quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Homicidas confessam crime e são absolvidos


 
Punição que nada, irmãos mataram e se livraram
 


Confessaram o crime, deram detalhes de como mataram, se disseram arrependidos e foram absolvidos, pois contaram com a complacência de sete jurados, em sua grande maioria, servidores públicos federais e estaduais.

Este foi o resultado de um julgamento presidido pelo juiz titular da 3ª vara Penal Murilo Lemos Simão, de dois irmãos, Sílvio e Devânio Rodrigues da Silva, acusado de matar um amigo deles, o Célio Silvânvio de Magalhães no dia 20 de janeiro de 1995 em plena praça na Senhora Aparecida, bairro Novo Horizonte.

O resultado, evidentemente, contrariou toda e qualquer expectativa daqueles que esperavam uma condenação, especialmente os parentes da vítima, que restaram o protesto, ou apela da decisão.

Silenciosamente estes parentes se retiraram do salão do júri, mas se demonstraram indignados e revoltados, afinal não entenderam o desfecho de um caso que parecia certa a condenação, tendo em vista que tudo caminha para tal fim, inclusive advogados de defesa demonstraram claramente que tinham a intenção de pleitear uma redução de pena.

Enquanto a acusação, promovida pelos promotores Hélio Rubens Pinho Pereira, Hygéia Valente de Souza Magalhães e pelo advogado Mancípor Olilveira defenderam a defesa de crime praticado por motivo fútil e que impossibilitou a defesa da vítima.

Já os advogados de defesa Américo Lins da Silva Leal, Gilberto Alves, Daniela de Souza Sena e Fabiana Souza Boechat, apresentaram a tese homicídio privilegiado e motivado por forte emoção, no que em tese serviriam para uma eventual diminuição de pena, caso fossem condenados, mas terminaram sendo absolvidos.

Silêncio – Ante ao resultado frustrante, os parentes das vítimas abandonaram o plenário, na madrugada desta quinta-feira, tão logo foi lida a sentença pelo juiz Murilo Simão em silêncio.
“Foram absolvidos pela Justiça dos homens, mas devem pagar no juízo final pelo bárbaro crime contra o nosso irmão”, comentou um dos irmãos da vítima.

O tempo pode ter sido um aliado fundamental dos dois acusados, tendo em vista que entre o crime e o julgamento transcorreu quase vinte anos e muitos fatos podem ter sido distorcidos em favor dos acusados.

A motivação para este crime teria sido um dívida não paga por parte da vítima, o Célio de Magalhães. Em verdade, este, servia de uma ponte para o acusado Sílvio da Silva, que na época era um empresário em ascensão no ramo de informática e revenda de antenas parabólica para Marabá e região.

Célio de Magalhaes, dono de uma grande loja de sapatos, comprava produtos do Paraguai e fazia o transporte até Marabá para o amigo Sílvio e nestas idas e vindas tinha para receber algo em torno de R$ 7 mil, sendo que o Sílvio teria repassado um carro para o Célio, no valor de R$ 10,5 mil, o que aconteceu no final de 1994, no que neste caso teria para receber R$ 3,5 mil do Célio.

Após a permuta da dívida, o Célio de Magalhães viajou mais uma vez para o Paraguai em busca de mercadoria, o final de 1994, contudo, ao retornar para Marabá acabou sendo preso em Araguaína e teve de reembolsar uma grande quantia em dinheiro para se livrar do cárcere.

Com este desfalque no caixa aliado à inflação galopante daquele período, acúmulo de dívidas e falta de fluxo de caixa, o calote foi inevitável.

Ocorre que no dia crime, segundo versão apresentada no julgamento, Sílvio teria tentado receber a divida mais uma vez e foi até a sapataria do Célio, na Marabá Pioneira, onde teria sido enxotado e teve uma promissória com o valor da dívida rasgado.

Á noite, ele, juntamente, como irmão, vão até a praça do Novo Horizonte e travam lutar corporal com a vítima para em seguida efetuar os disparos mortais.

Célio de Magalhães foi baleado por volta das 20 horas do dia 20 de janeiro de 1995, agonizou até por volta das 2 horas da madrugada do dia seguinte, onde faleceu numa clínica particular do bairro Cidade Nova.

Dava-se início ai uma série de traumas para as duas famílias que se conheciam desde a cidade de Colinas, no Goiás, onde eram amigas a ponto de frequentaram as casas uns dos outros.

Evidentemente que o resultado do julgamento não apaga as mágoas, mas os parentes da vítima informaram que não têm sede de vingança e dizem compreender, embora não aceitem a absolvição daqueles que se dizem inocentes.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sanduíches do McDonald’s é mais vendido no Brasil


Hamburguer: combinação perfeita para uma alimentação rápida



Na lista dos sanduíches mais requisitados da rede de restaurantes McDonald’s, a linha com a carne Angus ultrapassou no último mês a marca das 10 mil toneladas de hambúrgueres comercializadas nas mais de 800 lojas da rede em todo o Brasil. O marco foi celebrado na noite do último dia 11, em Porto Alegre (RS), onde foi entregue pelo presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques, e pelo diretor do Programa Carne Angus Certificada, Reynaldo Titoff Salvador, uma placa alusiva ao Gestor de Supply Chain da Arcos Dorados, Gustavo Faria.

Após vários meses de preparação que reuniram Marfrig, McDonalds e Associação Brasileira de Angus foi lançado em novembro de 2011, em São Paulo e Distrito Federal, os produtos com a carne Angus fazem parte do cardápio de todo a rede desde julho de 2012. Além dos fixos Angus Deluxe e Angus Bacon, a linha já contou com outros seis sanduíches com a carne Angus: Angus Dijon, Angus Bourbon Barbecue, Angus Tabasco e, da linha especial ‘Favoritos McDonald’s’ para a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, McBrasil, McArgentina e McEUA. Para atender a crescente demanda, hoje unidades da Marfrig Global Foods e JBS S/A abastecem a rede com as matérias primas certificadas para fabricação do McAngus.

De acordo com o gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada – responsável pela parceria para fornecimento de carne para o McDonald’s -, Fábio Medeiros, a superação da marca de hambúrgueres vendidos no País mostra que a população brasileira já assimilou a proposta da linha especial, que é a de disponibilizar ao consumidor carne de altíssima qualidade a preços acessíveis. “Para tal, foi desenvolvido em parceria todo um trabalho de estruturação de marca e divulgação, algo que tem dado um retorno importante, representado pelos números obtidos com as vendas dos sanduíches com carne Angus”, destaca Medeiros.

“A parceria com o McDonald’s tem um papel vital para o melhor aproveitamento das carcaças abatidas pelo Programa Carne Angus Certificada, pois destinamos aos hambúrgueres peças do dianteiro bovino, de grande qualidade, mas que não são tão apreciadas pela maior parte do mercado consumidor brasileiro”, complementa o gerente do maior programa de certificação de carcaças bovinas do Brasil. “Todos os hambúrgueres fornecidos à rede de restaurantes são certificados, comprovando o consumo de um produto com 100% de carne Angus”, garante Medeiros.