sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Repórter além da notícia

O Laércio salvou a cobra




O repórter Laércio Ribeiro, no final da tarde de quinta-feira, quando passava pelo trevo que liga os três principais núcleos urbanos de Marabá avistou um réptil de aproximadamente dois metros de comprimento e não pensou duas vezes: desceu da moto e atravessou na frente e literalmente salvou o animal.
Pediu aos motoristas que diminuíssem a velocidade dos carros para que não atropelassem o animal. Ele foi atendido, mas a cobra se atracou numa das rodas e foi preciso acionar os Bombeiros.
Formou-se uma “muvuca” e envolveu, inclusive agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que até então não tinham conhecimento do que estava acontecendo.
Os federais constaram o motivo do engarrafamento e ajudaram a controlar o trânsito enquanto os bombeiros militares recolhiam o animal, que ao final foi encaminhado para uma área de preservação da Fundação Zoobotânica de Marabá (FZM).
E toda essa ação deu-se, graças à perspicácia e ao sentimento de preservação do repórter Laércio Ribeiro que foi além do simples fato de noticiar e ajudou a salvar o animal. Aplausos ao amigo, hein, tira um fino.

Ibama embarga exportação de gado

Rabanho iria para o Egito, porém órgão ambiental desconfia que animais foram criados em áreas embargadas. Animais podem ser apreendidos





Altamira – Na tarde desta sexta-feira (04) o Ibama embargou a exportação de cerca de 17 mil cabeças de gado para o Egito, sob suspeita dos animais terem sido criados em áreas ilegalmente desmatadas no Pará.
O rebanho pertence a uma empresa agropecuária, que pretendia enviá-lo de navio ao Oriente Médio, pelo porto de Barcarena, a 70 Km de Belém.
Segundo a Superintendência do Ibama no Pará, a empresa foi notificada a comprovar que o gado tinha origem em áreas regularizadas para a atividade pecuária, e não em fazendas embargadas pelo Ibama.
A assessoria de imprensa do Ibama informou que se a empresa não comprovar a legalidade da carga em 48 horas, os animais serão apreendidos e doados a entidades sociais.
Para comprovar a origem, a empresa precisaria ter apresentado a nota fiscal do produtor e a Guia de Trânsito Animal (GTA).
Com estes documentos, o órgão ambiental verifica se as propriedades onde os animais foram criados estão regulares no C.A.R. (Cadastro Ambiental Rural) e fora da lista de áreas embargadas mantida pelo instituto.
A agropecuária embargada, no entanto, até o momento apresentou apenas a documentação da área de confinamento do gado que seria exportado, localizada próxima ao porto de Barcarena. O local, onde eles apenas aguardam o momento do embarque, não comprova que o gado não é fruto de atividade beneficiada pelo desmatamento ilegal da floresta amazônica.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Polícia Federal prende traficante do Mato Grosso

O serviço de inteligência da Policia Federal (PF) do Pará e do Mato Grosso detectou que um traficante estava em trânsito e saiu, no início dessa semana da cidade de Curvelo, no Mato Grosso para Marabá e estaria transportando uma significativa quantidade de cocaína.
De posse dessa preciosa informação, policiais federais de Marabá, coordenados pelo delegado Robert Nunes Ferreira montaram campana e conseguiram interceptar um acusado à altura da Vila Sororó, no Quilômetro 35 da BR 155.
Foi preso o acusado de ser traficante, Everaldo Monesi, 41 anos. Ele dirigia um Uno Mille, placa KAP-8495. Dentro do tanque desse carro os agentes localizaram 18 quilos de pasta base de cocaína, que quando batizada renderia até dez vezes mais essa quantidade.
Evidentemente que o delegado Robert Nunes não informou para quem seria entregue a droga em Marabá, porém confirmou que uma parte da droga seria despejada na cidade.
Marabá há muito na rota do tráfico e nos últimos dois anos se acentuou consideravelmente o fluxo de cocaína e crack.
Visando dar uma freada no tráfico a Polícia Federal, apesar de ter o entendimento de que não muito produtivo o combate a varejo, pretende monitorar onde há os principais pontos de venda e quem sabe desencadear micro operações para tentar prender traficantes.
No caso da prisão de ontem Robert Nunes lembrou que esse é o tipo de trabalho que demorar em se obter resultados, em função das constantes metamorfoses adotadas pelos traficantes, que se utiliza de diversas estratégias para ludibriar a fiscalização policial.
Pra se ter uma idéia, há cerca de dois meses pelo menos 16 quilos de cocaína conseguiu entrar em Marabá.
No caso da prisão de ontem o acusado escondeu a droga dentro do tanque combustível. Por conta disso ele não podia encher o tanque, porém carregava consigo alguns galões com álcool e quando o carro entrava na reserva, abastecia o veículo.
“Fizemos algumas perguntas e ele se contradisse, ficou nervoso, mas como tínhamos informações a respeito do suspeito, mandamos o carro para a oficina e constatamos que a droga estava dentro do tanque”, narra o delegado.
O último argumento do acusado, segundo fonte segura, foi tentar dizer que a droga pertenceria a conterrâneo que andava com ele.
Porém esta pessoa ao ser questionada demonstrou que não tinha conhecimento da droga e assim foi liberado, enquanto Everaldo Monesi foi autuado por tráfico de drogas e no final do dia foi encaminhado ao Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Chama).




PF fecha cerco contra falsos pescadores



A Polícia Federal (PF) dá demonstração que pretende fechar o cerco contra falsos pescadores, que nesta época do ano, se utilizam de métodos nada convencionais para se apropriarem do seguro defeso.
Na semana passada, policiais federais, coordenados pelo delegado Robert Nunes Teixeira deram um “bote” certeiro na presidente da Colônia de Pescadores de Palestina do Pará, a Z-67, Lucineide Rodrigues de Sousa.
Os federais cumpriram mandado de busca e apreensão expedido pelo então juiz federal Carlos Borlido Hadad. Na casa dela, o delegado disse ter recolhido vários documentos de prováveis pescadores. Chamou a atenção do delegado o fato de no município de Palestina do Pará haver mais de 800 pescadores cadastrados.
No município a população estimada é de aproximadamente 8 mil moradores. “É um percentual muito alto de pescadores, o que dá mais de 10%, então é muito estranho”, comenta o delegado.
Robert Nunes comentou ainda que recebeu várias denúncias de que em Palestina do Pará há muitos pescadores que na verdade apenas se beneficiam do seguro defeso, que é liberado em quatro parcelas de um salário cada.
Para o delegado, é muito comum haver denúncias de que as Colônias de Pescadores da região cadastram pescadores a mais do que o número real, ou seja, visam apenas se locupletar do dinheiro publico.
Nesta região as denúncias partem dos municípios de Itupiranga, Breu Branco, Tucuruí e Jacundá. Boa parte das denúncias é investigada, porém vale lembrar que por conta do volume fica praticamente impossível para a PF acompanhar todos os casos.


Pai e filha presos por tráfico



Policiais civis disfarçados de usuários de droga prenderam na tarde desta quarta-feira (2), Adonias da Cruz 42 anos e a filha dele, Auenes Souza da Cruz, 20 anos, grávida de oito meses.
Os dois foram autuados pelo delegado Bruno Fernandes Lima por tráfico de drogas, já que na casa deles, na rua Itatocan 61, São Félix os policiais localizaram uma pequena quantia de maconha e 58 petecas de crack, além de R$ 146,00.
Detalhe curioso neste caso é que os dois se acusam mutuamente em relação a quem pertencia a droga, que foi localizada enterrada no quintal da casa.
A mulher, diz que está grávida e que morava agregada na casa do pai dela, porém iria sair na próxima segunda.
Ela confirma que vendeu duas petecas de crack para um suposto usuário de drogas, que na verdade era um policial civil infiltrado e logo em seguida recebeu voz de prisão.
Negou que a droga lhe pertencesse e disse que o pai dela é traficante há algum tempo. Adonias da Cruz, por sua vez repele e repudia a acusação da filha.
“A gente tem que assumir aquilo que é não tenho nada a ver com isso, moro no quilômetro 40 em São João e venho aqui de vez em quando”, se defendeu.
Independentemente das alegações de ambos o certo é que na casa os policiais localizaram a droga e pretendem continuar efetuando esse trabalho de infiltração e disfarce a fim de tentar minimizar a atuação dos traficantes em Marabá.


Preso acusado de vários homicídios



Policiais militares da 2ª Zona de Policiamento Militar, sob o comando do major Denner Eudes Favacho da Rocha, prenderam na tarde de quinta-feira Renan Pereira da Silva, o Renanzinho, acusado de ter matado várias pessoas em Marabá, entre o final do ano passado e início deste ano.
Porém, após longo depoimento, o acusado foi posto em liberdade tendo em vista que não havia situação de flagrante contra ele. Um dos crimes dos quais ele está sendo teve como vítima, Alan Peterson Alves Batalha, o Presunto, morto a tiros no dia 24 de dezembro quando saía de uma boate no bairro Liberdade.
Este crime teria sido cometido em parceria com o também acusado de ser homicida, Alesy Franckrai Mamolla Souza Fernandes, o Jorginho, preso no último sábado, após longa perseguição policial.
A dupla, naquele dia, tentou matar Leandro da Conceição Silva, que até ontem continuava internado no Hospital Municipal de Marabá.
No crime contra o Presunto, os dois, segundo o sargento Arielson de Jesus Ramos, utilizaram um ardil até sutil para matá-lo.
No momento em balearam o Presunto, alguns motoqueiros davam estalidos nos canos de descarga das motos, semelhante a tiros, então os dois teriam se aproveitado desse barulho para matar o Presunto.
Este crime, ainda segundo o militar, desencadeou a morte de outros dois adolescentes. Um deles foi morto a tiros na travessa Pará, bairro Liberdade, no dia 27 de dezembro.
E, no dia 3 de janeiro, outro adolescente, também de 13 anos, conhecido por “Abu” foi morto a tiros na rua Antonio Zucatelli, bairro Jardim Vitória.
Segundo o sargento Arielson, estes crimes foram cometidos pela dupla, que utilizava uma moto YBR, vermelha sem a rabeta, parte posterior da moto. Estes dois adolescentes teriam sido mortos porque sabiam que Renanzinho e Jorginho haviam matado o Presunto.
Outros crimes que aconteceram recentemente em Marabá também estão sendo imputados à dupla. Um deles teve como vítima William Batista Lima Freitas, o Neguinho da Touca, 22 anos, morto a tiros no dia 17 de janeiro deste ano.
Mas o que a Polícia tem de garantia contra ambos é a tentativa de homicídio contra Leandro da Conceição Silva, no sábado, próximo ao balneário Vavazão, Independência.
Nesta tentativa, segundo fonte da Polícia estaria por trás o tráfico de drogas e exemplo de muitos outros crimes que aconteceram recentemente, sendo que os dois, segundo a mesma fonte, estavam matando a mando de traficantes.
De posse de todas estas informações, a Polícia trabalha no sentido de montar o inquérito policial para tentar vincular tais mortes aos acusados, mas esbarra num velho problema: a falta de colaboração de testemunhas.
Vale lembrar que no sábado, quando Jorginho atirou em Leandro, um dos tiros atingiu de raspão o pescoço de uma criança, de apenas cinco anos de idade. Aparentemente a criança não corre risco de morte.
Quando Renan foi preso, segundo o sargento Arielson Ramos, ele foi logo adiantando: “podem me bater, mas não vou contar nada”.
Ouvido pelo delegado Victor Manfrini Corrêa Braga o acusado negou todos os crimes, apesar de haver fortes indícios contra ele. “Ele é frio, faz as paradas e não abre de jeito algum”, comentou o sargento.
Agora a Polícia trabalha na perspectiva de montar o quebra-cabeça dos vários crimes imputados aos dois e posteriormente deve pedir a prisão preventiva deles.


Carlinhos pode ter sido vítima de vingança



A Divisão de Homicídios tem poucos elementos que possam indicar quais foram os autores de um homicídio que aconteceu no final da tarde da última segunda-feira em Marabá.
Neste caso a Polícia descobriu que se tratava de José Carlos Marinho da Silva, o Carlinhos, 39 anos, morto a tiros no final da avenida Boa Esperança, bairro Independência.
A vítima foi baleada quando trafegava por esta rua numa bicicleta bastante surrada. Foi morto com vários tiros, sendo a maioria na cabeça dele.
A reportagem levantou que Carlinhos era um antigo freqüentador de cadeias, tanto que respondia a cinco processos na Comarca de Parauapebas.
Da extensa lista de crimes constavam furtos, roubos, dano ao patrimônio e até homicídios. “Ele não era boa bisca, tanto que me separei dele”, conta a dona de casa Edilene Silva Cândido 32 anos.
A mulher esteve na Delegacia Distrital da Cidade Nova para apanhar a bicicleta e ficou de ir até a quitinete onde Carlinhos morava, na avenida Boa Esperança, bairro Independência para apanhar os objetos do ex-marido, com o qual teve três filhos.
Contou que conviveu maritalmente com Carlinhos durante doze anos e boa parte desse tempo o ex-marido ficou preso. Carlinhos foi sepultado no início da noite de terça-feira no Cemitério da Saudade.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Delegada expulsa advogado

Quem vê a delegada Adriana Sacramento Silva pela primeira vez, a impressão e conclusão que se tira é de uma mulher, simpática e elegante, porém por trás de um rosto bonito se esconde uma pessoa bastante altiva e de pulso forte.
Semana passada ela, literalmente expulsou da sala dela, o advogado Albérico Mesquita Ribeiro após uma breve discussão sendo que a delegada não gostou nenhum um pouco do tratamento dispensado a ela por parte do advogado. A qualquer momento fatos novos a respeito do caso.