quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PF dá batida na cracolândia, mas não encontra droga

Edinaldo Sousa - Agentes da Polícia Federal comandados pelos delegados Antonio Carlos Beaubrun Júnior e Robert Nunes e policiais militares e pelo major Denner Eudes Favacho da Rocha, chegaram de madrugada na Rua das Cacimbas, bairro Amapá.
Os policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Celso Quim Filho, substituto da 5ª Vara Penal, nas casas de Doriel, Dila, Jhony e Cláudio Pit Bul, que são investigados por tráfico de drogas naquela área.
Nas três casas revistadas os policiais não conseguiram localizar a droga, porém havia diversos papelotes espalhados na rua. Moradores denunciaram recentemente na Imprensa marabaense que a rua estava sendo transformada numa Cracolândia, porém ontem não houve sequer uma ligação ao sistema CIOP, para denunciar em quais casas a droga estaria, diferentemente do que acontece em Belém, quando a polícia entra em um bairro há a colaboração dos moradores.
O medo talvez seja o maior causador dessa situação. O delegado Beaubrun Júnior também lamentou tal situação, mas deixou claro que o trabalho policial não pára. “Pelo menos serviu para dar um choque de autoridade”, justificou.
Na casa de Claudio Pit Bul, o policial disse que localizou cerca de R$ 1.600,00, porém o dinheiro não foi apreendido e nem o acusado preso, tendo em vista que não foi possível estabelecer se o dinheiro é de origem do tráfico.
“O nosso trabalho é assim mesmo, um dia se ganha e outro perde, mas continuamos firmes no combate ao tráfico”, acentua.
Evidentemente que o policial não informou de que maneira pretende trabalhar nesse combate ao tráfico. Após a saída dos policiais, diversos comentários surgiram na rua.
Um deles apontava para a hipótese de ter havido vazamento de informação a respeito da atuação dos traficantes pelos próprios usuários de droga.
Os policiais fecharam a Rua das Cacimbas. Todos que saíam eram revistados e até por volta das 7h da manhã ninguém entrava na rua.
Até mesmo o padre Mário Maestri, que coordena a Chácara Emaús, teve de contornar a rua para ter acesso ao prédio que fica no final da Rua das Cacimbas.
Independentemente do resultado dessa operação, diversos moradores daquela rua elogiaram a presença dos federais. “Agora vai, vão prender esse bando de ladrão”, comentou uma dona de casa.
Outro morador da rua comentou, porém, que assim que os federais e militares saíssem da rua, o tráfico voltaria a correr frouxo. “Aqui não tem jeito, só se prender todos eles”, acrescentou.
A situação é tão grave nesta rua, que recentemente houve um arrombamento a uma escola de música e diversos objetos foram furtados.
Uma viatura da Polícia Militar foi mandada para aquela rua e só saiu de lá quando os objetos foram devolvidos à escola.
Fonte segura informou que um acusado de tráfico teria interferido e mandado o arrombador devolver os objetos, revelando assim o nível de influência e organização do crime naquela área de Marabá.


Dupla rouba, mas polícia recupera moto



A dupla de roubo a motos volta a atacar em Marabá. Na tarde de ontem (8), dois assaltantes roubaram uma moto que pertence a um supermercado no Bairro das Laranjeiras. O assalto aconteceu na Rua Curitiba, Bairro Belo Horizonte.
Era por volta das 16h30 quando o entregador de mercadorias, Diwilys Lima dos Santos, de 22 anos, foi abordado pelos dois ladrões. Ambos circulavam numa bicicleta e se aproximaram dele, pois estava com a moto parada.
A vítima conta que um dos assaltantes saltou da bicicleta e apontou uma arma de fogo e ordenou que saísse de cima da moto senão atiraria nele. Os ladrões fugiram na motocicleta deixando para ele a bicicleta.
Recuperada – Neste caso, porém, houve final foi feliz. Policiais militares da 26ª Zona de Policiamento, sob o comando do major Denner Eudes Favacho da Rocha fizeram o cerco e conseguiram perseguir os dois assaltantes e recuperaram a moto.
Os acusados se aproveitaram o engarrafamento que se forma por conta do desvio da Transamazônica e adentraram a Folha 33, Nova Marabá, onde abandonaram o veículo.
Nesse mesmo momento, representante do supermercado estava registrando ocorrência policial do roubo da moto. Ao final, a delegada Bruna Paolucci fez um auto de entrega e devolveu a moto ao supermercado.
Mas nem sempre a história termina dessa maneira. Pelo menos uma moto é roubada por dia em Marabá, ao passo que nem sempre a Polícia consegue descobrir quem são os ladrões e qual a destinação desses veículos, restando à população o simples registro de ocorrência.
Para dificultar ainda mais a vida do cidadão quando um veículo é roubado, demora pelo menos um mês para que conste no sistema nacional de veículo roubado, permitindo assim que a moto seja “desmanchada” rapidamente, tendo em vista que geralmente os ladrões levam consigo os documentos dos veículos.
No caso de ontem, os assaltantes não só ficaram sem a moto, como também sem a bicicleta que estavam tendo em vista que foi abandonada na Rua Curitiba, o que deve dificultar a vida deles um pouco, pois pelo menos por enquanto não têm como se deslocar.
Nesse caso revelou o que se chama de princípio de “vitimologia”, ou seja, a pessoa dá causa para que o crime aconteça. Os dois assaltantes aproveitaram que o entregador estava em cima da moto e com a chave na ignição e roubaram a moto. (E.S.)


Artesão preso acusado de furtar bicicleta



Entre os poucos flagrantes registrados nas últimas 24 horas nas delegacias de Marabá consta a prisão do artesão Jurandir Conceição Rodrigues, de 38 anos, morador do Bairro São Miguel da Conquista.
De acordo com o delegado Victor Costa Lima Leal, o acusado furtou uma bicicleta no final da Avenida Sérvulo Brito, Cidade Nova, e acabou sendo preso pela Polícia Militar.
Por conta desse crime, ele foi autuado por furto simples. Para a Imprensa, Jurandir Rodrigues disse que conhecia o dono da “magrela” e que apenas pegou empresta.
Inclusive, disse que a bicicleta estava com a bacia quebrada e que mandou consertar, pois precisava ir até a Marabá Pioneira para comprar matéria-prima para confeccionar artesanato.
Admitiu, contudo, ser usuário de drogas, mas negou veementemente que tinha a intenção de vender a bicicleta para comprar entorpecente. “Se tivesse a intenção de vender a bicicleta, não ia mandar consertar”, justificou.
A situação do acusado se agrava ainda mais pelo fato de ele ser portador de tuberculose, sendo que nas cadeias não há espaço reservado para esse tipo de paciente, o que deve pesar a favor do acusado quando for ouvido em juízo. (E.S.)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Morte do ex-bancário pode estar ligada à máfia do Pronaf

Caso Márcio Aranha


Corpo tem 99% de chance de ser do desaparecido


Edinaldo Sousa




Restos mortais encontrados no mês de agosto e sepultados no município de Novo Repartimento, sudeste do Pará, podem pertencer ao executivo Márcio Venício Aranha.
A suspeita das autoridades aumenta tendo em vista que um exame de DNA entregue recentemente ao delegado Renato Lopes Tarallo apontou como positivo quando comparado com sangue e mucosa oral de dois filhos menores do executivo.
Márcio Aranha desapareceu no dia 27 de julho deste ano. Ele trafegava numa camionete dele, de Itupiranga em direção a Marabá, segundo informou uma conhecida dele para a polícia.
A Polícia Federal investigava se o desaparecido tinha, ou não envolvimento com a máfia do Pronaf em Itupiranga. Ele pode ter sido morto por conta dessas ligações perigosas. A investigação corre em sigilo.
No âmbito da Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo delegado Renato Tarallo. Ele disse que não poderia comentar nada a respeito do caso.
Fonte segura, porém, adiantou que o delegado deve requerer a exumação dos restos mortais a fim de tentar descobrir o que de fato aconteceu com o executivo.



Mulher morre quase 10 meses depois de atentado



Entre os 10 corpos que foram necropsiados neste final de semana no IML de Marabá consta o da dona de casa Maria Raimunda Cristina Dourado, de 61 anos. Ela faleceu no sábado, na casa dela, na Avenida Boa Esperança, 479, Bairro das Laranjeiras.
Para quem não se lembra, a vítima, até então, sobrevivia a um espancamento que sofreu no dia 14 de fevereiro do ano passado, ocasião em que retornava de uma festa no bairro Laranjeiras, distante poucos metros da casa dela.
Naquele fatídico dia, faleceu a amiga e vizinha Raimunda Cardoso de Miranda, com a qual tinha ido para esse clube e retornava de madrugada, quase o dia amanhecendo para a casa de ambas, que ficam localizadas na Avenida Boa Esperança.
O lavador de carros Michael de Sousa Pinto, 19 anos, réu confesso de ter matado a Raimunda de Miranda, na época, disse ter sido induzido por uma voz que lhe dizia para matar as duas mulheres.
A quando da prisão dele, no mesmo dia em que matou Raimunda de Miranda, contou que estava no clube e que a vítima lhe chamou de ladrão, motivo pelo qual ficou com raiva e seguiu ambas até desferir os golpes nas cabeças das duas mulheres.
Sem o menor constrangimento, o acusado contou para a imprensa local que efetuou o primeiro golpe em Raimunda de Miranda a quem chamava de loira e posteriormente em Maria Dourado.
Para atacar as mulheres o acusado um broklete que encontrou na própria Avenida Boa Esperança. Depois de matar a “loira”, o acusado arrastou o corpo até uma construção onde pode ter cometido mais um crime, a necrofilia.
Desde que sofreu a agressão na cabeça, Maria Dourado convalescia em casa e por diversas vezes ficou internada. Ela chegou a receber uma prótese, tendo em vista que perdeu parte do crânio, porém houve rejeição e o objeto acabou sendo retirado.
No último dia 1º de outubro ela recebeu alta médica onde foi para a casa dela. Parentes e amigos cuidavam dela, uma vez que a paciente não tinha arquivo memorial e poderia se acidentar caso efetuasse alguma atividade doméstica, literalmente estava vegetando.
No sábado passado, porém a situação clínica dela piorou. Maria Dourado chegou a ser levada para o Hospital Municipal de Marabá, mas não resistiu.
Resta saber agora se esta morte deve ser acrescida ao processo do acusado, uma vez que Maria Dourado faleceu por conta da pancada que recebeu na cabeça no mesmo dia em que a amiga Raimunda de Miranda faleceu. (E. S.)


Braçal flagrado tentando furtar relógio na feira


Alegando estar desempregado, o braçal Jairo Rodrigues Silva, de 30 anos, que disse morar na Rua São João Del Rey, 230, Liberdade, tentou, na manhã de domingo, furtar um relógio numa barraca da Feira Dionor Maranhão, Bairro das Laranjeiras.
Porém a dona da banca, Maria Vanicielan Gomes, percebeu a estratégia do malandro e gritou “pega ladrão”. Pronto, foi o suficiente para populares prenderem o suspeito e darem uma surra nele. A Polícia Militar que faz rondas naquela área foi chamada e prendeu o acusado.
Conduzido até a Delegacia Distrital da Cidade Nova o acusado foi autuado por tentativa de furto pelo delegado Victor Costa Lima Leal, já que não conseguiu furtar o relógio.
Para a Imprensa, porém, o acusado negou o crime. Mesmo assim ficou preso para refletir melhor a respeito do crime que tentou cometer. (E. S.)


Vigilante é vítima de latrocínio



Final de semana bastante movimentado no Instituto Médico Legal de Marabá (IML). Ao todo foram dez corpos necropsiados. Uma das vítimas foi o vigilante Deusimar Lopes da Silva, 42 anos. No sábado à tarde, por volta das 16h30, ele foi baleado, na Travessa Carajás, Bairro Cidade Nova, durante tentativa de assalto.
Deusimar da Silva pilotava uma moto Bros e carregava na garupa uma filha menor de 17 anos. Ele foi abordado na Travessa Carajás, por uma pessoa que estava armada com um revólver calibre 38.
De acordo com a menor, o assaltante também estava numa moto Bros e encostou próximo de ambos e mandou que Deusimar entregasse a moto. “Entrega a moto, vagabundo”, teria dito o assaltante, para em seguida efetuar um único disparo na vítima.
O projétil acertou as costas do vigilante que ainda foi socorrido e lavado para o Hospital Regional em Marabá, porém faleceu por volta das 22 horas.
O corpo do vigilante foi velado na casa do pai dele, no bairro Novo Horizonte, e sepultado no final da tarde de domingo. A família não quis aproximação com a Imprensa.

“Caiu”
Acusado foi preso horas após o crime


Logo após o baleamento do vigilante, policiais militares da 26ª Zona de Policiamento, comandados pelo major Denner Eudes da Rocha Favacho fizeram um cerco e conseguiram prender o acusado Walysson Gomes de Matos, de 18 anos.
Walysson de Matos foi apanhado quando chegava a casa dele, na Rua 7, Quadra 56, Lote 27, Conjunto Itacaiúnas, por volta das 19 horas do último sábado.
Assim que viu os policiais militares, o suspeito disse que não tinha cometido crime algum e que não sabia de nada, conforme informou o cabo Francisco Carlos Miranda.
Porém, minutos mais tarde, os policiais militares, de acordo com o sargento Aldir Santos, um revólver calibre 38 foi localizado na casa de um vizinho do acusado.
Esta pessoa não teve o nome divulgado, mas confirmou que Walysson da Silva entrou pelo quintal da casa dele e deixou a arma escondida dentro da casa.
Preso, o acusado não só negou que tivesse atirado no vigilante como disse que estava jogando vídeo game num cyber café do Bairro Liberdade.
A mesma história foi confirmada pelo pai da vítima, José Pessoa de Matos, mas estranhamente, assim que soube que o revólver havia sido localizado, o acusado urinou nas próprias mãos, provavelmente numa tentativa de se livrar de vestígios de pólvora.
A estratégia, na verdade não passa de mito, pois quando alguém atira, os vestígios de pólvora ficam no corpo por vários dias, daí o motivo pelo qual se faz o exame de pólvora combusta, conforme informou um perito criminal.
Por sua vez, o delegado Vinicius Cardoso das Neves autuou o acusado por latrocínio com base no Artigo 157, Parágrafo Terceiro, do Código Penal Brasileiro (CPB), e requisitou coleta de material sob as unhas do acusado a fim de que seja submetido a exame de pólvora combusta.
Outra medida tomada pelo delegado foi a requisição de exame de micro comparação balística entre o projétil retirado do corpo da vítima e arma encontrada a fim de detectar ou descartar se o revólver apreendido foi usado neste crime. (E. S.)




Filha da vítima reconhece acusado



Nesta tentativa de assalto, que evoluiu para latrocínio (roubo seguido de morte), a filha do vigilante, Deusimar Lopes da Silva, uma menor de 17 anos, teve a calma necessária para repassar as características do acusado aos policiais, o que permitiu a identificação e prisão de Walysson Gomes de Matos, de 18 anos.
Outro detalhe não menos importante foi o fato de a menor ter percebido que estava sendo seguida, desde quando saíram da casa dela, no Bairro Vale do Itacaíunas.
Quando chegaram à Avenida 2000, bairro Belo Horizonte, a menor disse ter visto quando outra pessoa numa moto Bros se aproximou da moto onde estava na garupa.
Contou aos policiais militares que viu os dizeres na frente da moto: “Que Deus te dê em dobro tudo aquilo que me desejares”.
Até então o acusado Walysson Matos negava peremptoriamente o crime, porém a moto, que pertence ao pai dele, José Matos, foi apreendida, uma vez que supostamente fez parte do crime.
Num primeiro momento, o pai do acusado, José Pessoa, chegou a ameaçar processar alguns profissionais de Imprensa que estavam trabalhando na cobertura jornalística do assassinato.
Mais calmo, ele disse para a Imprensa que o filho não tem nada a ver com o crime e no momento em que aconteceu o baleamento, Walysson estava num cyber café, além de ter comentado que a menor estaria nervosa, e poderia ter se confundido.
Esta, porém, não é a primeira vez que Walysson de Matos tem problemas com a Justiça. Ano passado ele foi preso acusado de ter cometido crimes na modalidade “saidinha”.
“Ele nega, mas foi reconhecido, por isso foi autuado em flagrante e deve responder na Justiça por latrocínio”, confirma o delegado Vinicius Cardoso. (E. S.)


Apenas 4 anos

Criança morre afogada no Rio Tocantins


Fatalidade ou imprudência. São as duas hipóteses prováveis para um afogamento que aconteceu na tarde de domingo, no Rio Tocantins. O menor Artur Costa e Silva, de apenas 4 anos morreu.
Ele navegava dentro de uma canoa, conhecida por rabeta, quando o pequeno barco resvalou na hélice do cabo de aço que serve de sustentação de uma draga que fica estacionada no Rio Tocantins.
De acordo com a avó da criança, Maria José da Costa Martins, de 61 anos, o barco seguia com cinco pessoas e ela e o neto pretendiam ir até uma terra dela na localidade “Carrapato”, mas a viagem foi interrompida pelo acidente.
Militares do Corpo de Bombeiros fizeram as primeiras buscas no local, ainda na tarde de domingo, porém somente na manhã de ontem é que populares localizaram o corpo da criança.
Inconformada, a avó indagava o porquê de Deus ter permitido que o neto morresse. “Preferia eu ter morrido no lugar dele, porque Deus levou o meu filho”, dizia em prantos.
Por outro, lado o acidente reascende uma antiga discussão em torno da presença das dragas, que ficam localizadas no delta (encontro dos rios Itacaiúnas e Tocantins) há bastante tempo.
“Elas ficam ai sugando material porque aqui só mora pobre”, conta a dona de casa Alexandra Magalhães Teixeira. A mulher conta que praticamente todo o aterro de sustentação das casas do bairro Francisco Coelho, popularmente conhecido por “Cabelo Seco” foi tirado colocando em risco algumas destas casas.
A denúncia é reforçada pelo ancião Tertuliano Dias Aragão, 72 anos. “A vida toda nós reclamamos porque estas dragas ficam próximas às nossas casas, mas ninguém faz nada”, conta.
“Estamos abandonados, ninguém olha por nós”, reforça, lembrando que o Bairro Cabelo Seco é o primeiro do município, mas é o ultimo a ser lembrando pelo poder público. (E. S.)



Colono estava armado até os dentes



O colono Antonio Maciel Silva Filho, de 19 anos, preso no último domingo em Marabá, a julgar pela quantidade de armas que portava, provavelmente esperava um conflito de grandes proporções.
Policiais militares do Grupo Tático Operacional (GTO) prenderam o acusado quando este circulava pela Rodovia Transamazônica, zona rural de Marabá, e portava três espingardas cartucheiras e mais uma “garrucha”, arma artesanal.
Alguns cartuchos, balins e pólvora foram apreendidos em poder do acusado. O delegado Victor Costa Lima Leal autuou o colono por porte ilegal de armas com base no Estatuto do Desarmamento.
Antonio Filho negou, porém, que as armas seriam usadas em alguma contenda, ou defesa pessoal, mas usava as cartucheiras para caçar e que as armas pertencem à fazenda onde trabalha. Mas independentemente das alegações ele ficou preso e só deve sair quando um juiz arbitrar fiança.
Outro - O notívago Emanuel Maravilha Santis foi preso na madrugada de sábado, na Nova Marabá. Ele estava nas proximidades de uma boate e dava tiros pra cima.
Policiais militares do GTO foram acionados e prenderam o acusado que estava portando uma pistola calibre 7.65.
Conduzido até a 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá, e diante do delegado Temmer da Cunha Kaiath, disse que usava a arma para se proteger, mas acabou sendo autuado por porte ilegal de armas com base no Estatuto do Desarmamento. (E. S.)

Mandato, ou mandado

“Mandato”


Admito que não seja expert quando o assunto é a Língua Portuguesa, ou gramática, porém retine nos meus ouvidos quando ouço alguém da imprensa falar: o fulano estava com “mandato” de prisão decretada.
Na verdade o correto seria dizer: o fulano estava com mandado de prisão decretada, pois mandato é algo relacionado período em que uma pessoa está investida, ou seja, um vereador, presidente, deputado, sindicalistas e afins, certo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Judiciário colocou Brejo do Meio no centro

Brejo do Meio
Ação de Cidadania encerra Semana da Conciliação

Edinaldo Sousa

Uma ação de cidadania, promovida pelos juízes de Marabá, ocorrida na Vila Brejo do Meio, zona rural do município, marcou o encerramento do evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça.
Participaram dessa ação, diversas entidades, dentre eles, árias o Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Cartório de Registro Civil do 2º Ofício de Marabá, Unimed Sul do Pará, Exército Brasileiro, Prefeitura Municipal, Fundação Zoobotânica, Sest-Senat e OAB- Subseção Marabá.
A escolha da Vila Brejo do Meio para encerrar o evento se deu, de acordo com a juíza Cláudia Regina Moreira Favacho Moura em função da necessidade dessa localidade em ter acesso a serviços básicos de cidadania.
Distante cerca 60 Km da sede da sede do município a Vila Brejo do Mio conta com uma população estimada em cerca de 3,5 mil habitantes.
Essa população tem dificuldade para se locomover até a cidade de Marabá para garantir acesso à Justiça e demais serviços de cidadania, principalmente pela dificuldade da estrada não pavimentada e não contar com transporte regular.
Cientes dessas dificuldades, os juízes Claudia Moura, Cristiano Magalhães Gomes, Danielle Karen Leite, Jonas da Conceição Silva, Eduardo Teixeira e Elaine Neves, levaram toda a estrutura do fórum para atender a população na própria vila.
Dentre os serviços prestados, houve o casamento comunitário e resolução de vários tipos de demandas judiciais, entre elas registro civil, pensão alimentícia, divórcio, reconhecimento de paternidade, entre outras.
Além do atendimento judicial, a população também teve acesso a diversos serviços como atendimento médico e odontológico, prestados pelo Exército, Sest-Senat, Unimed-Sul do Pará e Secretaria Municipal de Saúde, expedição de documentos (RG, CPF, CTPS) providenciados pelo SACI, orientação jurídica prestada pela Defensoria Pública e OAB-Subseção Marabá, corte de cabelo, orientação para benefícios prestados pela Secretaria de Assistência Social do Município, garantindo, assim, um leque de oportunidades para os moradores resolverem muitas necessidades.

XVII Ficam promete movimentar a cidade

A grande estrutura montada no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso, na Folha 16, já antecipa o que será a XVII Feira da Indústria, Comércio, Cultura e Artes de Marabá. Neste ano de 2010, os cinco dias terão intensa programação, abrangendo os mais diversos segmentos,com rodadas de negociações, palestras, shows e fechamento de inúmeros negócios.
Para este ano, a Ficam tem novo e moderno layout, desde a proposta de distribuição dos stands ao formato da feira, que visa ter público recorde, com participação maciça de empresários, da população e em especial de acadêmicos. Segundo Gilberto Leite, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, esta será a maior feira de todos os tempos, não apenas na circulação de valores e fechamento de negócios, mas na troca de experiências e transferência de informações.
“No ano passado tivemos uma circulação média de R$ 10 milhões durante o evento.Este ano, com a participação da Alpa, será possível chegarmos à casa do bilhão, uma vez que as obras da Alpa estão saindo da etapa de terraplanagem e passando para a de obras civis e metal-mecânico. Muitos negócios que já estão pré-estabelecidos podem ser fechados durante a feira”, antecipa Gilberto.
A abertura oficial acontece no dia 8 às 21 horas. A partir do dia 9 até 11, durante todo o dia, acontecem palestras. Uma das mais aguardadas nesta edição de 2010 é a do jornalista Luís Nassif que falará sobre “A Nova Etapa do Desenvolvimento Brasileiro”.Luís Nassif é jornalista especializado no noticiário econômico, introdutor do jornalismo de serviços e do jornalismo eletrônico no país e vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se em 2003, 2005 e 2008.
O auditório onde acontecerão as palestras tem capacidade para 600 pessoas e está montado dentro da feira. De acordo com Gilberto a prioridade neste evento é a participação do empresariado local que tem interesse em entender e participar de forma ativa no desenvolvimento que vive o município de Marabá. “Essa feira é para os grandes empresários, mas é também para os pequenos e microempresários, que terão a oportunidade de aprender como se portar diante dos grandes investimentos que estão sendo implantados na região”, orienta Leite.
Estão sendo preparados cerca de 190 stands, o túnel de exposição de veículos está maior e foi montado do lado de fora do ginásio. O espaço para os shows, que este ano traz atrações a nível nacional, regional e local, também ganhou novo local, bem como a praça de alimentação. “Essa é uma feira diferente de todas as anteriores, ela com certeza ficará na história da Ficam”, conclui Gilberto Leite.

Acompanhe a programação de palestras e cultural:
Dia 08 -21h - Abertura Oficial da XVII FICAM - Atração local
Dia 09 - 10h - Feirão da Caixa Econômica Federal
14h- Palestra: Marabá Oportunidades de Negócios
Palestrante: Consultor Durval Vieira de Freitas
15h- Palestra: Empreendedorismo Comunitário
Palestrante: Joaquim de Melo
16h- Debates mesa redonda «Durval e Joaquim de melo»
17h - Palestra: A Nova Etapa do Desenvolvimento Brasileiro
Palestrante: Economista Luís Nassif
18h - Encontro das Micro e Pequenas Empresas do Sul e Sudeste do Pará
19h30 - Lei Geral e o Desenvolvimento Municipal
23h - Show Artístico – Aviões do Forró

Dia 10 - 08h - Municipalização da Política Pública dos Incentivos à MPE - avanços e desafios da Lei Geral no Brasil e Pará
Palestrante: André Spínola - Unidade de Políticas Públicas doSEBRAE Nacional
09h30 - Os Desafios da MPE - Inovação, Gestão e Sustentabilidade.
Sua empresa já desenvolveu a visão 2020?
Palestrante: Ricardo Neves - ITC Consultoria
11h15 -Os Pequenos Negócios e as Perspectivas no Cenário Nacional.
- Tendências de Mercado e Oportunidades para as MPE.
Palestrante: Antônio Batista - SEBRAE/PA
14h30 -Construção da Agenda Positiva para os Pequenos Negócios.
Acesso à Crédito; Capacitação; Tecnologia e Inovação; Mercado; Municipalização da Lei Geral – Desafios e Oportunidades.
Palestrante: Antônio Batista - SEBRAE/PA.
16h15 - Os Desafios da MPE- Inovação, Sustentabilidade e Gestão.
- Designer, Emoção e Memória Coletiva: Um Novo Olhar no Mercado
Palestrante: Marcelo Rosenbaum - Designer responsável pelo quadro « Lar, Doce Lar» do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo.
18h -Sinobras - Oportunidades de Negócios
18h50 - (Portal de Compras) Quadrem - Como se cadastrar e vender para a Vale
19h10 - FIEPA - Lançamento das Câmaras Setoriais Estratégicas
19h30 - Encontro de Negócios entre Fornecedores Locais - Odebrech, Sinobras, U&M e Vale
23h - Show Artístico - Menina Assanhada

Dia 11 - 14h - Palestra: O Papel das Entidades Públicas Frente aos Desafios do 1º Emprego.
Palestrantes: Luana Bastos - Sine/ Marabá e Hugo Suenaga - FIEPA
14h40 -Palestra: Aspectos Legais da Aprendizagem Profissional.
Palestrante: Rafael Dias Marques - Procurador do Trabalho e Coordenador Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes - Sup. Reg. Trab.
15h30 - Palestra: Indicativos Norteadores para as Atividades Profissionais da Região Norte.
Palestrante: Everton Costa - DIEESE
16h20- Lançamento do Projeto Balcão de Estágio
18h - Solenidade de entrega de Crédito do Programa Cred Pará
23h - Show Artístico – Léo Magalhães

Dia 12 -21h - Encerramento XVII FICAM
22h - Show Artístico – Cheiro Verde


Assessoria de Imprensa – www.ficam2010.com.br

domingo, 5 de dezembro de 2010

Moradores interditam Transamazônica

Sistema de abastecimento não atende toda a comunidade; problema se agravou nas últimas três semanas; Transamazônica ficou interditada por três horas





Marabá, novamente ganhou espaço na mídia estadual esta semana. Mais uma vez de forma pejorativa. Tudo por conta do protesto de moradores da Vila São José, localidade encravada na BR-230, distante oito quilômetros do centro urbano de Marabá.
Eles interditaram a BR-230 e exigiam que a Prefeitura restabelecesse o sistema de abastecimento de água. Uma única bomba que suga a água de um poço artesiano estaria quebrada há quase um mês.
Por diversas vezes eles avisaram a Prefeitura do problema, porém não encontraram eco e somente após mais de três horas de protesto é que conseguiram a promessa de que o problema seria resolvido esta semana. Resta saber se não será mais uma promessa não cumprida da administração “O povo governando”, do ainda prefeito Maurino Magalhães.