% do imóvel já havia sido queimado.

Cerca de vinte 20 minutos após a chegada dos bombeiros, uma dona de casa, Jarana de Oliveira Silva chegou até o local do incêndio e se identificou como sendo a dona da casa e que dentro do imóvel havia duas crianças. Ela havia saído de casa para se divertir em um clube e deixou as crianças trancadas.

No palco do sinistro, houve uma grande aglomeração de curiosos, e muitos falavam até em ‘linchar’ a dona de casa. Policiais militares que atenderam a ocorrência prenderam Jarana Silva e ela foi conduzida até a Seccional Urbana da Cidade Nova.

Por sua vez, o delegado Carlos Eduardo Vieira Matos, confirmou que as duas crianças, de fato estavam trancadas na casa e, por este motivo, morreram carbonizadas. A mulher foi presa e autuado por abandono de incapaz, permaneceu no cárcere até o dia 1o de julho, ocasião em que o juiz Marcelo Andrei Simão Santos a liberou para que ela responda ao crime em liberdade.


Monturo - As causas do incêndio ainda não estão devidamente esclarecidas, contudo, preliminarmente, o sub-tenente  Hildebrando informou que o fogo começou num “monturo”, em um terreno baldio no fundo da casa e veio se propagando até atingir a casa de madeira.

“Nós combatemos o incêndio e fomos atrás das crianças, mão os dois foram carbonizados, infelizmente, não deu pra salvá-las”, afirma o militar informando ainda que as chamas estavam muito altas o que dificultou o acesso. 

As chamas foram debeladas em cerca de minutos e somente depois os militares constaram o óbvio, as crianças haviam sido carbonizadas.


Outras – Além destas duas crianças, o IML de Marabá necropsiou outros cinco corpos no final de semana. Entre eles, o de Domingos Euzébio Campos 72 anos, vítima de suicídio em Itupiranga.

De causa indeterminada, morreu em Marabá, a dona de casa Maria Lucimar de Morais Silva, 37 anos.

No município de Piçarra, de provável causa natural, morreu Ananias de Almeida Carvalho, 34 anos. Em Jacundá, morreu por arma de fogo, Alexander de Sousa Serafim, enquanto que Francisco Gomes de Sousa 23 anos pode ter cometido suicídio, em Marabá. 



terça-feira, 1 de julho de 2014

Parceria que dá frutos


Garotos do São Miguel jogam bola na rua



Cerca de R$ 30 milhões serão investidos na urbanização de áreas vizinhas à ferrovia



Vale e Prefeitura Municipal de Marabá celebram nesta quarta-feira (2), às 9 horas, no hotel Goldenville, convênio para execução de obras de infraestrutura urbana em cinco bairros do município. 

Estão previstas medidas como urbanização de ruas e construção de travessias para as comunidades residentes às proximidades da Estrada de Ferro Carajás (EFC). 

Cerca de R$ 30 milhões serão repassados pela Vale à Prefeitura, que ficará responsável pela implantação das melhorias. As ações de urbanização serão realizadas em áreas vizinhas à ferrovia  e a expectativa é que sejam  concluídas em até  36 meses, prazo de vigência do convênio.

Os recursos fazem parte dos investimentos sociais da mineradora, por meio do projeto de expansão da Estrada de Ferro Carajás, e buscam aumentar a segurança para as comunidades e promover a melhoria da qualidade de vida para as famílias da região. As intervenções serão feitas em pontos da via férrea onde foi identificado grande fluxo de pedestres e veículos.