Neste final de semana, pelo menos três pessoas foram assassinadas em Marabá, destes a Divisão de Homicídio apura se duas vítimas foram mortas em crimes correlatos, cujas motivações apontam para o tráfico de drogas. Que se trata da morte de um adolescente de 16 anos e Smaylle Moura de Sousa, 25 anos.
O duplo homicídio entre o final da madrugada e o início da manhã de domingo (21), quando dois matadores numa moto preta, se encarregaram de executar as vítimas com tamanha destreza e habilidade que até o momento nenhuma testemunha e atreveu em dar qualquer tipo de informação à DHM que possa apontar uma direção certa, ou aproximada para se tentar elucidar mais este duplo homicídio.
Quanto às vítimas, fontes da Polícia informaram que o adolescente de 16 anos, tinha acabado de sair em liberdade do Centro de Internação do Adolescente Masculino por suposto Ato Infracional semelhante a tentativa de homicídio que teve como vítima o próprio irmão dele.
Ainda de acordo com estas fontes, assim que ganhou a liberdade o adolescente iniciou a carreira no tráfico de drogas juntamente com um comparsa dele, o Smaylle Moura de Sousa, 25 anos, assassinado quando transitava numa moto Biz, preta à altura vila presidente Castelo Branco, na Folha 23, Nova Marabá. (Ver Box).
O adolescente, segundo o relato de um tio dele, que preferiu não ser identificado foi assassinado quando estava às proximidades de um bar no balneário das Mangueiras e aparentemente os dois crimes têm ligação e cujas motivações podem ser o tráfico de drogas.
Foi o tio do adolescente que apontou para esta direção e confirmou que tanto o sobrinho, quanto o Smaylle, traficavam todos os dias e tinham como áreas de atuação a Folha 28, Nova e Marabá e algumas folhas na margem do rio Tocantins.
Ainda de acordo como o tio do adolescente, dois matadores numa moto preta se encarregaram de executar o crime, sendo que o adolescente morreu sem ter a menor chance de se defender.
Destreza – Já a segunda vítima, o Smaylle de Sousa foi executado pelos matadores da moto preta que demonstraram extrema habilidade e destreza tanto que executaram a vítima quando esta pilotava a moto pela via em frente à vila militar presidente Castelo Branco, Folha 23.
Estes detalhes foram contados pelo tio do adolescente que não economizou palavras no relato prestado ao delegado plantonista Álvaro Luís Beltrão Ikeda e disse com todas as letas que os crimes têm ligação e que as vítimas eram envolvidas com o tráfico.
Agora a DHM deve iniciar a investigação durante esta semana para quem saber elucidar de uma vez por todas o duplo homicídio e quem sabe identificar os matadores.
Dona de casa procura o filho desesperadamente
Uma mãe desesperada por conta do desaparecimento misterioso de um filho movimentou o plantão da Polícia Civil nesta segunda-feira.
A dona de casa Maria Sônia da Silva Sousa, 46 anos denunciou à imprensa, que desde o dia 16 de janeiro do ano passado, o filho dela, Wellington Rodrigues da Silva, 21 anos, desapareceu da fazenda Modelo, próximo à vila Cupu, zona rural de Marabá.
Ocorre que o vaqueiro trabalhava nesta propriedade há pelo menos oito meses e foi visto com vida no segundo sábado de janeiro por parentes dele, inclusive passou um recado à esposa de prenome Bia, que mora na Vila Cupu, onde iria naquele dia pra casa dele para passar o final de semana, entretanto sumiu misteriosamente.
A dona de casa, Maria Sônia é categórica ao afirmar que não é costume do filho sumir desta forma e desconfia que algo de ruim tenha lhe acontecido.
Desde o desaparecimento do vaqueiro, populares da Vila Cupu fizeram duas buscas, juntamente com Bombeiros de Marabá, mas não localizaram nenhuma pista do paradeiro dele, se está vivo, ou morto.
Chama a atenção neste caso é o comportamento evasivo demonstrado por colegas de profissão do vaqueiro e por gerente da fazenda Modelo.
A propriedade, pertence ao pecuarista João Batista de Almeida, o João do Feijão, que tem endereço em Parauapebas, inclusive, dias antes do abrupto desaparecimento do vaqueiro a propriedade teria sido vendida para outro pecuarista.
Inclusive, conta Maria Sônia, por conta desta venda da fazenda, o Wellington da Silva foi convocado a permanecer na propriedade até que todo o rebanho bovino fosse retirado, mas acabou sumindo.
E, por conta deste desaparecimento o negócio foi desfeito e agora resta o mistério para que a Polícia Civil tente desvendar o que está por trás deste desaparecimento.
De certo é que a dona de casa denunciou o caso ao delegado plantonista Álvaro Luís Beltrão Ikeda que se encarrega de tentar elucidar o caso, porém o policial abandonou o plantão nesta segunda-feira, o que o caso permaneceu à quo.
“Gostaria de saber o que aconteceu com o meu filho e Polícia tem que dar uma explicação, ir atrás dos funcionários da fazenda Modelo para que eles se expliquem, pois não é costume do meu filho sumir dessa maneira”, relata.
Por fim, a mulher contou à imprensa que os funcionários desdenham quando ela pede informações a respeito do caso, bem como insinuam que uma onça comeu o filho dela, num total desrespeito e descaso ao caso que até agora permanece sem solução.
Cometeu suicídio após ver celular da ex
Aparentemente o autônomo Renato Brito Ferreira, 28 anos, cometeu suicídio ao se dependurar numa corda rumo à morte, fato que aconteceu na rua Pará, 2449, bairro Santa Rosa.
O corpo dele foi encontrado pendurado na corda por Aroldo Matos Fernandes, que na verdade é o atual companheiro de uma primeira esposa da vítima.
Este é o típico caso de amores rompidos, paixões desencontradas onde uma das partes não consegue entender e até mesmo assimilar o fim de um relacionamento e acaba cometendo suicídio.
Foi o que informou o delegado plantonista Álvaro Luiz Beltrão Ikeda, que ao tomar conhecimento do caso, se deslocou até o bairro Santa Rosa onde se deparou com a vítima dependurada numa corda e já sem vida.
Segundo o delegado, a vítima Renato Ferreira, conviveu com duas irmãs, sendo que se separou da primeira, fato que aconteceu no município de Vitória do Mearim, no Maranhão e veio para Marabá com a irmã da primeira mulher, onde conviveu com ela por algum tempo.
Este segundo relacionamento em família, também não deu certo e ambos acabaram se deparando. E pra aumentar ainda mais a angustia do autônomo, ele teve acesso ao celular da segunda esposa onde esta trocava mensagens, numa rede social com o atual marido.
Tais mensagens, com declarações mútuas de amor e carinho, serviram para induzir a vítima a cometer o ato tresloucado. Contudo, o delegado Álvaro Ikeda deve ouvir mais parentes e amigos da vítima a fim de confirmar se, de fato tratou-se de um suicídio.
“Aparentemente sim, a vítima se matou, mas pode ter alguma coisa a mais por trás deste caso, por isso devemos intimar mais pessoas para esclarecer de uma vez por todas este caso”, acentua o delegado.
Adolescente ameaça e é ameaçado de morte
Um adolescente “bonzinho” de 17 anos e que cumpre medida sócio educativa no Centro de Internação do Adolescente Masculino em Marabá (Ciam) pode estar com os dias contados.
Tudo porque o adolescente, há cerca de dez dias, travou áspera briga com colegas de internação, fez duras ameaças de morte a estes colegas, bem como aos funcionários e monitores daquela casa de custódia.
Neste final de semana as ameaças de morte mútuas, se intensificaram a ponto de o adolescente arremessar fezes e urina contra os monitores e internos e o caso acabou sendo apresentado ao delegado plantonista Álvaro Luís Beltrão Ikeda.
Não satisfeito em transgredir, o adolescente ameaçou de morte a psicóloga Patrícia Montagna Silva Rocha e arremessou urina no monitor José do Egito Sales.
O caso foi registrado pela psicológica que fez um breve relato do comportamento agressivo do adolescente, inclusive ele estas num Quarto Cela isolado dos demais internos, por exatamente ter tentado matar outro adolescente.
E mesmo isolado dos demais, o adolescente continua causando problemas e neste final de semana não foi diferente.
Por ser adolescente, o suposto Ato Infracional por ele cometido não foi repassado à imprensa, porém a ocorrência registrada neste final de semana deve constar na ficha corrida do adolescente e retardar ainda a saída dele daquela casa de custódia.
Executado na porta de casa
Outro crime que aconteceu neste final de semana em Marabá teve como vítima João Batista Cardoso Araújo, 22 anos. Ele foi morto com pelo menos quatro tiros quando estava sendo na porta da casa dele, na rua Espírito Santo, próximo a um movimentado comércio.
Este crime, segundo informações do delegado plantonista, Álvaro Beltrão Ikeda, foi cometido por duas pessoas que estavam numa moto preta, sendo que o pistoleiro da garupa, desceu, efetuou os tiros, e novamente montou na moto e ambos fugiram.
Segundo o policial, não há maiores informações que possam ajudar a Polícia na investigação de mais este homicídio, uma vez que no placo do crie, como de costume, se aglomera um número considerável de curiosos, mas nenhum deles se atreve, ou quer colaborar com a Polícia.
As poucas informações que o policial conseguiu apurar a respeito do assunto dizem respeito a um eventual envolvimento da vítima com o mundo do crime por meio do tráfico de drogas, porem somente uma investigação mais detalhada deve confirmar, ou descartar tal hipótese.
Por enquanto a investigação, que deve ficar a cargo da DHM, engatinha, uma vez que não há maiores informações que apontem para a elucidação deste crime.
