quarta-feira, 22 de junho de 2016

Operação asfixia: Empresário foragido se diz ameaçado de morte

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A morte ronda cabeça de empresário






Os dois principais empresários alvos da operação Asfixia, deflagrada este mês pela Polícia Federal, Josimar Enéas da Costa, o “Eletro”, de Marabá e Celso Pinheiro Viana, de Xinguara, se ameaçaram de morte por conta de uma disputa por território na venda de gases medicinais para Prefeituras da região, cuja venda esconde um esquema milionário de desvio de recursos públicos.

Os dois foram denunciados à Justiça Federal de Marabá como os mentores deste esquema onde fraudavam licitações nos municípios de Marabá, Parauapebas e Xinguara. A investigação da PF detectou que os dois, nos últimos três anos, faturaram cerca de R$ 30 milhões de forma ilícita. Após mais de um ano e investigação da PF conseguiu levantar fortes indícios da participação deles neste esquema, bem como identificar que os dois principais acusados estariam se ameaçando mutuamente de morte.

Os dois empresários constam como foragidos já que há mandados de prisão preventivas decretados na Justiça Federal de Marabá por suposta participação deles neste esquema fraudulento. A operação “Asfixia” foi deflagrada no dia 14 de junho, em Xinguara, Marabá, Parauapebas e Belém. 

Naquela ocasião a Polícia Federal prendeu três empresários, Jairan Alves, Claudio Cabral e Cleiton Souza da Silva, além de arrestar bens patrimoniais que perfazem pelo menos R$ 10 milhões, além de outras três pessoas, presas temporariamente e que supostamente tiveram participação no esquema. (Ver Box).
  
Foi durante as investigações da Polícia Federal que já duram pelo menos um ano, os agentes detectaram que os dois principais empresários se desentenderam, sendo que o empresário 
Celso Pinheiro comentou, recentemente, na rede social Whats app, que se sente mais confortável em saber que está sendo procurado pela PF do que caçado por pistoleiros supostamente contratados pelo Eletro para lhe matar.

Ele deixa claro, neste diálogo que postou na rede social, que o “Eletro” pretende mandar lhe matar para tirar do ramo de revenda de gases medicinais, cuja área ele já atua há um bom tempo.

“Em breve os senhores vão tomar conhecimento de que o empresário Celso Pinheiro não tem nada a ver com nenhum esquema, tampouco montei consórcio com o meu pior inimigo que me quer tirar do ramo, quer mandar me matar, provarei que não tenho nada a ver com isso”, resumiu.

Celso Pinheiro comentou que pensou em comprar um carro blindado, mas segundo ele, a crise também lhe atingiu, entretanto trocava de carro constante para tentar evitar uma eventual embosca. 

“O pessoal não acredita, mas a situação não está fácil, senão comprava um carro blindado para tentar me livrar dos pistoleiros, que ele (Josimar Enéas) contratou para mandar me matar e tomar o meu lugar no fornecimento de gases”, garante.

Independentemente das alegações do empresário, tanto ele, quanto o Eletro seguem foragidos já que ainda constam mandados de prisão decretados pelo juiz titular da 2ª Vara Federal de Marabá, Heitor Moura Gomes.

Segundo a investigação da PF, os dois empresários são responsáveis em desviar recursos da ordem de 30 milhões, nos últimos três anos com o fornecimento de gases medicinais para as prefeituras da região. A investigação segue no sentido de tentar identificar, de fato qual a participação de cada um neste suposto esquema e quais os tentáculos deste articulado grupo criminoso.

Evidentemente, por se tratar de dois foragidos a reportagem não pode conversar com ambos, já que desconfiam estarem sendo monitorados, mas tivemos acesso aos dois diálogos postados por Celso Pinheiro na rede social whats app.

A menos que consigam reverter a decisão judicial do magistrado, os dois seguem foragidos e podem ser presos a qualquer momento pela Polícia Federal, já que estão sendo monitorados, segundo garantiu uma fonte fidedigna.



Asfixia deve levar mais gente pra cadeia



Ainda neste primeiro semestre deste ano a Polícia Federal deve dar continuidade à segunda fase da operação Asfixia que investiga um suposto esquema de fraude em licitação de Prefeituras da região.

Evidentemente que mais pessoas podem ser presas, entre funcionários de setores de licitação, bem como assessores e até mesmo políticos. A Polícia Federal não comenta quem seriam os novos, contudo, não descarta as novas prisões.


Na primeira fase desta operação, a PF cumpriu 51 mandados em Marabá, Xinguara, Belém e Parauapebas. Destes, cinco foram de prisões preventivas, que resultaram nas prisões de três empresários, sendo que os empresários Celso Pinheiro e Josimar da Costa, o “Eletro” estão foragidos.

Outras três prisões temporárias foram cumpridas, entre elas a prisão do advogado Wesley Rodrigues Costa Barreto, sendo que este último permaneceu preso até o último domingo (19) em Marabá, Elaine Maria Mendes, funcionária de Celso Pinheiro e o funcionário da Prefeitura de Parauapebas Adeildo Santos de Azevedo, este seria uma espécie de aliado do empresário Eletro e facilitava o acesso às licitações naquela Prefeitura. 


À quando da deflagração da operação “Asfixia” o delegado Ricardo Viana comentou que os acusados orquestraram um esquema onde direcionavam os certames licitatórios através da criação de exigências que só algumas empresas do grupo deles tinham e, dessa forma, venciam essas licitações.

Após esta primeira fase a empresa vencedora subcontratava as outras empresas que haviam participado da licitação e desta forma os contratos eram onerados em pelo menos 30%, sendo que o excedente era rateado entre os empresários. Ao final cada uma delas recebia uma fatia do ‘bolo’, sendo que nem sempre os gases eram oferecidos em sua totalidade às prefeituras.

Empresas – As empresas investigadas neste esquema são: WJE da Costa e Cia LTDA, Fredson da Silva Santos Eirelli-EPP, cujo nome fantasia é Oxicar, Oxigênio do Pará LTDA (Oxipar), cujo sócio principal é Claudio Cabral de Oliveira, que por sua vez é um dos representantes do empresário Celso Pinheiro, Gás Alves e Severo LTDA EPP e SSD empreendimentos, cujo dono é Cleiton Souza da Silva.

Em Marabá, segundo o que foi investigado pela Polícia Federal, a Oxipar venceu uma licitação contra a Gasnobre Indústria e Comércio de Gases LTDA, entretanto rateou pelo menos R$ 8,5 milhão com outras empresas que também concorreram no mesmo certame. 

Tais repasses, ainda de acordo com o que foi levantado pela Polícia Federal se deram por meio de “laranjas”, entre eles, Claudio Cabral que seria um preposto do empresário Celso Pinheiro.


Crise bem longe de falsos empresários



O grupo de empresários acusado de desviar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), já que os gases medicinais são pagos com esta rubrica, leva uma vida de rei, numa clara demonstração de que a dita crise financeira nãos lhes atingiu.

A Polícia Federal conseguiu arrestar uma infinidade de bens, joias e dinheiro em moeda estrangeira, sendo dólar e euro. Algo em torno de R$ 50 mil foram apreendidos na casa do empresário Celso Pinheiro, que de tão rico, emprestava dinheiro a juros para terceiros. Ao todo, a PF confiscou do empresário, próximo de R$ 1,5 milhão entre dinheiro, joias e cheques pré-datados. 

Lista – A lista é grande de bens aprendidos, entre eles, uma lancha que pertence ao empresário Claudio Cabral, estimada em pelo menos R$ 700 mil.

Outra lancha de menor porte, pertencente ao empresário Eletro, além de três aviões, três helicópteros, duas motos de R$ 60 mil cada, dois carros camaros, estimados em pelo menos R$ 120 mil cada.
Além de um Jeep Cherokee, sendo que novo, o valor mínimo de mercado é na ordem de R$ 160 mil, um Jet ski, entre outros objetos que perfazem um valor aproximado de R$ 10 milhões.

Ao final deste processo, conforme informou o delegado Ricardo Viana, ainda por conta da operação asfixia, se ficar comprovado que o grupo amealhou os bens de forma ilegal, devem ser leiloados e o recurso destinado à União.

Por fim o policial deixou claro que a Polícia Federal não trabalhar com paixões políticas, tampouco levanta a bandeira de grupos, mas se da sociedade e o combate à corrupção segue como sendo meta numero zero na ordem de prioridades.

Justificou também que a apreensão dos bens dos acusados é medida premente, uma vez que para ele, não tinha sentido algum envidar um grande esforço na investigação e ao final não causar um prejuízo financeiro, pelo menos por enquanto aos acusados envolvidos no suposto esquema fraudulento.

“Esperamos provar a participação de cada um deles no esquema e apreender mais bens para que possam devolver à sociedade o dinheiro desviado covardemente da saúde”, conclui. (E.S.)

Operação asfixia: Empresário foragido se diz ameaçado de morte





Os dois principais empresários alvos da operação Asfixia, deflagrada este mês pela Polícia Federal, Josimar Enéas da Costa, o “Eletro”, de Marabá e Celso Pinheiro, de Xinguara, se ameaçaram de morte por conta de uma disputa por território na venda de gases medicinais para Prefeituras da região, cuja venda esconde um esquema milionário de desvio de recursos públicos.

Os dois foram denunciados à Justiça Federal de Marabá como os mentores deste esquema onde fraudavam licitações nos municípios de Marabá, Parauapebas e Xinguara. A investigação da PF detectou que os dois, nos últimos três anos, faturaram cerca de R$ 30 milhões de forma ilícita. Após mais de um ano e investigação da PF conseguiu levantar fortes indícios da participação deles neste esquema, bem como identificar que os dois principais acusados estariam se ameaçando mutuamente de morte.

Os dois empresários constam como foragidos já que há mandados de prisão preventivas decretados na Justiça Federal de Marabá por suposta participação deles neste esquema fraudulento. A operação “Asfixia” foi deflagrada no dia 14 de junho, em Xinguara, Marabá, Parauapebas e Belém. 

Naquela ocasião a Polícia Federal prendeu três empresários, Jairan Alves, Claudio Cabral e Cleiton Souza da Silva, além de arrestar bens patrimoniais que perfazem pelo menos R$ 10 milhões, além de outras três pessoas, presas temporariamente e que supostamente tiveram participação no esquema. (Ver Box).
  
Foi durante as investigações da Polícia Federal que já duram pelo menos um ano, os agentes detectaram que os dois principais empresários se desentenderam, sendo que o empresário 
Celso Pinheiro comentou, recentemente, na rede social Whats app, que se sente mais confortável em saber que está sendo procurado pela PF do que caçado por pistoleiros supostamente contratados pelo Eletro para lhe matar.

Ele deixa claro, neste diálogo que postou na rede social, que o “Eletro” pretende mandar lhe matar para tirar do ramo de revenda de gases medicinais, cuja área ele já atua há um bom tempo.

“Em breve os senhores vão tomar conhecimento de que o empresário Celso Pinheiro não tem nada a ver com nenhum esquema, tampouco montei consórcio com o meu pior inimigo que me quer tirar do ramo, quer mandar me matar, provarei que não tenho nada a ver com isso”, resumiu.

Celso Pinheiro comentou que pensou em comprar um carro blindado, mas segundo ele, a crise também lhe atingiu, entretanto trocava de carro constante para tentar evitar uma eventual embosca. 

“O pessoal não acredita, mas a situação não está fácil, senão comprava um carro blindado para tentar me livrar dos pistoleiros, que ele (Josimar Enéas) contratou para mandar me matar e tomar o meu lugar no fornecimento de gases”, garante.

Independentemente das alegações do empresário, tanto ele, quanto o Eletro seguem foragidos já que ainda constam mandados de prisão decretados pelo juiz titular da 2ª Vara Federal de Marabá, Heitor Moura Gomes.

Segundo a investigação da PF, os dois empresários são responsáveis em desviar recursos da ordem de 30 milhões, nos últimos três anos com o fornecimento de gases medicinais para as prefeituras da região. A investigação segue no sentido de tentar identificar, de fato qual a participação de cada um neste suposto esquema e quais os tentáculos deste articulado grupo criminoso.

Evidentemente, por se tratar de dois foragidos a reportagem não pode conversar com ambos, já que desconfiam estarem sendo monitorados, mas tivemos acesso aos dois diálogos postados por Celso Pinheiro na rede social whats app.

A menos que consigam reverter a decisão judicial do magistrado, os dois seguem foragidos e podem ser presos a qualquer momento pela Polícia Federal, já que estão sendo monitorados, segundo garantiu uma fonte fidedigna.



Asfixia deve levar mais gente pra cadeia



Ainda neste primeiro semestre deste ano a Polícia Federal deve dar continuidade à segunda fase da operação Asfixia que investiga um suposto esquema de fraude em licitação de Prefeituras da região.

Evidentemente que mais pessoas podem ser presas, entre funcionários de setores de licitação, bem como assessores e até mesmo políticos. A Polícia Federal não comenta quem seriam os novos, contudo, não descarta as novas prisões.


Na primeira fase desta operação, a PF cumpriu 51 mandados em Marabá, Xinguara, Belém e Parauapebas. Destes, cinco foram de prisões preventivas, que resultaram nas prisões de três empresários, sendo que os empresários Celso Pinheiro e Josimar da Costa, o “Eletro” estão foragidos.

Outras três prisões temporárias foram cumpridas, entre elas a prisão do advogado Wesley Rodrigues Costa Barreto, sendo que este último permaneceu preso até o último domingo (19) em Marabá, Elaine Maria Mendes, funcionária de Celso Pinheiro e o funcionário da Prefeitura de Parauapebas Adeildo Santos de Azevedo, este seria uma espécie de aliado do empresário Eletro e facilitava o acesso às licitações naquela Prefeitura. 


À quando da deflagração da operação “Asfixia” o delegado Ricardo Viana comentou que os acusados orquestraram um esquema onde direcionavam os certames licitatórios através da criação de exigências que só algumas empresas do grupo deles tinham e, dessa forma, venciam essas licitações.

Após esta primeira fase a empresa vencedora subcontratava as outras empresas que haviam participado da licitação e desta forma os contratos eram onerados em pelo menos 30%, sendo que o excedente era rateado entre os empresários. Ao final cada uma delas recebia uma fatia do ‘bolo’, sendo que nem sempre os gases eram oferecidos em sua totalidade às prefeituras.

Empresas – As empresas investigadas neste esquema são: WJE da Costa e Cia LTDA, Fredson da Silva Santos Eirelli-EPP, cujo nome fantasia é Oxicar, Oxigênio do Pará LTDA (Oxipar), cujo sócio principal é Claudio Cabral de Oliveira, que por sua vez é um dos representantes do empresário Celso Pinheiro, Gás Alves e Severo LTDA EPP e SSD empreendimentos, cujo dono é Cleiton Souza da Silva.

Em Marabá, segundo o que foi investigado pela Polícia Federal, a Oxipar venceu uma licitação contra a Gasnobre Indústria e Comércio de Gases LTDA, entretanto rateou pelo menos R$ 8,5 milhão com outras empresas que também concorreram no mesmo certame. 

Tais repasses, ainda de acordo com o que foi levantado pela Polícia Federal se deram por meio de “laranjas”, entre eles, Claudio Cabral que seria um preposto do empresário Celso Pinheiro.


Crise bem longe de falsos empresários



O grupo de empresários acusado de desviar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), já que os gases medicinais são pagos com esta rubrica, leva uma vida de rei, numa clara demonstração de que a dita crise financeira nãos lhes atingiu.

A Polícia Federal conseguiu arrestar uma infinidade de bens, joias e dinheiro em moeda estrangeira, sendo dólar e euro. Algo em torno de R$ 50 mil foram apreendidos na casa do empresário Celso Pinheiro, que de tão rico, emprestava dinheiro a juros para terceiros. Ao todo, a PF confiscou do empresário, próximo de R$ 1,5 milhão entre dinheiro, joias e cheques pré-datados. 

Lista – A lista é grande de bens aprendidos, entre eles, uma lancha que pertence ao empresário Claudio Cabral, estimada em pelo menos R$ 700 mil.

Outra lancha de menor porte, pertencente ao empresário Eletro, além de três aviões, três helicópteros, duas motos de R$ 60 mil cada, dois carros camaros, estimados em pelo menos R$ 120 mil cada.
Além de um Jeep Cherokee, sendo que novo, o valor mínimo de mercado é na ordem de R$ 160 mil, um Jet ski, entre outros objetos que perfazem um valor aproximado de R$ 10 milhões.

Ao final deste processo, conforme informou o delegado Ricardo Viana, ainda por conta da operação asfixia, se ficar comprovado que o grupo amealhou os bens de forma ilegal, devem ser leiloados e o recurso destinado à União.

Por fim o policial deixou claro que a Polícia Federal não trabalhar com paixões políticas, tampouco levanta a bandeira de grupos, mas se da sociedade e o combate à corrupção segue como sendo meta numero zero na ordem de prioridades.

Justificou também que a apreensão dos bens dos acusados é medida premente, uma vez que para ele, não tinha sentido algum envidar um grande esforço na investigação e ao final não causar um prejuízo financeiro, pelo menos por enquanto aos acusados envolvidos no suposto esquema fraudulento.

“Esperamos provar a participação de cada um deles no esquema e apreender mais bens para que possam devolver à sociedade o dinheiro desviado covardemente da saúde”, conclui. (E.S.)