quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Juiz liberta ex-prefeito de Eldorado



O juiz titular da Comarca de Curionópolis e Eldorado dos Carajás, Danilo Alves Fernandes, concedeu a liberdade provisória ao ex-prefeito daquele município, Jair da Campo, 55, e outras quatro pessoas que foram presas no final da semana passada.

O grupo foi acusado de ter ameaçado de morte o também ex-prefeito de Eldorado, Vicente José Corrêa Neto, 48, o Vicentinho, a quando de uma cobrança atabalhoada de uma suposta dívida envolvendo a venda da fazenda Iguaçu, que no passado pertenceu a Jair da Campo, que vendeu para Antonio Moreira Barreto, 61 anos, que por sua vez, vendeu a fazenda para o Vicentinho.

Contudo, o juiz não deixou barato a soltura dos acusados e arbitrou fiança de 67 salários mínimos aos cinco acusados, sendo que Jair da Campo e o irmão dele, Valtenir da Campo, 46, tiveram de pagar 45 salários mínimos.

Os outros três acusados, Bruno de Oliveira da Silva, 34, Paulo César Patrocínio Costa, 31 anos pagaram 10 salários cada um, enquanto Erinaldo de Araújo Bispo, 43 teve de pagar dois salários mínimos.

Tudo começou na sexta-feira (11) pela manhã, quando Jair da Campo e um grupo de amigos, se deslocou de Eldorado até a fazenda Iguaçu para realizar a cobrança à Vicente Neto.

Armados com armas de diversos calibres, o grupo, ameaçou de morte o fazendeiro e familiares deste, pois caso não pagasse a conta teria de sair da fazenda, ou senão entregar gado para o devido ressarcimento.

Vicentinho, por sua vez alegou que não devia nada à Jair da Campo e, portanto não poderia lhe pagar, pois comprou a fazenda do pecuarista Barreto a quem deve R$ 300 mil, sendo que este valor só deve ser pago em maio do próximo ano. 

Diante deste impasse, ainda de acordo com informações constantes do processo, deu-se início a sessão de eventos que culminaram com a prisão dos cinco acusados.

Quando presos, os acusados se disseram vítima, contudo o delegado Bruno Fernandes de Lima entendeu que o grupo cometeu vários crimes, entre eles posse ilegal de arma, formação de bando, ou quadrilha, invasão e exercício arbitrário das próprias razões já que a cobrança teria sido feito com o uso da força e de armas.

Por sua vez, o juiz Danilo Fernandes homologou o flagrante, mas no início da semana libertou o grupo mediante o pagamento de fiança.


Para o magistrado, mesmo os acuados alegando que não estavam usando armas de fogo, descartou esta hipótese e comentou na sentença: “Ninguém em sã consciência invade fazenda comparsas sem levar armas de fogo”, afirma.

Em seguida o magistrado lembra que pelo fato de Jair da Campo ser ex-prefeito, deveria saber que não poderia, em momento algum, tentar fazer justiça com as próprias mãos.

“O mentor dessa ação criminosa é pessoa conhecida na comunidade  e estar deveria dar o exemplo, uma vez sabedor que não pode se arvorar a fazer justiça com as próprias mãos, haja vista pertencer ao estado juiz e somente este, a função da persecução penal”, alinhava o magistrado. 

O quinteto agora deve responder ao processo em liberdade, contudo não podem se ausentar de Eldorado sem comunicar à Justiça, sob pena de quebrar a medida cautelar e ter a prisão preventiva decretada.

De certo é que a transação comercial entre Vicentinho, Barreto e Jair da Campo, há duas parcelas do contrato de compra e venda de fazenda atrasadas, o que em tese daria direito á Jair da Campo reaver a fazenda.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Assaltantes dinamitam caixas eletrônicos de Eldorado dos Carajás, mas não levam o dinheiro.

Na madrugada desta terça-feira, por volta das 4 horas, assaltantes de banco invadiram a área dos caixas eletrônico do Banco Banpará de Eldorado dos Carajás e explodiram um dos caixas.

Ocorre, que por conta da carga de dinamite, aparentemente ter sido pouca, ou pequena, o caixa ficou apenas retorcido e os assaltantes não levaram o dinheiro.

“Até pra roubar, os assaltantes são burros”, comentou o delegado Bruno Fernandes de Lima que investiga a tentativa de roubo.
Na fuga, os assaltantes abandonaram um carro Pálio, que deve periciado. As imagens do circuito interno de segurança devem ajudar a Polícia a identificar os assaltantes, que já estão sendo chamados de novatos, pois não conseguiram explodir o caixa eletrônico e podem ser presos a qualquer momento.

Assaltantes dinamitam caixas eletrônicos de Eldorado dos Carajás, mas não levam o dinheiro.

Na madrugada desta terça-feira, por volta das 4 horas, assaltantes de banco invadiram a área dos caixas eletrônico do Banco Banpará de Eldorado dos Carajás e explodiram um dos caixas.

Ocorre, que por conta da carga de dinamite, aparentemente ter sido pouca, ou pequena, o caixa ficou apenas retorcido e os assaltantes não levaram o dinheiro.

“Até pra roubar, os assaltantes são burros”, comentou o delegado Bruno Fernandes de Lima que investiga a tentativa de roubo.
Na fuga, os assaltantes abandonaram um carro Pálio, que deve periciado. As imagens do circuito interno de segurança devem ajudar a Polícia a identificar os assaltantes, que já estão sendo chamados de novatos, pois não conseguiram explodir o caixa eletrônico e podem ser presos a qualquer momento.

Assaltantes dinamitam caixas eletrônicos de Eldorado dos Carajás, mas não levam o dinheiro.

Na madrugada desta terça-feira, por volta das 4 horas, assaltantes de banco invadiram a área dos caixas eletrônico do Banco Banpará de Eldorado dos Carajás e explodiram um dos caixas.

Ocorre, que por conta da carga de dinamite, aparentemente ter sido pouca, ou pequena, o caixa ficou apenas retorcido e os assaltantes não levaram o dinheiro.

“Até pra roubar, os assaltantes são burros”, comentou o delegado Bruno Fernandes de Lima que investiga a tentativa de roubo.
Na fuga, os assaltantes abandonaram um carro Pálio, que deve periciado. As imagens do circuito interno de segurança devem ajudar a Polícia a identificar os assaltantes, que já estão sendo chamados de novatos, pois não conseguiram explodir o caixa eletrônico e podem ser presos a qualquer momento.

Assaltantes dinamitam caixas eletrônicos de Eldorado dos Carajás, mas não levam o dinheiro.

Na madrugada desta terça-feira, por volta das 4 horas, assaltantes de banco invadiram a área dos caixas eletrônico do Banco Banpará de Eldorado dos Carajás e explodiram um dos caixas.

Ocorre, que por conta da carga de dinamite, aparentemente ter sido pouca, ou pequena, o caixa ficou apenas retorcido e os assaltantes não levaram o dinheiro.

“Até pra roubar, os assaltantes são burros”, comentou o delegado Bruno Fernandes de Lima que investiga a tentativa de roubo.
Na fuga, os assaltantes abandonaram um carro Pálio, que deve periciado. As imagens do circuito interno de segurança devem ajudar a Polícia a identificar os assaltantes, que já estão sendo chamados de novatos, pois não conseguiram explodir o caixa eletrônico e podem ser presos a qualquer momento.

Ex-prefeito de Eldorado dos Carajás preso




Prisão é fruto de uma cobrança indevida acaba e culminou com a prisão do ex-prefeito de Eldorado dos Carajás, Jair da Campo e outros quatro fazendeiros e pistoleiros. 



A prisão aconteceu na tarde da última sexta-feira (11), o grupo, liderado por Jair da Campo, saiu do centro da cidade e foi até a fazenda Iguaçu para realizar uma cobrança ao também ex-prefeito, Vicente Correa Neto, o Vicentinho.

Este, por sua vez, comprou a fazenda Iguaçu, cujo dono seria Jair da Campo e há uma parcela de R$ 200 mil atrasada há dois meses, sendo que Jair da Campo tentou receber o dinheiro na marra.

A fazenda, na verdade, teria sido comprada por Vicente Neto do pecuarista Barreto, e este, estaria devendo dinheiro a Jair da Campo, que descontente tentou receber o dinheiro a todo custo.

Os pecuaristas foram até a fazenda Iguaçu e teriam apontado armas de fogo para Vicente Neto, a família dele, bem como ameaçado matar a todos caso não pagasse a conta.

Não satisfeitos, o grupo liderado por Jair da Campo, ameaçou expulsar todas as pessoas da fazenda, bem como levar bois a título de quitação da dívida. 

O grupo não conseguiu receber a conta e por conta desta cobrança atabalhoada, cinco pessoas foram presas e ficaram de ser autuadas por diversos crimes, segundo informou o delegado Bruno Fernandes de Lima, titular da Delegacia de Eldorado do Carajás.

Por telefone, o policial informou que Jair da Campo liderava o grupo e que outros cinco pessoas conseguiram fugir ao cerco policial.

A prisão, contudo, só foi possível graças à delegada superintendente regional, Bruna Paollucci Tarallo, que determinou ao delegado Bruno de lima formatasse o flagrante.

Desta forma, os acusados ficaram de ser autuados por formação de bando, ou quadrilha, invasão de domicílio, lesão corporal, ameaça e exercício arbitrário das próprias razões já que se excederam ao cobrar a dívida e agora terão de gastar dinheiro para ser libertados.

O flagrante deve ser remetido ao juiz Danilo Alves Fernandes, titular da Comarca de Curionópolis, que só deve apreciar um pedido de relaxamento de flagrante no início da próxima semana.  


Até, lá, Jair da Campo, o irmão dele, Valtemir da Campo, Bruno de Oliveira Silva, Erinaldo Araújo Bispo e uma pessoa de prenome Paulinho, seguem presos enquanto aguardam decisão judicial e devem refletir, que nos dias de hoje, toda e qualquer cobrança deve ser feita de forma educada e cortês em detrimento da truculência e o uso de armas e ameaças.

A Vale vale a pena?


A Vale se espalha pelo país, e sua propaganda é associada a um discurso que gosta de afirmar que o Brasil está inserido num modelo de crescimento afeito às nações mais ricas do mundo. É aí que vem o contraste. Diante de tanta propaganda na TV, na mídia imprensa, outdoors, o universo real dos atingidos pela Vale não tem a dimensão à altura do sofrimento das populações que têm suas vidas remexidas pela atividade mineradora.  

Guilherme Zagallo, advogado da Campanha Justiça nos Trilhos e vice-presidente da OAB do Maranhão, diz que, se o número de atingidos pela Vale S/A fosse calculado com seriedade, deveria levar em conta diferentes fatores da atuação da maior mineradora do Brasil.

Nesta entrevista à Rogério Daflon do Canal Ibase, Zagallo dá visibilidade a dados que a megaempresa evita debater.

Eis a entrevista.

Como calcular o número de atingidos pela Vale?

Nem a empresa nem a legislação reconhecem, por exemplo, as atividades ferroviária e portuária quando se trata de atingidos. Há que se lembrar que 306 milhões de toneladas em 2012 escoam pelas ferrovias e portos, e muitas populações  são sacrificadas com essas operações. Então, o cálculo já fica distorcido por essa questão. Comunidades sofreram remoções nesse contexto. Muitas delas inclusive já tinham sido assentadas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). E não há interesse também em se calcular os atingidos pela poluição. No Rio de Janeiro, a CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), que foi recusada em São Luís, no Maranhão e da qual a Vale tem 26% das ações, traz intensa poluição ao ar da cidade.

Aliás, como a cidade de São Luís conseguiu que a CSA não fosse ali instalada?

Os movimentos sociais, na verdade, foram conseguindo adiar o empreendimento. Pela pressão da sociedade civil, foi liberada uma área para a empresa de 1.063 hectares, e a CSA queria 2.477. O negócio, com as mudanças da economia, passou a não interessar. Assim, viu-se que ganhar tempo é uma estratégia importante dos movimentos sociais. No caso de a Vale querer fazer mineração da Serra do Gandarela, ganhar tempo é algo fundamental. Ali, em vez disso, os movimentos sociais querem criar uma área de proteção ambiental, pois se trata de uma das maiores reservas naturais de Minas Gerais.

O que representa a atividade mineral para a economia do Brasil?

Ela é importante para a balança comercial do país, mas tem impactos ambiental e social enormes. Na questão do transporte, por exemplo, as quatro ferrovias da Vale causam transtornos graves ao ir e vir nas cidades cortadas pela linha férrea. Em 2010, só para ilustrar, houve 175 atropelamentos nas linhas férreas da Vale, com boa parte deles resultando em óbitos. Seriam necessários túneis e viadutos para que essa interferência não fosse tão sentida. Ocorre que os royalties são distribuídos somente nas cidades onde há minas. E, assim, os municípios que têm portos e ferrovias para a escoamento da produção não recebem nada. Tem ônus sem bônus.

O que acha do projeto de lei do novo código de mineração?

Para mim, do jeito que está, é um código minimalista, sem controle social, ambiental e das próprias reservas

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Mais de 150 quilos de droga apreendida 


Na semana passada, a Polícia Civil de Marabá prendeu cinco traficantes de grande porte e apreendeu mais de 150 quilos de droga, entre maconha, crack e cocaína. Em seis meses de administração da delegada Bruna Paollucci Tarallo a PC aprendeu quase 170 quilos de drogas e prendeu pelo menos dez traficantes de grande porte.

Em Eldorado dos Carajás a PC prendeu a dupla Romislei Gonçalves da Silva e João Gabriel Pereira dos Santos. Ambos foram capturados numa casa situada na avenida Guajajara, 129, Centro.

Nesta casa foi localizada uma S-10, preta placa JYK-7210, Várzea Grande-MT que estava recheada de droga. Nas portas do veículo, os policiais localizaram  pelo menos oito tabletes que continham 8,3 quilos de crack.

Na sexta-feira, pela manhã, a PC prendeu outros três acusados de tráfico de drogas:  Cledison Pereira da Rosa, Fábio Ribeiro dos Santos, o Fabinho e Francisco Lima Sales, estes foragidos da Comarca de Paragominas.

O trio foi capturado dentro de uma fazenda em São Domingos do Araguaia. Uma pistola 0.40, uma espingarda calibre 20 e um revólver calibre 38 e mais munições foram apreendidos.

Nesta fazenda os policiais localizaram uma considerável quantidade de droga, sendo 130 quilos de maconha, 20,6 quilos de pasta base de cocaína e mais 26 quilos de um pó que seria adicionado à cocaína.

Cledison da Rosa tinha como atividade lícita a corretagem de móveis, mas segundo a Polícia, migrou para o tráfico de drogas e pelo menos duas vezes por mês viajava para o Mato Grosso para transportar droga. Cada viagem lhe rendia pelo menos R$ 100 mil.