sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Crime organizado se instala em Marabá



Igor César exibe trabuco

Gerlan Alves, igualmente exibido com pistola

José William seria um dos financiadores


Os criminosos se articulam para montar o Primeiro Comando de Marabá (PCDM) dando demonstração que não se importam com a presença da Polícia, ou do Estado.

A sigla desta facção criminosa embrionária está pichada em alguns muros próximo à escola CAIC, na Folha 12 Nova Marabá de onde seria uma das bases, bem como na Folha 6, na escola Albertina Moreira e em várias casas daquela Folha.

Fontes seguras da Polícia garantem que os integrantes contam com um forte financiador das ações criminosas.

Um destes financiadores seria José William Cardoso, que por conta deste “patrocínio” receberia uma porcentagem pelos eventuais crimes cometidos pelos assaltantes e quando estes não pagam sofrem retaliações. Atualmente o PCDM tem cerca de 12 integrantes e alguns deles estão identificados pela Polícia com sendo: Igor César e Gerlan Alves, este inclusive teria resgatado dois assaltantes no CTA, o Gilson Borges da Silva e Alailson Pereira da Costa,  em maio do ano passado. 

A intenção dos bandidos é montar uma base em Marabá e atuar em vários municípios da região e pretendem cometer roubos a bancos, tráfico de drogas e roubar camionetes para levar até o Maranhão.

Tal qual o Primeiro Comando da Capital (PCC), o PCDM pretende montar um esquema de coleta de uma “caixinha” para financiar as ações criminosas deles, bem como o pagamento de eventuais honorários advocatícios e para a própria manutenção criminosa.

As fontes garantem ainda que os três integrantes desta facção andam armados e se exibem em redes sociais dando demonstração de que não estão muito preocupados quanto à liberdade deles. 

A outra meta do bando, não menos ousada é matar policiais, sobretudo dos integrantes do Grupo Tático Operacional (GTO).

Quem dos integrantes do PCDM não rezar na cartilha, pode sofrer retaliação é o que informou as fontes seguras a respeito do assunto. 

A criação desta suposta facção criminosa é do conhecimento do comandante do 4ª Batalhão de Polícia Militar, major Eduardo Pimental, inclusive aconteceu uma reunião recente onde o assunto foi tratado, contudo até o momento não se tem informações a respeito de alguma operação para tentar desmantelar esta organização criminosa. 

Em princípio o oficial tratou o assunto como se fosse um boato e que não há nada de concreto, motivo pelo qual não poderia entrar em maiores detalhes.

Boato, ou não, o fato é que as pichações trazem as inscrições do PCDM e o slogan “Anjo da morte” e ao lado o diagrama de uma arma.

Por enquanto a única medida das autoridades foi tentar minimizar o assunto, ou senão apagar as pichações, contudo as fontes da Polícia garantem que de fato está em andamento uma movimentação no sentido de se criar este tentáculo do crime organizado em Marabá.