quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ex prefeito de Abel Figueiredo na mira do MPF



MPF processa ex-prefeito de Abel Figueiredo por compra irregular de terra
O acusado comprou os lotes de terra com dinheiro público e doou os terrenos durante a campanha de reeleição para a prefeitura

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) processou Dativo Araújo de Almeida, pecuarista e ex-prefeito do município de Abel Figueiredo, no sudeste paraense, por se apropriar de renda pública para a aquisição de lotes de terra, que foram doados pela prefeitura a famílias da cidade durante a campanha das eleições 2004, quando Almeida tento a reeleição como prefeito.
Para o MPF, o acusado cometeu dois crimes de responsabilidade de prefeito municipal: apropriação ou desvio de bens públicos  e utilização indevida de bens, rendas ou serviços públicos. Cada um desses crimes é punido com pena de dois a doze anos de reclusão. 
Segundo a Procuradoria da República em Marabá, responsável pela ação, está evidente que o ex-prefeito de Abel Figueiredo utilizou, indevidamente, recursos públicos para se beneficiar nas eleições.
A denúncia foi encaminhada à Justiça Federal em Marabá. 

Adulto confessa morte de militar

Gongo: "matei sozinho"



Preso no Maranhão o indivíduo Gustavo confessou a morte do sargento Marinho, isentando o menor 





Não foi um adolescente que matou o sargento Manuel Marinho de Sousa Filho, que era lotado no 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e foi assassinado no último sábado (5), com um tiro na testa. O crime na verdade foi praticado pelo indivíduo Gustavo Bezerra dos Santos, o “Gongo”, 20 anos. 
Ele estava escondido na cidade de Bacabal, no Maranhão, onde foi preso na segunda-feira. “Gongo” confessou e assumiu sozinho o assassinato, eximindo de responsabilidades o menor de 17 anos, que foi apreendido no mesmo dia do crime.
No entanto, o menor também assumiu o latrocínio inclusive em vídeo gravado pela polícia, onde confessa e dá detalhes de como matou o sargento. Mas uma fonte garante que o jovem foi “pressionado” para confessar. 
O adolescente já foi transferido para o Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM), enquanto os outros dois acusados, Francisco Vieira de França, o “Quim”, e Ernandes Ferreira de Lima estão custodiados no Centro de Recuperação de Marabá (CRM). O juiz Emerson Benjamin Pereira de Carvalho, titular da 4ª Vara Penal de Marabá, manteve o flagrante de latrocínio contra eles.
O adolescente, por sua vez, deve ter o caso analisado pelo juiz Eduardo Antonio Martins Teixeira, titular da Vara da Infância e Juventude. Por enquanto ele segue internado no CIAM. Parentes do jovem alegam que ele confessou mediante tortura, e que ele não tem nada a ver com a morte do sargento Marinho.
Durante o processo, as respectivas participações de cada um dos envolvidos no crime de latrocínio devem ser definidas. A confissão de “Gongo” pode dar uma reviravolta no caso, tanto que ele foi atuado por homicídio, enquanto os outros três estão custodiados e autuados por latrocínio.
Wanderson dos Santos Pereira teria comprado a pistola calibre 380, cromada, furtada do sargento Marinho. A arma teria sido jogada dentro de um poço por “Gongo”, logo após este ter matado o militar.
Todos os envolvidos no assassinato conheciam o militar. Na tarde de sexta-feira (4), um dia antes do crime, sargento Marinho recebeu os três na casa dele para assistirem o jogo da Seleção Brasileira. Na madrugada de sábado, ele foi covardemente assassinado.
Ganância – O militar não vivia apenas do soldo. Tinha outras alternativas de renda e investiu inclusive em casas de aluguel e quitinetes. Gostava de usar joias caras, o que deve ter chamado a atenção de seus algozes. Como mantinha relações homoafetivas, não foi difícil para os criminosos armar uma “casinha” para a vítima.  
A quando da apresentação de “Gongo” na 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá, o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Eduardo Pimentel comentou que militares se empenharam para prender os acusados, e que a Polícia Civil (PC) deve definir a participação de cada um deles no caso. 
Para o delegado Timóteo Oliveira Soares, responsável pelo inquérito policial, o crime está praticamente resolvido. Um quinto elemento pode ter participado indiretamente do crime, e pode ser preso em breve. O nome dele não foi divulgado para a Imprensa para não prejudicar as investigações.


Juiz relaxa flagrante mas mantém prisão do acusado 

Ao contrário do que foi noticiado no primeiro momento, dando conta que o sargento Manuel Marinho dos Santos Filho, 43 anos, foi vítima de latrocínio, aparentemente o caso pode tomar outro rumo. Gustavo Bezerra dos Santos, o “Gongo”, acabou sendo atuado apenas por homicídio.
O curioso neste caso é que o juiz titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar de Marabá, Murilo Lemos Simão, relaxou o flagrante formatado pelo delegado Timóteo, mas decretou a prisão preventiva do acusado em crime de homicídio.
A decisão, fundamentada nos artigos 310, I, do Código de Processo Penal (CPP), relaxou a prisão em flagrante, contudo o magistrado se amparou nos artigos 311, 312 e 313, do CPP, para decretar a prisão preventiva de Gustavo Bezerra dos Santos.
Para o magistrado, o flagrante foi eivado de falhas e erros, tanto que fez um apanhado geral da sequência de fatos que culminaram com a prisão do acusado, portanto declarou ser ilegal o flagrante lavrado vários dias após a prisão do paciente. O crime aconteceu dia 5 e o acusado foi preso no dia 8, em Bacabal, Maranhão.
“Embora não subsista a prisão em flagrante, cabe analisar se a custódia do indiciado é medida imperativa”, avalia o magistrado, para em seguida fazer novo apanhado jurídico de decretar a prisão preventiva do acusado.
“Ao que consta dos depoimentos colhidos pela autoridade policial, a vítima, que é policial militar, foi morta na própria casa com um tiro disparado pelo indiciado e, diante desse fato apurado pela autoridade policial, a prisão preventiva se fundamenta na garantia da ordem pública, pois a conduta imputada a ele, caso seja provada em juízo, poderá revelar a prática de um audacioso crime de homicídio”, salienta o magistrado.
“A morte violenta de um policial militar, cuja conduta profissional, pelo que se denota dos autos, não está marcada por nenhum desvio ou abuso, abala seriamente a ordem pública, haja vista a grande e negativa repercussão do fato na comunidade e a soltura do indiciado, após a morte violenta do ofendido, pode gerar uma perplexidade social suficiente para colocar em risco a paz na coletividade e a credibilidade dos órgãos encarregados da segurança pública e da aplicação da lei”, sintetiza o juiz Murilo Simão. 

Dupla recebe voz de prisão dentro do Fórum

Quando os acusados de ser assaltante e traficante, Juscelino Marinho Ramos, o “Piché”, e Edilson Valente de Jesus foram até o Fórum de Marabá, na manhã desta quarta-feira (9), jamais imaginariam que seriam presos.
Foi exatamente o que aconteceu. Eles, que ainda estavam atordoados com a derrota da Seleção Brasileira, ficaram ainda mais desnorteados com o anúncio de que seriam presos, tendo em vista que estavam com prisões preventivas decretadas.
“Piché”, segundo o sargento José Augusto, responde processo por furto e roubo na 5ª Vara Penal e desfrutava da prerrogativa de responder ao crime em livramento condicional, mas deixou de cumprir alguns protocolos perante a Justiça e acabou sendo preso. Um dos protocolos seria comparecer mensalmente na secretaria da 5ª Vara para assinar o chamado livro de frequência. Como não seguiu esse compromisso, acabou voltando pra cadeia.
Já Edilson Valente de Jesus, preso em maio de 2011 e condenado em abril de 2012, por tráfico de drogas, estava foragido. Quando ele foi verificar a situação do processo que tramita na 4ª Vara Penal de Marabá, acabou recebendo voz de prisão. 
Ambos foram apresentados ao delegado plantonista da Seccional Urbana da Nova Marabá e devem ser encaminhados ao Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), já que são considerados presos de Justiça.




Três corpos necropsiados em 24 horas

Nas últimas 24 horas o Instituto Médico Legal (IML) necropsiou três corpos, sendo dois de Marabá. O caso mais emblemático envolve a morte da jovem Emilly Rocha Brandão, 17 anos, vítima de acidente de trânsito e que gerou diversos questionamentos por parte de parentes dela. Os familiares estão acusando que a jovem morreu por conta de provável erro médico.
Esses parentes, cujas identidades não foram repassadas para a reportagem, contaram ao delegado Rayrton Carneiro que a estudante sofreu fratura exposta na perna esquerda em consequência de um acidente. Levada para o Hospital Municipal de Marabá (HMM) ela teve a perna engessada.
O acidente ocorreu no início do mês de julho, sendo que a jovem morreu na terça-feira. Para tirar dúvidas em torno do caso, Rayrton Carneiro recomendou, em ofício remetido ao IML, que a remoção e necropsia fossem feitos de forma criteriosa e com o maior cuidado possível. “Pede-se especial atenção pelo fato de que a jovem foi vítima de acidente de trânsito, teve fratura na perna esquerda, foi submetida a internação por aproximadamente seis dias no HMM, lá foi engessada estando a perna com ferimento o que pode ter provocado a necrose e infecção que gerou a perda do membro,  posteriormente a morte por infecção generalizada”, reza trecho do ofício.
Vale lembrar, porém, que Emilly morreu no Hospital Regional Público do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso. A direção desta casa de saúde, por meio da Assessoria de Comunicação, informou que todos os procedimentos exigidos foram adotados para salvar a vida da jovem, que deu entrada naquele hospital com a perna engessada. Quando foi internada, diz ainda a assessoria, ela já apresentava quadro de infecção generalizada, o que causou a morte.
Outro que passou pelo IML foi o adolescente Anderson Alves dos Santos, de apenas 13 anos, que também foi vítima de acidente de trânsito, na estrada do Rio Preto, zona rural de Marabá. Por fim foi necropsiado o corpo da dona de casa Maria Valdelice Gomes do Nascimento, 47 anos, cuja morte, de provável causa natural, ocorreu em Itupiranga. 


terça-feira, 8 de julho de 2014

Vale abre 120 vagas gratuitas de capacitação em Parauapebas


Moradores de Palamares Sul, Palmares II e CEDERE I terão acesso a cursos para operador de motoniveladora, greidista e ferreiro armador
Nesta terça (8) e quarta (9) estarão abertas as inscrições presenciais para novas turmas do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho (PPMT) em Parauapebas. Serão 120 vagas para cursos gratuitos de operador de motoniveladora, greidista (auxiliar de topografia) e ferreiro armador, realizados em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Os cursos foram escolhidos pela comunidade a partir da necessidade de capacitação de trabalhadores locais para as obras do Projeto Ramal Ferroviário. Serão oferecidas 60 vagas para Palmares Sul, 30 vagas para Palmares II e 30 vagas para CEDERE I.
As inscrições serão realizadas em escolas localizadas nos bairros e os cursos serão ministrados nos mesmos locais, no período noturno. Os candidatos precisam ser maiores de 18 anos, além de apresentar documento de identidade e comprovante de escolaridade. As aulas inaugurais terão início a partir do dia 15 de julho.
O PPMT é promovido pela Vale em regiões onde a empresa desenvolve projetos, com a capacitação profissional em cursos que aumentam o nível de empregabilidade das comunidades onde atua.

Serviço

Cursos de operador de motoniveladora e greidista em Palmares Sul
Quando se inscrever: 8 e 9 de julho, de 13h30 às 16h.
Onde: Escola Municipal Paulo Freire.

Curso de greidista em Palmares II
Quando se inscrever: 8 e 9 de julho, de 13h30 às 16h.
Onde: Escola Crescendo na Prática.

Curso de ferreiro armador no CEDERE I
Quando se inscrever: 9 de julho, de 13h30 às 16h.
Onde: Escola Municipal Antônio Vilhena.


Sargento encontrado morto no quarto



Marinho recepcionou matadores em casa e foi assassinado

Gustavo Pereira o Gongo, confessou crime

Enquanto Francisco Vieira, o Quim,  furtou pistola do militar




O sargento da Polícia Militar (PM) Manuel Marinho de Sousa Filho, 43 anos, o sargento Marinho, lotado no 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM) foi morto a tiros na madrugada o último sábado (5). O crime ocorreu na própria casa da vítima, na Rua 31 de Março, bairro Laranjeiras, Núcleo Cidade Nova. Ele foi vítima de latrocínio, já que os criminosos levaram vários objetos, inclusive um cordão de ouro, bastante valioso, além de armas do militar.

A polícia agiu rápido e prendeu quatro pessoas que participaram direta e indiretamente do crime. O assassinato provavelmente ocorreu por volta das 3 horas da madrugada. Marinho foi morto com um tiro na cabeça, enquanto dormia. 

Um adolescente de 17 anos está sendo apontado como o autor do assassinato. Ele já está apreendido. Com riqueza de detalhes o menor confessou que matou o militar para roubar armas, dinheiro e joias. Mas garante que foi induzido por outros três comparsas para cometer o crime. Esse adolescente,aparentemente, mantinha um relacionamento homoafetivo com o sargento.

Ainda de acordo com o adolescente, ele e os outros três beberam na casa do militar até por volta de meia noite. Nesse horário, disse, todos saíram da casa em direção a um clube dançante, no bairro Liberdade, de onde retornaram em torno das 2 horas. O menor em conflito com a lei contou ainda que entrou na casa do sargento, onde permaneceu por pouco tempo e, em seguida, o matou com um único tiro na testa.

O adolescente não contou se Marinho estava embriagado, ou dormindo quando foi alvejado. Mas na maior tranquilidade possível disse que foi orientado pelo amigo e comparsa, Ernandes Ferreira de Lima, 27 anos. Este também preso ainda no sábado.

O amigo e colega de trabalho da vítima, sargento José Augusto, confirmou que houve uma farra na casa do sargento Marinho, e que todos foram à boate, onde a festa continuou. Sargento Augusto disse que por volta das 2 horas se despediu do colega militar, quando ambos tomaram caminhos diferentes.  “Fiquei sabendo por volta das 10 horas da manhã (de sábado) que o Marinho tinha sido assassinado”, relata.

Estranho – O corpo do sargento Marinho, que morava sozinho, foi encontrado por um irmão dele, que é agente penitenciário no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama). Esse agente foi alertado por um sobrinho deles que tinha algo errado na casa do militar. Isso porque, por volta das 9 horas da manhã, os cachorros de raça que Marinho criava, estavam no meio da rua. “Coisa que jamais Marinho deixava acontecer, pois cuidava bem dos animais”, reconhece um vizinho.

O agente prisional, que prefere não se identificar, foi até a casa e encontrou o portão aberto. Fato também bastante estranho. Pelo portão ele e o sobrinho tiveram acesso ao interior da residência e, no quarto, se depararam com o sargento, deitado com o peito pra cima e, já sem vida. O alarme foi dado e as investigações tiveram início.   


Polícia agiu rápido para prender acusados


Assim que a notícia da morte do militar foi propagada, na manhã de sábado, uma verdadeira força tarefa foi montada para tentar prender os envolvidos no latrocínio. De imediato, os militares envolvidos na investigação apreenderam o adolescente de 17 anos que, inclusive mora perto da casa do sargento Marinho. 

Ainda na manhã de sábado, após a confissão do menor, que entregou os demais comparsas, os policiais localizaram Ernandes Ferreira de Lima, que teria induzido o adolescente a matar o sargento Marinho, pois sabia que o militar tinha joias, dinheiro e armas em casa.

Inclusive, foi com Ferreira que os militares apreenderam as armas furtadas do militar, uma pistola ponto 40 de uso exclusivo da Polícia, e outras pistolas calibre 380.

Confortável – O sargento Marinho, segundo colegas de farda, levava uma vida discreta e confortável, fruto de economias e negócios que costumava fazer entre amigos. Ele também emprestava dinheiro à juros. Ao longo de sua carreira militar ele conseguiu comprar alguns bens, o que provavelmente deve ter despertado a ganância dos criminosos.

O próprio adolescente contou aos policiais, em vídeo gravado onde confessou o crime, que Ernandes Ferreira teria lhe pedido para matar o sargento Marinho e ficar com os bens da vítima. Ele inclusive orientou que o menor deveria encostar a arma na cabeça do militar e apertar o gatilho, pois desse modo o estampido não ecoaria pela casa e não despertaria a atenção de vizinhos. Assim fez o adolescente, como ele mesmo confessou.

Outro – Desde a morte do sargento Marinho que a equipe de policiais militares liderada pelo tenente Bruno Ibiapina Teixeira, vem realizando diligências em Marabá e em municípios vizinhos. Este trabalho surtiu efeito a ponto de culminar com a prisão de outros dois suspeitos, Gustavo Pereira, o “Gongo”, e Francisco Vieira de França, o “Quim”.

Eles foram capturados na manhã desta segunda-feira (7) em Bacabal, no Maranhão. Ambos ficaram de ser recambiados para Marabá e devem ser apresentados à Imprensa somente nesta terça-feira. 

Inicialmente o inquérito policial deve ser conduzido pelo delegado plantonista Vinicius Cardoso das Neves, que deve definir a participação de cada um dos acusados em mais este crime de latrocínio.



Sandy Grill, assassinada


Travesti pode ter sido vítima de latrocínio


Neste final de semana aconteceram quatro homicídios em Marabá. Uma das vítimas foi o homossexual assumido, Cleilson de Alencar Ferreira, a “Sandy Grill”, 27 anos, que pode ter sido vítima de latrocínio. O corpo foi localizado na casa dele, na Rua 7, bairro Araguaia, popularmente conhecido por Invasão da Fanta, Nova Marabá.

Segundo o delegado Rayrton Carneiro dos Santos, o corpo da vítima foi localizado por volta das 17 horas e já exalava um mau cheiro, fato que chamou a atenção da vizinhança. 

A irmã de Alencar, Valdicleia de Alencar Ferreira confirmou que o irmão era homossexual e que a moto dele tinha sido furtada da residência, o que comprova o latrocínio. Não há maiores detalhes acerca do crime. A polícia deve refazer os passos da vítima que costumava “fazer ponto” na rotatória das Folhas 20 e 21, além de frequentar uma boate que lhe rendeu o sobrenome de guerra, “Sandy” costumava levar os parceiros para a casa dela, no bairro da Fanta.

Segundo informações, “Sandy Grill” foi morta com um objeto contundente, pois havia marcas no crânio. O crime pode ter ocorrido na última sexta-feira (4), logo após o jogo da Seleção Brasileira. 

O corpo foi removido direto para o Necrotério Municipal, tendo em vista que estava em adiantado estado de decomposição. Ficou de ser sepultado no final da tarde, logo após ser necropsiado.

Por enquanto o crime está sendo tratado como latrocínio. Os parceiros da vítima, se identificados, podem ajudar na investigação policial para tentar identificar o matador, ou matadores. 

Outros – Na Folha 6, Quadra 1, Lote 5 da Nova Marabá foi morto a tiros Maicon Jansen da Silva. A Polícia tem poucas informações acerca desse crime. Em Morada Nova, foi assassinado a tiros, Wanderley de Jesus Oliveira, 25 anos. A vítima aparentemente tinha envolvimento com o tráfico de drogas e pode ter sido morto em acerto de contas.

Elvis Marques Teixeira, 36 anos, morreu de provável causa natural em Marabá, Assim como Sebastião Gomes da Silva, de 49 anos. Fechando a lista funesta do IML de Marabá, morreram vítimas de acidentes de trânsito, Rogério Castro, de 25 anos, e a criança de apenas dois anos de idade, Matheus Dias Alencar. 


Assaltantes não dispensam nem a polícia



Apesar de todos os esforços da polícia e das várias prisões, mas a bandidagem não dá trégua. Nem mesmo os policiais estão imunes ao ataque dos bandidos, como foi o caso de dois sargentos que foram vítimas de assaltantes.

Na madrugada de sábado o carro do sargento Francisco dos Santos Barroso, que estava estacionado em frente a casa dele, no bairro Neuton Miranda, teve a porta arrombada e de dentro os gatunos furtaram uma pistola calibre 380. 

O militar não informou maiores detalhes em Boletim de Ocorrência (BO) sobre prováveis suspeitos desse audacioso arrombamento. Mas confirmou que o carro estava na porta da casa dele e, pela manhã quando saiu da casa, percebeu que o veículo tinha sido arrombado.

Moto – Jailson da Silva foi preso e um adolescente, de 17 anos, apreendido por uma guarnição da Polícia Militar (PM). Segundo informações, a dupla se envolveu num roubo de uma moto no bairro São Félix. A prisão e apreensão, respectivamente, foram coordenadas pelo sargento Ezequias Pereira Fernandes. 

Outro roubo de moto foi registrado por Wedson da Silva Medrado. Ele contou que no último dia 4 a moto dele, uma Fazer, azul, placa OFW-6511 foi furtada. O veículo estava estacionado em frente a uma clínica particular, no bairro Cidade Nova.

Outro que ficou no prejuízo por conta de ladrões foi Hélio Gonzaga Analasco. Ele contou que chegava na casa dele, na Folha 33, ocasião em que dirigia a caminhonete dele, uma S-10, placas DFT-8517, quando foi abordado por dois assaltantes. 

Segundo a vítima, os dois bandidos eram jovens, usavam aparelhos ortodônticos e estavam armados. Gonzaga foi obrigado a entregar seu veículo aos bandidos.


Colono sendo acusado de abusar de menores


Um pai desnaturado está sendo acusado de abusar sexualmente de duas filhas menores, uma de 14 e a outra de apenas 4 anos de idade. Trata-se do colono Gilmar Brasil da Silva, 42 anos, preso neste final de semana na Vila Santa Fé, zona rural de Marabá, por uma guarnição da Polícia Militar (PM) comandada pelo sargento Rubervaldo Cabral do Nascimento.

Inicialmente a equipe foi acionada para atender uma denúncia de confusão em família que estaria sendo provocada pelo acusado. Com ele os policiais apreenderam três espingardas artesanais do tipo “por fora” que, segundo ele, usava para caçar animais silvestres. Brasil foi conduzido à Seccional Urbana da Nova Marabá por porte ilegal de armas de fogo.

Mas não era só isso. Quando já estava para ser liberado mediante pagamento de fiança, o estupro de vulnerável veio a tona. O colono foi denunciado pela própria mãe das supostas vítimas da violência sexual.  

Diante da nova situação, Gilmar Brasil foi encaminhado pelo delegado Rayrton Carneiro à Delegacia de Atendimento a Criança e ao Adolescente (DATA), situado na Folha 10, Nova Marabá, para ser ouvido pela delegada Simone Felinto a respeito da acusação de abuso sexual.

A mãe e as crianças devem ser ouvidas em depoimento. As meninas devem passar por exame sexológico no IML de Marabá e, caso seja confirmada a denúncia, Gilmar Brasil deve responder judicialmente por estupro de vulnerável.