sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Deputada quer mais atenção às mulheres detentas






A deputada petista Bernadete ten Caten levantou uma discussão e propôs um projeto que visa dar melhor assistência às mulheres detentas custodiadas nas cadeias do Pará.

O assunto veio à baila durante sessão da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) na manhã da última quarta-feira (12).

O projeto nº 25/2011, prevê a criação da Política da Mulher Detenta, cujo objetivo é promover a atenção integral à saúde da população prisional feminina no Estado.

Os debates em torno do projeto da deputada tomaram todos os horários de discussão de projetos, ficando a votação para a próxima Sessão Legislativa.

Naquele mesmo dia a deputada Bernadete ten Caten foi surpreendida durante a sessão de ontem (12) da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) pelos colegas de parlamento e também por funcionários da casa legislativa com um coquetel surpresa em celebração ao aniversário dela que transcorreu nesta quinta-feira (13). (Com informações da Ascom)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pedofilia no CIAM ?


Pedro Paulo está no centro de uma polêmica



Psicólogo é acusado formalmente



Seis meses depois de ser exonerado, ou expirado o contrato temporário de monitor lotado na (Fasepa) o ex-monitor Montelo Patrocimário Alves Montelo, de 36 anos, denunciou um suposto esquema de pedofilia no Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM) em Marabá.
Deste esquema participaria o psicólogo Pedro Paulo e um adolescente que estava recebendo medida sócio educativa na casa de custódia.
O caso veio à baila por conta do pronunciamento do monitor Montelo Alves no final de janeiro deste ano, quando ele se pronunciou em resposta escrita endereçada à Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), mantenedora do CIAM em todo o Estado, no final de janeiro deste ano.
Na defesa, Montelo Alves na verdade contra-ataca e diz que está sendo injustiçado por conta de uma acusação de agressão física contra um adolescente, sendo que esta acusação teria partido do psicólogo Pedro Paulo.
A defesa composta de 7 páginas, trás na página quatro, a grave denúncia dando conta que o psicólogo mantinha relações sexuais com o adolescente que era oriundo da Comarca de Tucuruí.
O adolescente em questão, na época dos fatos, segundo a denúncia, em 2012, não recebia visitas de parentes e, portanto, ficou vulnerável aos apelos sexuais de Pedro Paulo.
Ainda de acordo com a denúncia, Pedro Paulo, por diversas vezes, saiu com o adolescente para momentos de lazer fora dos muros do CIAM, como corte de cabelo e tomada de sorvetes, além de remuneração de R$ 300,00 ao jovem.
“Numa festa, na casa de uma servidora, ele (Pedro Paulo) ficou nervoso por ter ciúmes do jovem que ele mantinha um relacionamento amoroso”, narra trecho da denúncia.
Em outro trecho da mesma página, Montelo Alves relata que foi o próprio adolescente quem confessou a ele e outros cinco monitores que Pedro Paulo lhe deu os R$ 300,00, bem como lhe prometeu dar uma moto quando o jovem saísse do CIAM. O adolescente já não cumpre mais medida sócio-educativa desde o final de 2012.
“Acreditamos no adolescente, que era constantemente atendido a sós pelo monitor Pedro Paulo. Existiam vários comentários que essa era uma prática comum do servidor Pedro Paulo de se envolver com internos, sendo uma prática de conhecimento de todos os servidores da Fasepa”, alinhava Montelo Alves.
A defesa do monitor se estende por um arrazoado de motivos, que o deixaram indignados, tendo em vista que ele, mesmo fora da instituição, responde a um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que lhe pode render processo penal.
“Relatei tais fatos em relação ao servidor Pedro Paulo, que tem mais de vinte anos de instituição e todos têm conhecimento da postura dele em relação adolescentes e eu com apenas dois anos respondo a processo”, comenta.
Montelo Alves disse que não espera grandes providências em relação à denúncia que torna publica, contudo deixa claro que durante o período de 2011 a 2013, em que trabalhou no CIAM, zelou pelo bem estar da instituição e dos internos e que não são verdadeiras as acusações contra ele.
A reportagem manteve breve contato telefônico com o acusado Pedro Paulo, contudo este se ateve em fazer ameaças quanto a eventual divulgação do episódio e não quis se defender das acusações.
Tratou o assunto com se fosse uma perseguição por parte de Montelo Alves que tem como objetivo manchar a imagem dele diante da opinião pública.
Pedro Paulo informou que “nada que ele (Montelo Alves) disser pode provar e pode responder processo no futuro”, informando que deve procurar os meios legais para eventuais ressarcimentos por danos morais. 
“Sou um técnico da instituição (Fasepa), tenho responsabilidade e sei do meu compromisso e responsabilidade, portanto não tenho nada mais para dizer a respeito do assunto”, conclui.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jumentos pastam na praça São Francisco


Animal solto nas ruas come tranquilamente no meio da praça




Pensas que é somente em Parauapebas que os animais comem no meio da rua? Em Marabá também, como mostra a foto acima. O flagra foi feito no último dia 7 de fevereiro em plena praça São Francisco, bairro Cidade Nova, centro da cidade.

Vale lembrar que a construção da praça São Francisco, inaugurada em Abril de 1998, foi precedida de uma das mais ferrenhas "batalhas" e disputas e atualmente está servindo de camelódromo urbano de dia e à noite tem de tudo, menos crianças brincando, afinal cada palmo de chão está sendo disputado à tapa. Tira um fino.

Assédio sexual no Crama investigado




Se depender do desembargador Raimundo Holanda Reis a denúncia feita pela detenta Dejanira Feitosa dos Santos, em fevereiro do ano passado onde acusa agentes prisionais do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) de assédio sexual não deve cair no esquecimento. 

Pelo contrário, o desembargador requereu ao Ministério Público Estadual que faça novas diligências e apure o caso com o rigor e seriedade necessários. 

À época da denúncia, Dejanira dos Santos cumpria pena no pavilhão feminino do regime semiaberto e teria sido flagrada pelo agente prisional Décio Rómulo do Amaral com um celular entre os seios.

Diante do juiz Jonas da Conceição Silva, a detenta, porém, se disse vítima de armação e perseguição, pois não teria cedido aos apelos sexuais do agente, contudo acabou sofrendo retaliação e regrediu para o regime fechado.

Contudo, no final do ano passado, o desembargador Raimundo Reis, relator de um Agravo de Execução impetrado pelos advogados Arnaldo Ramos e Wandergleisosn Fernandes, reformou a decisão do juiz Jonas da Conceição, bem como determinou que o caso seja melhor apurado e a detenta voltasse a cumprir pena no regime semiaberto.

“Verifico que a alegação da apenada ter sido flagrada com um celular pelo agente prisional Décio Amaral, nenhuma prova idônea foi juntada aos autos para constatar a materialidade da conduta da apenada”, reza trecho da sentença.

Em seguida o juiz, afirma ainda que por diversas vezes o agente prisional teria assediado a apenada, que se recusou a acabou sendo vítima de armação.

O magistrado cita ainda dois depoimentos, um da detenta Lucinete de Jesus Santos, que citou tais apelos sexuais por parte do agente prisional, bem como da agente prisional Queila Gomes de Souza e de outros agentes.

Esta informou que a apreensão aconteceu em um sábado, ocasião em que o agente prisional Décio pediu para que ela abrisse o portão do regime semiaberto, onde ficam as detentas, pois iria dar um flagra em Dejanira dos Santos.

Ao retornar, ainda de acordo com a agente, Décio Amaral tirou do bolso um celular e lhe disse que tinha encontrado o aparelho com a detenta Dejanira.

Ainda de acordo com o magistrado, o depoimento prestado pelo agente prisional na Seccional Urbana de Polícia, apesar da palavra dele ter fé publica, esta fé é relativa e não absoluta.

“Onde neste caso, o agente Décio não desincumbiu de provar o que disse tendo o dever de trazer aos autos o objeto apreendido para compor o arcabouço probatório necessário para responsabilizar a apenada”, acrescenta o magistrado.

Por fim, o desembargador considerou excessiva a regressão de regime da apenada, reformou a decisão por insuficiência de provas contra Dejanira dos Santos bem como determinou que a detenta volte a cursar nível superior fora do Crama como fazia antes de ser punida.  

Ante a precariedade de comunicação com o Crama, não foi possível manter contato com o agente prisional Décio Amaral. Vale lembrar, porém que o caso em tela foi relatado com base em sentença do desembargador Raimundo Reis, no que o acusado pode se defender assim que julgar conveniente. 


Polícia detona integrante do PCDM



A Polícia tem fortes indícios que levam a crer que o acusado de ser assaltante, Francivaldo Reis Portela, 20 anos, morto em troca de tiros com a Polícia Militar de Parauapebas, no início do mês, integrava a facção criminosa Primeiro Comando de Marabá (PCDM).

O acusado foi morto após cometer um latrocínio, cuja vítima foi o comerciante José Gilberto da Silva, 64 anos, assassinado pelo acusado quando tentava defender um filho dele.

Na verdade, o Francivaldo Portela, juntamente com outros comparsas, invadiram o comércio da vítima, situado avenida Inglaterra, bairro Novo Horizonte, onde pretendiam fazer um assalto.

O crime deu errado, graças um adolescente, filho do comerciante, que ao perceber o roubo, saiu em desabalada carreira para o meio da avenida, sendo que o assaltante, Francivaldo Portela correu para tentar impedir o jovem.

Neste momento, o comerciante saiu para defender o filho e se atracou com o assaltante. Houve luta corporal, sendo que Francivaldo conseguiu se desvencilhar do comerciante e atirou duas vezes na cabeça da vítima.

Após o assassinato e percebendo que o roubo não daria certo, o assaltante fugiu com outros comparsas em um Fiat Stilo, placa de São Paulo que teria sido roubado três dias antes do roubo.

Neste ínterim, segundo fontes confiáveis da Polícia, o assalto já havia sido denunciado à Polícia Militar que a esta altura já montava um cerco e uma perseguição aos acusados que culminou com uma troca de tiros e a morte do assaltante.

Em Marabá, fontes seguras da Polícia garantiram que o acusado, de fato integrava esta facção criminosa, o PCDM, que está em fase embrionária e tem como área de atuação o próprio município e Parauapebas.

Teria sido este mesmo acusado, que em outubro de 2010, tentou matar o sargento Gilson Bezerra, do Grupo Tático Operacional. O militar reagiu e atingiu o acusado, que foi apreendido e ficou pouco tempo internado no CIAM. O crime teria sido a mando de traficantes insatisfeitos com o trabalho do policial.

A investigação no caso do latrocínio em Parauapebas segue sob o comando do delegado Thiago Carneiro no sentido de tentar identificar outros acusados, que para o policial são especialistas em roubar comerciantes na região.

Soldado – Entre os crimes que a Polícia investiga para ver se há alguma ligação com os integrantes do PCDM consta a morte do soldado Wesley, assassinado na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2012.

Ele foi morto com vários tiros por duas pessoas que estavam numa moto prata, na Folha 12, Nova Marabá. A quando do crime, uma mulher estava acompanhada do militar, que inclusive chegou a gritar para os matadores que a vítima seria um militar, mas os apelos foram em vão.  

Outros – Fontes seguras confirmaram ainda que existe sim o PCDM e que dois assaltantes mortos em refrega com o GTO, no dia 21 de janeiro, na Folha 17, integravam esta facção criminosa.

Naquela ocasião, morreram os assaltantes: Magno Rodrigues Fernandes e Warlen Rodrigues da Silva, o “Nego Drama” e foram presos o ex-presidiário Cleovandir Rodrigues Pinto, 41, Fernando de Sousa Brito, 28 anos, foragido da Comarca de Dom Eliseu e Renan Araújo Nascimento, o Renanzinho 25, foragido do Crama.



Mãe nega que filho integre o PCDM




"Meu filho, errou, mas não deve pagar a vida toda pelo erro"



Após a ampla repercussão na imprensa, onde foi denunciada a possível criação de uma facção criminosa, o Primeiro Comando de Marabá (PCDM) a dona de casa, Edilene Campos Silva 41, procurou a redação e negou que o filho dela, Geslan Alves, 22 anos integre esta facção.

Admitiu, porém que o filho no passado, teve alguns incidentes na vida, mas que pagou pelo crime de porte ilegal de armas.  Para ela, é injusto que o filho pague por este crime pelo resto da vida.

“Quem nunca errou, mas não é por isso que uma pessoa tem que ser lembrada pelo mesmo erro, meu filho pagou, cumpriu pena, eu fiquei seis meses presa junto com ele”, comenta.

Informou ainda que depois da pena imposta por porte ilegal de armas e depois de ter sido libertado, providenciou a mudança do filho para outro estado e atualmente Geslan Alves não mora mais no Brasil.

“Quem passou tais informações a respeito do filho está equivocado, ele não mora mais no Brasil há pelo menos seis meses, exatamente para evitar que se envolvesse com coisas erradas”, acrescenta.

Para ela, o nome da família foi manchada no que esclarece que todos os esforços são feitos para ressocializar o filho, tanto que não mora mais no Brasil.

“Meu filho pagou pelo crime, saiu pela porta da frente não é foragido e nem estava envolvido com facção alguma”, desabafa dizendo que o erro dele ficou no passado.