quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Um ‘rato’ a menos nas ruas de Marabá



Foragido da Comarca de São João do Araguaia há mais de dois anos, Carlos Andre de Vasconcelos Pantoja acabou sendo preso esta semana em Marabá.

A prisão dele aconteceu na Vila Nova Canaã, conhecida popularmente como Vila do Rato, em Marabá. A prisão dele, de certa forma é motivo de comemoração de moradores, uma vez que o acusado de tráfico e aliciamento de menores naquela artéria.

A equipe da Polícia Civil, liderada pelo delegado Élcio Fidélis de Deus realizou buscas até prender o acusado. Ele atuava também na avenida Getúlio Vargas, onde é intensa a movimentação de traficantes e usuários, diariamente.

Além do acusado, os policiais também prenderam a esposa dele, Rebeca Morais Santos. A mulher, aparentemente não tinha envolvimento com o tráfico de drogas e por este motivo, segundo o delegado Elcio de Deus, ficou de ser atuada somente na condição de testemunha.

Ao final desta operação ‘vapor’, os policiais apreenderam uma pequena quantidade de droga, sendo uma balança de precisão, 8 gramas de cocaína e aproximadamente 80 de uma erva semelhante à maconha, além de uma pequena quantidade de dinheiro.

Adolescente – Por outro lado, policiais militares apreenderam uma adolescente de 16 anos. Este jovem foi flagrado com uma pequena quantidade de droga, sendo 8 petecas de crack e cerca de 40 gramas de maconha.
O jovem foi conduzido até a Seccional Urbana da Nova Marabá onde foi ouvido formalmente e acabou sendo liberado, conforme versa a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente  (ECA), uma vez que o suposto ato infracional que cometeu não envolveu o uso de força, armas, ou grave ameaça.






terça-feira, 21 de agosto de 2018

Feminicida condenado a 21 anos de prisão


Faixas de protesto, clamor popular, revolta de parentes e amigos da jovem Eliane de Souza Jorge, morta em novembro do ano passado com golpes de arma branca e ainda teve o corpo soterrado por troncos e galhos de arvores.

O feminicídio aconteceu em novembro do ano passado. O ex-marido dela, Marcio Bazílio Furtado Rocha, com o qual conviveu por mais de duas décadas e tivera dois filhos deste relacionamento foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado.

O julgamento foi presidido pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki. A sentença foi promulgada no final da tarde desta terça-feira (21), exatamente um ano e um dia após a morte da vítima.

A acusação ficou sob os auspícios do promotor publico Erick Ricardo de Sousa Fernandes, que defendeu a tese de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Já a defesa ficou a cargo do advogado criminalista Erivaldo Santis, que entendeu se tratar de um homicídio simples e que disse compreender ser um caso bastante traumático para as duas famílias, porém pretende recorrer da decisão visando uma diminuição de pena do acusado.
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Durante o julgamento, a mãe da vítima chorava copiosamente, assim como diversos outros parentes de Eliane Jorge que lamentava profundamente o desfecho tão trágico de um relacionamento amoroso.

Nunca é demais lembrar, que logo após a separação, Marcio Bazilio tentou se matar em duas ocasiões, porém a quando do crime ambos seguiam as vidas em relacionamentos distintos e acabaram mantendo relações extraconjugais, até o desfecho fatal.


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Homicida deve ser julgado ainda este ano


Se tudo der certo e se não houver a necessidade de mais diligências, ou perícias, o acusado de ter matado quatro pessoas de uma mesma família deve ser julgado ainda este ano.

O acusado em questão é o vaqueiro Adriano Fernandes dos Santos Costa. Ele, no dia 12 de junho deste ano, matou uma família inteira, crime que aconteceu na Vila Novo Paraíso, em Geraldo do Araguaia.

As vítimas: Antonio Gonçalves de Sousa, Sandra Rosa Sales, de quem era primo, além dos filhos do casal, Charles da Silva Sousa, 18 e Catielle Silva Sousa, 16 anos, a quem, aparentemente, nutria amor platônico.

Para a Polícia, o acusado disse que planejou a morte da família, por conta de sofrer constantes ataques à honra dele, por parte do Antonio de Sousa.

Tais ofensas aconteciam quase que diariamente. Adriano Fernandes teve problemas com drogas e praticamente foi expulso da casa dele, em Eldorado do Carajás e acabou sendo acolhido pela prima dele, a Sandra Rosa, porém terminou pagamento o acolhimento com a morte. O caso teve ampla repercussão.

A outra versão para este crime, parte dos parentes das vítimas e aponta para esta paixão não correspondida por parte da Catielle, sendo que o acusado não se conformava em ter sido rejeitado, daí, calculou, dia, hora e como iria matar as vítimas.

As mortes aconteceram pela manhã. Até o final daquele dia 12 de junho, Adriano Fernandes concluiu os crimes, sendo que o último a ser assassinado foi o jovem Charles da Silva.

Em seguida, ele escondeu os corpos, em tronco de castanheira e próximo ao curral da fazenda. Como se nada tivesse ocorrido, ele continuou na fazenda, inclusive fez uma refeição.

Porém, parentes e amigos da família desconfiaram que algo estava errado. A desconfiança se transformou em tragédia, uma vez que descobriram as mortes.

Em princípio, Adriano Fernandes tentou negar os crimes e alegou que a família havia viajado, porém vestígios de sangue ficaram na seda de fazenda. A partir daí a Polícia Militar da Vila Novo Paraíso entrou em cena até que todo o crime foi desvendado.

Diante desta quantidade de indícios o acusado acabou pronunciado pelos quatro homicídios, ocultação de cadáveres, destruição e subração.