quinta-feira, 19 de abril de 2012

Miguelito vive “apertado”


Tomei um susto ao ver o vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito (PP) na sessão da última terça-feira na Câmara de Vereadores.
Ele emagreceu 21 quilos em pouco mais de dois meses. A perda de peso aconteceu após se submeter a uma cirurgia (redução de estômago).

Por conta disso vive “apertado” por cinto, já que a roupa ficou folgada no corpo. Para este post, Miguel disse que se sente bem melhor. A mudança é visível como mostram as fotos.

Miguelito, no final do ano passado com mais de 85 quilos ...

... e aqui com a colega Vanda Américo exibindo o novo visual







quarta-feira, 18 de abril de 2012

Faepa defende intervenção federal no Pará



Medida serviria para minimizar conflitos no campo

A mais importante entidade de defesa dos pecuaristas no Pará, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) cobra do governo do estado providências para minimizar o conflito no campo.
Caso o governador do estado, Simão Jatene não determine medidas para se alcançar a paz no campo, a entidade ameaça retomar os pedidos de intervenção federal. Abaixo o conteúdo de ofício assinado pelo presidente da Faepa, Carlos Xavier endereçado ao governador.

Já fiz consignar a Vossa Excelência, em correspondências anteriores e em diversos contatos pessoais, o sentimento de frustração e absoluta revolta que tenho experimentado, como presidente desta Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, ao receber, diariamente, os relatos da violência que continua a campear neste Estado, onde cidadãos e instituições estão reféns de um banditismo impune.

Só que não mais é possível ficar de braços cruzados, passando a impressão de omissos ou coniventes, enquanto as autoridades constituídas permitem que em nosso território as Constituições Federal e Estadual sejam “letras mortas”, cuja eficácia simplesmente não existe.

Desde o preâmbulo que consagra serem VALORES SUPREMOS DE UMA SOCIEDADE FRATERNA, PLURALISTA E SEM PRECONCEITOS “os direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça...”, aos artigos que consagram os direitos à propriedade, à livre locomoção, aqui no Pará vive-se, principalmente no meio rural, sob o regime de terror imposto pelas lideranças de movimentos que, sob o falso e pretexto de reivindicar a reforma agrária, promovem todo o tipo de vandalismo, bloqueiam estradas, invadem propriedades privadas, saqueiam, agridem fisicamente, exibem ostensivamente armas de fogo, fazem tiroteio e, a despeito das reiteradas solicitações encaminhadas a essa Secretaria (inclusive por esta Federação), nenhuma providência efetiva é tomada.

Ao que parece não nos resta outro caminho a não ser voltar ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL e requerer a efetivação da INTERVENÇÃO FEDERAL que se encontra sobrestada no Gabinete da Presidência em função das falsas promessas de cumprimento das decisões judiciais formuladas pelo governo passado, não levadas a efeito, o que, lamentavelmente, também é marca registrada do governo atual.

Dormitam na Secretaria de Segurança Pública e em diversas Delegacias de Polícia do Interior, dezenas de Boletins de Ocorrência que não chegaram a gerar nenhuma medida saneadora por quem de direito. E os empresários rurais que representamos, cidadãos que recolhem os impostos que pagam os salários das autoridades constituídas e cumprem seus outros deveres perante a lei, achacados, humilhados, sujeitos a enormes e constantes prejuízos em seus negócios (que geram alimentos, empregos, impostos e renda), reclamam de nosso posicionamento e exigem providências mais drásticas.

Quero deixar aqui registrado que não hesitarei em responsabilizar publicamente o Governo do Estado e as autoridades da área de Segurança pelo que vier a ocorrer nas áreas de conflito, sobretudo assassinatos.

Estou absolutamente descrente de que exista alguma disposição do Executivo Estadual em fazer valer a lei e a ordem nos municípios dominados pelos chamados “movimentos sociais” (MST, FETRAFI, FETAGRI, VIA CAMPESINA, etc), restabelecendo a paz no campo e garantindo aos produtores rurais o pleno exercício de sua atividade econômica. E faço essa afirmação estribado no fato de que têm sido repetitivas as missivas endereçadas a Vossa Excelência, ao Secretário Sidney Rosa, ao Comando da Polícia Militar e ao próprio Governador Simão Jatene.

Mas, descrença e revolta não serão sentimentos capazes de inibir que, como Presidente da FAEPA e como cidadão brasileiro, busque, em todas as esferas possíveis e legais, a garantia dos direitos daqueles que representamos.

Respeitosamente,

CARLOS FERNANDES XAVIER

Presidente da FAEPA

Sema faz jardinagem em Igreja


Quem passou em frente à Igreja Adventista do Novo Horizonte nesta terça-feira, percebeu uma movimentação de pessoas vestidas de camisetas verdes.
Era a turma do paisagismo (nove pessoas) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) que se desdobrava para aprontar o jardim da igreja.

Sem dúvida alguma a equipe faz um bom trabalho, contudo resta saber até que ponto a presença dos “verdinhos” é legal, tira um fino.
Sem dúvida alguma equipe faz um bom trabalho em jardim da Igreja

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ano após ano e cadê a Justiça?

Joao Stédile (C) condena morosidade da Justiça brasileira 



No dia 17 de abril de 1996, sendo presidente Fernando Henrique Cardoso, as tropas da policia militar autorizadas pelo Governador Almir Gabriel (PSDB-PA), e financiadas pela empresa VALE DO RIO DOCE  (como denunciou mais tarde no processo o advogado dos policiais..), atacaram uma marcha pacífica de mais de mil famílias de sem terras que saíram de Eldorado dos Carajás rumo a Belém.
O resultado do massacre todos sabem, até as pedras.  19 sem-terras assassinados, alguns com requintes de crueldade, depois de algemados, foram mortos a coronhadas.  Outros dois morreram alguns meses depois, e mais de 60 sofreram seqüelas até hoje, impossibilitados para o trabalho agrícola.
A sociedade brasileira ficou estarrecida.  A ONU, os bispos, o Papa e os orixás clamaram por justiça.  Os movimentos camponeses de todo mundo escolheram então o dia 17 de abril, como dia mundial da luta camponesa, em homenagem àqueles mártires.

Seguiu-se um lento processo na Justiça paraense, que chegou a um Júri Popular, que condenou os dois principais comandantes militares a penas de mais de 200 anos de cadeia.    Os comandantes recorreram.  O poder judiciário os acolheu. E silenciou.  Passados 16 anos do massacre, nenhum responsável direta ou indiretamente foi preso, punido ou sofreu qualquer restrição por parte da “justiça”  brasileira ! 
 
Por essas e outras é que o povo brasileiro, de longe, considera o poder judiciário, o mais injusto, o mais anti-democratico, o mais corporativo, o mais servil aos interesses da burguesia.   Como diz o ditado popular, cadeia no Brasil, é feita para pobres e pretos!
Mas algum dia teremos uma reforma do poder judiciário, para estancar a vergonha das injustiças, dos salários imorais, das vantagens e das infiltrações denunciadas até pelo Conselho Nacional de Justiça.

Felizmente, os sobreviventes foram assentados no latinfudio que antes o Incra dizia ser “produtiva” e hoje se constituem na  mais produtiva e  progressista comunidade do município de Eldorado dos Carajás.

Enquanto isso, cadê a reforma agrária?
O capital agrário e as corporações transnacionais estão “nadando de braçada” na agricultura brasileira.   Depois da crise do capitalismo internacional, os preços médios das commodities agrícolas dobraram.  Isso representou uma enorme aumento na taxa de lucro, e uma corrida dos capitalistas de todo mundo, para comprar terras no Brasil, América Latina  e controlar a produção das mercadorias agrícolas.
Resultado: O Brasil sofreu nos últimos anos, o maior índice de concentração de terras de todos os tempos.  Está em curso uma enorme concentração da produção agrícola, que destina 85% de todas as terras agrícolas apenas para quatro produtos: soja, milho, cana e pecuária de corte.    A economia brasileira de volta aos tempos coloniais, virou agro-exportadora, enquanto a industria caiu para apenas 15% do PIB.
O agronegocio concentra terras e produção.  Aumenta sua dependência dos fertilizantes importados que esse ano atingiu a marca de 28 milhões de toneladas.  Transforma o Brasil no maior consumidor mundial de venenos agrícolas, que contamina o solo, as águas, e até a atmosfera, matam seres vegetais, animais, e proliferam o câncer em mais de um milhão de brasileiros por ano.  Sendo que segundo O instituto nacional do câncer, somente 40% vão se salvar!

Desequilibra o meio ambiente com seus desmatamentos e destruição da biodiversidade. Altera o clima.  Mas segue ganhando muito dinheiro.

Tudo isso é noticiado pela imprensa burguesa como o sucesso do progresso!

E o governo ? 
Bem, o governo ainda não tomou posse na área agrária, e quando se manifesta é para dizer besteira, como essa repetição burra, de que reforma agrária não é distribuir terras, que primeiro temos que melhorar a qualidade dos assentamentos.

Seria a mesma coisa de dizer  aos 10 milhões de famílias brasileiras que vivem em moradias precárias, que o governo não vai mais construir casas, que antes prefere  reformar as casas dos que já tem.

Senhores governantes : procurem no dicionário da educação do campo, recém editado pela Fiocruz,  ou no Aurélio.  Reforma agrária é um programa governamental, em que o estado desapropria as grandes propriedades, os latifundios e os distribui entre os agricultores sem- terra,  promovendo a democratização da propriedade rural no país.

Todos os países do hemisfério norte,  todas as democracias contemporâneas realizaram reformas agrárias, democratizaram o acesso a terra, como base para construção de sociedades mais democráticas.  Afinal, a terra é um bem da natureza, e todos os cidadãos tem os mesmos direitos sobre elas, assim como tem direito a alimentação, a emprego,  moradia digna e a educação.
 
Como não querem fazer uma verdadeira reforma agrária , ficam inventando subterfúgios de ocasião.  Sejam mais sinceros, pelo menos!    E menos burros, porque os grandes proprietários de terra, as empresas transnacionais e o agronegocio sempre fizeram campanha e financiaram os candidatos neoliberais e contrários ao governo Lula e Dilma. 

João Pedro Stedile, da coordenação Nacional do MST e da via Campesina Brasil




Poucos avanços após o Massacre de Eldorado de Carajás

Colonos têm dificuldades em se manter nos lotes por falta de estrutura









Dezesseis anos após o evento que projetou negativamente o Pará, o Massacre de Eldorado de Carajás, em 17 de abril de 1996, os avanços são pífios.
Quem afirma é o coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Batista Gonçalves Afonso. Para ele a atual conjuntura política é totalmente desfavorável aos movimentos sociais.

Por décadas, a reforça agrária foi feita a fórceps e por conta dos vários problemas estruturais que terminam provocando um êxodo rural.

“Muitos assentados têm dificuldades em permanecer no campo por conta destes problemas”, garante.
A luta pela reforma agrária é feita de suor, sangue e lágrimas. Desde o Massacre, pelo menos 200 pessoas foram assassinadas e outras 809 lideranças camponesas estão ameaçadas de morte e pelo menos 463 fazendas foram ocupadas.

De outra parte, José Batista lembra que o agronegócio ganha cada vez mais força e tentáculos políticos em detrimento da agricultura familiar que está cada vez mais capenga.
Para ele, os avanços na agricultura familiar estão diretamente ligados à capacidade de mobilização dos movimentos sociais, contudo o momento para estas entidades é desfavorável.

Um dos reflexos é a completa falta de estrutura financeira, tanto que este ano o MST não realizou nenhum ato em Belém.
A manifestação mais contundente acontece na Curva do S, distante cerca de 3 quilômetros de Eldorado do Carajás, onde aconteceu o Massacre. Um culto ecumênico marcou o ato, que foi precedido de diversas manifestações culturais e de políticos regionais.

Vermifugação eficiente e sem período de carência


Pecuária brasileira cada vez mais fortalecida com novos produtos




O pecuarista brasileiro (corte e leite) ganhou uma tecnologia de última geração para o controle das principais verminoses que afetam o sistema gastrintestinal e pulmonar dos bovinos.



Trata-se da molécula endectocida “eprinomectina”, que é o princípio ativo de Eprinex® Pour On, da Merial Saúde Animal. Comprovadamente eficaz, mostrando eficácia e alta persistência no controle das principais verminoses dos bovinos, a solução não determina descarte do leite nem é necessário período de carência ou retirada para o abate dos animais tratados.



Desenvolvido por pesquisadores da Merial, a eprinomectina surgiu após intenso trabalho em busca de um antiparasitário de ação realmente inovadora.



 Segundo Paulo Colla, gerente de produtos da Merial, a chegada de Eprinex® ao mercado brasileiro representa um benefício sem precedentes para a pecuária bovina de corte e leiteira, num momento em que a carne bovina brasileira é um dos maiores destaques do agronegócio. Nos últimos anos, o Brasil é o maior exportador de carne bovina em todo o mundo e o produto chega à mesa tanto de consumidores brasileiros, quanto de vários países do mundo, inclusive de mercados extremamente exigentes como o norte-americano e europeu, sem apresentar riscos à saúde dos consumidores quando a questão é presença de resíduos penalizáveis nos alimentos,



“Com a eprinomectina, o controle de importantes parasitos no gado de corte no período pré abate, deixou de ser uma preocupação ao pecuarista, que pode fazer o manejo de vermifugação atendendo as regras IN48 com total segurança e produzir alimento de alta qualidade”, explica Colla. “O mesmo ocorre com as fazendas de produção leiteira em relação à ordenha”, complementa.



 Eprinex® Pour On tem presença mundial, já sendo destaque nos Estados Unidos – mercado muito exigente em relação à presença de resíduos penalizáveis e contaminantes nos alimentos de origem animal.



 Sobre a Merial - Merial é uma empresa do grupo Sanofi, líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo uma gama completa de produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais.



A Merial emprega aproximadamente 5.600 pessoas e opera em mais de 150 países ao redor do mundo. Seu faturamento em 2010 ultrapassou US$ 2,6 bilhões. Para mais informações, consulte www.merial.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Blogueiro condenado por ofender delegado

O juiz Cristiano Magalhães Gomes, titular do juizado especial civil, condenou, no início do mês de abril, o jornalista e blogueiro Hiroshi Bogea a pagar R$ 3 mil a título de indenização por danos morais ao delegado Reinaldo Marques Júnior, atualmente lotado em Itupiranga.
O dano moral, segundo o delegado aconteceu no mês de agosto de 2009, ocasião em que a honra a imagem e intimidade do requerente foi atingida.  Na época, Hiroshi Bogea teria postado no blog dele, que um traficante fora preso em Marabá e para se livrar da Justiça teria pagado R$ 10 mil ao delegado.
Na sentença, o magistrado avoca a Constituição Federal e cita a liberdade de pensamento e de expressão da atividade de comunicação (arts.5º, IV, IX e XIV; e 220), mas para o magistrado, tais direitos devem ser exercidos sem lesionar outros de igual importância, sob pena de cometer ato ilícito.
“O ato ilícito se configura diante do abuso no exercício da liberdade de imprensa e o reclamado deve zelar pelas matérias publicadas em seu teor para que não haja o abuso no exercício da liberdade de imprensa, deste modo, julgo parcialmente procedente a presente demanda para condenar o reclamado (Hiroshi Bogea) a pagar ao reclamante (Reinaldo Júnior), a quantia de R$ 3.000,00(três mil reais) a títulos de danos morais, atualizado monetariamente pelo INPC, a partir da sentença; e juros de mora, fixados em 1% (um por cento) ao mês e devidos a partir do evento danoso, conforme a súmula 54 do STJ”, relata o magistrado.
Em seguida o juiz alerta, “caso o devedor não efetue o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, contados do trânsito em julgado, independentemente de nova intimação, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de 10%, conforme o Enunciado 105 do Fonaje”, observa.

Recurso - O  jornalista Hiroshi Bogea informou que pretende recorrer da sentença por julgar que o delegado não tem razão em lhe processar.

Ele argumentou o direito de liberdade de imprensa e postou a notícia com base em informações publicadas na imprensa marabaense.

Por fim o jornalista informou que o delegado foi condenado em âmbito de Corregedoria da Polícia Civil por conta desse caso, e, portanto ele fez apenas o papel de informar a sociedade.