quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Assaltantes de banco não esquentam cadeia

Foi breve a estadia de dois assaltantes de banco, Itamar Arcanjo de Seixas, 46 e Edmilson Nascimento dos Santos, vulgo “Negão”, presos no dia 19 de dezembro quando se preparavam para roubar a Reinarda Mineração em Rio Maria, sul do Pará.
Fonte segura do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) informou que os dois assaltantes fugiram da Delegacia de Rio Maria na última terça-feira (28).
O delegado superintendente substituto do sul do Pará, delegado Paulo César Melo Silva ao ser indagado a respeito do assunto negou a fuga.
A negativa, talvez indique total desconhecimento dos fatos que acontecem no âmbito de superintendência sul paraense.
Os dois assaltantes, segundo o investigador Couto serraram as grades de uma cela precária da Delegacia de Tucumã e fugiram. Um acusado de homicídio que estava nessa cela não fugiu.
Em Rio Maria, desde a transferência do delegado Francisco Eli só há um único investigador, o Couto. A carceragem não tem as mínimas condições de custodiar preso algum, ainda se tratando de dois assaltantes de banco da mais alta periculosidade.
Pra se ter uma idéia, os dois foragidos, Itamar e “Negão” foram presos pela elite da Polícia Civil, o NIP e GPE, que durante praticamente o mês todo de dezembro permaneceu na região e prenderam 14 assaltantes de banco em Rio Maria, Marabá e Parauapebas.
Durante todo esse período as quadrilhas de roubo a banco não agiram no Pará, fruto desse trabalho de prevenção.
Para uma fonte do NIP a fuga dos dois assaltantes coloca em xeque o sistema de segurança das delegacias e causa um desgaste muito grande diante da opinião pública, pois suscita diversos questionamentos a respeito da custódia dos dois presos que são considerados de alta periculosidade nas cadeias do Pará.
Os dois pretendiam cometer dois assaltos na modalidade “sapatinho”, que é o assalto onde pessoas ligadas aos bancos são seqüestradas e os ladrões roubam o dinheiro.
Os bancos seriam em Parauapebas e Canaã dos Carajás, porém agentes do NIP e GPE agiram antes dos assaltantes e efetuaram a prisão deles.
Contra eles pesa também a morte do vigilante Salviano Neto, morto no dia 16 de dezembro em Redenção. Itamar Seixas seria o mandante desse crime e o “Negão” seria o pistoleiro.

Idoso apanha no meio da rua após acidente

Agressor de idoso pode pagar multa na Justiça



O truculento Janailson Rocha Xavier, responsável por agredir o idoso Francisco das Chagas Gonçalves 53 anos quando for acertar as contas com a justiça pode ter que desembolsar uma grana em benefício de alguma instituição de caridade.
Ele está sendo processado por tamanha violência contra Francisco Gonçalves, que apanhou violentamente dele em plena via pública.
O caso se registrou no último domingo (26), sendo que um amigo de Janailson Xavier se envolveu num acidente com Francisco Gonçalves.
A discussão poderia encerrar com um simples aperto de mão entre as duas partes envolvidas no acidente de pequenas proporções, na avenida Boa Esperança, Liberdade, porém acabou se transformando numa agressão física contra o idoso.
O caso revela o quão o ser humano anda com o espírito armado, pois Janailson Xavier sequer estava envolvido diretamente no acidente e acabou agredindo violentamente o idoso que ficou mais de 40 horas internado.
Esse tipo de crime praticado por Janailson Xavier é que se convenciona chamar de “menor potencial ofensivo”, que enseja na formatação de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e caso ele seja condenado, a Justiça impõe que pague ou doe algum móvel, ou pensão a determinada entidade filantrópica.
À vitima resta o consolo de saber que saiu vivo, embora a imagem sofra um desgaste diante da opinião pública, um vez que apanhou no meio da rua o que não é nada agradável para um pai de família.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sanguinário matou e enfiou pedaço de madeira na vítima

Para quem pensa que já viu de tudo nessa vida, há sempre algo novo para se indignar quando o assunto é a maldade que um ser humano pode fazer a outro.
Entre os corpos necropsidados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Marabá neste feriado prolongado de Natal, consta o corpo da dona de casa Joana Alves Rodrigues, de 45 anos.
Ela foi morta com o que se pode chamar de requintes de perversidade e crueldade. O matador usou um pedaço de paralelepípedo, usado para pavimentar ruas, cujo objeto desferiu alguns golpes na cabeça da vítima.
Não satisfeito com tamanha crueldade, o sanguinário enfiou um pedaço de madeira na genitália da mulher.
O crime aconteceu em plena madrugada de Natal e o corpo da vítima foi localizado dentro de uma construção na “Invasão da Lucinha”, área de difícil acesso até mesmo para a Polícia Militar.
Policiais militares que estavam de plantão naquela madrugada disseram que nunca tinham visto algo semelhante numa cena de crime, tamanha foi a barbaridade.
A vítima em questão mora no bairro do Amapá e recentemente estaria namorando uma pessoa de prenome Francisco, com o qual estava nesse “namorico” havia cerca de dois meses.
Para uma policial militar que esteve na cena do crime, naquela madrugada pode ter ocorrido que Joana Rodrigues deve ter sido forçada a ir até essa construção e lá deve ter se recusado em fazer sexo com o acompanhante e acabou assassinada.
Outra versão aponta para a possibilidade da mulher ser lésbica e ter sido vítima de homofobia e teria sido forçada a ir até essa construção.
No local pode ter se recusado a fazer sexo com o matador, que, por sua vez, se indignou com a recusa e acabou sendo morta.
Vale lembrar que este é mais um homicídio entre tantos outros que acontecem diariamente em Marabá sem que os acusados sejam presos e pode engrossar o rol dos crimes insolúveis.