terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Cabo da PM assassinado em Brejo Grande

Policial consternado ao ver corpo do colega morto no meio do mato



Mais uma demonstração de ousadia e destemor ao Judiciário foi dada por pistoleiros no último final de semana no município de Brejo Grande do Araguaia, ocasião em que foi assassinado a tiros o cabo da Polícia Militar Edilson Ribeiro.

Ele foi morto com vários tiros de pistola calibre 380 à margem da rodovia Transamazônica, distante cerca de oito quilômetros da estrada de acesso ao município de Brejo Grande. O crime aconteceu por volta das 17h30 do último domingo (28), contudo o corpo só foi localizado na manhã desta segunda-feira (29).

Próximo ao corpo estava estacionado no acostamento um fox, branco, placa JVB-7589, Imperatriz-MA, onde o militar morava, mas que atualmente estava tirando plantão no Destacamento do bairro São Félix em Marabá para onde provavelmente seguia.

No palco do crime, na manhã desta segunda-feira (29) compareceram duas guarnições da PM, uma de Brejo Grande do Araguaia e outra de Marabá comandada pelo tenente Valino.

Este oficial pouco soube informar a respeito deste crime e disse acreditar que o cabo Ribeiro, como era conhecido, parou para fazer uma necessidade básica, tanto que a braguilha dele estava aberta e neste momento, provavelmente foi atingido pelos tiros.

O oficial não teve condições de prestar outros detalhes, se o matador estava dentro do carro com a vítima, ou se o seguia de moto, ou em outro carro até que se aproveitou do momento em que o cabo, cuidadosamente estacionou o carro dele no acostamento e desceu em direção ao matagal para tentar fazer a dita necessidade e foi alvejado com vários tiros.

Algumas cápsulas ficaram espalhadas no perímetro do acostamento, inclusive um dos projéteis atingiu ao veículo do militar, levando a uma conclusão que o matador atirou quando o cabo já estava fora do carro e a distância de poucos metros.

Por enquanto a investigação deste crime deve ser investigado pelo delegado Pedro Marinho de Sousa, titular da Seccional Urbana da Nova Marabá, contudo uma equipe de investigadores, liderada pelo delegado superintendente regional do Sudeste do Pará Carlos Eduardo Vieira Matos, esteve no município  fazendo os primeiros levantamentos e ouvindo algumas pessoas que podem contribuir para esclarecimento de mais este homicídio.

Uma destas pessoas seria o dono de um restaurante popular do Centro de Brejo Grande do Araguaia, o José de Ribamar, o Ribinha, que teria sido uma das últimas pessoas a conversar com o cabo Ribeiro.

Este cidadão, contudo, conversou com a reportagem e disse apenas que o militar parou no restaurante dele, por volta das 15 horas, tomou duas cervejas e por volta das 17 horas pediu a conta, entrou no carro dele e disse que viria para Marabá onde iria trabalhar na segunda-feira no Destacamento do bairro São Félix.

 Quanto à motivação deste crime, são escassas as informações, entretanto a reportagem levantou que o cabo pode ter sido vítima de acerto de contas, devido a prováveis negócios escusos que tivera recentemente em Imperatriz, tanto que o matador, ou matadores, o seguiram até Brejo Grande e podem ter aproveitado um momento de distração do militar até executá-lo.

Segundo o delegado Pedro de Sousa todas as hipóteses devem ser levantadas, sobretudo a vida pessoal e profissional do acusado deve ser levantada a fim de traçar um paralelo, ou uma linha de investigação para se tentar conseguir identificar a motivação e quem tinha interesse em matar, ou mandar matar o policial.

Destas hipóteses uma está praticamente descartada: a de latrocínio, tendo em vista que todos os objetos de valores, como joias, correntes, relógio e até mesmo o carro do militar foram deixados para trás pelos matadores, ou matador, restando assim hipóteses como o acerto de contas e até mesmo crime passional.

“O nosso trabalho está em fase preliminar, mas vamos ouvir os amigos do militar, ou até mesmo conhecidos  a fim que possamos tentar identificar o que está por trás deste crime”, comentou o delegado Pedro de Sousa informando que não tinha mais detalhes acerca do caso. 

Independentemente da falta de informações o fato é que mais um policial é assassinado no Pará este ano, no que revela a completa ousadia e total descrença dos matadores, ou matador numa possível punição, afinal a atual conjuntura é de que a impunidade prevalece em face à onda reinante de violência que atinge a todos, independentemente da patente, credo, cor, raça, ou posição social, os pistoleiros matam e ponto final. 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Frigol dobra crescimento em quatro anos



Na contramão da crise, frigorífico cresce 40% em 2014 e atinge R$ 1,1 bilhão de receita líquida



A Frigol S.A., frigorífico de bovinos e suínos com unidades em São Paulo e Pará, encerra 2014 com crescimento de 40% em receita líquida, atingindo R$ 1,1 bilhão.

O resultado deve-se ao consistente aumento das vendas de produtos de maior valor agregado, como carne Angus, melhoria do mix de produtos, presença em mais pontos de venda e cenário positivo para as carnes brasileiras tanto no Brasil como no mercado externo.

Os ganhos também ocorreram em volume de produção, que evoluiu 20%, atingindo 120 mil toneladas/ano. Há quatro anos, girava em torno de 72 mil toneladas/ano. Para suportar o seu crescimento, a Frigol investiu em novas unidades e em processos produtivos, o que se reverte na melhoria da performance das plantas e, consequentemente, em maior produtividade.

Com 44 anos de história, a Frigol S.A. foca suas atividades em carnes bovinas e suínas, produzindo cortes especiais e maturados em modernos processos de industrialização.

No total, são quatro unidades: em São Paulo (Lençóis Paulista), onde há uma planta de bovinos e uma de suínos, e Pará (São Felix do Xingu e Água Azul do Norte), com duas plantas de bovinos. A capacidade de abate é de 2.500 bovinos/dia e 400 suínos/dia, além de armazenagem superior a 2 toneladas/mês no entreposto comercial na cidade de São Paulo. No total, a empresa conta com 1.870 mil colaboradores.

A produção é distribuída para todo o Brasil e exportada para mais de 60 países da América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia e África.

A qualidade dos produtos é outro diferencial da Frigol S.A., além da procedência dos animais de rebanhos selecionados, obedecendo aos altos padrões de qualidade exigidos pelo mercado. A empresa também tem como pilar a preocupação com as pessoas – colaboradores e comunidades onde está presente – e o meio ambiente. No Pará, por exemplo, onde tem duas unidades, segue rigidamente a legislação em termos de respeito ao Bioma Amazônico e restrição ao trabalho análogo à escravidão.

Atuando em um mercado sensível às variações da economia global, a Frigol S.A. cresce com solidez em meio às adversidades normais. Nesse sentido, pesa o trabalho focado na seriedade, determinação, visão de futuro e, principalmente, fortes parcerias com fornecedores, pecuaristas, clientes e colaboradores.

As principais linhas da Frigol incluem os produtos Angus Beef Frigol (cortes especiais de bovinos Angus participantes do Programa Carne Angus Certificada), Chef(carnes nobres de suínos, cortes temperados e cortes especiais para churrasco), Frigol (ideais para o dia a dia), e Jerked Beef (carne seca), além de embutidos, como linguiça de pernil suíno e toscana. Estão programados vários lançamentos de produtos para 2015.