sexta-feira, 30 de maio de 2014

Viúva e irmã de colono querem punição para matador

Francisco Alves, réu confesso de ter matado o "Nem"



Aldenice Goncalves diz que homicida tem que pagar pelo crime

Adriana Gonçalves, perde o marido e agora tem manter cinco filhos



Parentes do colono Elisvaldo Pereira Gonçalves, o “Nem” 33 anos, assassinado no dia 27 de abril deste ano, querem punição para o réu confesso deste crime o braçal 
Francisco Nascimento Alves, 38 anos.

Este crime, que aconteceu no dia 27 de abril deste ano, em um bar na rua 31 de Março, bairro Liberdade, teve como pano de fundo passionalidade, já que a vítima, o Nem, como era conhecido, mantinha um relacionamento extraconjugal com a ex-mulher do acusado a 

Maria Raimunda.
Francisco Alves, depois de ter matado com vários golpes de arma branca a vítima, fugiu a pé pelo bairro Liberdade, contudo, devido ao alto estado de embriaguez acabou sendo preso logo em seguida. 

A guarnição da Polícia Militar composta pelo sargento Rafael Gomes Rodrigues e pelos soldados Dione e Casabranca prendeu o acusado ainda em flagrante.

Os parentes da vítima representados pela viúva Adriana dos Santos Pereira e Aldenice Pereira Gonçalves, irmã do “Nem”, compareceram na Seccional Urbana da Cidade Nova para cobrar que o acusado não fosse liberado.

Apesar de terem batido na porta errada, mas o temor delas tinha razão de ser, tendo em vista que a advogada Joziani Bogaz Colineti peticionou na Nova Vara Penal, onde tramita processo contra o acusado por homicídio simples, pedido de revogação da prisão preventiva do acusado.

Contudo, o que os parentes não sabem é que no dia 21 deste mês o juiz Murilo Lemos Simão, indeferiu o pedido, desta forma, o acusado segue preso em uma das celas do Centro de Recuperação de Marabá (CRM), onde aguarda para ser julgado.

Famintos – O crime, à época, segundo o acusado, Francisco Alves teria ocorrido, porque a vítima, o Nem, teria lhe dado dois tapas no rosto.

Diante desta agressão, o acusado disse ter apanhado uma faca no bar e desferido os golpes no agressor, que ultimamente mantinha um caso com a ex-mulher dele.

O crime, evidentemente, encerrou a vida da vítima, o acusado está preso e os cinco filhos do “Nem”, igualmente presos, por absoluta falta de assistência, sofrem necessidades básicas, pois têm dificuldades de sobrevivência.

“Ele matou o meu marido, tenho cinco filhos para alimentar e atualmente estou vivendo da solidariedade dos parentes, pois não tenho condições de trabalhar, pois tenho cuidar dos meus filhos”, narra a mulher.

“Meu irmão era trabalhador, se envolveu com uma mulher errada e acabou sendo assassinado, agora o matador pode ser solto, isso não podemos permitir e nem admitir”, comentou Aldenice Gonçalves lembrando que caso o acusado seja solto será mais um escândalo e uma tamanha injustiça.